Durante uma manhã rotineira, Alana acaba descobrindo um sorteio pela televisão de uma empresa de tecnologia que iria entregar a primeira inteligência artificial para convívio familiar, sendo estruturada pelas preferências colocadas na inscrição. Sem muitas esperanças de ganhar, e sem entender os motivos de participar, Alana faz a sua inscrição. O resultado sai, e Alana recebe um e-mail confirmando que ela era a escolhida. Com a chegada de Eduardo, nome que ela deu para o seu companheiro robô, as pessoas da cidade começam a comentar, e todo tipo de notícia circula entre as casas. Os dias passam e Alana começa a conhecer e a entender o Eduardo. Dia, noite, festa ou passeio, o vínculo entre os dois cresce, e Alana fica em imersão pela ingenuidade de Eduardo, que, em contrapartida, se encanta com todos os trejeitos de Alana, na sua vida sendo humana. É uma narrativa sobre amar o desconhecido, e se encaixar, de maneira gradual, a um próximo que era tão improvável quanto tudo. No final, o que Alana não pensava era que iria gostar bastante de ter Eduardo ao seu lado, e notar o seu amor por um invento, mesmo com péssimas circunstâncias que entram no caminho dos dois.