--- Memórias de Severo Snape ---
- Ainda nesse livro?
Martha senta ao seu lado
- Sim.
ele responde firme
- Não deveria estar na punição?
- Ah, deveria.
ela deu uma risada nasal
- Mas fugir mais uma vez não vai me matar, não é?
Não demorou muito para está em outro lugar, novo tempo. Martha e Severo estavam mais velhos e embriagados jogados em um sofá
- Acho que bebemos muito Hidromel.
a mulher fala em risadas
- É o mínimo depois de sete anos estudando em Hogwarts, não acha?
Snape estava um tanto quanto alterado
- Mas, nunca mais eu aceito beber com você.
- Por que? não seja ansioso Severo.
- Você é louca, isso sim.
Snape se entrega as risadas
- E é por isso que gosta de minha companhia, senhor.
ela junta sua risada alta a dele
logo a nuvem preta retorna e me leva para sua casa onde a minha avó conversa apreensiva com ele.
- Martha não está mais aqui Severo... Somos a única família dela.
Morgana fala acariciando o rosto de um bebê.
- Sua melhor amiga a matou, Bellatrix irá pagar caro.
Snape fala com raiva mas ao se aproximar do bebê abre um sorriso simples.
- Não se preocupe, nada irá acontecer com a pequena Ana.
ela da um sorriso confortante
A nuvem preta me tira daquele lugar em um piscar de olhos me conduzindo a sala do diretor em Hogwarts onde Dumbledore estava ao lado de Snape.
- Não me ignore Severo, sabemos que o Lorde Voldemort ordenou que o menino Malfoy me mate.
Dumbledore pronuncia
- Mas ele irá fracassar, e com isso, presumo que Voldemort se voltará para você! É você quem tem que me matar Severo. Só assim o lorde das trevas irá confiar completamente em você. É uma forma de manter Anastácia protegida.
Sem ao menos raciocinar, eu já estava na grande sala de jantar da mansão Malfoy, Snape estava sobre uma das cadeiras junto de Narcisa, Lucius, Bellatrix e Draco.
- Agora que descobrimos que nossos filhos são companheiros, Severo.
a voz agonizante de Lucius quebra o silêncio
- Acho que deveríamos apresenta-la ao Lorde, seria uma ótima maneira de aproxim...
- Pelo que vejo em Hogwarts, eles já tem oportunidades suficiente para se aproximarem.
Snape nega a possibilidade
- Ana socou a minha cara a duas semanas atrás.
Draco cerra seus dentes com raiva
- Silêncio Draco.
Lucius o atrapalha.
- Entendo que não quer sua filha virando uma comensal Snape.
- Mas é o destino dela, não tem como meu sobrinho se casar com uma traidora!
Bellatrix fala
- Bellatrix!
a voz doce de Narcisa interrompe
- Vamos esperar o tempo agir, depois conversamos.
Snape olha fixamente para Draco que engole a seco.
Em segundos estou em um escritório, perto de instantes, Um barulho chama minha atenção. Draco estava sendo prensado contra a parede por Snape.
- Você não vai envolver Anastácia nesse seu mundo indeciso!
Severo fala brutalmente
- Eu não quero ver a minha filha aliada a ele, entendeu Draco?
- E como quer que eu faça? temos uma conexão impossível de quebrar.
Malfoy cerra seus dentes.
- Não acha que eu já pensei nisso? acha mesmo que eu quero ela nessa minha vida de imbecil? Por isso estou aqui, não tenho nenhum contato com ela e estou sim, sumindo.
- Sei que não vou acabar vivo, já estou ciente.
Snape diminui seu tom de voz
- Você tem a chance de reverter isso, no final. Quero Anastácia segura e feliz, e sei que você também quer.
O loiro concorda silenciosamente se soltando das mãos de Severo.
--- Memórias de Severo Snape ---
Com o susto e a grande quantidade de informação, me afasto rapidamente da penseira.
Os frascos estavam todos vazios e existia apenas mais alguns pergaminhos, meu corpo todo treme, minhas lágrimas fazem minha visão ficar turva e eu tropeçar em meus próprios pés.
Minha respiração falhada perde totalmente seu ritmo com o barulho da porta, retirando todos os pensamentos que me dominava.
