Ela leu aquela prova várias vezes. Ou melhor, a redação da prova. E já tinha corrigido aquela redação de diferentes formas. Correções de caneta vermelha sobre outras correções, também de caneta vermelha. O que estava sendo dito ali? Era sobre morte? Era sobre a morte da menina? A professora ainda não tinha como entender. Aquele não era seu mundo, não era a sua realidade. Ainda que já falasse com certa fluência a língua das crianças e dos pais das crianças, e já soubesse um pouco de sua cultura e crenças, tinha muito que lhe fugia. E o sentido do que estava escrito naquela redação era uma delas. * Dois contos paranormais baseados em fatos reais.
6 parts