Sibéria.
Dois mil e dezessete.
Amber Johnson.
Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers acaba fazendo uma descoberta com os Vingadores: A garota que ele era apaixonado antes de ser o Capitão América está viva e congelada em cri...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Você é um grande imbecil!
-Eu?! Você atravessa a rua sem olhar para os lados e eu que sou o imbecil?!
-Você estava do meu lado! Podia ter dito que o sinal abriu...
-Agora eu tenho que dar uma de babá de um marmanjo do seu tamanho?
-Custava ter dito "Sam, tá vindo uma moto!"?
-Como eu ia saber se você não tinha visto, oh, esperto?!
-Você tem que se certif... Ai, Amberly! Mais cuidado! - Sam reclamou, puxando a perna. -Isso é uma perna, mulher, não um pedaço de frango!
Revirei os olhos e encarei os dois. Escutei a risada do Senhor Lee e suspirei. Era engraçado, mas todo dia, acabava cansando.
Continuei limpando o corte na perna de Sam, enquanto Bucky a segurava, para que Sam ficassr quieto.
Sam tinha decidido ir até o trabalho de Bucky, já que estava sem nada para fazer. Então, como combinamos de jantar, Bucky veio andando, apesar de Sam, até a livraria.
O problema foi que Sam, distraído, não viu que o semáforo tinha aberto e uma moto avançou, o atropelando e fazendo ele cortar a perna.
-Você tem certeza que não quer ir no Hospital ver esse corte? - Questionei. - Ele está feio!
-Já tive ferimentos piores, tô de boa. Ele nem tá doendo...
Não deixei Sam completar a frase. Taquei quase o litro inteiro de álcool em cima.
Sam arregalou os olhos e abriu a boca, mas som nenhum saiu. Só duas lágrimas escorreram enquanto ele puxava a perna e fazia um barulho estranho com a garganta.
Bucky começou a rir, alto, enquanto Sam abanava as mãos perto da perna e balançava o corpo para frente e para trás.
-Eu... Vou... Matar... Você! - Sam me encarou, com raiva.
-Ao menos, não tem mais risco de infecção! - Dei de ombros. - Vou tampar isso...
Virei para Bucky que me esticou a sacolinha da farmácia que ele tinha ido, minutos antes. Tentei tampar o corte o máximo possível, já que ainda estava sangrando.
-Melhor você ir pedir, ao menos, para o Bruce dar uma olhada... - Comentei.
-Não precisa! - Sam ainda estava me olhando, com raiva. - Ele não é médico.