A abertura da porta revela Draco que me olhava assustado.
- Anastácia.
ele se aproxima
- Procurei você por Hogwarts inteira, fiquei preocup...
o loiro me olha e percebe meu rosto vermelho de chorar.
- O... O que aconteceu?
- Snape me deixou algumas de suas memórias.
sorri
- Eu só tô processando tudo que eu acabei de ver.
- Te ajudou a entender as atitudes dele?
Draco pergunta acariciando meu rosto
- Sim, até as suas.
sorri lacrimejando
- Ah, e sua mãe?
- Ela está em casa, dois aurores do ministérios já avisaram sobre o nosso julgamento.
ele responde cabisbaixo
- Você também vai ser julgado?
- Óbvio, vou fazer 18 anos, já respondo por mim mesmo.
ele me responde
- Mas não se preocupe, vamos dar um jeito.
Ele junta nossos lábios com firmeza.
- Demorei muito para ter você comigo, não vai ser agora que vai escapar.
{...}
Se passaram duas semanas depois do fim da guerra, e só agora eu senti coragem de voltar para minha casa.
- Tem certeza que quer ficar aqui?
Draco segura minha mão fortemente.
- Sim, eu preciso.
olhei para o loiro.
- Mas não se preocupe, eu irei em seu julgamento.
puxei Malfoy para dentro da sala.
- A casa que eu passei toda a minha vida agora é minha e parece tão vazia.
- Eu estou aqui.
o loiro me abraça de lado depositando um beijo em minha cabeça.
- Eu te amo.
- Também te amo.
sorri gentilmente ficando frente a frente com o loiro.
Puxei Draco a um beijo repleto de saudade que foi correspondido por o mesmo, Seus dedos passeavam por minha cintura e os detalhes de meu corpo.
Com meus lábios no dele e a temperatura de nossos corpos se unindo oferecendo um calor, a sensação de descarga elétrica volta depois de tanto tempo.
Posiciono minhas mãos na nuca do loiro que me puxava cada vez mais para perto dele até não ter nenhuma distância entre a gente.
Ele rapidamente me coloca contra a parede e de forma bruta mas prazerosa apertando cada parte do meu corpo, distribuindo beijos por meu rosto e pescoço enquanto abro alguns botões de sua roupa
Sem descolar nossos lábios, eu apenas puxo a gola de sua camisa, afim de adrentrarmos no quarto da casa destinado a mim que por sorte era ao lado.
Draco fortemente segura minhas coxas me entregando impulso para entrelaçar minhas pernas em sua cintura.
Consigo sentir seus passos largos até a cama sentando na mesma e me fazendo ficar por cima, o loiro rapidamente leva suas mãos ate a ponta de minha blusa retirando ela por completo enquanto eu termino de desabotoar sua camisa e a jogando em algum lugar do quarto, os movimentos do meu quadril se torna cada vez mais rígidos pela mão de Malfoy que a todo momento me puxa para mais perto dele.
Nosso corpo estava em perfeita sincronia, da respiração aos movimentos.
Enquanto passo minha mão arranhando o corpo do loiro, escuto barulhos satisfatórios saindo de sua boca.
Em um passo rápido, Draco me coloca por baixo, o mesmo começa a tirar por completo minha roupa me deixando apenas de peças íntimas. O garoto me olhava com aquele sorriso malicioso que me faz delirar, Por cima de mim, Malfoy começa a dar pequenos chupões em meu pescoço e descendo cada vez mais, passando seu lábio umedecido por toda extremidade de minha barriga.
Em um gesto único e quase imperceptível, os dedos de Malfoy já estavam me entregando uma sensação de prazer tão grande que não consegui ao menos controlar meus gemidos. Lentamente ele foi retirando minha calcinha e centrando toda a atenção em um único lugar, sua boca úmida logo invade a extremidade do meu clitóris me fazendo arfar alto. Minhas mãos estavam presas nos fios loiros de Malfoy na intenção de controlar seus movimentos. Após alguns minutos ele volta a ficar por cima de mim, seu olhar malicioso continuava mas com a ternura de sempre ele distribui beijos em meu rosto.
