22 - Colegas de quarto.

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Começo a estalar os dedos da minha mão direita e logo passo pra esquerda

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Começo a estalar os dedos da minha mão direita e logo passo pra esquerda. Aproveito o alívio que aquilo causa em mim. Fazia isso enquanto esperava meu café ficar pronto, e pensando agora talvez fosse melhor dar um tempo de toda essa cafeína. Esse pensando se vai da minha cabeça quando pego o copo quentinho nas minhas mãos.

— Você bebe muito café. — A pessoa mais crítica, ou sem filtro como ela prefere, que eu já conheci na minha, caminha ao meu olhando para as pessoas. Solto um suspiro.

— Impressão minha ou você nunca está trabalhando? — Pergunto levando o copo a minha boca e abro a porta da minha sala entrando.

— Eu sempre estou trabalhando, só faço alguns intervalos. — Justifica simplesmente sentando na minha frente.

— Muitos intervalos, aparentemente. — Murmuro me escorando.

— Então... você vai me contar o que foi aquilo na sexta-feira?

— Acho que você que devia fazer isso. — Respondo.

Depois do que aconteceu na quinta, não tocamos no assunto da sua insinuação nada discreta que iriamos dormir juntos. Ela franze a testa como se não tivesse entendido.

— Sobre o que?

— "Precisamos acordar cedo amanhã" — A imito.

Eu não tinha ficado chateado com isso, na verdade agradecia por ter me tirado dali. Além de ter me salvado da situação conseguiu aplacar um pouco o sentimento egoísta de ciúmes que nasceu no meu peito. Não era fácil ver Stefanny com outro homem, era quase insuportável, principalmente com aquele anel gigante no dedo dela me lembrando do que eu tinha perdido.

— Ah, estava claro na sua cara que você queria ir embora dali então eu dei um jeito. — Diz esticando para pegar uma das minhas canetas. — E normalmente as pessoas ficam com muita vergonha pra dizer "fica um pouco mais" — Faz uma vozinha irritante para ilustrar melhor sua performance — Quando o assunto é sexo.

Solto uma risada baixa, era estranho, mas ela rinha razão.

— Sua conduta profissional é assim com todos os outros colegas? — Pergunto e ela revira os olhos fazendo cara de nojo. — Não sei não, acho que devo contatar o RH. — Brinco pegando o telefone.

Na sua menteOnde histórias criam vida. Descubra agora