Possessive - Beauany adaptati...

By venusthx

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"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Josh Be... More

Capítulo 01. The Beginning
Capítulo 02. Let me go
Capítulo 03. Oh Shit!
Capítulo 04. And Now?
Capítulo 05 - Im not a virgin anymore.
Capítulo 06 - I Hate School
Capítulo 07 - Any?
Capítulo 08 - Dont Lie To Me
Capítulo 09 - Damn! Another Fight.
Capítulo 10 - Bitch!
Capítulo 11 - Sexy Blood
Capítulo 12 - Porn Movie
Capítulo 13 - The Killers
Capítulo 14 - He is a Jerk
Capítulo 15 - Fred
Capítulo 16 - The Canadians x The Killers
Capítulo 17 - Possessive
Capítulo 18 - Josh
Capítulo 19 - Where is him?
Capítulo 20 - OMG, MY CAR!
Capítulo 21 - I Want u
Capítulo 22 - I Really Hate My Life
Capítulo 23 - Help Me Please!
Capítulo 24 - Crazy BadBoy
Capítulo 25 - Let's to the supermarket
Capítulo 26 - I Will Kill You
Capítulo 27 - Ok, Let's Go
Capítulo 28 - He is in Love With Me
Capítulo 29 - I'm Wrong Too
Capítulo 30 - Hospital
Capítulo 31 - Sweet Revenge
Capítulo 32 - Cause Your Sex Takes Me
Capítulo 33 - We Are Back
Capítulo 34 - We Are Back 2
Capítulo 35 - What?
Capítulo 36 - Jenna
Capítulo 37 - Bye Bye, BITCH!
Capítulo 38 - Come Here Now
Capítulo 39 - Angel
Capítulo 40 - Angel 2
Capítulo 41 - Drunk
Capítulo 42 - I Love You Beauchamp
Capítulo 43 - Well, I Told It
Capítulo 44 - Its Over
Capítulo 45 - Oh My Gosh!
Capítulo 46 - All I See Is You
Capítulo 47 - The Question
Capítulo 48 - I Love You Any Gabrielly.
Capítulo 49 - The Restaurant
Capítulo 50 - Amber
Capítulo 51 - Beauany is true
Capítulo 52 - Damn!
Capítulo 53 - Steffan And Jimmy
Capítulo 54 - Son of a Bitch
Capítulo 55 - Oh, no!
Capítulo 56 - Mr.Gabrielly
Capítulo 57 - We Are Together
Capítulo 58 - Krystian
Capítulo 59 - Krystian pt.2
Capítulo 60 - Hi, Beauchamp.
Capítulo 61 - Mamã...
Capítulo 62 - I Hate You
Capítulo 63 - My Life Its Over
Capítulo 64 - Graduation
Capítulo 65 - Just Happinness
Possessive extras
Capítulo 2.2 - Hey daddy!
Capítulo 2.3 - Bitch
Capítulo 2.4 - Ethan
Capítulo 2.5 - Two Girls
Capítulo 2.6 - Party
Capítulo 2.7 - Humiliation
Capítulo 2.8 - Happy Birthday, Ethan.
Capítulo 2.9 - These Hoes Aint Loyal. Part.1
Capítulo 2.10 - These Hoes Aint Loyal. Part.2
You Are Not The Only One

Capítulo 2.1 - Are You Cheating On Me

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By venusthx

- Vamos rápido Sina. - Bati com força na porta de seu quarto. - Nossa investigação tem que começar cedo.

- Você quer mesmo fazer isso? Tem certeza que não é paranoia, Any? - Ela disse depois de abrir a porta de seu quarto com a maior cara de cu.

- Tenho. - Falei com firmeza.

- Beauchamp não está te traindo, Any. Coloque isso na sua cabeça.

Flashback on

- Minha cabeça está doendo de tanto que eu estudei. - Comentei com Beauchamp, enquanto eu me jogava em nossa cama.

- É, nem sexo nós fazemos mais. - Ele disse bravo.

- Não começa, Beauchamp. - O repreendi. - Eu vou ter prova a semana inteira, preciso me focar nos estudos, não estou mais no ensino médio, a dificuldade das coisas se multiplicaram agora. - Falei.

- É, eu percebi isso há uma semana atrás quando eu comecei a me satisfazer com minha própria mão. - A irritabilidade na sua voz era nítida e confesso que até senti uma vontade de rir. - Vou tomar um banho. - Ele disse jogando seu celular na cama e indo em direção ao banheiro. - Você vem? - Ele perguntou antes de entrar, mas se eu fosse, eu sei o que Beauchamp iria querer e era o que eu menos podia fazer agora, eu estava podre de cansada.

- É que...

- Ok. - Ele fechou a porta do banheiro com força.

- Mamãeeeee. - Angel veio correndo e se jogou na cama. - Tio May me buscou hoje.

- Oi, minha linda. - A beijei. - Como foi a escolinha? - Perguntei.

- Foi legal, eu fix um desenho pra voxê, óia. - Ela abriu sua mochilinha e tirou uma folha de ofício, onde estava desenhado eu, Josh, ela, Sina, May, Noah e Krys.

- Que lindo. - Falei e ela sorriu. - Por que a cabeça do tio Urrea está enorme desse jeito?

- Porque uma veis ele dixe pro papai que só a cabexinha dele já era enoime. - Angel disse aquilo e eu me engasguei com a minha própria saliva. Ainda bem que ela era pequena e ingênua.

