Nesse conto somente minha alma parte. Era uma vez em um reino não tão fantasioso e fictício,o encontro de duas almas apenas para se fundir e se partir. Você pode pensar: "até que ponto duas vão pessoas por amor?" Talvez o amor só possa jazer nas páginas dos livros e nas imaginações fartas. Se existe algo que eu vos lhe dizerei é que o amor nasce no ódio. O amor nasce no profundo e cruo ódio. Talvez não em todos os casos,se você,caro leitor,souber o que é amor , entenderás. Isadora: Eu podia ver sua alma sombria em um carnaval repleto de cores e cheiros. Somos feito da mesma matéria. Eu sou o pecado. Os deuses choram e aplaudem em torno de mim. Eu sou o pecado reencarnado. Nem todas as mocinhas serão sempre mocinhas. O destino pode ser trágico. E a tragédia agridoce. Jasper: Somos como um veneno em tempos de escuridão. E eu bebo,e nunca é suficiente. Nosso ódio é um sentimento de diversas faces. Eu nos entrego a ele. Sempre. Ao odia-lá com o calor e a paixão de mil sóis ardentes,e odia-lo tornaria tudo mais fácil,eramos um negócio de matéria inacabado. Seria mais fácil para nossas almas miseráveis. Seria mais fácil para a minha carne já condenada. Até ela voltar a adormentar meus pensamentos.