A maldição: Draco Malfoy - Li...

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Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... अधिक

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 33

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expressofic द्वारा

...

Maia afastou-se o observando, Draco parecia cansado, seus olhos estavam um pouco fundos, parecia que não dormia há dias. Seu corpo estava um pouco mais magro do que ela conseguia se lembrar, Fitz sabia muito bem o que era isso, o veela estava definhando.

— Como você se sente? — perguntou, acariciando seu rosto.

— Agora? Bem, muito bem.

— Estaremos juntos em breve, eu te prometo. — Draco sentou-se e a puxou para seus braços, o rapaz não parecia estar tão forte quanto antes.

— Não vou deixar você voltar.

— Eu preciso, preciso resolver isso tudo para ficarmos juntos.

— Falamos com Dumbledore, nós podemos fugir.

— Não vai adiantar, Tom Riddle não vai parar. — Encarou seus lábios — Posso te pedir uma coisa?

— O que?

— Me marca de novo?

— Achei que fosse dolorido.

— É, mas é por um bem maior.

— O que está planejando, Maia?

— Vai precisar confiar em mim, tudo bem? — sorriu o beijando.

— Não existe nada que eu não faria por você, meu amor. — Maia abriu os olhos com calma e sorriu observando os olhos de Draco escurecerem.

...

A manhã logo chegou, o castelo estava curiosamente quieto, todos os alunos ainda estavam em seus dormitórios. Exceto Harry Potter que havia sido chamado para conversar com o diretor.

— Ah, com licença, senhor? — disse o garoto, batendo na porta.

— Harry, entre, por favor.

— Minerva disse que precisava falar comigo.

— Sim, quero que prometa que esse assunto ficará entre nós.

— Tudo bem. — O rapaz sentou-se e o encarou curioso.

— Lembra-se do que houve no torneio tribruxo?

— Todos os dias, senhor.

— Há muita coisa acontecendo nesse instante no castelo Harry, Maia Fitzgerald foi sequestrada.

— Sequestrada? Estão dizendo que ela foi para a França. — Dumbledore negou com a cabeça e suspirou encarando alguns pequenos vidros.

— Tudo começou na noite do torneio, não sei como não percebi antes — disse cabisbaixo. — O que aconteceu àquela pobre garota — suspirou — Estávamos tão preocupados com Catarine aquela noite que ignoramos totalmente o que Voldemort estava fazendo.

— Me desculpe senhor, mas do que está falando? — Harry o encarou completamente confuso.

— Naquela noite Rabicho retirou o sangue do seu corpo Harry, para uma magia obscura e depois Voldemort ressurgiu, o que não percebi é que tudo aquilo foi um teste para algo maior.

— O que Maia tem a ver com isso?

— Me acompanhe, por favor — disse Dumbledore, indo para outra parte da sala. — O que você está vendo são memórias, Harry. — Apontou para alguns frascos — Essa é uma das mais importantes que tenho, gostaria que a visse.

Harry apenas assentiu e seguiu o diretor até um grande caldeirão que ficava em sua sala. Dumbledore despejou o líquido na poção e rapidamente o grifinório colocou sua cabeça dentro do caldeirão.

”Aos poucos várias vozes surgiram, as imagens pareciam confusas, mas logo tomaram sentido. Um grande orfanato apareceu, o dia estava chuvoso e uma senhora estava na porta, parecia esperar alguém.

— Senhor, Dumbledore?

— Sim, me perdoe o atraso, não estava esperando essa chuva.

— Não se preocupe, me acompanhe, por favor...”

Após alguns longos minutos Harry voltou para fora, estava ofegante por ficar tanto tempo sem respirar. Parecia mais confuso do que antes, Dumbledore deu-lhe uma toalha e suspirou.

— Todos com certeza esqueceram, mas eu não posso me dar a esse luxo.

— Quem é Davina Wezen, senhor?