- Tá tudo muito lindo, igual à você. - Falei.

- Aqui é a tia Sina. - Ela apontou para Sina no desenho, percebi que ela havia desenhado umas asas na mesma. - E aqui é suas asinhas. - Angel disse satisfeita.

- Angel, não quero você chamando a tia Sina de barata, está entendendo? Droga, como eu vou fazer você parar de ir na pilha do idiota do seu pai?

- Onde tá o papai? - Ela perguntou.

- Tomando banho e daqui á pouco quem fará isso é você.

- Não. - Ela disse e saiu correndo, eu teria que ter cuidado com Angel, ela já tinha aquela esperteza toda tendo apenas três anos.

Fiquei atirada ali por alguns poucos minutos e então meus olhos pararam no celular de Beauchamp que estava ali atirado, logo uma curiosidade me percorreu, eu era sua mulher, eu tinha esse direito. Peguei o celular e comecei a mexer, primeiramente vi suas fotos em seguida, eu fui em suas mensagens. Comecei a ler uma por uma, até que eu vi uma que mais me chamou atenção. O contato se chamava ''Dude'', mas a mensagem não parecia ser de um homem, pois continha o seguinte conteúdo:

"Adorei ter me encontrado com você ontem, espero que isso possa se repetir mais vezes. Beijos, Victória."

Um raiva filha da puta me consumiu, segurei a porra do choro. Ouvi o barulho da porta do banheiro e joguei o celular no lugar que ele estava.

Josh notou a expressão estranha que eu tinha, mas ficou quieto, assim como eu.

Flashback off

- Eu quero saber quem é essa filha da puta e ninguém melhor do que você para me ajudar à descobrir. - Eu conversava com Sina enquanto nós descíamos as escadas.

- Eu devo me sentir lisonjeada?
- Sina perguntou irônica.

- E aí, gostosa. - May disse à Sina assim que chegamos na sala. Os dois logos começaram a famosa troca de salivas, revirei os olhos e fui até Urrea.

- Onde está Beauchamp? - Perguntei.

- Foi resolver uns negócios, The Canadians está se aliando à uma gangue aqui de Montreal, descobrimos que os caras são fodas. - Ele respondeu simples.

- Nessa gangue tem alguém chamada Victória? - Fui direta.

- Até onde eu sei, só tem homens.

- Hm...

- Algum problema? - Urrea arqueou as sobrancelhas.

- Não. - Menti. - Vamos de uma vez, Sina. - Falei. - Larga May um pouco, pelo amor de Deus. - Reclamei.

- Onde vocês vão? - May perguntou.
- Any quer des...

- Ao shopping. - Impedi que Sina falasse a verdade.

- Você não me pediu permissão. - May disse à Sina.

- Eu acho que Sina já tem mãe. - Falei e a puxei.

[...]

- Ligue para o número. - Sina disse. - Você tem, não tem?

- Sim, peguei ontem depois que Beauchamp dormiu. - Falei, enquanto nós estávamos sentadas em um restaurante qualquer.

- Ok, então ligue, mas não diga de imediato que é casada com Beauchamp, primeiro faça perguntas.

- Eu acho que ela não iria responder algo para uma estranha. - Falei.

- Liga de uma vez, Any.

- Só faltou bater na minha cara agora. - Falei e peguei o celular, fui até minha agenda telefônica à procura do número que eu havia salvo, assim que achei, liguei. Chamou umas três vezes e logo uma voz feminina atendeu, respirei fundo e tentei me controlar.

- Oi, tudo bem? Aqui é... - Tentei pensar em algo para dizer.

- Irmã, irmã de Beauchamp. - Sina soprou.

- Hã... Irmã de Beauchamp. - Estranhei aquela ideia.

- Irmã de Beauchamp? Não sabia que ele tinha irmã. - Ela disse. - Algum problema com ele?

- Seu nome é Victória, não? - Perguntei e coloquei o celular no alto falante se não daqui á pouco Sina me bateria.

- Sim, por que?

- Ah, Beauchamp me falou muito bem de você. - Menti. - E então, pretende entrar para a família?

- O que? - Pude sentir que ela ficou meio sem jeito.

- Sim, vocês estão saindo, não estão? - Ao mesmo tempo que eu falava suavemente, eu apertava o celular com força tentando controlar-me.

- Bom, saímos umas duas vezes, ele realmente é um cara muito legal e generoso.

- Que tipo de generosidade?

- Acho que isso não é algo que eu possa falar.

- Ah fale, quero conhecer bem minha cunhadinha. - Eu cuspi as palavras.

- Calma, esse é o próximo passo. - Ela riu. - Nós ainda não temos algo sério.

- Mas vocês tem algo? - Droga, eu estava com um puto nó na garganta.

- Bom, não totalmente, mas ele é um cara incrível. - Beauchamp não era incrível.

- Você sabe, eu sempre gosto de conhecer as garotas que meu irmão sai, fazia um tempo que ele não saía com outra garota, mas agora eu vejo que ele realmente está feliz, então me diga, qual foi a mágica? - Dei um riso forçado, mesmo com a porra do coração apertado.

- Não fiz nenhuma mágica. - Ela gargalhou. - Mas pretendo fazer, amanhã, nós iremos sair.
- Ela disse naturalmente. - E eu pretendo fazer com que aconteça algo a mais.

- Tipo?

