info. queridos leitores de bad drug, não é novidade para ninguém que as atualizações deste aplicativo estejam ficando cada vez pior, por motivos de bug, os capítulos dessa fanfic estão embaralhados, eu já tentei concertar, mas pelo visto, não foi resolvido, peço encarecidamente para que quando forem ler, verifiquem a ordem dos capítulos, até que esse bug seja totalmente resolvido.
Ela é quente.
Quente como a porra do sol. Quente como a porra do fogo. Quente para caralho. Quente como a merda do inferno. E eu desesperadamente nunca quis tanto queimar.
O seu corpo parece ter sido feito à mão, cada pequeno detalhe. As pernas esbeltas contornadas pelo tecido da jeans justa que subia até fazer a curva de tirar o fôlego na sua cintura de violão, fodidamente sendo escondida pelo suéter laranja grosso de gola alta que ela terminara de ajeitar, e que gritava "EU SOU QUENTE COMO O INFERNO " e me implorava para atravessar esse bendito campus nesse mar de pessoas, e beijar a sua boca até que a porra do meu ar acabe e eu seja obrigado a parar.
O seu cabelo batendo nas costas na cor natural do loiro não poderia ser a coisa mais sexy desse mundo, as ondas estavam para dentro e isso fazia dela, e o seu rosto angelical com traços de uma boneca, a tornarem uma verdadeira obra de arte, pronta para ser exposta em um museu no qual ela seria em meio à outras dezenas de obras, a única atração pela qual todos caíram fodidamente de quatro. Eu era um deles. Eu estava de quatro por ela.
Ela é arte, e eu, quero aprecia-la.
E enquanto ela andava pelo campus sem sequer perceber o que causava com todos os caras ao seu redor, eu a encarava fascinado, feito um completo bobo da corte. Talvez eu estivesse até mesmo babando sem me dar conta. Talvez eu estivesse hipnotizado. Não me incomodaria de a admirar pelo resto da vida. Seria um prazer.
Ela estava sozinha, claramente também era da mesma universidade que eu caso, contrário não estaria aqui. Eu nunca a tinha reparado e não podia deixar de me odiar muito por ter sido estúpido e cego o suficiente para deixar uma garota como ela, passar e não ser percebida por mim.
Afinal se ela fosse novata eu saberia, eu sempre sabia e sempre as tinha, com exceção das comprometidas, eu odiava me meter em relacionamentos. Muita dor de cabeça, muita briga, muito trabalho e, é muito desnecessário.
Porque, eu posso ser um tremendo canalha filho da puta, mas, não me meto em relações. Não vou até esse ponto. Não desço nesse nível baixo.
Não há motivos para criar dor de cabeça por uma se eu posso ter várias. Além de que, o mais crucial de tudo, a infidelidade é algo que eu repudio com todas as minhas forças. Tenho um nojo.
Ao contrário desses casos de traições, em que o namorado traiu a namorada ou a namorada traiu o namorado e ambos continuamna fingir que nada aconteceu. Continuam algo sem sentido e sentimento. Repudio coisas como essas e mantenho distância.
Essa é a diferença entre eles e eu.
Eu nunca traí ninguém. Sempre fui honesto com todas elas, sempre deixei bem claro quem eu sou e o que eu quero antes de me divertir com elas até o amanhecer. Sempre fui solteiro, e se eu sou solteiro e sou sincero, não tenho a menor culpa do que acontece depois, se eu as expulso ou se eu falo algumas verdades que doem ao serem ouvidas porque não foram entendidas como deveriam ter sido, quando foram ditas pela primeira vez antes de tudo acontecer.
Eu tenho caráter o suficiente para dizer que sou solteiro, que oque estava acontecendo seria mais um de muitos outros e que nenhuma delas, nenhuma, era a única. Ou que estávamos fazendo amor ao invés de sexo. Jamais as iludi.
Eu repudio isso, odiaria fazer isso com qualquer garota.
Acho um tremendo golpe baixo. Eu sou solteiro e não tenho o que temer falando a verdade, mas, se mesmo sabendo o que as aguarda elas decidem correr esse risco achando que podem me mudar ou que podem ser algo mais, eu faço a enorme questão de destruir os seus corações, pisotear nas suas esperanças, dizer muitas coisas necessárias e outras não, e acima de tudo deixar bem claro o que elas significam na minha vida, nada.
Elas dizem que eu sou ruim, um cara mau, insensível, incorrigível, sedutor e muitos outros apelidos "carinhosos" só que a verdade é que tudo não passa de mentira. A verdade é que elas apenas usam esses insultos porque não conseguiram deixar de ser mais uma em meio à várias da minha lista. Elas apelam e eu fico enojado. Elas conhecem o céu e eu as mostro o inferno. Elas insistem e eu as empurro para fora da minha vida. Elas pedem mais e eu preciso dizer que simplesmente não vai ter mais. Tudo pateticamente desnecessário visto que eu já havia dito cada porra antes delas amanhecerem, ou não, ao meu lado.
Tiro o cigarro da boca e sopro a fumaça, ela ainda está no meu campo de visão e a partir de hoje jamais sairá, uma vez que eu a encontrei, sempre a econtraria de novo não importa a multidão. Eu sei que meus olhos querendo ou não encontrariam o seu rosto de feições delicadas, maxilar contornado e seus olhos tão azuis quanto o céu, e em como o seu corpo fica deslumbrante em uma jeans justa que valoriza as suas curvas e a sua bunda incrível. Em como a cor laranja lhe caí bem e combina com a quentura que ela emana. Eu não iria esquecer essa garota, nem que eu tentasse, e talvez, isso fosse um grave problema no futuro, mas eu daria um jeito de soluciona-lo depois.
