Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
0.2
0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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By LetciaPereira338

Meus olhos ficaram vidrados durante um bom tempo naquela imagem  que passava na televisão, do prédio da Shield incendiando. Era aterrorizante e paralisante. Um repórter narrava que o incêndio estava acontecendo naquele exato segundo e que as causas ainda eram desconhecidas. Também não faziam idéia se haviam vítimas ou feridos, onde o fogo começou… Nada. 

O telefone de casa tocou e eu acabei levando um susto tão grande que gritei. Bucky me encarou, surpreso e perplexo, enquanto levantava do sofá e ia atender ao toque do aparelho. Sentei, abraçando Maya contra o meu colo, sentindo meu coração apertado. 

Será que haviam pessoas que eu conhecia? E quantas tinham perdido a vida? 

-Alô? Graças a Deus! Oi, Stee… - Bucky suspirou e esfregou o rosto. - Não, eu e a Amber nos atrasamos, então nem saímos de casa… Eu falei agora com a Rebeca e o Sam, eles estão bem! Foram eles que me informaram… 

Uma longa pausa. O semblante do rosto de Bucky mudou de alívio para preocupação. Ele respirou fundo. 

-Mas que merda! Vou tentar falar com eles! 

-O que houve? - Perguntei, sentindo meu coração disparar no peito. Levantei e parei ao lado dele, MJ segura no meu colo. 

Bucky tirou o telefone do ouvido e me encarou. 

-Escuta… A Natasha está com o Steve, mas ela não consegue falar com a Hope e a Pepper está desesperada atrás do Tony. Eles estavam na Shield… 

Meu coração parou de novo e eu encarei a televisão. O fogo não parava de aumentar e eu senti o meu fogo agitando por dentro de mim. Bucky continuou falando no telefone por algum tempo até que eu declarei: 

-Eu vou. 

Bucky calou a boca e me encarou. Depositei MJ no chão e comecei a ir até o quarto. Bucky me chamou, desligando o telefone na cara de Steve e tentando me impedir de entrar no meu próprio quarto. 

-Sai da minha frente, Bucky! 

-Você ficou maluca?! 

-Eu não me queimo nem em altas temperaturas! Eles precisam da minha ajuda! 

-Eu não vou deixar você ir arriscar sua vida dessa forma, Amber! - Bucky me segurou pelo pulso quando tentei passar por ele. 

Nos encaramos. Ele parecia aborrecido e isso me aborreceu em um nível, que incendiei minha mão, com raiva, fazendo Bucky recuar, assustado. 

-Se fosse eu lá, eles teriam entrado naquele prédio por mim! 

-Vocês nem sabe se eles estão mesmo por lá! - Bucky alegou, me seguindo para dentro do quarto. 

-Ótimo! Se eles não estiverem, eu caio fora! - Contra-argumentei. 

Bucky grunhiu e eu ignorei o ataque de raiva dele. Abri o armário e  tirei a minha roupa e meus acessórios, enfiando o uniforme. 

-Amber, é perigoso! Pensa na Mj! 

-Eu tô pensando! - Enfiei uma perna e depois, a outra, pulando para subir o uniforme apertado. - Mas eu tô pensando também na Morgan! E se o Tony estiver precisando de ajuda, Bucky?! E se mais alguém estiver precisando sair de dentro do fogo e os bombeiros não conseguirem tirar?! 

Bucky ficou calado, de braços cruzados e olhos semicerrados. Obviamente, ele sabia que eu tinha razão, mas não queria dar o braço a torcer. 

E eu também não tirava a razão dele: Era perigoso e eu nunca tinha tentado entrar em um prédio em chamas antes. 

Mas eu precisava tentar. Não adiantava nada todo mundo querer que eu lidere um grupo se eu não "podia" correr riscos. 

-Amber… 

-Nem adianta! 

-Não vai! - Bucky pediu. -Eu vou ficar muito chateado se você for! É sério! 

-Vem comigo, então! - Pedi. - A Gente pede para a Becca tomar conta da MJ e você me ajuda, Bucky! Mas eu não posso ficar parada sem fazer nada! 