- Você sabe, beijos... - Ela deixou aquilo no ar, como se a próxima coisa que ela diria fosse ''uma foda muito louca''.

- Vocês ainda não se beijaram? - Perguntei.

- Bom... Temos que ir com calma, não nos conhecemos há muito tempo, mas eu sei que seu irmão realmente se sente atraído por mim, só pelo jeito que ele me olha.

- Que jeito?

- Como se estivesse me analisando, com aquele incríveis olhos azuis. Seu irmão é um galã. - Ela riu e eu passei o celular para Sina, eu não estava mais aguentando.

- Que horas e onde vocês vão se encontrar? Talvez eu dê uma passada rápida lá para conhecer você. - Sina tentou fazer minha voz, enquanto meu olhar estava fixo em qualquer lugar e meu pensamento estava longe, as lágrimas já começaram a dar sinal de vida.

- É bem perto do meu trabalho.
- Sina disse após Victória dizer o lugar, elas disseram mais algumas coisas importante e logo a ligação foi terminada.

- Any... - Sina disse com a voz mansa. - Beauchamp é...

- Um vagabundo. - Gritei e as pessoas que estavam naquele restaurante me olharam. - Eu não acredito nisso, Sina. - Falei praticamente chorando. - Ela deve ser muito melhor do que eu. Muito.

''Eu sempre serei seu pai, se um dia Beauchamp falhar, você sabe a quem recorrer.'' A frase que meu pai me dissera há uns quatro meses atrás quando eu resolvi ligar para ele, ecoou em minha cabeça, eu o deixei para ficar com Beauchamp, tendo a certeza de que Josh nunca mais falharia, mas ele falhou. Meu pai fez um puto drama, me pediu desculpas e pediu para eu voltar, perguntou onde eu estava morando, fez um interrogatório do caralho, mas eu não podia responder verdadeiramente a maioria dessas perguntas, eu tinha medo que ele fizesse algo, que ele me tirasse novamente de Beauchamp, ultimamente, meu pai era a pessoa que mais me aterrorizava. Mas depois de uns trinta minutos que nós estávamos conversando, eu vi sua voz ficando calma e ele dizendo que deixaria eu seguir a minha vida, que não faria nada para interferir em minhas escolhas, alias, houve até um pedido de desculpas, algo que eu pude sentir que era verdadeiro e em seguida, um ''eu te amo, minha filha'' me fez cair em lágrimas. Eu disse que nas férias eu arranjaria um tempo para ir até Los Angeles e lhe fazer uma visita, falei sobre isso com Beauchamp e ele só permitiu que eu fosse com ele, Josh disse que tinha medo que meu pai me tirasse dele e também disse que isso não adiantaria nada, porque ele iria atrás de mim.

- Any, você não pode acreditar em qualquer uma que diz que sai com Beauchamp. - Sina tentou me tranquilizar.

- Mas ela está falando a verdade, eu sei. - Falei. - Eu só não entendo por que ele está fazendo isso, tenho certeza que é porque ele quer sexo, coisa que nós não estamos tendo muito tempo para fazer, por causa dos meus estudos. - Falei.

- Eu acho que Josh não procuraria outra garota para fazer sexo, só porque vocês não estão fazendo isso com frequência.

- Qual é, Sina? Vai defender ele, agora? Logo você?

- Não é isso, Any. É que Josh fez de tudo para vocês ficarem juntos, vocês até casaram, ele foi longe demais com esse relacionamento de vocês e acho que ele não faria uma merda dessas.

- Vou pegar eles no flagra. - Eu disse decidida. - Você tem o horário e o endereço, não tem?

- Sim. - Sina assentiu.

- Então é isso, eu vou até o local onde eles vão se encontrar, você vindo junto ou não.

- É no horário da sua aula.

- Eu faltarei.

- Eu estou com você. - Sina disse, vi que ela estava meio triste também, como se não quisesse que as coisas se estragassem desse jeito.

- Bom saber. - Falei. - Garçom, quero uma vodka com limão, por favor.

[...]

Chegamos em casa e Josh se encontrava jogado no sofá junto com os garotos jogando aquela porcaria de videogame.

- Onde você estava? Eu liguei, você não viu? - Josh perguntou meio irritado com o meu desaparecimento, continuei andando até as escadas, o ignorei com sucesso, mas logo pude ver que ele vinha atrás de mim. - Onde você estava, caralho? - Josh perguntou totalmente bravo após puxar meu braço.

- Me solta, Beauchamp. - Tentei me soltar dele.

- O que é isso? - Ele cheirou o ar. - Você andou bebendo, Any?

- Por que, não posso?

- Você sabe muito bem que eu não gosto que você saia e faça esse tipo de coisa. - Ele dizia apertando meu braço.

- Meu pai se encontra em Los Angeles, alias, eu fiz a merda de deixar ele para ficar com você. - Me soltei e comecei a subir as escadas correndo, Beauchamp lógico, começou á vir atrás de mim.

- Por que você está falando isso? Você é louca? O que aconteceu? - Entrei no quarto e tentei bater a porta, mas Josh foi mais rápido.

Eu não podia entregar o jogo desse jeito, eu tinha que ir de acordo com o meu plano de pegar os dois no flagra, por enquanto eu não queria que Beauchamp soubesse que eu havia descoberto sua traição, eu iria deixar ele achando que eu era uma garota idiota e então, eu pegaria os dois no flagra, respirei fundo e olhei para Beauchamp.

