A maldição: Draco Malfoy - Li...

By expressofic

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Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... More

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 34

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By expressofic

Todos estavam reunidos à mesa de jantar enquanto o pequeno elfo servia a última refeição para os três que estavam em silêncio.

— Então, pai — disse Maia, um pouco desajustada na mesa. — Onde a mamãe está?

— A deixei cuidando das coisas, graças a alguém tivemos que fazer muitos trabalhos nos últimos anos — respondeu encarando Tom.

— Ora! Vocês sabem o que quero para fazer esses ataques pararem e Maia disse que me daria a resposta em breve.

— Maia é uma criança.

— Não sou não!

— Viu? Ela não é.

— Com licença, mestre — disse o elfo, enquanto algumas bandejas de prata flutuavam para a mesa.

— Pense Louis, sua mãe estará de volta, podemos finalmente ter o que sempre quis, nossa família reunida, todos juntos e felizes.

— Você realmente quer que esqueçamos tudo o que fez? — Maia o encarou brava— Você tentou matar uma criança!

— Aquilo foi por segurança, a família Potter iria revelar a verdade para todos, apenas protegi nossa família.

— Um bebê! — a garota gritou.

— Ah, para de drama, todos aqui já fizeram coisas erradas.

— Como pretende trazer a mamãe de volta? — perguntou Louis interessado.

— É uma magia complicada, já testei há alguns anos, foi assim que retornei, mas para ter essa aparência precisei fazer algumas coisas — suspirou. — Sua mãe retornará com dezenove anos, a mesma idade em que fizemos o nosso acordo.

— Acha que ela vai lidar bem com isso?

— Davina me amava e sempre nos quis juntos — explicou, enquanto tomava seu vinho.

— Do que precisamos?

— O que!? Você não está cogitando essa loucura pai, não! — exclamou Maia, chamando a atenção dos homens.

— Se acalme filha, não vê o quão bom será isso? Sua avó estará conosco de novo — sorriu, servindo seu prato. — O que precisamos, pai? — Tom sorriu contente e suspirou.

— Sangue e fios de cabelo do parente mais próximo, a horcrux, um osso da pessoa, madeira de carvalho branco, algum acontecimento no céu, eclipse, lua de sangue, terra de solo fértil e sangue de alguém que essa pessoa confiava.

— Alguém que confiava? — Louis o encarou confuso.

— Sim, filho.

— Em quem a mamãe confiava?

— Até descobrir a verdade, eu. — Revirou os olhos, Maia comia sem acreditar no que estava ouvindo — Dessa parte eu já cuidei.

— Quem?

— Não posso contar.

Todos continuaram jantando em silêncio, Tom estava feliz, sentia que havia convencido o filho a trazer Davina de volta, pela primeira vez foi chamado de pai por Louis.

— Amanhã terá uma lua cheia, serve?

— Sim, com certeza.

Maia não terminou o jantar e subiu para o quarto onde estava, deixando os homens sozinhos. Como seu pai poderia apoiar algo desse tipo? Esse não era o mesmo Louis que ela conhecia. A garota andou em passos lentos, encarou a porta no final do corredor e aproximou-se com calma, Tom nunca havia lhe dito o que estava ali, ela sabia que não era Draco ou até mesmo seus pais.

— Olá? — sussurrou, tocando na maçaneta.

Não demorou para a garota sentir uma dor terrível em sua cabeça e ajoelhar-se no chão. Parecia que haviam lhe enfiado uma espada na cabeça de tanta dor, alguns flash passaram em sua mente, Tom Riddle aparecia na visão e atrás dele estava Edward, a garota lutou contra aquilo e ouviu algo cair na sala à sua frente.

...

Louis levantou cedo no dia seguinte, havia decidido fazer o ritual essa noite durante a lua cheia, Tom pediu-lhe para que pegasse alguns "ingredientes", que faltavam para tudo ocorrer da melhor maneira possível naquela noite.

O homem aparatou no cemitério onde sua mãe estava enterrada, encarou em volta e continuou caminhando sem olhar para trás. Aos poucos abaixou-se encarando as lápides com algumas palavras escritas e respirou fundo.

— Eu queria que vocês estivessem aqui — murmurou, encarando as flores. — Me arrependo tanto por tudo o que disse para vocês.

Logo o homem ficou em silêncio, ouviu alguns passos atrás dele e levantou-se encarando o velho atrás dele.

— Tio Lament — sorriu.

— Como você está, filho?

— Péssimo, nunca vou aceitar que sou filho de alguém como ele.

— Como a Maia está?

— Está brava comigo, mas ela vai entender.

— Ele acreditou?

— Sim, ele tem mais pontos fracos do que pensa.