— Davina era uma garota incrível, assim como Maia. Ela entrou na escola em quarenta e cinco, mesmo o diretor Dippet detestando aceitar alunos que não tenham vindo no primeiro ano como todos, eu o convenci e não poderia estar mais certo — sorriu fraco. — Davina não demorou para fazer amigos e um deles era Tom Riddle.

— Tom Riddle? — perguntou espantado, enquanto o velho assentiu.

— Tom era um rapaz elegante, Harry. Não era problema para ele conquistar as garotas e com Davina não foi diferente, algo naquela garota despertava o melhor lado que Tom poderia ter, mesmo que contra sua vontade ele fazia coisas boas para agradá-la.

— Ela sabia o que ele fazia?

— Não, e isso assustava Tom, ele sabia que se Davina ao menos sonhasse com isso, nunca mais ficariam juntos.

— O que aconteceu?

— Essa parte outras pessoas me contaram, eu não estava no castelo durante essa época. — Respirou fundo — Assim que se formaram, Davina e Tom mudaram-se para a antiga casa da família Riddle.

— Não foi onde ele matou a família?

— Sim, Harry. Tudo estava escrito em seu diário, após um ano que haviam se casado, Tom retornou para as antigas atividades, estava entediado e mesmo que amasse a garota mais do que a si mesmo, ele não parou.

— Por que? Ele a amava.

— Há algumas escolhas em nossas vidas que não tem volta, e essa era a de Tom. Ele já tinha feito a pior coisa que um ser humano pode fazer e de alguma maneira conseguiu com que a senhorita Wezen fizesse.

— Uma horcrux?

— Matar alguém Harry. — Pegou um jornal que parecia antigo e lhe mostrou uma matéria onde uma elfa era acusada de assassinar a sua mestre — Nesse dia Davina descobriu que estava grávida, mas algo lhe dizia para não contar a Tom Riddle.

— Ele a matou?

— Não, curiosamente Tom nunca fez nada para machucá-la.

— E o bebê? Ele nasceu?

— Sim, é aqui que Maia Fitzgerald entra, Louis Fitzgerald seu pai é filho de Tom Riddle e Davina Wezen.

— Ah, ela sabe?

— Sim, por isso Tom a sequestrou, Maia tem tudo o que Tom precisa para ter sua amada de volta.

— Como?

— Na noite do torneio, todos acreditavam que Voldemort apenas estava querendo retornar para te matar, Harry. Mas ele sabia a verdade atrás de tudo aquilo, enquanto conversamos comensais da morte estão espalhados pelo mundo procurando algumas horcruxes que Tom fez, de algum modo ele conseguiu sua aparência jovem de novo e tenho certeza que tudo está ligado.

— E a Maia? Estão procurando por ela?

— Sim, mas Tom é esperto, assim como Maia que não vai ceder tão fácil. O que Voldemort quer fazer para trazer Davina é uma magia obscura e todos que participam precisam estar ali por livre e espontânea vontade, não vai demorar muito para Maia aceitar.

— Não acha que Davina estando viva ela pode finalmente fazer ele parar com os ataques?

— Pessoas como o Tom nunca param, Davina está morta e deve continuar, não devemos brincar com a morte.

— Por que não avisam ao Ministério?

— Tem uma pessoa a mais nessa história, que se for exposta sua vida estará em perigo.

— Quem, senhor?

— Draco Malfoy.

— Como? Por quê?

— É complicado de explicar essa parte, sabe o que são veelas? — Harry negou com a cabeça e Dumbledore pegou um livro — Veelas são criaturas do mundo mágico, elas são belas e por isso muitos bruxos se envolvem com elas.

— Isso é possível?

— Sim, essa condição genética costuma surgir entre as moças de uma família que alguém teve relação com uma veela.

— Draco é um veela?

— Meio-veela, ele não tem a aparência física de um veela e não solta fogo pelas mãos como uma veela pura faria. Mas tem a força, a beleza e a dura maldição que os veelas carregam.

— Qual?

— O gene se manifesta entre os dezesseis e dezoito anos do bruxo, a partir deste dia ele tem uma incansável busca por uma companheira.