- Desculpa, amor. - Eu disse falsa. - É que eu ando meio estressada por causa da universidade, é muita coisa para a minha cabeça.

- Isso é muito mais do que uma droga de estres por causa da merda da sua universidade, Any. Você acabou de dizer que fez a merda de deixar seu pai para ficar comigo. - Ele disse com decepção na voz.

- Não foi isso que eu quis dizer, desculpa. - Cheguei perto e selei meus lábios rapidamente nos deles. - Pode voltar lá pra baixo com os garotos e jogar seu vídeo game. - Falei tirando meus brincos e guardando no meu porta-jóias, eu estava de costas para Beauchamp, mas podia ver ele pelo espelho, ele se mantinha parado me analisando, como se não estivesse entendendo porra nenhuma.

- Any... - Ele tentou acalmar sua voz. - O que aconteceu? Eu fiz algo errado? - Não, apenas me traiu.

- Não, tem algo que eu não saiba? - Me fiz de idiota, enquanto eu prendia meus cabelos em um rabo de cavalo.

- Com licença, quero trocar de roupa. - Eu disse friamente.

- Você vai me explicar que porra está acontecendo. - Ele quase gritou. - E desde quando eu preciso sair para você mudar de roupa? Eu sou seu marido, Any. Marido, porra.

- É, eu sei. - Falei simples enquanto eu tirava minha maquiagem, eu via todas as expressões confusas de Josh por aquele espelho, pude ver até a hora que ele veio até mim violentamente e me virou para ele, em seguida, numa força extrema, ele rasgou o vestido que eu estava. Confesso que me assustei um pouco.

- Olha aqui, Any. Eu não tenho tempo para a porra dos seus enigmas, ou você seja direto e me diga se tem algo errado, como você sempre faz ou eu não vou responder pelos meus atos.

- Vai me bater, Beauchamp? Vai da uma de badboy violento comigo? - Eu perguntava tudo aquilo no maior deboche. - Só quero entender porque você rasgou meu vestido, caralho. Eu amava ele. Olha isso, idiota. - Falei pegando o vestido que agora era só uma pano rasgado.

- Porque eu sou seu marido e sim, eu posso te ver até sem calcinha e sutiã, então nem vem com essas merdas de que eu tenho que sair para você mudar de roupa. - Ele disse rudemente, o típico Josh Beauchamp.

- Acabou o show. Você pode sair agora.

- Esse quarto também é meu. - Josh rebateu.

- Sabe, Beauchamp... - Resolvi inventar uma desculpa. - Eu estou assim, porque... você não para em casa. - Era um ótimo motivo. - Só quer saber da sua gangue, mas eu nunca falei nada antes, porque sei o quanto isso é importante para você.

- E você só quer saber dos seus estudos. - Ele disse enquanto eu colocava uma camisola qualquer. - Eu sinto falta de fo... fazer amor com você, Any.

- Espero que você não procure outra mulher para te satisfazer, uma amante, quem sabe. - Soltei uma indireta e sua expressão ficou tensa.

- Eu nunca te trairia. - Era doloroso ouvir Josh mentindo desse jeito, eu esta com vontade de quebrar tudo que havia naquela quarto em Beauchamp.

- É, eu sei. - Minha voz saiu meio trêmula.

- Vou ficar mais em casa, eu prometo. - Ele suavizou sua expressão e me juntou ao seu corpo, em seguida me beijou, eu correspondi, mas não estava sendo um beijo bom, pois o fato de eu estar sendo traída vagava em minha mente. Parei o beijo.

- Você não está bem, tem algo á mais. - Josh deduziu.

- Vou dormir, estou cansada. Não esqueça do leite de Angel e a coloque na cama cedo, por favor. - Josh não disse nada, apenas saiu do quarto, joguei-me naquela cama enorme e caí em prantos, era uma dor insuportável, a pior das dores, ser traída.

Josh Beauchamp

  Saí do quarto e fui em direção às escadas meio intrigado, Any estava estranha, tinha algo que ela estava me escondendo. Em seguida, meu celular tocou, passei pelos garotos que tentavam fazer Angel parar de encher o saco e fui para a cozinha.

- Victória? - Falei assim que atendi.

- Oi, Beauchamp. Sentiu minha falta?

- Claro. - Falei. - Porém estou meio ocupado agora.

- Tudo bem, só quero saber se nosso almoço ainda está de pé?

- Sim, claro. É quando mesmo?

- Amanhã. - Ela disse com sua voz suave.

- Ok, estarei lá. - Falei.

- Ah, já ia me esquecendo, falei com a sua ir...

- Beauchamp? Falando com quem? - A barata entrou na cozinha.

- Então tá, vou desligar, abraços. - Desliguei o telefone rapidamente. - Tenho que te dar satisfações desde quando? Até onde eu sei, minha mulher está lá em cima.

- Tanto faz, eu só quero te dar um recado: não magoe minha amiga, Beauchamp. Seja honesto com ela, Any já sofreu demais, o que menos ela precisa é da porra de um marido infiel.

- Eu não sou infiel. - Me defendi.

- Não é o que parece e é o que veremos. - Ela disse e saiu da cozinha, puta merda, o que estava acontecendo com essas mulheres.

- Porra, Beauchamp. - May gritou da sala e eu me direcionei até lá.

- Eu quelo jogar, eu quelo jogar. - Angel tentava pegar o controle das mãos de May que tentava se manter concentrado em seu jogo de corrida.

