avar

To the people who read "Dirty, Little, Traitor [Scaramouche x Reader]", I apologize for my comments at the time. I was insufferable because I hadn't yet understood the precepts of anti-anti culture or that fiction and reality don't have a 1:1 equivalence, and because I was in a sensitive moment that led me not to understand the joke in other people's comments.

Olá!
          
          Quero recomendar um vídeo que explica a situação de Tuvalu, o primeiro país do Pacífico a ter arquivado sua cultura, digitalizado seu governo e recriado seu território no ambiente cibernético devido tanto ao aumento gradual do nível da água do mar quanto à possibilidade de submersão completa em algumas décadas: https://www.youtube.com/watch?v=EVHONkvK5zQ.
          
          Acredito que conhecer essa situação seja importante porque, além de demonstrar o nível ao que um povo foi obrigado a chegar para preservar o que o singulariza, em um sistema que não prioriza as questões climáticas e humanitárias, mas sim o lucro, discute a expansão do conceito de nação e do direito de autodeterminação – tão caros às Relações Internacionais.

Comecei a ler o livro "Helping her get free", de Susan Brewster, e percebi que as histórias yandere que consumi serviram para alguma coisa: Eu não tenho tantas concepções errôneas, isto é, esteriótipos, sobre pessoas que sofrem violência doméstica porque aquelas demonstraram uma parte dos conflitos – em especial emocionais – que as personagens enfrentam em um relacionamento abusivo. E também demonstraram que não só toles sem esperança são vítimas dessas relações.

Depois de assistir duas temporadas, a título de nome "Cisne Negro" e "Malcolm & Martin", recomendo muitíssimo o podcast "História Preta"! Além de ser super embasado, é importante para conhecer figuras pretas de importância e de notoriedade na história de humanidade, combatendo a perspectiva branca e eurocêntrica que é construída pela não diversidade.

Acho muito engraçado como, nas resenhas de "Anna Karenina", os indivíduos caracterizam o relacionamento da Kitty e do Konstantin como ideal e criticam o relacionamento da Anna e do Aleksiei Vrónski, dizendo que o primeiro demonstra que não é preciso "pular" de parceire para parceire (como se o segundo fosse apenas isso, um contato descartável e superficial); que é possível permanecer com alguém que se aprecia mesmo sem o sentimento de excitação decorrente da novidade (como se o segundo ocorresse apenas por causa disso, de uma desilusão ou de um tédio com o casamento), desde que se leve em consideração a comunicação e o reconhecimento de companheire como um ser tanto com defeitos quanto com qualidades. E eu me pergunto: Por que reações com mais de uma pessoa, e até mesmo fora do casamento, não podem apresentar as mesmas características nem ser profundas na mente deles? Por que as pessoas que querem passar um tempo de qualidade com outras, experimentando a vida sem se limitar a um modelo desértico de afeto, não podem fazer isso com responsabilidade para eles? Por que, no fim, eles estão tão desesperados para manter a monogamia como bastião da humanidade?

Não entendo por que as pessoas amam Kaz Brekker e odeiam Aleksander Morozova quando ambos tanto são moralmente cinzentos quanto fizerem coisas horríveis. Não entendo por que utilizam argumentos moralizantes que valem para um e não para outro. Desgoste ou goste de um deles o quanto quiser, mas, por favor, só fala que desgosta ou que gosta sem ser hipócrita.

Olá!
          
          Quero recomendar este site, que recompila perfis de homens abusivos e alguns pontos importantes sobre a lógica de relacionamentos abusivos: https://gamma.app/public/Perfis-de-homens-abusivos-o7ikiqu64tm62bu

Olá!
          
          Para quem não sabe o que significa "conjunto de linguagem pessoal/universal", além dos links finais, os quais aprofundam os assuntos abordados, vou explicar superficialmente o que é a seguir.
          
          Em primeiro lugar, uso essa terminologia no lugar de "pronome/d[pronome]" ou de "pronome neutro" por ser mais adequada para as especificidades da língua brasileira -- que, ao contrário da inglesa, deve se preocupar com mais do que somente os pronomes. Assim, quando alguém proporciona o artigo, o pronome e a desinência, torna-se difícil a ocorrência acidental de maldenominação na conversa pelas informações dadas serem muito maiores.
          
          Em segundo lugar, conjunto de linguagem pessoal se refere à forma com a qual a pessoa se identifica e quer que is outris utilizem para ela, enquanto conjunto de linguagem universal (ou linguagem neutra universal) se refere à forma com a qual um grupo de pessoas de gêneros diferentes ou até mesmo indeterminados, as quais não forneceram suas linguagens pessoais, é tratado.

Olá!
          
          Quero deixar um aviso para quem estiver visitando as minhas listas de leitura, principalmente no que diz respeito a uma chamada "cáustico" (apesar de isto se estender para a maioria delas e se configurar como uma responsabilidade di autori): não concordo nem incentivo as atitudes doentias e/ou tóxicas dos personagens principais na vida real, e não aconselho a leitura pela presença de temas pesados como assassinato e problema de saúde mental. Mantenho-as, apesar de não concordar com muitos dos ideais expressos no decorrer das narrativas, de ter me dado conta das problemáticas evidentes, por conta exclusivamente da escrita e do enredo.
          
          Priorize o próprio bem-estar psicológico, por favor. Leve em consideração essa nocividade para não aceitá-la ou romantizá-la.