Silêncio. Bucky soltou o ar e negou. Virei de costas, com raiva, e peguei o casaco, prendendo meu cabelo. Então, os nossos celulares começaram a tocar quase ao mesmo tempo. Peguei o meu e li o número de Phill Coulson. Atendi, saindo do quarto e indo até o de MJ, pegando a bolsa dela.

-Oi, Coulson! 

-Precisamos da sua ajuda, Amber. - Coulson foi logo dizendo. - Não sei se você já sabe… 

-O incêndio? Sei, sim! Inclusive, eu já estava indo para aí! 

-Sabemos a localização do Tony. - Ele explicou. - Ao que tudo indica, ele está preso dentro do vigésimo andar. Mas ninguém está conseguindo entrar! A Hope tentou, mas o fogo está intenso demais… 

Encarei Bucky, que tinha acabado de encerrar a ligação dele. Ele me encarou, nitidamente chateado. Mas puxou o chaveiro do bolso e jogou para mim. 

-Sabe pilotar, né? 

Assenti, indo até ele e tentando dar um beijinho, mas Bucky virou o rosto, claramente aborrecido. Respirei fundo e saí do quarto, indo dar um beijinho em MJ. Avisei ao Phill que já estava indo para lá. 

Enquanto eu descia as escadas, tentei ligar para Tony, mas o número dele caía em caixa postal e eu evitei entrar em pânico. Se o pior tivesse acontecido, Phill não ia pedir para eu correr para lá. 

Liguei para Hope também e para o meu alívio, ela atendeu, tossindo fortemente. 

-Ah, Hope! Graças a Deus! - Suspirei. - Você está bem? O que aconteceu? 

-Eu tô… - Ela ainda tossia entre uma frase e outra quando contornei o prédio e peguei a moto. - Eu não sei… Foi de repente… Teve uma explosão… 

-Alguém se machucou? 

-Não sei… Eu tô tentando… Voltar para conter… O incêndio! 

-Eu também! - Coloquei o capacete e encaixei o celular entre ele e a minha orelha. - Eu tô indo atrás do Tony! Acho que ele ficou preso… 

-Ah, ainda não tiraram ele? 

-Pois é, não… Te vejo lá! 

Encerramos a ligação e eu liguei a moto na terceira tentativa. Então, acelerei e me enfiei entre os carros, em uma velocidade mais alta que o normal. 

Bucky tinha me ensinado a andar de moto alguns anos antes, mas acho que essa era apenas a terceira vez que eu usava. Portanto, por mais pressa que eu estivesse, não estava tão segura assim se conseguiria costurar os carros como ele fazia. 

Quando eu cheguei na esquina da Shield, tive o trabalho de achar uma vaga antes de abandonar a moto, afinal, se eu perdesse ela, Bucky me mataria e eu não queria aborrecer ele mais do que ele já estava aborrecido quando saí de casa. 

Depois, tive que quase enfiar minha carteira da Shield goela à dentro de um policial gordinho e velho que não queria me deixar passar. Então, corri na direção do prédio em chamas, indo até o aglomerado de pessoas. O fogo tinha piorado nos andares mais altos, mesmo que os bombeiros tivessem conseguido apagar o fogo dos primeiros andares. 

Achei Phill Coulson com alguns heróis ao lado dele: Bruce tinha um ferimento na testa, Clint, uma queimadura no braço e Wanda estava desmaiada ao lado dele. 

-Amber?! - Steve me chamou, assim que chegou perto de mim. - O que você está fazendo aqui?! 

-Eu a chamei. - Coulson explicou, me encarando e erguendo um tablete. - Escuta, o Tony está no vigésimo andar. Ele parou de responder há uns dez minutos… 

-Tem alguém com ele? - Perguntei. 

-Não sei. Eu apenas sei dele por causa da Inteligência Artificial. 

Ajeitei minhas luvas e esfreguei minhas mãos na calça. Antes que eu pudesse dar um passo, Bruce me segurou pelo pulso. Nos encaramos. 

-Tem certeza que quer fazer isso? Nunca testamos suas habilidades em um incêndio dessas proporções! 

-Eu não vou deixar o Tony morrer sem fazer nada, Bruce! 

-Eu vou com você! - Hope apareceu, por trás de Steve, o encarando. - E você fica quieto, Loiro aguado! Eu não perguntei nada! 

