"Quem perde o telhado ganha as estrelas" Em seus sonhos há pessoas que cuidam dele com tanto amor que dói, o mar canta sua felicidade ao fundo de moinhos de vento ou árvores imensas como uma pintura antiga que conta uma história desbotada e fragmentada quase esquecida nos caprichos do tempo. E mesmo que doa acordar e perceber que está sozinho, ainda é melhor do que não os ter. Ainda, Harry quer entender porque sente vontade de gritar e arrancar a própria pele sempre que se lembra dessas pessoas que trazem a dor aguda qual espinhos banhados em veneno rodeando seu coração e trazendo-lhe sofrimento a cada batida e respiração para apodrecer sua carne em uma cicatriz permanente. Talvez a magia lhe traga uma solução. (E melhor do que ele esperava).
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