- Porra, cara. Dá um jeito na tua filha. - Urrea disse.

- Angel, vamos, hora de dormir. - Falei a pegando no colo.

- Não, Angel não quer dormir, Angel quer jogar. - Ela fez birra.

- Você não vai parar com essa mania de falar como índia nunca né?

- Eu quelo jogar, papai. Eu quelo jogar.

- Mas não vai. - Eu disse firme, as vezes Angel tinha que ter limite, não queria uma filha mimada que tivesse tudo na hora que quer. - Eu já disse que você vai dormir. - Falei subindo as escadas com ela e ela começou à chorar.

- Eu quelo a mamãe. - Ela disse chorando.

- Mamãe está dormindo, ela está cansada.

- Maix eu quelo vê ela. - Angel insistiu.

- Mamãe está cansada, já falei. - Ela começou á chorar mais ainda, confesso que eu já não estava muito paciente.

- O que está acontecendo aqui? - Any saiu do quarto.

- Angel quer ficar jogando com os garotos. - Eu disse indiferente, notei que seus olhos estavam inchados, como se antes ela estivesse chorando.

- Vem, meu amor. - Ela pegou Angel numa calmaria sem fim. - Mamãe vai dormir com você hoje.

- Ebaaaaaa. - Angel disse feliz e se enganchou no pescoço de Any, que abriu um sorriso.

- Por que você não coloca ela para deitar com a gente? - Sugeri e Any ficou quieta, em seguida entrou no quarto com Angel.

- Onde tá o tio Krys? - Angel perguntou depois que Any a colocou deitada em sua caminha e deitou do seu lado, eu estava parado na porta observando tudo.

- Não sei, seu pai deve saber. - Any disse.

- Onde tá o tio Krys, papai? Ele dixe que quando voltaxe ia tlazer chocoiate pla mim.

- Daqui à pouco ele está de volta. - Falei. - Se você for uma boa menina e dormir direitinho, amanhã você acordará com uma barra de chocolate do seu lado.

- Mamãe não goxta que Angel coma chocoiate. Não sei poique.

- Você e açúcar não combinam. - Any disse. - Agora vamos dormir. - Ela juntou Angel ao seu corpo e começou á acariciar seus cabelinhos, em seguida, Angel já havia dormido.

- Any... - Falei baixo. - Vamos conversar, por favor. - Pedi.

- Me deixe dormir. - Ela disse e eu apenas saí dali, pois eu não queria perder a paciência e acordar Angel.

Any Beauchamp

Acordei com Angel pulando na cama, ou em cima de mim, tanto faz.

- Acóida, acóida. - Ela gritava e o jeito foi acordar, pois dormir não dava mais. Olhei as horas e era cedo, faltava uma hora para Angel ter que se arrumar para a creche, todos ainda estavam dormindo.

- Vem com a mamãe. - Peguei Angel no colo e saímos do quarto dela indo para o meu quarto e o de Beauchamp, onde o mesmo estava atira na cama ferrado no sono. - Não faça barulho. - Falei.

- Ta bom, Angel não vai fazê barulo. - Ela disse aquilo alto.

- É, estou vendo. - Entrei no banheiro e coloquei Angel de pé na tampa da privada. Peguei sua escovinha de dente e coloquei sua pasta preferida. - Quero ver você fazer isso sozinha. - Falei sorrindo e entreguei a escova para ela. - Mas não é que a princesinha está aprendendo a escovar esses dentinhos sozinha?

- Não está cedo demais? - Josh entrou no banheiro, me dando um leve susto.

- Eu já xei escovar os dentinhos sozinha, óia. - Angel se mostrou para Beauchamp.

- Parabéns, estou impressionado. - Josh disse e beijou a lateral do meu pescoço enquanto eu escovava meus dentes, fiquei meio tensa.

- O clima está bem ruim. - Ele disse saindo do banheiro. - Ernestina não virá hoje. - Josh gritou, me avisando, ela era nossa ajudante doméstica.

- Vou pedir para Krys levar Angel na creche. - Falei simples, em seguida saí do quarto com Angel vindo atrás de mim.

- Voxê não vem, papai? - Ela perguntou á Josh.

- Mamãe não me quer por perto.

- Maizê eu quelo, poique eu te amo. - Ela disse e Josh a pegou no colo e beijou suas bochechinhas.

- Papai também te ama.

- Voxê ama a mamãe também? - Ela perguntou.

- Muito. - Josh disse e eu respirei fundo saindo daquele quarto.

- Expelaaaaaaa. - Angel veio correndo atrás de mim.

- Não corre se não você vai cair. - Falei.

[...]

- Tchau, mamãe. Tchau, papai. - Angel se despediu antes de Kyle levá-la para a creche.

- Tchau, meu amor. Se comporte, sem brigas. - Angel tinha um longo histórico de ataques contra seus coleguinhas da creche, não era à toa que ela era filha de Beauchamp.

- Mas já sabe, se algum malandrinho mirim tentar alguma coisa, o que tem que fazer? - Josh perguntou.

- Dar pau nele. - Angel disse.

- Isso, essa é minha garota. - Ele disse e eu revirei os olhos. Em seguida Kyle saiu com ela. - Não vai para a aula hoje? - Beauchamp perguntou à mim.

- Daqui à pouco, hoje vai começar um pouco mais tarde.

- Que horas?

- Na hora do almoço mais ou menos, aí eu vou almoçar na universidade. - Menti.