-Eu levo vocês! - Sam pousou ao lado de Hope, fechando as asas. - Já tirei todo mundo da ala leste no corredor 3, Coulson! Capitão, estão te chamando no setor sul e mais ambulâncias estão vindo! 

Steve me encarou e encarou Hope, claramente contrariado. Mas murmurou um "Tomem cuidado!" E saiu andando. Depois, quando Sam já estava se abaixando para me pegar, Steve voltou. 

-Amber, toma! - Ele me entregou o escudo e me encarou nos olhos. - Por favor, pensa na MJ e toma cuidado! 

-Eu vou tomar! - Assenti, encaixando as tiras de couro no meu braço. 

Encarei Sam. 

-Tô pronta, Sam. 

-Ótimo! Se segura! Quando você entrar, tem que andar para a esquerda. A porta onde Tony sinalizou é a terceira à esquerda. 

Assenti e senti Sam me tirando do chão de uma vez. Me agarrei com força nele, gritando tão alto que minha garganta doeu. Conforme ganhamos altitude, encarei apenas o céu, tentando não ter um treco do coração. 

Sam me colocou próximo a uma janela por onde labaredas de fogo saiam. Me concentrei e conectei meu fogo aquele, fazendo com que as chamas se afastassem para o lado e Sam conseguisse entrar pela janela quebrada, me colocando no chão. 

Em cerca de dois minutos, enquanto eu absorvia as chamas e realocava elas do lado de fora, liberando meu caminho, Sam apareceu com Hope. 

Ela estava completamente feita de gelo quando me encarou. Eu, de fogo. 

-Vai! Eu vou apagando essas chamas aqui para quando você voltar! 

Assenti e, erguendo o escudo na minha frente, comecei a caminhar. Não que eu estivesse usando ele para não me queimar. Na verdade, eu só não queria que algum escombro caísse na minha cabeça. 

Verifiquei o meu braço, tomando cuidado para não incendiar ele, já que as tiras do escudo iam por água abaixo caso eu fizesse isso. 

Contei as portas e achei a terceira à esquerda. Usei a mão para afastar as chamas e tentei abrir com a maçaneta, mas ela estava trancada. Quando percebi que saía fumaça de dentro da sala, me concentrei e suguei o fogo lá de dentro para fora, deixando ele no corredor. 

Como a merda da porta não abria, tentei usar o escudo para abrir como vi várias vezes o Steve fazendo. Mas ou eu não tinha força o suficiente, ou estava fazendo errado, porque quase morri de tanto esforço e não havia mexido um único centímetro aquela maçaneta infernada. 

Procurei manter a calma e raciocinar. A maçaneta era feita de ferro. Fogo derretia ferro. 

Me concentrei e usei o máximo de calor possível, assistindo a maçaneta arder em chamas laranjas e derreter, perdendo a forma e caindo no chão, como lava. 

Usei o escudo para bater na porta e ela abriu com um estrondo. Alguns pedaços do teto caíram na minha cabeça, mas o escudo me protegeu. 

Tony estava largado no chão, dentro da armadura. Ao redor deles, haviam corpos e o cheiro de queimado me sufocou. Corri até ele. 

-Tony?! Tony! Hey, você está bem? 

Nada. Tony estava desacordado. Como a armadura ainda estava acesa, chamei por Sexta Feira. 

-Senhorita Johnson Barnes? 

-Sou, Eu Sexta-Feira! Por favor… Os Sinais vitais do Tony…? 

Em poucos segundos, ela me informou que (para meu alívio) Tony tinha os sinais vitais normais, embora tenha aspirado muita fumaça. O sistema de resfriamento da armadura tinha sido acionado e, apenas por isso, Tony não tinha morrido queimado. 

Mas eu só consegui lembrar de um problema quando tentei tirar Tony do chão: Eu não tinha super-força. Então, comecei a chorar, levemente desesperada. 

Eu tinha que tirar ele de lá para receber atendimento médico o mais rápido possível. Mas como se eu não conseguia nem mesmo empurrar ele? 

Então, lembrei que o ar quente subia. Me concentrei e fiz algumas chamas saírem de mim, indo direto até Tony. Primeiro, apenas cobriram o corpo dele. Depois, me concentrei o suficiente. O esforço que eu estava fazendo embaçava minhas vistas, mas eu não podia deixar ele morrer, então, apenas comecei a empurrar Tony, usando o resto de forças que eu tinha. 

