Minha Nerd Favorita

By Rocky_moon

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Jade e Beck têm um relacionamento totalmente infantil, apostas idiotas, traições e brigas fúteis. Tori a clás... More

Prólogo
Nova Aposta
É Complicado
Inicia-se Uma Amizade
Meio Que
Defende Ela
Início das Férias
Fim da Aposta
Acabou!.
Outra Chance?.
Mudança
Teste
Lola
Reconciliação
Minha Garota
Dia da Verdade?.
Livre
Baile de Formatura
Overdose
Vagabunda
Calmaria Antes da Tempestade
Sumiço
Sequestro
Garota Perfeita
Revista
Garota Como Você
Eu Posso Mudar
Desfile
Discussão
Frieza
Cuidando Dela
Nosso Momento
Estresse
Despedida
Presentinho
Planos de Viagem
Aborto
Nova Fase
Primeiro Dia
Encontro Quase Arruinado
"Alma Gêmea"
Caixinha
Decepção
Declaração
Não Era Amor
Arrependimento
Tempestade
Reinício
Voltando pra Casa
Iniciando Uma Vida
Caminhos

Dia de Trégua

820 71 41
By Rocky_moon

Sage:

Voltei pra casa, o clima era o mesmo, de quando saí.

- Iai? Nenhuma noticia?.

Perguntei.

- Eu contatei o FBI.

Papai disse.

- E?.

- Eles vão entrar no caso.

Me sentei junto a Tori, ela estava bem abalada.

- Não fica assim, ela vai voltar.

Falei, mais nem eu tô acreditando nisso.

- Sabe o que é pior?.

Perguntou.

- O que?.

- Ela sumiu me odiando, e se fez alguma bobagem por minha causa?.

- Não se culpa.

- Como não?.

- Sei que ta sofrendo, eu tambem tô, mais ficar se culpando não vai ajudar em nada.

Ela encostou a cabeça no meu peito e eu a abracei.

Quando o celular dela tocou, se fastou para atender.

Fui para perto dos meus pais.

Quando a campainha tocou fui abrir a porta.

- Arc? Tá fazendo o que aqui?.

- Eu soube que sua irmã desapareceu, vim te dar uma força, se quiser.

- Não tô podendo rejeitar.

Falei e ele me abraçou.

Tori:

Quando meu celular tocou fui até o corredor atender.

Ligação On.

Me: Oi P, fala rápido ok.

P: Onde você está?.

Me: Na casa da Jade.

P: Por quê?

Me: Ela sumiu.

P: Ah, não se preocupa, ela tá com o Eddie.

Me: Por quê?.

P: Eu te disse que ia fazer ela pagar.

Me: Patricia...

P: O que?.

Me: Eu quero que a Jade esteja aqui agora.

P: Mais eu to fazendo ela pagar por te fazer sofrer.

Me: Isso não te dá direito de mandar ninguém sequestrar alguém.

P: Foi por você.

Me: Não te pedi nada.

P: Tori...

Me: Se ele tiver feito alguma coisa pra ela, eu nunca vou te perdoar.

Ligação Off.

Voltei pra sala.

- Pessoal, eu sei com quem a Jade está.

Falei.

- Quem?.

O senhor West perguntou.

- É um homem chamado Eddie, ele frequenta uma boate que eu ia.

- Onde ele mora? A Jade está bem?.

- Isso eu não sei.

- Como descobriu?.

- Uma amiga quis se vingar da Jade por ter terminado comigo daquela forma, e ela mandou esse cara fazer alguma coisa.

- Pode nos levar até a boate?.

Um policial perguntou.

- Essa hora está fechada.

- Não importa.

- Tudo bem, me sigam.

Falei.

Dirigi até a boate, o policiais vieram com o camburão atrás.

Quando chegamos o dono do lugar nos deixou entrar e verificar as câmeras.

Quando eu identifiquei o cara, eles levaram as gravações para delegacia e começaram a procura por ele.

(...)

Em poucas horas conseguiram encontrá-lo.

- Vamos logo.

Falei.

- Vamos?.

O policial perguntou.

- Ela é... Era minha namorada, eu vou vocês deixando ou não.

- Não podemos te levar.

- Tudo bem, eu vou atrás no meu carro.

- Não vai desistir?.

- De maneira nenhuma.

- Tudo bem, apenas tome cuidado, não sabemos o tipo de pessoa que ele é.

- Ele levou uma garota à força, tá claro que é um psicopata.

Esperamos um pouco até a ordem de invasão chegar, depois eles sairam na frente e fui em seguida.

Não demorou muito pra chegarmos na casa dele.

Arrombaram a porta e entraram, me disseram pra esperar até terem certeza que não havia perigo, obedeci.

(...)

Passou um tempo, depois eles sairam com o Eddie.

- Cadê ela?.

Perguntei a um dos policiais.

- Isso é muito comum nesses casos.

- Isso o que?.

- A jovem tem marcas de abuso, sem falar na roupa rasgada.

- Sai da minha frente.

Falei e o empurrei, corri para dentro da casa procurando por ela.

Encontrei com vários policiais cuidando dela.

Fui até ela e a abracei, foi unilateral, mais eu não estava esperando retorno, ou estava, mais agora não importa.

- Vamos levá-la para o hospital, é padrão nesses casos.

Um deles disse, entregaram uma jaqueta pra que se cobrisse, são caras bem grandes, ficou um vestido nela.

Pedi para que eu a levasse e eles permitiram.