- Vish, eu conheço muito bem esse olhar...atenção garotas, tenham cuidado, vocês podem ter os seguintes sintomas: batimentos cardíacos acelerados constantemente, repentinas falta de ar, horas de muito prazer e diversão, súbito de desejo por ser mais do que só mais uma, noites em claro esperando uma mensagem ou ligação e que em junção de todos os sintomas citados acima, causará uma longa e duraroura dor rodeada de arrependimento e lágrimas incansáveis que enchem o seu peito e fazem os cacos do seu coração quebrado flutuarem, para mais informações por favor leia a bula...
Jack, meu melhor amigo, ousa comentar ao meu lado com uma voz de comercial, atrapalhando completamente a minha concentração porque antes da merda da sua voz, ela era a única pessoa que existia ao meu redor, e tudo o que ela fazia me deixava ainda mais duro.
- Droga, é esse olhar mesmo...Olhar de quem vai foder e viciar mais uma pobre e virtuosa garota...sua droga de merda. - O idiota ri e eu reviro os olhos. - É, mais um coração para ser quebrado, que coisa, não demorou nem cinco minutos Hacker, que horror!
Eu nem precisava encarar o rosto dele para saber que o próprio, estava negando com a cabeça enquanto tinha aquele sorriso inteiramente estúpido no rosto.
- Qual é a próxima da saga? - Ele ficou quieto por poucos segundos. Mexi a cabeça para que ele notasse a garota. Mesmo que, não notar ela, a sua beleza, e aquele suéter grosso e laranja berrante seja impossível. Eu não pude deixar de não indicar, sem por um segundo deixar de olhar ela, bastante frustado por sequer ter sido notado.
Como ela olhou ao redor e não viu que eu a encarava? Como ela não me notou? Como ela não percebeu meu desejo por ela? Como ela não percebeu todos os caras estavam doidos por ela?
Isso só podia ser algum tipo de castigo ou tortura. Uma garota não podia ser tão distraída ao ponto de passar à metros de distância de um cara como eu, e não notar que ele a encarava desesperado para não a tomar nos braços com um público desses.
- Hum, é, ela é bem bonita, tem uma bunda que caralho...assim você me mata, palmas para essa garota.
Olhei para o rosto de Jack, ele agora encarava ela e falava com si mesmo todas as características que ela tinha e eu já sabia de có e salteado. Eu sabia de tudo, antes mesmo que ele precisasse me contar. Eu já tinha reparado em tudo, cada pequenino detalhe.
- Cala essa sua boca suja.
Praguejei, dando outra tragada no cigarro, perdendo a garota pela saída do campus. Não me desespero porque eu sabia que a veria outra vez. E outra e mais outra e outras.
- Incomodado por eu citar as características do seu próximo rostinho bonito na saga?- Jack questinou com o sorriso estúpido no rosto como usual. - Talvez eu dê uma corridinha e peça o número dela, a leve para um jantar...que tal? Romântico o suficiente? Talvez eu leve rosas vermelhas, elas simbolizam o amor você sabia?.... - provocou com o sorriso debochado.
- Vá se foder, ela é só minha. - Avisei, apagando o cigarro e o atirando na direção da lixeira do outro lado.
O cigarro bateu na lateral e caiu dentro fazendo cesta. Levantei a mão em sinal de vitória.
- Por quanto tempo?
Ele indagou, elevando as sobrancelhas com maldade. O cigarro nos seus dedos tombou para um lado quando ele deixou o braço apoiado na lateral do banco e a mão inclinada em direção ao chão. Ele acenou com cabeça e olhou para ela cada vez mais longe.
- Não sei, o tempo necessário para que eu a tenha. - respondi dando os ombros.
Eu sabia que era uma questão de tempo. Mas também sabia que o tempo certamente estaria ao meu favor, como em todas as outras vezes.
- Vinnie...Vinnie, como você é mau. - ele comentou em um tom de decepção.
- Assim você me ofende. - ponho o mão no peito.
- E você se ofende com alguma coisa? - rebateu, fazendo-me dar de ombros, porque era verdade.
Dezenas de garotas já jogaram milhares de ofensas em cima de mim, quando, eu as expulsei. E nenhuma de suas ofensas me ofendeu, porque mais que umas fossem verdades, é tudo o que sou, e tudo o que elas vão receber vai ser o mesmo. Apenas sexo. E eu não poderia me ofender se estava com a consciência limpa sobre o que disse que iria lhes oferecer. Em momento algum fiz ou disse coisas que dessem a entender que havia amor ou algo próximo disso. Sempre foi o contrário.
- Bem, faça o que você sabe fazer, depois, é a minha vez de brincar.
Concordei como de costume. Sempre fazíamos isso e dessa vez não seria diferente, a menos é claro, que ela já tenha alguém. O que eu rezo para que não tenha, eu não suportaria ter que deixar ela partir sem que antes eu a tivesse, seria um pesadelo. E ela era um sonho. O sonho de qualquer um.
Enquanto Jack falava suas asneiras, eu apenas concordava e pensava em como seria ter ela. Porque, eu a queria.
No meu apartamento, no meu sofá, na minha cama, na minha cozinha, no box do banheiro, na pia do banheiro, no chão, na sacada, em todos os cômodos e em qualquer outro lugar.
Eu simplesmente a queria, e bem, eu a teria.
Assim como todas as outras.