Sua mão vai facilmente para minhas costas retirando o fecho do meu sutiã e o jogando longe como fiz com sua camisa, vagarosamente eu retiro sua calça, deixando nossos corpos colados completamente.
Malfoy segura meu pescoço com força e cola seus lábios na minha pele, seguro seu maxilar para o encarar e encontrar seu olhar acinzentado que me faz ficar cada vez mais apaixonada.
Com nossos olhares conectados, sinto as estocadas iniciais que Draco entregava, era como meu som de prazer se transformasse em combustível para ele que soltava gemidos roucos e cada vez mais satisfatórios.
Minhas pernas que se encontrava em volta de sua cintura começaram a bambear e o loiro provavelmente reparou já que por um ato rápido me colocou de costas ficando apoiada sobre o meu próprio cotovelo e joelhos, Draco puxou meu cabelo de leve adentrando seus dedos no fios enquanto ele volta as estocadas cada vez mais rápidas e profundas, sua outra mão passeava por todas as minhas curvas onde parou em meu quadril que certamente ficará marcado.
A nossa respiração pesada e ofegante estava em perfeita sincronia assim como todo o nosso corpo, até o som produzido por nosso prazer estava cada vez melhor.
Antes que eu tivesse tempo para pensar em qualquer coisa, Draco me vira colocando meu rosto frente a frente com o seu. Voltando a inserir brutalmente em mim mas de forma extremamente prazerosa, seus olhos estavam fixos em cada expressão que meu rosto formava, cada sensação que eu estava sentindo junto dele.
Malfoy diminui a velocidade e logo sinto o meu ápice chegar, totalmente junto do dele que entrega com uma respiração extremamente forte.
Seus olhos continuavam fixos em cada detalhe do meu rosto no momento que ele começa a acariciar e mostrar um sorriso encantador.
- As batidas do seu coração fazem o meu mundo continuar girando, Anastácia.
ele quebra o silêncio com sua voz rouca e falhada.
- Se eu soubesse que estaríamos aqui agora. Talvez eu teria socado a sua cara com mais força no 4° ano.
sorri e ele revirou os olhos disfarçando sua risada.
{...}
"Não consegue ser pontual Anastácia? é tão difícil assim?"
Meus próprios pensamentos disputam autoridade enquanto mantenho meus passos apressados em direção a uma das salas fechadas do ministério da magia, o julgamento da família Malfoy já começou a horas e eu cheguei tarde para entrar no lugar.
- Ótimo, parabéns Anastácia.
respirei fundo enquanto me encosto em uma das paredes
O corredor que eu estava era vazio e escuro, não tem presença de ninguém. Suas paredes extremamente pretas no mesmo tom do chão e teto.
Com certeza o eco produzido pelo lugar era enorme mas o silêncio é agonizante, a sensação fria me trás impaciência na espera da abertura da sala.
Um grande barulho chama minha atenção, desviando de qualquer pensamento que me possuía.
O ministro e outros com cargos grande no ministério são os primeiros a sair, despertando o grande som de sapatos em contato com o chão.
Ao direcionar meu olhar para a porta, vejo claramente Lucius sendo levado por seis homens para um corredor reservado, provavelmente em encontro a Dementadores. O homem passa me encarando friamente como pudesse me fuzilar apenas com o olhar, tentei ao máximo não demonstrar inferioridade e acho que consegui.
Desvio meu olhar de Lucius, voltando a encarar a porta onde Draco sai abraçando sua mãe que chorava baixo.
- Desculpa, eu acabei me atrasando.
sussurro para o loiro
- Como foi?
- Meu pai foi condenado, está voltando para Azkaban.
Draco fala ainda abraçado a mãe
- Foi consequências de suas escolhas, infelizmente.
Narcisa me olha
- Estamos absorvido e isso já é uma maneira de prosseguir.
a mulher acaricia o rosto do filho.
- Terá chances de viver uma vida completamente sua, meu filho.
ela sorri enquanto me olhava.
- Precisamos voltar para casa, mãe.
Draco a interrompe
- Você vem?
O loiro me olha com a ternura de sempre e eu apenas concordo, Narcisa aparatou sozinha e logo em seguida eu e Draco também.