No meio do caminho, tropecei em um pedaço da parede que tinha caído e deixei Tony cair de cabeça no chão. Xinguei, apagando aquelas chamas. 

Hope correu até mim e eu percebi que ela tinha conseguido apagar aquela parte do fogo. 

-Você está bem?! 

-Tira… Ele! - Pedi. - Por favor… 

Hope ficou na dúvida, mas assim que incendiei meu corpo, ela se afastou para não derreter. Então, usou o gelo para empurrar o corpo de Tony até a beirada da janela. 

Eu não sei como ela tirou ele de lá. Talvez, Sam estivesse esperando do lado de fora da janela. Na verdade, depois que percebi que ela já tinha liberado ele e vinha até mim, fechei os olhos, apenas para descansar. 

Mas desmaiei profundamente. 

Sem a menor noção de quanto tempo havia passado, acordei aos poucos. Eu estava deitada em uma cama macia e o silêncio reinava no lugar. Mas eu sentia um toque leve nos meus cabelos, quase como um cafuné. Reconheci a mão de Vibranium de Bucky quase ao mesmo tempo que ele me dava um beijo na testa. 

-Por quê você tem que ser tão teimosa, hein?! 

Eu até ia responder, mas ouvi a porta abrir e Bucky se afastou de supetão. 

-Oi! - A voz de Rebecca soou no quarto. - O Sam e o Steve estão com a MJ, tá? 

-Aham…

-Como ela está? 

-Desacordada ainda. - Bucky suspirou. - Da última vez, levou dias… 

-Calma, James. - Rebecca disse, chegando mais perto de mim. - Ela vai acordar daqui a pouco, quer ver? 

-Espero… Não sei o que vou fazer se ela levar dias para acordar de novo! 

Silêncio.  

-Como o Tony está? 

-Está bem. - Rebecca informou. - O Heator deu um pouco de defeito e o pessoal no Hospital não sabia se levava ele para uma cirurgia ou se levava para um mecânico. Mas acho que está tudo bem, agora! 

Ouvi a risada rouca e baixa de Bucky. Mais silêncio. 

-Por que essa cara de bunda, mano? 

-Porque eu casei com a mulher mais teimosa do mundo, que não me escuta, quase morreu hoje e mesmo assim, eu não consigo ficar chateado com essa peste! 

Eu tive que me controlar muito para não enfiar a mão na cara dele. Rebecca soltou uma risada. 

-Olha… Confesso que admiro vocês, Bucky. De verdade! Quer dizer… Vocês são apaixonados um pelo outro há anos e mesmo assim, continuam se implicando! 

Eu podia jurar o que quisessem que Bucky rolou os olhos quando bufou. 

-Ela tem sorte que eu tenho problemas mentais e por isso, amo ela. 

Mais uma risada de Rebecca. Meu nariz começou a coçar e eu mordi a boca, tentando não espirrar. 

-O Fury… ? - Rebecca perguntou, hesitante. 

-Não sabemos. - Bucky respondeu. - A área da cela dele foi atingida, mas não havia corpo algum por lá. Talvez, ele possa ter tentado escapar e morreu em outra parte do prédio. 

-Ou… Pode ter conseguido escapar. 

-Ou isso. 

-Atchim! 

Silêncio. Fui obrigada a fingir que estava acordando porquê meu nariz não podia esperar mais nenhum minuto para espirrar, aparentemente. 

-Amberly? - Bucky me sacudiu, pela perna. - Está acordada?! 

-Bucky, pelo amor de Deus! - Rebecca reclamou. - Ela acabou de acordar! 

Levei as mãos à minha cabeça quando abri os olhos. A claridade do quarto branco doeu meus olhos e minha cabeça. Encarei eles, zonza ainda. 

-Tanto faz! - Bucky cruzou os braços e me encarou com a cara mais séria do mundo. - Ela precisa me contar se o plano dela é se matar e me deixar sozinho com a MJ! 

-Bom dia para você também! - Reclamei, esfregando minha cabeça. 

-Não liga, não, Amber. - Rebecca me encarou, depois de rolar os olhos. - Não tem nem cinco minutos e ele tava todo preocupadinho se você ia acordar ou não! 