- E aí pessoas do meu coração. - Krys disse descendo as escadas. - Isso soou gay.

- Você é gay. - Josh disse.

- Onde você se meteu ontem?- Perguntei.

- Isso só Deus sabe, Any. - Ele disse passando por mim indo em direção à cozinha, em seguida voltou mordiscando uma maçã.

- Tenho certeza que estava levando uma pentada de algum macho. - Josh disse.

- E se eu estivesse? Algum problema? - Krys perguntou.

- Vou me arrumar. - Josh nem respondeu a pergunta de Krys e saiu.

- Pode me contando tudo. - Falei para Krys. - Era um homem? Mulher?

- Os dois. - Krys disse sorridente.

- O QUE? - Gritei.

- um, dois, três... - Ele sussurrou.

- Eu não acredito. - Falei incrédula. - Com quem?

- Uma garota que eu conhecia numa festa ontem e mais o barman.

- Vocês transaram os três? Juntos? - Eu estava totalmente incrédula.

- E eu recomendo. - Krys disse e riu. - Porém, eu estava muito bêbado.

- Não me venha com essa desculpa. - Falei.

- Não comente isso com ninguém. - Ele pediu.

- Pode deixar. - Garanti. Eu estava em duvida se eu contava para Krys o fato da traição e do flagra que eu daria hoje, porém preferi ficar quieta.

[...]

- Sina, está pronta? - Perguntei baixo ao entrar no quarto dela. - Josh já saiu faz uns dez minutos.

- Sim, estou. Vamos. - Ela disse me puxando para fora. - Mas e depois desse flagra, Any. O que você vai fazer? - Sina perguntou.

- Matar Beauchamp. - Eu disse simples, pois eu tinha certeza que eu armaria o maior barraco.

Entramos no carro e logo seguimos em direção ao endereço de onde os dois se encontrariam, depois de uns vinte minutos, já estávamos lá.
Vi o carro de Beauchamp sendo estacionando por um manobrista qualquer, o restaurante era enorme e parecia ser francês, ele nunca havia me levado num restaurante francês. Coloquei meus óculos escuros e desci do carro, entreguei a chave para o manobrista e Sina vinha logo atras, olhei primeiramente para dentro do restaurante através do vidro que ali tinha, consegui ver Beauchamp sentado em uma mesa com uma garota, que eu deduzi que fosse Victória, ela era realmente muito bonita, o que me fez ficar mais triste ainda, deveria ter mais ou menos a minha idade, ou até ser um pouco mais velha.

- E então? - Sina perguntou.

- Não vou entrar, vou esperar ele sair. - Falei parando em algum local que ele não pudesse me ver.

- Vamos embora, Any.

- Embora? - Perguntei nervosa. - Meu marido está aí dentro com outra, Sina, eu estou sendo traída e você quer que eu simplesmente vá embora? Eu vou ficar, vou esperar ele sair e tirar essas história á limpo e depois... Dizer que está tudo acabado. - Comecei á chorar, aquilo doía pra caralho.

- Any... - Sina me abraçou. - Eu estou tão incrédula quanto você, eu sei que Beauchamp é um idiota, mas vocês constituíram uma família, eu nunca imaginei que...

- Nem eu... - Falei me desfazendo do seu abraço. - Por mais desgraçado que ele seja. - Tirei os óculos e limpei as lágrimas que escorriam descontroladamente.

 Eu e Sina ficamos em silêncio e ali parada nos próximos trinta minutos, em seguida, olhei para dentro do restaurante e os dois estavam em uma conversa bem empolgante, dava para ver que Beauchamp pagava de engraçado e Victória caía na risada. Sina me puxou para que eu não ficasse olhando.

Uma hora se passou.

- Eles estão levantando. - Sina me avisou e eu tomei postura, eu deveria parecer forte. - Beauchamp pagou a conta, eles estão vindo em direção à saída.

- Respirei fundo e apenas esperei ali parada, eu queria que Beauchamp saísse e levasse um puto susto ao me ver ali.

Sina foi para trás de mim e só ficou observando tudo, ela estava tão abalada quanto eu, logo vi a mão de Beauchamp puxando a enorme porta de vidro daquele restaurante, ele fez um gesto de cumprimento com a cabeça para o segurança que estava ali parado, Victória veio atrás, ela estava com um vestido branco de rendas curto, seu cabelo tinha um perfeito coque e seu batom vermelho forte realçava sua pele branca. Ela era linda e parecia ser bem fina.

- Então é isso que você faz, Beauchamp? - Chamei sua atenção, ele olhou rapidamente em minha direção assustado. - Me trai?

- Any? - Ele disse estranhando a situação. - Não é o que...

- O que eu estou pensando? Ah essa desculpa eu já conheço, Beauchamp. Seja homem e fala que está me traindo. - Eu cuspi as palavras. - Não vai acontecer nada demais, Beauchamp. Você só vai perder sua mulher. - Falei.

- Sina, eu não estou te traindo, você está confundindo as coisas...

- Eu não sabia que você era casado. - Victória disse.

- Você... você é a tal irmã? - Beauchamp deduziu.

- Era a voz dela no telefone. - Victória disse.

- Sim e espero que você não seja tão burra quanto eu. - Falei para Victória. - Vamos, Sina. Tenho que fazer minhas malas.

- Malas? - Beauchamp puxou meu braço. - Que malas? Daquela casa você não sai.