— Companheira?

— Sim, caso não encontre o veela morre, pois precisa fazer a marcação, o amor de um veela é tão puro e genuíno quanto o amor de uma criança pode ser.

— Draco está morrendo? — Harry o encarou assustado.

— Não se preocupe, felizmente ele encontrou sua companheira há alguns meses, Maia Fitzgerald.

— Estou ficando confuso.

— Eu sei que é muita informação Harry, mas Draco não tem muito tempo de vida se ficar longe de Maia e Voldemort sabe disso, e ele sabe que a melhor maneira de ter o que quer é manipulando a garota.

Harry conversou por um tempo com o diretor, até ser liberado para tomar o seu café da manhã. Estava muito confuso, Dumbledore pediu para ele não contar a ninguém, mas como não falar? Tudo isso era uma bomba relógio que iria explodir.

— Conseguiu falar com ele? — Abraxas perguntou, enquanto Neil cuidava de suas plantas.

— Sim, Louis está em New York.

— Ele vai vir?

— Claro que vai! É a filha dele — resmungou. — Que pergunta.

— Ele não veio no enterro do Fitz, vai saber o quanto da personalidade do Tom ele puxou.

— Ouça bem, não diga nada sobre isso para ele.

— Por que? Ele é um homem feito.

— Sim, mas Louis não gosta de ser comparado ao próprio pai. Afinal, Edward o criou e lhe deu tudo o que sempre precisou.

— É diferente e você sabe.

— Abraxas Malfoy tendo empatia? E eu achando que já tinha visto de tudo.

— Tom amava aquela criança, amou tanto que o deixou viver uma vida calma e tranquila, os protegeu de tudo.

— Os protegeu dele mesmo, Malfoy! Tom Riddle nunca foi e nunca será uma boa pessoa.

— Ninguém conhece Tom como eu conheci, nem mesmo a Wezen.

— O que de bom Tom Riddle tinha? — Neil o encarou.

— A amizade dele era verdadeira, mesmo me amaldiçoando algumas vezes, eu sabia que se precisasse ele me ajudaria.

— A que custo?

— Lealdade e alguns cigarros. — sorriu. — Mas agora é diferente, não somos mais crianças e algo maior está em risco.

— O que?

— Minha família.

...

Os dias passaram vagarosamente, faltava uma semana para o mês de janeiro acabar, a cada segundo a garota ficava mais ansiosa, torcia para que seu plano desse certo, era sua última esperança para que pudesse voltar para casa em segurança.

Logo a corvina saiu de seus pensamentos quando viu Tom Riddle descer as escadas da grande casa com uma pilha imensa de livros em suas mãos e outros flutuando atrás dele, antes que pudesse dizer algo o bruxo colocou todos os livros na pequena mesa e suspirou aliviado.

— Eu posso saber o que é tudo isso?

— Bom, a única coisa além do sangue que temos em comum é o gosto pelos estudos, então nós vamos estudar.

— Isso é sério? Eu não estou na escola.

— Conhecimento nunca é demais, querida — disse sério, acendendo a lareira, sequer notou o riso fraco da garota.

— Sempre foi assim?

— O que?

— Sempre gostou de estudar?

— Sim.

— Você se parece com o meu avô mais do que pensa, Tom. Acho que a vovó tinha um tipo.

— Como é?

— Os dois eram bonitos, inteligentes e carinhosos com ela — suspirou. — Quase a versão boa e má da mesma pessoa.

— Não diga bobagens! Fitz e eu éramos tão parecidos quanto gatos e cachorros — resmungou, pegando um dos livros.

— Não me surpreende ela ter escolhido ele.

— Como é?

— Você é ranzinza Tom, deveria sorrir mais.

— Davina me dizia isso. — Apoiou as costas no sofá encarando o livro em sua mão — Acha que ela foi feliz?

— Sim, Tom.

— Eu sempre achei que casaríamos e teríamos nossa família. Bobagem não acha?