— Onde será feito?

— Aqui, só temos um problema.

— Mais um?

— Sim, Tom ligou seu corpo a alguém jovem, o que acontecer com ele, acontece com a criança.

— Suspeita de alguém?

— Harry Potter, ele me disse que ressurgiu naquele dia, tudo o que o garoto sente ele também sente.

— O que faremos?

— Matamos o garoto?

— Está ficando maluco? — perguntou, encarando as árvores à sua volta. — Harry está ligado ao Tom, certo?

— Sim.

— Quem fará o feitiço?

— Tom.

— Quando chegarem ao ápice ele estará cansado, aí que vamos atacar.

— Como faremos isso sem ele perceber?

— Eu conheço alguém que arrancaria a cabeça dele.

— Acha que ele aceitaria?

— Nem pensar! — Abraxas protestou, encarando os dois homens na sala de sua casa. — Draco não vai participar disso.

— Nós devíamos perguntar para ele — disse Louis.

— Não, o Lord das trevas vai matá-lo sem pensar duas vezes — afirmou Lucius Malfoy.

— Ele vai matá-lo de qualquer maneira! — exclamou. — Vocês acham que ele tem mais quanto tempo de vida sem a Maia?

— Isso é loucura! É do meu filho que estamos falando — Narcisa protestou.

— Tem muito mais coisa em jogo do que só a vida de Draco — suspirou. — Eu sei que ele é uma criança, mas se não fizermos isso, Tom virá atrás de todos nós.

Todos ficaram em silêncio na grande sala da mansão Malfoy, o que Lament queria era uma missão suicida para todos. Voldemort é poderoso, não podiam impedir ele. Logo a atenção de todos foi voltada para o canto da sala, onde Dumbledore e Draco estavam em pé.

— Filho! — Narcisa o abraçou — Como você está?

— Estou bem, não se preocupe.

— Como estão as coisas? — Dumbledore os encarou sério.

— Ele vai fazer essa noite, precisamos impedir — disse Louis.

— Eu vou avisar a ordem, só preciso saber se todos vamos lutar pela mesma causa — indagou Dumbledore, encarando Lucius Malfoy.

— Filho? — Abraxas o chamou.

— Não há nada que eu não faria por minha família.

— Draco, precisamos que o veela faça algo.

— Não! — disse Abraxas bravo. — Isso é suicídio.

— Alguns membros da ordem destruíram duas horcrux. Precisamos de toda ajuda possível.

— Farei o que for necessário — disse firme. — Qual o plano?

— Bom, eu preciso voltar para a casa, vejo vocês essa noite. — Se despediu — Ah garoto, teremos uma conversa séria quando tudo isso acabar — disse Louis, antes de desaparatar.

— Certo, precisamos atrair o Tom para o castelo, mesmo o cemitério sendo calmo, não dá para fazermos uma batalha lá.

— Os comensais estarão no castelo, se alguém atrapalhar o Lord das trevas, eles tem ordem para matar a todos — explicou Lucius.

— Snape vai cuidar disso — respondeu Dumbledore.

— Draco, venha comigo. — Abraxas o chamou subindo as escadas.

— O que foi, vovô?

— Você sabe o risco que está correndo, não sabe?

— Sim, eu sei.

— Preciso que confie em mim.

Abraxas puxou sua varinha e segurou a mão do neto firme, seus olhos estavam fechados, uma luz azul tomou conta de todo o local enquanto o velho dizia o feitiço em bom tom, Draco o encarava assustado mas logo tudo voltou ao normal.

— O que foi isso?

— Apenas algo para sua proteção, não se preocupe.

...

Louis finalmente havia retornado para casa, havia demorado horas para conseguir os últimos ingredientes que faltavam para Tom Riddle completar o ritual. Maia estava em seu quarto irritada, não havia dito uma palavra durante o dia inteiro, enquanto isso Riddle encarava as grandes janelas da casa onde moravam.

— Conseguiu tudo, filho?

— Sim pai, temos tudo o que precisamos.

— Estou pensando em fazer um jardim para sua mãe, a senhora Malfoy tinha um enorme quando fomos em sua casa. Acho que ela vai gostar.

— Com certeza.

— Maia já está pronta?

— Eu vou chamá-la — avisou, subindo as escadas. — Filha, está pronta? — perguntou, batendo na porta.

— Eu não vou — respondeu.

— Não estamos negociando.

— Você só pode estar ficando louco! Como pode confiar nele?

— Você é muito nova para entender, finalmente estaremos todos juntos.

— A que custo?

— Troque de roupa e desça imediatamente. — Louis a ignorou.