- E com você eu não fico. - Gritei. - Eu não vou ser trouxa, Beauchamp, isso eu já fui demais.

- Larga ela, Beauchamp. - Ouvi a voz de Victória. - Eu te daria uma vida bem melhor.

- Não viaja, Victória. Nós nunca tivemos e nem teremos nada. - Beauchamp começou á falar.

- Isso porque você não deu oportunidade. - Ela rebateu.

- Any, olha para mim. - Ele disse. - Eu não tenho nada com ela.

- Eu não quero mais ouvir as porras das suas mentiras. - Gritei.

- Para de gritar, caralho. - Ele me apertou com força. - E me ouve...

- Eu não quero te ouvir, eu não quero mais ficar com você, me deixe em paz. - Me desfiz dele e tentei ir em direção ao meu carro.

- Você está sendo ridícula, Any. - Ele me parou ao me alcançar.

- E traída também. - Falei e lhe dei um tapa forte na cara, enquanto Beauchamp levava sua mão ao lado atingido, eu fui até Victória e a empurrei com tremenda força, ela caiu com tudo no chão e quando eu ia continuar a agressão Beauchamp me puxou para trás.

- PARA, ANY. - Chega. Agora ele havia estourado de verdade.

- Está vendo isso aqui? - Tirei a aliança do dedo. - Enfia no teu cu. - Joguei aquilo longe.

- Any, calma... - Sina tentou me acalmar.

- Não confunda as coisas, olha pra mim, deixa eu explicar, porra. - Josh disse enquanto me prensava no carro. - Victória só está me ajudando.

- Ajudando no que, Beauchamp? A aliviar sua sede por sexo? Ela acabou de dizer para você me largar e ficar com ela.

- Eu nunca faria isso.

- Não é o que parece.

- Porra, Any. Ela é irmã do líder de uma gangue aqui de Montreal, ele mandou ela para me ajudar á resolver alguns problemas referente á nossas gangues, os caras daqui são fodas e nós estamos nos aliando à eles, nós queremos construir algo grande, Victória não faz parte da gangue, mas é boa nisso, ela está me explicando como todas as coisas funcionam aqui em Montreal, aqui é praticamente outro mundo, as coisas são diferentes por aqui e Bob, o irmão dela, está envolvido em algumas coisas bem pesadas, foi à uma viajem para a Cidade do México, e deixou ela para me explicar tudo. Eu quero engrandecer The Canadians e nada melhor do que uma aliança com eles. - Josh me explicava tudo. - Eu realmente não te contei que eu estava saindo com ela, porque eu sabia que você faria ceninha. - Desviei meus olhos dos seus, eu vi que ele estava falando a verdade, me senti até meio envergonhada.

- É verdade. - Victória se pronunciou. - Eu que levei as coisas para outro caminho, eu não sabia que ele era casado e confesso que me encantei com ele.

- Quem não se encanta, não é mesmo? - Josh se gabou.

- Desculpa mesmo. - Ela disse. - Bom, acho que esse é o nosso ultimo encontro. - Victória disse. - Meu irmão volta amanhã.

- Amém. - Murmurei.

- Você realmente confundiu as coisas. - Josh disse á ela.

- É, eu pensei que rolava uma química boa entre a gente. - Ela disse e suas bochechas coraram. Mas eu vi que havia algo estranho por trás disso, ela não era tão boazinha assim, não era mesmo.

Olhei para Sina e ela estava gargalhando.

- Não rolou química nenhuma, você sabe que eu mal chegava perto de você. - Josh disse sereno. - Eu te amo, Any. Está fora de cogitação te trair, pode ter certeza. - Ele disse olhando fundo em meus olhos.

- Eu fui longe demais, desculpa. - Falei.

- E ainda meteu a linda da Sina nisso. - Sina se pronunciou. - Sério, vamos para a casa, estou morrendo de fome, nós não almoçamos.

- Querem almoçar? Estamos na frente de um restaurante. - Josh disse.

- Tchau, Beauchamp. - Victória disse. - Foi bom te conhecer. - Ela veio até ele e beijou sua bochecha, foi ali que eu vi, que o interesse dela em Beauchamp era muito grande. Em seguida ela entrou em seu carro e saiu.

- Tira a porra dessa marca de batom agora, antes que eu vá atrás dela e quebre aquela puta granfina todinha. - Falei brava e Beauchamp riu, em seguida limpando a marca.

- Você é muito idiota, Any. Sério. Eu nunca te trairia. - Ele disse. - Eu sempre soube que Victória tinha segundas intenções, mas eu nunca caí na ladaia dela, eu tenho uma esposa irritante que eu amo pra caralho e não trocaria por nada. - Ele me beijou intensamente.

- Toma, Beauchamp. - Sina entregou o anel que eu havia jogado longe para Josh. - Coloca isso nela e vamos comer. - Josh riu e colocou a aliança em meu dedo de volta.

- Me diz uma coisa, Beauchamp... Em algum encontro seu com aquela vadia você tirou sua aliança? - Perguntei.

- Não, por que eu faria isso? - Ela franziu a testa. - Eu nunca tiro minha aliança.

- Ela é falsa, Beauchamp. - Falei.

- Verdade. - Sina entendeu onde eu queria chegar.

- É óbvio que ela sabia que você era casado, Beauchamp. É impossível ela nunca ter visto sua aliança. Você já foi mais esperto. - Falei saindo e indo em direção ao restaurante. - Não acredito que vai aparecer mais uma puta apaixonada pelo meu marido, não acredito.

