Cap 13/

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Meu notebook começou a notificar uma chamada de vídeo, já que estava ligado pelo meu WhatsApp. Sentei na minha cama e olhei para mesmo.

Chamada de [Caio]...

Respirei fundo e liguei a câmera vendo o mesmo de óculos.

— Você usa óculos?. — Pergunto e mesmo sorri.

— Só quando é necessário. — Ele diz tirando o mesmo do rosto e colocando do seu lado. — Como você está?. — Ele pergunta me olhando.

— Acho que estou bem. — Sorriu fraco e passo a mão no meu cabelo.

— Bem eu queria te fazer um convite. Eu sei que é dia de semana, mas o que acha de damos uma volta?. — Ele pergunta me olhando e eu faço careta.

— Bem eu nunca recuso role, mas eu não estou muito no clima... — Falo totalmente desanimada.

— Por isso mesmo, para você distrai a cabeça, vamos lá Liv. você vai gostar, quero te leva em lugar. — Ele diz me olhando com esperança e eu fico pensativa. — Então?

— Tudo bem, eu vou!. — Falo convencida e vejo o mesmo sorri.

— Tudo bem, eu vou te buscar na sua casa daqui a pouco. — Ele diz.

— Tudo bem. — Falo o olhando e ligação encerrou.

[....]

— Então, como você descobriu esse é lugar?. — Pergunto olhando em volta, estávamos num parque. Estávamos andando na grama, tinha pessoas no local, luzes já que estava escurecendo.

— Costumava vir com meus amigos aqui. — Caio diz andando do meu lado.

— Então, você toca violão?. — Pergunto, já que tinha um violão na suas costas.

— Eu arrasto.— Ele diz sentando na grama e eu faço o mesmo sentando na sua frente. — Eu aprendi pela Internet, quando estava em Portugal. — Caio diz tirando ele dentro da proteção e pegando o mesmo. Ele era de aço, tinha uns desenhos lindo em volta.

— Foi você que fez?. — Pergunto olhando para os desenhos admirada.

— Sim, fiz minha própria arte. — Ele diz sorrindo.

— O que você exatamente não sabe fazer?. — Pergunto rindo e ele sorri.

— Cantar. — Ele diz rindo. — Queria te mostrar um louvor que tocou muito no meu coração, eu aprendi as notas, mas não veja por isso, presta atenção na letra, ok?. — Ele diz me olhando.

— Claro, pode tocar. — Incentivo e mesmo sorri.

Caio começa a tocar a música fazendo a introdução e eu ficava olhando para o mesmo.

Tá chorando por que? Se você tem um Deus, que cuida de você, oh e jamais te esqueceu. Ele sabe de tudo que você tá passando e mandou te dizer, que ele está cuidando

Lembra de onde você veio e aonde que você chegou. Lembra de todos os livramentos que você já passou, nem era pra você tá aqui, mas Deus falou assim, esse aí vou levantar e onde eu coloca a mão eu abençoar. — Caio começou a cantar e meus olhos se encherem de lágrimas.

Não chore, quem cuida de você não dorme. Levanta, tem muita gente que te ama, Deus mandou te dizer que vai acontecer, Deus mandou te fala que tudo vai mudar.
Não chore, quem cuida de você não dorme. Levanta, tem muita gente que te ama, Deus mandou te dizer que vai acontecer, Deus mandou te fala que tudo vai mudar. — Ele parou de cantar e eu não aguentei e comecei a chorar.

Só consegui ouvir o barulho dos meus soluços. Até que senti um braço me puxando para um abraço, viro rosto e aperto mais forte, enquanto chorava e muito.

[.....]

— Bem, obrigada de verdade. — Sorri leve para Caio que sorriu se volta.

— Sem problemas Liv, por mas que a gente se conheça a pouco tempo, somos amigos certo?. — Caio pergunta me olhando.

— Claro que sim. — Olho para ele. — Bem eu tenho que ir agora, amanhã eu tenho que acordar cedo. — Falo olhando para ele.

— Eu também, mas eu vou fazer os deveres da faculdade. — Ele diz me olhando.

— Achei que tivesse terminado?.— Pergunto confusa. — Você não deixou isso para ficar comigo não é?

— Eu só queria ver você bem. — Ele diz me olhando.

— Caio...

— Olivia, por mas que não tenho tanto vínculo com você  esse meio tempo eu reparei que você sempre está disposta se sacrificar pela as pessoas para ajudá-las. Chegou a hora de alguém fazer isso por você, eu fiz porque me importo, não queria ver minha amiga sofrer. Os deveres da faculdade eu sempre deixo atrasados mesmo, então... — Ele diz sorrindo e eu acabei rindo.

— Aí Caio, você não existe. — Sorrio e abraço o mesmo que correspondeu. — Obrigada de verdade, você me ajudou muito. — Toco em seu ombro e vejo o mesmo sorri pra mim.

Solto seu ombro e mesmo segura minha mão firme e me olha. Nos dois sorrimos e assim eu fui andando e nossas mãos foram se soltando devagar. Enquanto me virava para entra em casa acenei para mesmo antes dele vira a rua.

Logo entrei em casa, vendo minha mãe sentada no sofá de roupa de dormir.

— Quero conversar com você, senta por favor. — Minha mãe diz e eu apenas concordei guardando minha chaves no bolso da minha calça e me sentei no sofá de frente para ela. — Quero que saiba que tudo isso que está acontecendo em relação a mim e com seu pai, não tem a nada ver com você e o seu irmão, a gente tentou de tudo por nós dois, por tudo o que vivemos juntos e por você e seu irmão. — Ela diz me olhando. — Mas não conseguimos, eu juro minha filha, tentamos de tudo, mas não conseguimos. — Seu olhar estava triste.

— Você não ama mais o papai?. — Pergunto olhando para ela.

— Eu vou amar seu pai para sempre minha filha. — Ela sorri fraco. — Mas vamos ter que seguir caminhos diferentes agora, sei que vai ser difícil no início, mas vamos conseguir passar por isso. Só quero que sabia que a culpa não é sua, ok?. — Minha mãe olha no fundo dos meus olhos.

— Tudo bem. — Engoli o choro. — Boa noite mamãe... — Falo andando até ela e dando um beijo na sua testa.

— Boa noite minha filha. — Ela diz enquanto ando até o meu quarto.

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Notas da autora:

Os capítulos que viram agora serão um pouco pesados.. Boa sorte aos leitores

For a Wait I (REVISÃO)Where stories live. Discover now