Após muita discussão entre pai e filha, finalmente Maia cedeu – na verdade, Louis ameaçou o Draco – eram onze e meia da noite quando os três aparataram até o cemitério. Assim que chegaram ao local, haviam diversas pessoas encapuzadas, o cemitério parecia estar cercado por comensais.

— Quando podemos começar?

— Quando a lua estiver alinhada no céu, prepare as coisas, não falta muito para podermos começar. — O bruxo também estava usando máscara, os únicos comensais que já haviam visto seu rosto eram Severus Snape e Lucius Malfoy.

Maia os ignorou e aproximou-se das lápides de seus avós, aos poucos abaixou-se. Rapidamente fechou seus olhos segurando as lágrimas que insistiam em cair.

— Eu preciso de vocês — disse, limpando o rosto. — Por que você me abandonou, vovô?

— Não se preocupe, Maia. Eu jamais vou te abandonar — disse o bruxo, e foi o suficiente para a garota explodir! Maia levantou-se brava e foi em sua direção.

— Tudo isso é sua culpa! — O empurrou para trás, Tom a encarou sério e continuou parado — Eu sei que foi você quem matou o meu avô! Você merece tudo o que aconteceu, eu não tenho nenhum pouco de pena de você, Tom Riddle! — O bruxo a olhou irritado, antes que percebesse levantou sua mão e deu-lhe um tapa no rosto.

— Cale a sua boca! — gritou Tom, mesmo irritado Louis continuou em silêncio, ele não poderia colocar o plano em risco.

Riddle saiu do cemitério e entrou em um casebre ali perto, estava irritado, pois sabia que tudo o que Maia disse era verdade. Agora não tinha mais volta, ele traria Davina de volta, não importava o que lhe custaria.

Todos estavam em silêncio esperando dar meia noite, todos os pequenos ingredientes estavam misturados no caldeirão, não faltava muito para a lua se alinhar.

— Vamos logo com isso — disse sério.

— O que fazemos agora? — perguntou Louis, encarando o bruxo dizendo algumas palavras.

— Filho, proteja a entrada e Maia, venha aqui. — Estendeu a mão.

— Não quer que eu faça algo? — perguntou Louis.

— Não, filho.

O homem afastou-se para proteger o local, enquanto Tom repetia as palavras em alto e bom tom. Rapidamente tirou um punhal de sua capa e fez um pequeno corte em sua mão e deixou seu sangue escorrer para dentro do caldeirão.

— O que está fazendo? — Maia o encarou confusa.

— Não se preocupe! Rowle, traga o ingrediente especial.

— Que ingrediente?

— Fique quieta, por favor.

Rapidamente um comensal voltou puxando alguém pelos braços, Maia ficou em silêncio, odiava admitir que estava com medo. Logo o comensal tirou o capuz da pessoa que ele puxava e Maia ficou espantada.

— Vovô?

— Querida — murmurou sorrindo, sua aparência não estava a das melhores, ele parecia cansado, sua barba estava grande e o cabelo encaracolado cobria seu rosto.

— O que? Co-como? — Maia afastou-se os encarando.

— Me dê sua mão, Fitz — ordenou Tom, ignorando a garota, o velho Fitz apenas obedeceu suas ordens e logo teve um corte feito em sua mão.

— Para! — gritou Maia.

— Pode me dar um pouco do seu cabelo? — perguntou, olhando a garota, parecia que nada estava acontecendo.

— O que vocês estão planejando? O que está acontecendo? — Tom suspirou.

— Eu não matei o Fitz, apenas fiz com que todos acreditassem nisso, eu preciso dele. Agora, me dê um pouco de cabelo. — Maia estava perplexa sem saber o que pensar, só voltou a si quando sentiu um dos comensais cortar uma mecha de seu cabelo.

— Não se preocupe criança, tudo vai ficar bem — disse sorrindo, Edward parecia estranho.

— O colar, por favor.

Maia tirou sem questionar, assim que Tom jogou o colar no caldeirão um fogo vermelho subiu assustando a todos. Logo Riddle ajoelhou-se sentindo uma dor terrível em seu peito.

— Mestre? Está tudo bem?

— Sim — respondeu com dificuldade. — Vamos continuar. — Pegou o punhal novamente e pegou a mão da garota.

— Pai, está tudo bem? — Louis retornou espantado por ver Fitz em pé ao lado do bruxo.

— Sim, filho. — Fechou os olhos — Maia, fique parada.

O bruxo cortou a palma de sua mão e deixou o sangue escorrer em um dos ossos de Davina que ele havia pego. Maia fechou os olhos sentindo ele passar sua mão com sangue no osso, logo o bruxo jogou tudo no caldeirão murmurando palavras que ninguém entendia.

