Pecados da Dama e a Redenção...

Door byleticiia

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Cindy Padilla é uma garota ruim... Pelo menos, é o que finge ser. Provocar, implicar e colocar lenha na fogue... Meer

Cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 30

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Door byleticiia

Estaciono o carro na esquina de uma rua em Miami, acabamos de chegar. Encosto minha cabeça no banco do carro, enquanto esfrego os olhos cansado. Estou dirigindo a quase um dia. Viro meu rosto para o lado e sorrio olhando para a Cindy que está dormindo, acaricio sua bochecha com o polegar e tiro meu cinto. Beijo a testa dela e a acordo suavemente.

— Já chegamos? — ela pergunta sonolenta e balanço a cabeça confirmando. Tiro o cinto dela e a mesma me beija lentamente — Bom dia e eu estou com fome — sorrio, descolando nossos lábios. Quando estava de noite nós paramos para descansar um pouco e comer uns lanches que eu tinha comprado.

— Tenho que resolver alguns bagulhos. Vamos deixar a Nina em um pet shop, eles cuidam dela e amanhã vamos buscá-la enquanto não sabemos para onde iremos — digo saindo do carro.

— Onde deixaremos nossas coisas? —aponta para as malas e mochilas. Bufo lembrando que ainda tenho que pensar nisso. Me encosto no carro e olho para o fim da rua, vendo uma pensão um pouco acabada — Não, não... — diz negando com a cabeça.

— Irmos para um hotel de luxo é pedir para sermos encontrados, já que podem nos reconhecer, então temos que ir para um lugar onde ninguém saiba da sua existência. Já que é rica e praticamente famosa — falo tranquilo e passando meus braços ao redor da sua cintura.

— Okay — Cindy resmunga me abraçando pelo pescoço.

Em alguns minutos nós chegamos na pensão, largo as malas da Cindy na recepção enquanto a mesma segura a Nina nos braços. Uma senhora com um cigarro na mão aparece para nos recepcionar. Ela me encara de cima a baixo e faz o mesmo com a Dama.

— Nós queremos um quarto para passar à noite — digo sem paciência — Quanto cobra pela diária? — a mulher diz o valor sem deixar de olhar para as joias no pescoço da Cindy.

— Se eu fosse você não andava por aqui com essas joias senão quiser ser roubada ou sequestrada — a Cindy rir nervosa pelo que a mulher diz e me olha mortalmente.

— Se der merda, a culpa é sua — ela diz entre dentes e prendo riso enquanto pego a chave do nosso quarto.

— Ninguém vai mexer com você, Dama, ou irá morrer — falo dando de ombros e carregando as malas pelo corredor, seguindo até o quarto.

— Sabe que não tem coragem de matar ninguém, o máximo que irá fazer é deixar alguém em coma pós surra —rebate.

— Só que ninguém precisa saber que eu não sou um assassino. Uma ameaça minha já é o suficiente para deixar alguém com um medo fodido — espero ela abrir a porta do quarto e adentro jogando as malas no chão.

— Até que é bonitinho — ela diz olhando ao redor.

— Viu, não é tão ruim assim. E nem perguntaram o nosso nome — me deito na cama, ela deixa a gatinha no chão e caminha até a cama — Vem cá, temos que pensar para onde iremos — a puxo delicadamente e a mesma se senta em cima do meu abdômen — Onde acha que seus pais a procurariam? — indago curioso.

— Bom, considerando meu estilo e meus gostos... — fala pensativa com o narizinho arrebitado — Meus pais com toda certeza sabem que eu fugi, e irão me procurar em um resort, hotel de luxo, Spa. Em lugares chiques e glamourosos que eu gosto bastante —acaricio sua barriga por dentro da blusa.

— Já sei o lugar que iremos ficar até decidirmos onde iremos viver fixamente — ela me encara curiosa — Texas. Vamos alugar uma fazenda no Texas.

— Fazenda? No Texas? Com bichos e mato? — pergunta fazendo careta e aceno apertando o narizinho dela.

— Uma fazenda no Texas, ninguém irá nos procurar lá — explico, enquanto tiro a blusa dela.

— Okay, iremos para o Texas. Quando? —pergunta curiosa, tirando minha camisa.

— Amanhã. Agora iremos tomar um banho, tomar café, levar a Nina ao pet shop e resolver um bagulho — a beijo lentamente, a pegando no colo e caminhando até o banheiro do quarto.

[......]

— Me espera aqui — me encosto no carro e olho para a Cindy que dá um passo para caminhar até o pet shop. Seguro na mão dela antes que a mesma entre — O que foi, Vagabundo? — me pergunta confusa, a beijo estalado e depois digo.

— Tira essa coleira da Nina e compra outra — falo colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.

— Ué, por quê? Vagabundo, é uma coleira exclusiva, eu mandei fazer e foi caríssima. Não irei comprar outra, ela é tão bonita.

— É uma coleira exclusiva, tem o seu nome nela, Cindy. Foi cara pra cacete e pode dar uma boa grana se a gente estiver sem nada. O seu nome nela é um problema, quando tudo estiver resolvido você coloca de novo — mando. A Cindy revira os olhos e me dá um selinho, mordiscando meu lábio inferior.

— Vou lá, já volto — se afasta, adentrando no pet shop. Em alguns minutos ela retorna — Irão cuidar bem dela, é para virmos buscá-la amanhã —passo meus braços ao redor da cintura dela. Meu celular vibra no bolso da calça e o pego — O que é? — me olha curiosa.