-Rebecca, Cala a boca! 

Suspirei e olhei para os dois, me fazendo de desentendida. 

-Cadê a MJ? 

-Com o Sam e o Steve. Vou pegar ela. 

Assenti e vi Rebecca saindo do quarto. Depois, encarei Bucky, que ainda ostentava a expressão "Sou durão e nada me preocupa" no rosto. Suspirei. 

-Vai ficar chateado comigo até quando? 

-Até você criar juízo nessa sua cabeça oca! Você podia ter Morrido! 

-Mas não morri! - Retruquei, sentando e ficando irritada. - Você vai para um monte de missão perigosa e eu não fico jogando na sua cara se quase morreu ou não! 

-É diferente…! 

-Não é não! 

-Quer saber?! Eu desisto! - Bucky esfregou o rosto. - Se mata, então! A MJ vai amar saber que a mãe foi suicida! 

-Por que você não pode deixar de ser idiota e admitir que está preocupado comigo?! 

Bucky me fuzilou com os olhos e chegou a abrir a boca, mas som nenhum saiu. Respirei fundo, contendo minha vontade de matar ele incendiado. 

-Pelo amor de Deus, não há nada demais em admitir que você ficou preocupado, homem! Não precisa ficar usando a desculpa da MJ! 

Ele fechou a boca e cruzou os braços, desviando o olhar. Bufei. 

-Quando foi que você ficou tão orgulhoso assim, hein?! Você costumava demonstrar preocupação comigo… 

-Não quero que você pense que… Que eu não confio em você ou que sou controlador ou algo assim… - Bucky me encarou, parecendo mais calmo. - Eu só… 

Abri os braços e pisquei para ele. Bucky soltou o ar e veio até mim, me envolvendo em um abraço forte, seguro. Ele enterrou o rosto no meu pescoço e acariciou meus cabelos. 

-Eu quase morri quando o Sam te tirou de lá… E quando você não acordou… 

-Você estava lá? - Perguntei, confusa. 

-Eu fui chamado também, amor. Mas você estava com pressa e eu ainda tinha que deixar a MJ com a Becca… 

Nos soltamos e nos encaramos nos olhos. Minha mão entrelaçou na mão dele e eu o puxei pelo queixo, encostando meus lábios nos dele. 

Bucky levou apenas um segundo para tomar minha boca para si, segurando meu rosto, enquanto usava a língua para abrir meus lábios. 

Minha mão livre subiu pelo peito dele, parando no pescoço de Bucky, arranhando de leve. Eu já conhecia o beijo dele, o toque, o carinho… Mas algo na forma como Bucky me puxou pela cintura e mordeu minha boca, de leve, antes de iniciar outro beijo, fez meu estômago dar um pulinho e meu cérebro derreter. 

-Minha Nossa, hein! 

Nos separamos, calmamente. 

-Não posso sair cinco segundos! 

-Mama! 

Rebecca me entregou MJ, que se agarrou em mim, me abraçando. Beijei ela toda, vendo MJ choramingar, querendo peito. Como eu estava no soro, sem saber quais medicamentos haviam, não dei. Mas Bucky começou a distrair ela, brincando com ela. 

Quando o médico chegou para me examinar, constatou que não havia nada demais nos meus exames e cerca de duas horas depois, saí do Hospital, direto para casa, finalmente. 



Ooie, Pessoal! 🥰

Cheguei e vim  comemorar os 19 k de visualizações! Mano, eu tô tão, mas tão bobinha... 🥺💕💫🌺 MUITO OBRIGADA!

Aliás, vim deixar um aviso aqui: O Próximo capítulo seria no dia 24, quinta feira. Mas, nesse mesmo dia, eu vou estar liberando um especial de Natal de uma outra fanfic, chamada "Gelo em Brasas" e, também vou disponibilizar a segunda temporada de Projeto Pégasus, que se chama "Projeto Pégasus 2.0 - Zeus".

Então, excepcionalmente essa semana, o capítulo de quinta feira foi transferido para sábado! Espero que entendam! ❤

Um Feliz Natal adiantado para vocês e obrigada pelos mimos que vocês sempre me dão! 💖💕🥺

Beijos!

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