Nem sempre um talvez resultase em um sim. Mas uma coisa que Stefanny sabia, com toda certeza, no que deixaria ela totalmente fora de razão, era Collin.
Quando Collin volta pra casa pra passar mais tempo com sua mãe que está doente, a última coisa q...
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(Tem aviso importante no final.)
[...] Sete anos atrás [...]
As coisas mudavam muito rápido. Em um momento Collin estava me tirando a razão e em outro estávamos indo a jantares românticos. Quer dizer, ele ainda me estressava demais, porém agora era uma perturbação bem-vinda. E bem mais constante, já que passávamos muito tempo juntos.
Depois do meu aniversário, e dele me fazer passar raiva fingindo ter esquecido, tínhamos estado mais próximo. A gente não tinha conversado exatamente sobre o que éramos um para o outro, acho que estávamos só indo. E eu gostava disso. Como agora, suspiro me aconchegando mais ainda no seu peito. Desde o dia do meu aniversário quando o chamei para dormir aqui, ele tinha estendido o convite ao resto de todos os outros dias.
— Collin, não aguento mais você me acordando. — Digo quando ele me acorda.
— Estou indo embora. — Ele sussurra beijando minha orelha, depois a bochecha.
— Tá bom, pode ir. — Murmuro empurrando-o.
— Vamos nos amanhã, certo?
Não sei se havia acenado, estava muito cansada pra isso. Culpa totalmente dele. Ultimamente estávamos testando o limite um do outro. Acho que inconsciente entramos em um jogo, quem cede primeiro. Eu odiava perder e parecia que Collin também. Então agora matávamos o outro de desejo sem fazer realmente nada.
— Certo? — Pergunta de novo.
— Pra que? — Resmungo.
Dessa vez ele rir com gosto.
— Que bom ver seu entusiasmo com a possibilidade em me ver. Amanhã, aniversário de Will. Festa lá em casa.
— Ah. — Balanço a cabeça acenando.
— Ok, agora estou indo. — Ele se inclina e me beija de nojo. Gemo frustrada.
— Saia daqui seu tarado. — Digo batendo no seu peito.