— Vem, Dama — entrelaço nossos dedos e vamos caminhando até o local que o Billy marcou. Entro em um beco meio afastado, puxo a Cindy para a minha frente e passo um braço ao redor da cintura dela.

— O que viemos fazer aqui? — ela questiona apertando meu braço.

— Entrei em contato com um cara, o nome dele é Billy, ele faz identidade falsas. Pedi duas, para usarmos quando estivermos em um lugar de risco para — explico a ela.

— Esse aí é o Billy? — sussurra olhando para um cara que aparece no beco.

— Não — falo seriamente e puxo a Cindy para trás — Cadê o Billy? — tiro a arma escondida no cós da minha calça.

— Calma aí rapaz, ele me enviou. As identidades de vocês já estão prontas — coloca a mão no bolso da calça — Seu nome na identidade é Peter Boicce e o da bonitinha aí é Charlotte Reings.


— Cadê as identidades?! — pergunto impaciente, querendo arrancar os olhos desse filho da puta por olhar a minha garota.

— O Billy mandou avisar que é para você ir buscar as identidades em um show de rock, meia noite. Irei lhe mandar o endereço. Ah, e leve o pagamento — solto uma risada sem humor.

— Diga ao Billy que esse não foi o nosso acordo — falo entre dentes.

— Isso está bem estranho, Xavier — Cindy sussurra no meu ouvido.

— Encontre ele no show de rock, resolva com o Billy seus problemas. E se eu fosse você Xavier, ficaria bem esperto. O Trevor Anderson está dando uma recompensa bem alta a quem entregar você a ele, vivo ou morto. O Trevor é perigoso e todos querem ter ele como aliado. Durma de olhos bem abertos — o cara fala saindo do beco.

— Merda! — esbravejo irritado.

— Vagabundo, todos os caras ruins irão te procurar para entregar ao Trevor. Precisamos ir embora de Miami! — me olha com medo e a prenso delicadamente contra a parede do beco meio escuro.

— Eu sei. Por isso que eu preciso dessas identidades falsas, será mais fácil para nós dois. Eu vou sozinho ao show de rock, pego as identidade e nós vamos para o Texas — ela solta uma risada e passa a unha pelo meu peitoral por debaixo da camisa — Por quê está rindo? — pergunto confuso.

— Achei que tinha ouvido você dizer que iria ao show sozinho, sem mim. Acho que foi só um delírio — murmura sorrindo e ao mesmo tempo me encarando séria.

— Você ouviu certo, linda, eu irei ao show sozinho e você vai ficar na pensão em segurança. O show é barra pesada já que o Billy frequenta, então não irei colocá-la em risco — digo seriamente.

— Eu vou deixar você falar sozinho, porque eu irei nesse maldito show, você querendo ou não — bufo irritado — E nem adianta me encarar com raiva, eu estarei mais segura com você e prometo ficar quieta.

— Promete ficar quieta? — pergunto arqueando a sobrancelha.

— Prometo, prometo um pouco. Tentarei ficar quieta — a encaro sem dar um resposta — Eu sei que você irá me levar mesmo — sussurra no meu ouvido e morde meu pescoço.

— Você tira o resto do juízo que eu tenho — falo com a voz rouca e passando meus lábios pelo seu pescoço cheiroso.

— Sei disso. Gosto de te deixar louco — seguro o rosto dela com uma mão e a mesma me beija arduamente.
Enfio minha mão pelo seu cabelo, a prensando na parede mais afastada desse beco, impossibilitando que quem passe na rua nos veja.

Coloco a mão no bolso da minha calça, sem desgrudar nossos lábios. Pego a caixinha que tinha comprado logo após saber que a Dama fugiria comigo.

— Cindy... — sussurro desgrudando nossas bocas, ela me encara com a respiração ofegante e os olhos com o desejo visível. Me separo um pouco dela e abro a caixinha com dois anéis prateados que comprei. Respiro fundo antes de falar — Aceita ser a minha dama? Minha você sempre foi, agora quero oficializar — ela me encara com surpresa e emoção.

— Ai meu Deus, Xavier — sussurra com os olhos marejados — Vagabundo, eu aceito ser a sua dama! Eternamente!_
— exclama com um sorriso lindo no rosto e pulando em cima de mim — E você? Precisa dizer que aceita ser o meu vagabundo — solto uma risada, cheirando seu pescoço.

— Eu já ia dizer isso antes de você falar. Dama, eu aceito ser o seu vagabundo. Eternamente! — ela sorri com lágrimas nos olhos e me beijando com amor.


— O que nós somos? Namorados, casados, amantes? Nunca definimos nada, nem rotulámos — me pergunta confusa.

— Nós somos mais do que tudo isso que você falou, sempre fomos. Você sempre foi minha e eu seu — mordo seu lábio inferior e aperto sua bunda gostosa —Somos um só. Você é a minha vida, Cindy Padilla — limpo uma lágrima que escorre do olho dela.

— Você é meu tudo, Xavier. Eu te amo —passo minha mão pela suas costas macias por debaixo da blusa — Você precisa dormir um pouco, dirigiu muito na viagem — passa a mão pelo meu cabelo — Dormimos e depois nos amamos mais um pouquinho — seguro seu rosto e a beijo duramente e com paixão.

Só espero que eu não me arrependa em levá-la nesse maldito show de rock!

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