Depois da leve tontura e enjoos que a aparitação dá, eu estava na mansão Malfoy, A mesma em que eu fui torturada e quase morta. A visão de tudo que já havia acontecido me causava arrepios.
- Vem, estou aqui.
Draco segura minha mão caminhando em direção a grande sala de jantar.
- Mãe, deixei uma poção do lado de sua cama. Pode te ajudar a se acalmar.
ele fala e Narcisa se aproxima
- Vou usá-la querido, estou precisando.
ela vai em direção as escadas
- Você é bem vinda nesta casa Ana, espero que saiba disso.
a mulher dá um sorriso até sumir completamente do ambiente.
- Estou aliviado por ter sido inocentado junto dela.
Draco quebra o silêncio.
- Achei que estivesse esquecido do julgamento.
- Me desculpa, eu acabei me entretendo com algumas coisas do meu pai e...
- Eu entendo.
ele acaricia meu rosto.
- Quero falar com você.
- Sério? Ah, pode falar.
confirmei e o loiro se aproximou mais de mim
Draco continuava com seu sorriso e a leveza em seus olhos, como se a prisão do pai não tivesse sido surpresa alguma. Ele retira do bolso esquerdo uma pequena caixa de veludo preta e me olha fixamente.
- Malfoy?
eu estava completamente sem reação
- Seu pai me deu isto semanas antes do ataque de Voldemort a Hogwarts, falou que era para ele entregar a sua mãe depois de você nascer mas ela faleceu.
ele respira fundo.
- Me fez prometer que se eu saísse vivo daquela guerra, eu entregaria isto.
Ele abre lentamente a caixa revelando uma brilhante aliança.
Seus detalhes prata me chamavam a atenção, cada pedaço nele brilhavam como os olhos cinzas de Draco Malfoy que continuavam a me olhar fixamente.
- Não há mais nada que nos proíba, não tem mais guerra ou qualquer coisa que nos separe. Quero que seja minha.
ele sorri nervoso
- Quero que tenha o Malfoy em seu nome. Te apresentar como esposa.
ele segura minha mão que nesse momento já estava molhada de tanto suor
- Case comigo, Ana.
O meu corpo todo tremia, meus olhos olhavam fixamente o rosto do loiro que a cada segundo parece mais nervoso por eu não falar nada, o anel brilhava como nenhum outro. O sorriso dele ia se desmanchando lentamente.
Tento organizar meu pensamentos e agir. Eu não sabia que precisava ouvir essas palavras de Draco, até as ouvir...
- Você deveria saber minha resposta sem ao menos perguntar.
demonstrei seriedade
- Anastácia Malfoy... É um bom nome, não acha?
abri um sorriso juntamente do loiro.
- Eu aceito, Draco Lucius Malfoy.
O semblante do loiro ficou extasiado enquanto processa minha resposta, em um ato simples ele se aproxima e sela nossos lábios de forma ingênua.
Suas mãos são direcionadas para a caixa aveludada onde ele retira o anel cuidadosamente e segura minha mão, com leveza ele deposita a aliança em meu dedo anelar da mão esquerda.
Naquele momento, aquele exato momento ela teve certeza de que tudo que ocorreu em sua vida foi necessária. Cada pessoa que passou por sua vida, do seu pai, a sua avó e até mesmo sua mãe que ela não teve a oportunidade de ao menos conhecer. Todos os desafios e a luta foi importante para ela está vivendo o agora.
Draco olhava como a primeira vez que percebeu que a amava, seu toque continuava a causar arrepios e a sensação de conforto, Anastácia confirmava em sua mente, ela se sente grata por todos os espinhos e dores em meio ao caminho autodestrutivo que levou ela até o amor de sua vida.
Draco Malfoy e Anastácia Snape nunca pensariam em se sentir completamente e totalmente consumido por alguém, até seus olhos se encontrarem, seus lábios se tocarem junto de cada partícula de seus corpos.
Ela é dele e ele é dela, são o início, o meio e o fim em perfeita sincronia.
ꜰɪᴍ.
oii, calma que eu ainda vou postar um epilogo e alguns bônus!!
queria agradecer por você que chegou até aqui, obrigada de verdade viu?
cada voto, comentário e a notificação de está adicionada em sua lista de leitura me motivam a escrever. ♡