Rapidamente as chamas diminuíram e Tom sorriu, mas logo seu peito foi tomado por outra dor terrível. Parecia estar sendo sufocado, como se estivesse sendo afogado.

— Rápido, derramem tudo no caixão — ordenou, para os comensais que apenas obedeceram.

...

Haviam se passado duas horas desde o início do ritual, Tom estava impaciente, nada acontecia, algo não estava certo. Edward estava sentado sem dizer absolutamente nada, seus olhos eram vagos como se não estivesse entendendo nada.

— Isso é ridículo! Já deveria ter funcionado — disse bravo.

— Devemos esperar, fizemos tudo o que podíamos.

— Eu não quero esperar! Já esperei cinquenta anos. — Aproximou-se do caixão e murmurou o feitiço mals uma vez — Por favor, Davina.

Louis aproximou-se de Edward e murmurou "finite incantatem”, Edward parecia ter voltado ao normal, mas continuou imóvel ao ouvir o homem dizer "não faça nada.”

— Aí! — Tom gritou, sentindo outra dor em seu peito.

Rapidamente vários flash de luzes invadiram o local onde estavam, mais de trinta bruxos lutavam contra os comensais e atacavam Tom que não conseguia se defender.

— Protejam o caixão — gritou, revidando mesmo estando cansado.

Todos atacavam, muitos ali tinham motivos para quererem Tom Riddle morto, Maia afastou-se de todos indo para um canto da sala e rapidamente teve sua boca coberta por uma mão, ela olhou de relance e viu um rapaz que já não era tão desconhecido.

— Segura a respiração. — Rapidamente os jovens desaparatam.

— Nolah. — Maia o abraçou — O que está acontecendo? Como você está aqui?

— A história é longa, mas estamos te salvando.

— E o Draco?

— Ele ficou com os outros.

— Maia! — Uma voz feminina chamou sua atenção e ela logo reconheceu.

— Narcisa — sorriu.

— Como você está, querida? — A loira a abraçou.

— Estou bem, só a minha mão que não para de sangrar.

— Vem, vamos cuidar disso. Nolah, ajude os outros a protegerem a casa.

— Outros? — Maia a encarou confusa.

— Vamos subir, Maia.

Após Narcisa fazer um curativo na mão da garota finalmente elas desceram, haviam algumas pessoas na sala. Ela conhecia a maioria, os gêmeos Weasley, Cedrico Diggory, o trio de ouro.

— O que estão fazendo aqui?

— Viemos ajudar — respondeu Cedrico.

— Obrigado, pessoal — Maia sorriu, vendo Fred abraçar Emily no canto da sala.

— Atenção! Todos lá para fora, ataquem tudo o que se mexer. Diggory e Maia, venham comigo — ordenou Alastor Moody, subindo as escadas com dificuldade.

— Temos que ajudar os outros.

— Isso aqui não é brincadeira garota, suba logo — disse Alastor, sem paciência alguma.

Todos obedeceram o bruxo, Maia sentou na cama de Malfoy e ficou um tempo em silêncio. Cedrico estava em alerta dentro do quarto enquanto Alastor ficava de guarda na porta.

— Como você está? — perguntou Cedrico.

— Cansada — suspirou. — Você deveria estar com sua família.

— Estou aqui por minha família, Maia.

— Catarine não quis te prender? — riu fraco.

— Não vou dizer que ela não tentou, ela até quis vir — suspirou. — Mas ela não pode participar de uma batalha grávida.

— Parabéns — sorriu. — Já sabem o sexo?

— É uma menina, vamos chamá-la de Alice — sorriu. — Parece que estou vivendo um sonho.

— Fico feliz por vocês.

— Não se preocupe, tudo vai ficar bem.

Após alguns minutos de conversa os bruxos ouviram um barulho terrível vindo da sala e vários gritos. Alastor desceu rapidamente e Cedrico o acompanhou.

— Emily, faça algo! — gritou Rony, encarando o corpo deitado ao chão.

— O que está acontecendo? — perguntou Maia, seguindo os bruxos.

— Maia, fica aí! — Diggory a repreendeu.

— Não, eu quero saber.

— Maia, não!

— Draco, por favor — disse Narcisa, alto o suficiente para Maia ouvir, a garota correu em direção à escada, mas Cedrico foi mais rápido e a segurou.

Mesmo o bruxo tentando impedir, a garota ainda conseguiu ver o que estava acontecendo, Draco estava deitado no chão coberto por sangue, suas mãos seguravam o mesmo punhal que Riddle havia usado para fazer o ritual. Ela sentiu sua garganta ser arranhada, sequer conseguia ouvir o próprio grito que deu.

— Draco!

— Fica calma. — Cedrico a abraçou forte.


© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

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