- Mas e se seu marido for apenas apaixonado por você? - Ele me agarrou por trás e sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar. - Isso conta?

- Só se você me pagar um almoço bem reforçado.

- É disso que eu estou precisando. - Sina disse. - Finalmente vocês disseram alguma coisa coerente.

- Liga pros garotos e vê se eles não querem vir. - Pedi para Sina.

- Boa. - Ela disse e pegou seu celular. - E aí, eras ou não eras um almoço bem de leve aqui no restaurante... Ah sei lá como se fala isso, está em francês, vou dar o endereço que é mais fácil... - Ela deu o endereço e os garotos disseram que já estavam à caminho.

- Um brinde à minha esposa que falta aula da universidade de seus sonhos só para me espionar. - Josh disse levantando a taça e todos o acompanharam, menos eu que fiquei o olhando com cara de cu tentando não rir. - Eu só disse a verdade. - Ele deu um gole na bebida.

- Any quando coloca algo na cabeça, é difícil de tirar. - Krys disse.

- Eu que o diga. - Sina e Josh disseram em uníssono e todos riram.

- E ainda por cima mete a minha namorada nessas paranoias. - May reclamou levando o garfo à boca.

- Sua namora e minha MELHOR AMIGA. - Falei.

- Ah vão começar os dois. - Krys disse.

- Não briguem por mim. - Sina disse jogando os cabelos para trás.

- Estamos só te dando uma pequena moral. - Falei. - Beauchamp... - Ele me olhou. - Eu vou contar a verdade para Angel o mais cedo possível, sabe... Não quero que ela fique com raiva de mim depois.

- Você que sabe. - Ele deu de ombros.

- Ok, agora come. - Falei.

- Mas eu não estou com fome, eu já comi...

- Eu sei, mas se você almoçou com ela, vai almoçar comigo também. - Falei.

- Vou até me afastar um pouco. - Krys disse. - Porque pelo visto esse lance de ser possessivo em relação ao outro é contagiante.

- Krys, só respira, obrigada. - Josh disse e eu ri.

- Esse espaguete é coisa dos deuses... - Urrea disse com a boca toda suja de molho. - Garçom, por favor, me vê mais um prato. Eu imploro.

- Daqui à pouco tu sai rolando, Noah... - Josh disse.

- Melhor do que ser seco igual à você. - Urrea se defendeu.

- Eu sou gostoso, entenda isso, Noah.

- Para de me chamar de Noah, porra. - Urrea disse bravo.

- Já estou até imaginando você não conseguindo correr em alguma fuga por causa do seu peso. - Josh implicou, o cara era chato demais, Urrea nem era gordo.

- Daí os tiras pegam ele, mas não conseguem colocá-lo pra dentro da viatura. - Urrea disse.

- Daí os caras vão ter que chamar o guincho. - Foi a vez de May falar.

- Any... - Gaby me chamou. - Olha onde a gente foi se meter...

- Pois é... - Falei.

- Isso tudo é inveja, porque vocês não tem esse corpo aqui. - Urrea levantou-se a levantou sua camisa.

- Uhuul, gostoso. Eu dou cem. - Brinquei.

- Noah, abaixe isso e sente, nos poupe da visão do inferno. - Josh disse. - E Any, menos.

- Krys deve ter ficado de pau duro. - May disse rindo e Krys o atingiu com algo desconhecido.

- Desculpa aí, cara. Foi mais forte do que eu. - May continuava rindo.

- Você não tem jeito, não é, Bailey? Chega com essas piadinhas. - Sina o repreendeu.

- Pra que inimigos se tem amigos como esses, não é mesmo? - Krys disse.

- Tu sabe que a gente só está zoando, né cara?! - May disse.

- Por que vocês não zoam o Josh? - Sugeri e Beauchamp me olhou.

- Porque eles não querem morrer com dois tiros no meio do cu e mais um de brinde no meio da testa. - Josh disse.

- Na verdade é porque Beauchamp já nasceu zoado. - Urrea disse e Sina deu uma gargalhada.

- Vão se tomar no cu, seus arrombados. - Noah disse. - Any ao invés de me defender, sugeriu que vocês me zoassem, eu estou bem de esposa mesmo.

- Te amo. - Mandei um beijo para ele.

- Lembra de quando Josh saiu da casa da Any aquela vez com as roupas do pai dela? - May lembrou e começou à rir.

- Parecia que ia ir pro bingo. - Krys disse e eu me segurava para não rir.

- Ou para a missa. - Urrea falou.

- Não presenciei esse momento. Graças à Deus. - Sina disse.

- Ok, parou, isso já tá virando palhaçada, acho melhor vocês calarem esse cu que vocês chamam de boca. - Josh disse e todos ficaram quietos. - Melhor assim.

- Não aguento mais comer. - Falei deitando no ombro de Beauchamp. - Estou cheia.

Logo todos já estavam satisfeitos, inclusive Urrea, que eu achava que nunca iria parar de comer, mas por algum milagre, ele parou.

Pagamos a conta que foi enorme devido ao número de pratos que Urrea comeu e fomos embora, eles faziam piadinhas do acontecido de hoje e confesso que eu até entrei na onde e comecei à rir.

- Eu nunca te trairia, Any. - Josh sussurrou em meu ouvido. - Mas cá entre nós, Victória é mó gostosa. - Ele disse aquilo para implicar e eu o tapeei.

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