EXTRA

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Acordo de uma das melhores formas possíveis

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Acordo de uma das melhores formas possíveis.

— Papai, você precisa acordar! — Liv, a impaciente diz sacudindo meu ombro.

— Pare de fazer isso! — Amber briga com a irmã.

— Vamos, seus amadores! Acordem ele direito. — Stefanny cochicha para os pequenos. Controlo o sorriso.

Então Arthur começa a pular na cama, sei que é ele porque o garoto usa qualquer oportunidade que tem pra pular de lugares altos. Amber começa a cutucar meu rosto e Liv continua a me balançar.

Levanto de vez e grito assustando todos os quatros, pego Arthur antes que ele caia.

— Você não pode fazer isso. Quase me matou! — Liv protesta fazendo bico.

— Parabéns, papai. — Amber abraça meu pescoço com os bracinhos pequenos. Não me importava se elas já tinham cinco anos, sempre seriam muito pequenas pra mim.

— Nós fizemos uma supesa pra você. — Arthur diz.

— É mesmo? — Olho para Stefanny que sorrir pra nós quatro. Ela acena e seus olhos brilham.

— É, vem logo. — Liv diz e me puxa apressada.

Levanto com Arthur nos braços, as gêmeas lideram a frente. passo Arthur para o outro braço e ocupo o outro com Stefanny. Ela passa os braços pela minha cintura, me inclino e deixo um beijo na sua boca.

— Feliz aniversário, meu amor. — Ela sussurra.

— Obrigado, então, uma surpresa? — Pergunto e ela rir.

— Feita diretamente por nós. — Diz e vamos caminhando até a cozinha. As gêmeas já tinha subido nos bancos da cozinha e estavam ao lado de um bolo muito... especial.

— Nós que fizemos! — Amber diz toda feliz e aponta para o bolo.

— Não se preocupe, eu comprei outro bolo. — Stefanny diz divertida e pega Arthur dos meus braços. Sorrio e olho pro bolo, estava diferente, mas tinha sido minha mulher e meus filhos que tinham feito, então era o bolo mais bonito do mundo.

— Outro bolo? Nunca, vou comer esse aqui.

— Mamãe deixou a gente decorar, você gostou? — Liv pergunta e vejo varias frutas vermelhas misturadas com M&M"s.

— Eu amei. Aposto que é o melhor bolo do mundo. — Digo.

— Na verdade, talvez tenha casca de ovo, mamãe deixou cair. — Amber diz.

— Hm, é verdade, mas isso é apenas um charme. — Stefanny diz rindo.

— Então coma! — Liv diz.

— Vamos primeiro acender a velinha. — Stefanny diz e coloca uma velinha azul e acende.

— O que você vai pedir? — Liv pergunta.

— Ele não pode dizer liv. — Amber argumenta.

— Ele pode se quiser. — Rebate. — Posso pedir por você, papai?

— Não, você faz o desejo no seu aniversário, agora é a vez do seu pai. — Stefanny diz e a menina faz uma careta.

— Mas no meu Amber também sempre faz, e acaba não sendo atendido.

— Não é minha culpa! — Amber cruza os braços emburrada. — Você que sempre diz e não realiza.

Encaro Stefanny que me olha de volta. Essas eram nossas filhas.

— Ok, meninas. Apenas deixem o pai de vocês fazer esse pedido. — Stefanny diz.

— Vai, papai! — Liv me apressa arrancando uma risada minha.

Fecho os olhos e assopro. Meu desejo estava bem ali na minha frente, eles eram meu sonho realizado.

Elas batem palma e Arthur as acompanha imitando.

— Agora come!

Assim faço, corto um pedaço e levo a boca. O gosto estava... o que era pra ser o sabor? Stefanny cobre uma risada com a mão enquanto mastigo sentindo aquele gosto diferente.

— Estar uma delícia! — Digo engolindo a força.

— Mas você estar fazendo careta. — Amber diz.

— Não, isso é minha cara de gostar muito de uma comida. — Minto. As gêmeas riem. — Agora é a vez de vocês comerem.

Elas fazem caretas se afastando.

— Eu não, quero o outro bolo que mamãe comprou. — Liv diz.

— Eu também. — Amber concorda.

— Suas pequenas traidoras. — Digo. Nós cinco e nos sentamos na mesa, nossos aniversários eram os nossos dias de passe livre, tínhamos criado isso com as gêmeas, em todo aniversário dela elas escolhiam o que tomar de café da manha, e adivinhem o que elas escolhiam? O bolo de aniversário. Então espelhamos isso nos outros aniversários, elas amaram.

Quando elas terminam de comer se levantam e vão para o quarto, se arrumarem. Arthur as segue, como sempre fazia. Sorrio vendo eles saindo. Me viro pra Stefanny e estico os braços até pega-la e trazer para meu colo. Ela rir e passa os braços pelo meu pescoço se baixando pra beijar minha boca. Com a testa escorada na minha ela me olha, com os olhos azuis brilhando. Era tanto amor, paixão refletido ali. Era surreal como eu me apaixonava e amava ela a cada dia mais, tanto que tentar colocar em palavras era besteira, porque nada que eu dissesse ia chegar perto. Mesmo assim eu tentava.

— Amo você. — Digo.

— Eu amo você. — Ela diz e passa a mão no meu rosto.

Esfrego o nariz no dela, sentindo aquela conexão silenciosa que tínhamos. Era isso, nós dois. Aquela promessa que tinha feito no dia do pedido, que nunca a deixaria de amar tinha se mantido e se manteria enquanto eu respirasse e até depois disso. Porque era seu nome que meu coração chamava todos os dias, eu era dela completamente. 

Um último mimo pra vocês

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Um último mimo pra vocês.
Beijinhos.
❤️✨

Na sua menteOù les histoires vivent. Découvrez maintenant