(...)

- Me desculpa.

Falei.

- Eu devia ter te falado antes o que eu fazia, foi um erro, me perdoa.

Continuei.

- Do que isso importa agora?.

Perguntou.

- Só não tive a chance de dizer antes.

- Ok.

- E também foi minha culpa o que aconteceu com você, não sei nem como posso te compensar.

- A culpa foi da sua amiga.

- Ela só fez isso por que queria que você pagasse...

Ela me interrompeu.

- Já sei o motivo.

- Posso te fazer uma pergunta?.

- Fala.

- Por que não tá me olhando?.

Perguntei, todo tempo ela apenas olhava para estrada.

- Sabe o que ele fez?.

- Sei.

- Acha que eu vou ter coragem de olhar pra cara de alguém depois do que aconteceu?.

- Acho que não deve sentir vergonha.

Falei e ficamos em silêncio por um tempo.

- Agora eu tenho uma pergunta.

Ela disse.

- Faça quantas quiser.

- Já dormiu com aquele homem?.

- Jade...

- Isso é um sim?.

- Dormi.

- Olha que legal, eu transei com um cafetão.

- Não começa.

- Achou o que? Que era só vim aqui, me apoiar em um momento difícil, que eu ia esquecer tudo?.

- Não pensei nada, só tinha uma coisa em mente e era te ver bem.

- Eu pareço bem?.

- Não sei, por que é impossível saber o que se passa aí dentro.

- Eu terminei com você, por quê ta aqui?.

- Por que eu tava preocupada, e não importa o quanto você me afaste, sempre que estiver mal, eu vou cuidar de você.

- Eu não quero os cuidados de uma meretriz.

- Mais a meretriz vai continuar ao seu lado, por que é isso que se faz quando se ama alguém.

Ela ia dizer alguma coisa mais se calou.

O resto do tempo fomos em silencio.

Quando chegamos no hospital ela foi examinada, e a levei pra casa em seguida.

Antes parei em uma loja, comprei uma roupa apresentável para não preocupar mais ainda a família.

Ela se vestiu e voltamos a estrada.

(...)

- Chegamos.

Falei.

- Eu não quero entrar.

- Eles estão preocupados.

- E eu envergonhada.

- Ninguém sabe o que aconteceu.

- Eu sei, e isso já basta.

- Nunca ia imaginar que você era covarde.

- Não sou covarde.

- Então entra lá.

Ela olhou para porta por um tempinho e depois, pela primeira vez no dia, me olhou nos olhos.

- Entra comigo?.

- Não precisa pedir duas vezes.

Entramos e os país dela foram os primeiros a chegar até nós.

Eles a abraçaram, assim como os amigos também fizeram.

Depois subimos para o quarto.

- Acho que tá na minha hora, você precisa descansar.

- Fica.

Pediu.

- Sério?.

- Eu te odeio amanhã, hoje eu preciso de colo.

- Com o maior prazer.

Ela entrou no banheiro.

Saiu pouco tempo depois só de toalha, e foi se vestir.

Tentei desviar a visão, mais foi mais forte que eu.

Ela tava de costas, uma bela vista, tirando as marcas que tinha pelo corpo.

Como a Patricia foi tão doente a esse ponto?.

Lembrei que não tinha falado dela pra os policias, e ela vai pagar pelo que fez a Jade.

Peguei minhas chaves e fui até a delegacia, expliquei toda situação ao delegado, ele enviou um pedido ao juiz para efetuar a prisão, depois de algumas horas ele teve confirmação, e saíram para prendê-la.

Esperei para falar com a vaca.

(...)

No momento em que apareceu na porta eu fiquei tomada de ódio.

Mais me controlei.

Os policiais a levaram pra sala de interrogatório, quando um advogado saiu, eu pedi pra falar com ela.

- Tori, que bom que veio.

- Qual o seu problema?.

- Problema?.

- Ainda não consigo entender, por que fez tudo isso?.

- Eu te amo, e não aguentei te ver sofrer por uma garota que não te valoriza.

- Não justifica.

- Fiz tudo por você.

- Você fez pra si mesma, e espero que fique aqui por um bom tempo, por que o que você fez a Jade passar, não tem perdão.

- Ela mereceu.

- Ninguém merece ser forçada a algo assim.

Falei exaltada.

- Tori...

- Por mim, você e aquele cretino podem apodrecer aqui.

Falei e saí.

Voltei para casa da Jade.

Quando entrei no quarto ela tava deitada, me sentei perto dela.

- Pensei que tinha ido embora.

Ela disse se sentando.

- Tive que fazer uma coisa.

- Eu tenho que te pedir uma coisa.

- Pode falar.

- Não conta o que aconteceu comigo pra os meus pais.

- Eles vão saber, você é de menor, os policiais irão contatar eles e contar o ocorrido.

- Isso é constrangedor.

- Tenta esquecer disso, pelo menos por hoje, e descansa, você passou por muita coisa, merece dormir um pouco.

Ela se deitou e eu também, a abracei o mais forte que consegui, tentei mostrar que ela estava protegida agora, e deu certo, em pouco tempo ela caiu no sono.

Se pelo menos hoje eu vou ter a chance de está com ela, vou aproveitar cada momento.

Fiquei toda noite acordada, a olhei dormir, decorando cada centímetro do seu rosto.

Hoje foi um dia de trégua, não sei como ela vai agir amanhã, então espero que essa noite dure o máximo possível.

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