— Não, se essa era sua vontade, porque não fez?

— Depois que você faz algo errado é difícil parar. Eu nunca iria contar para ela, sabia que isso a machucaria como machucou quando ela descobriu.

— Por que não tentou falar com ela?

— Eu ia, mas ela desapareceu com a ajuda do Fitz, se eu soubesse que ela estava tão perto na noite em que a procurei.

— Ela nunca deixou de te amar — disse, tentando reconfortar o bruxo sem ao menos saber o porquê disso.

— Eu também não, chegamos a fazer uma cerimônia de casamento, sabia?

— É sério?

— Sim, estávamos empolgados e tínhamos fumado um cigarro, então eu pedi para Abraxas nos casar — disse sorrindo, enquanto lembrava da noite.

— Abraxas Malfoy?

— Sim.

— Uau! Eu o conheci, estavam desesperados mesmo. — Logo a conversa dos dois foi interrompida com a campainha tocando.

— Suba — ordenou ríspido, a olhando e Maia o obedeceu sem questionar.

Após a garota desaparecer no corredor de cima, Tom levantou-se e caminhou calmamente até a porta. Mesmo não recebendo visitas poderia ser algo importante, assim que ele abriu a porta se deparou com um homem alto que apenas o encarou.

— Posso ajudar?

— Olá papai, incarcerous! — Tom sequer pode reagir, as cordas logo apareceram em seu corpo — Soube que pegou algo que me pertence — disse Louis, encarando o lugar.

— Como me achou?

— Maia! — gritou. — Por favor, eu fui criado por Edward Fitzgerald! A única pessoa que controla minha mente é ele, Maia!

— Impossível!

— Onde ela está? — Tom ficou em silêncio e olhou para as escadas.

— Pai? — Maia sorriu quase chorando.

— Ah, minha pequena! — O homem foi em sua direção e a abraçou — Me perdoa por tudo isso?

— Mas como? Como me encontrou? — perguntou Maia, se sentindo completamente segura.

— Eu o via uma vez ao ano, era o tio Tom. No meu aniversário de dezoito anos ele me trouxe aqui.

— Já chega! Me soltem — Riddle gritou furioso.

— Senhor, algum problema? — O elfo entrou na sala e assustou-se com a cena.

— Me solte, Bart!

— Não faça isso. — Louis o encarou com o olhar furioso.

— Desculpe, mas eu só obedeço ao meu mestre — disse o elfo, estalando os dedos.

— A Maia não sai dessa casa — exclamou.

— Ela é minha filha, faz o que eu digo até segunda ordem!

— Que belo pai! Onde estava quando ela precisou de você? Apenas deixou aquele velho maluco cuidar dela.

— O exemplo que tive foi péssimo! — Louis o encarou — Edward foi um ótimo pai e um ótimo avô! Ao contrário de você que preferiu nos abandonar por bobagem.

— Eu jamais os abandonei! Apenas os protegi.

— Não precisaríamos ser protegidos se você não fosse um lunático.

— Parem! — Maia gritou, os chamando. — Vocês não vão conseguir resolver nada assim.

— Pegue suas coisas, Maia. Vamos para casa.

— Não, a Maia só saí dessa casa depois que Davina estiver comigo.

— O que vai dizer quando a mamãe estiver aqui? Você nunca perguntou se ela queria isso, se quer tanto ela de volta eu fico no lugar da Maia.

— Você não serve, acha que não pensei em outras maneiras? — Tom afastou-se indo em direção ao pequeno bar da casa.

— Por que não? Eu também tenho o sangue da Davina.

— Precisa ser uma pessoa pura e mulher!

— Pura em que sentido? — Maia o encarou curiosa.

— Que nunca tenha usado as maldições — explicou.

— No que pensou, querida? — Louis a encarou.

— Nada, pai.

— Vai me dizer que aquele rapaz te desonrou? — Tom a encarou.

— Desonrou? Está em mil e oitocentos? — perguntou, subindo as escadas querendo sair da conversa.



© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

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