Meu Viúvo - (COMPLETO)

By Kami_Cavalcante

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VERSÃO ATUALIZADA, COMPLETA E REVISADA, JÁ NA AMAZON! Não recomendado para menores de 18 anos! ... Para Victo... More

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EPÍLOGO
Nunca Deixei de Te Amar

38

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By Kami_Cavalcante

Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

O capítulo 38 (39, na Amazon) é narrado por Victor Hugo, mas se trata de mais um capítulo bônus que está disponível apenas na Amazon junto com os demais capítulos exclusivos para a plataforma. Não me odeiem e aproveitem o capítulo 39!

Beijos purpurinados,

Kami <3

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Logo que Hugo saiu, Leo voltou do quarto com uma camisa branca de super-heróis, uma cueca e um short jeans em mãos. E tentou argumentar que poderia tomar banho sozinho.

— Quando você tirar o gesso, pode tomar quantos banhos quiser sozinho, mas enquanto estiver com ele, a mamãe vai cuidar de deixar você bem limpinho, bom?

— Mas mamãe...

— Vamos lá, Leo. A mamãe tem compromisso. — O apresso.

~*~

Procurei Hugo com o auxílio de Leo, mas não o encontramos. Por alguns minutos o chamei, pensando que poderia estar no andar de cima. Ainda não tinha tido coragem de perguntar-lhe por qual motivo ninguém tinha permissão para subir.

Preocupada, decidi utilizar o telefone da casa para ligar para o meu celular e tentar encontrá-lo e, quando atendeu, começou a pedir-me desculpas:

Amor, eu sinto muito, esqueci de te avisar e de deixar o seu celular...

— Você está bem?

Podemos conversar outra hora? Estou dirigindo, tenho de resolver uma coisa.

— Tudo bem. Cuidado.

Te amo. — Desliga sem esperar qualquer resposta.

Como esperado, encontrei o motorista e o carro logo na entrada do condomínio. Conheço minha ex-sogra o suficiente para que, se o funcionário retornasse sem mim, seria motivo não só para briga, mas para demissão. Não foi à toa que eu soube lidar com Hugo desde o início, ele estava agindo como a minha sogra, mas, diferente dela, sabia que era apenas uma autodefesa, não quem ele realmente era.

Provavelmente o motorista estava esperando para nos seguir até a casa dela e mostrar que não voltou sem mim. E eu não podia julgá-lo.

— Bom dia, senhora, me chamo Amador. A senhora Peres os aguarda — informou abrindo a porta para mim rapidamente, logo que nos viu.

— Bom dia — cumprimentei-o de volta.

— Eu tenho um coleguinha com o seu nome! — Leo comenta animado.

Durante todo o caminho, Leo tenta chamar a atenção do motorista, que parece receoso em interagir com ele, deixando meu filho um pouco chateado, mas, quando estamos quase chegando, isso passa dando lugar ao encantamento dele com os cachorros que vê correndo e brincando com uma garotinha que não deve ter mais que a sua idade.

Chegamos à casa quase nove horas da manhã. O motorista certamente tinha instruções para trazer-nos antes das oito, porém, por muitos anos, Joelma controlou parte da minha vida e se eu podia ao menos escolher o horário que eu teria que vê-la, eu o faria.

Sempre extremamente pontual, Joelma engoliu a irritação e paciência logo que o carro parou e Leo desceu correndo em sua direção.

— Eu sei que o seu trabalho é dirigir, não interagir, mas ele é apenas uma criança e, mesmo tendo Peres como sobrenome, não somos iguais aos que moram aqui. Muito obrigada por ter nos trazido. — Me direciono ao motorista antes de ir ao encontro da cobra.

— Bom dia, Helena. Como sempre... Negligente. — Escolhe suas palavras com cuidado.

— E ansiosa para tomar café — aviso sabendo que isso só a irritará.

— Sinto muito frustrá-la, entretanto, como não estava presente no horário, a mesa já foi retirada.

— Tenho certeza de que fome você não está passando. — Subo os degraus até ficar no mesmo que ela, que segura a mão de Leo firmemente.

— Certamente não. Empregada! — chama alguém em tom altivo. Sempre odiei o fato de ela não se referir aos seus funcionários pelo nome e sim por funções, de forma arcaica. — Leve o menino e sirva-lhe o café da manhã.

— O seu nome é "empregada"? — Leo questiona a moça tímida que vem até ele e lhe estende a mão. — Que diferente... O meu é Leo.

— Não, Leo, esse não é o nome dela e não a chame assim, ok? — peço e ele confirma com a cabeça antes de acompanhá-la para dentro da casa.

— Se importando com frivolidades, me desafiando... Você não mudou, Helena. Apenas mirou em outro alvo, já que o meu filho se foi. — Joelma afirma adentrando a casa e a sigo.

— Se está se referindo a...

— Ao seu patrão com quem você... Por acaso está dormindo!

— Não vou discutir isso com você, Joelma. Primeiramente, eu quero saber o que fazia no parque ontem. Estava nos seguindo? — Ela me encara com um sorriso, sentando-se de frente para mim em uma cadeira na sala de visitas e indicando outra para que eu me sente.

— Me orgulho de não apenas ser uma mulher inteligente, mas também bem instruída. — O vestido ironicamente com estampa de pele de cobra contorna o seu corpo sem um único vinco. Seu cabelo perfeitamente arrumado em um coque, tem duas mechas soltas emoldurando seu rosto magro. — Dificilmente estou errada e creio que o parque é um local público.

— Não vem bancar a superior comigo. Eu não sou mais a adolescente que você conheceu, já passei por muita coisa, coisas essas que você poderia ter evitado. De qualquer forma, isso não vem mais ao caso. Hoje, não apenas eu, mas também o meu filho, — levanto-me inquieta —, o seu neto, estamos muito bem. Melhores do que jamais estivemos.

— O Mauro ficaria muito decepcionado, Helena. Você não está cuidando direito do meu neto — diz calmamente enquanto tenta me irritar e está conseguindo.

— O que você quer, Joelma?

— Que você me ceda a guarda do Leonardo. Quero criá-lo como criei o meu filho. — Incrédula, paro abruptamente, a encarando. — Você não pode negar que o Mauro era um homem maravilhoso. Posso dar ao Leonardo coisas que você jamais poderia.

— Você mal via o Mauro até a maior idade. — Volto a me sentar e tento me acalmar. — Por anos, ele estudou em colégio interno.

— Isso não significa que não o criei, pelo contrário. Dei a ele tudo o que precisava e todas as chances para tornar-se o homem maravilhoso que ele foi. Só quero ter a chance de fazer o mesmo pelo meu neto.

— Então, o que você quer é que eu abra mão do meu filho para que você o mande para um colégio interno apenas para apaziguar sua culpa?

— Culpa?

— Você e eu sabemos que, apesar de você me culpar, Joelma, não fui eu a responsável pelo que aconteceu com o Mauro — comento e ela parece começar a perder a compostura.

— Foi um acidente de carro.

— Carro esse que eu deveria estar dirigindo.

— Vai embora! — Levanta irritada e gritando. — Eu não sei o que você está tentando fazer, Helena, mas o que está insinuando é ridículo!

— Vou buscar o meu filho.

— Vai embora! — Joelma me puxa pelo braço me apertando e, como reflexo, minha mão vai de encontro com o seu rosto.

— Não era a minha intenção. Eu sinto muito. — Ela volta a me puxar e agora segura os meus dois braços, apertando ainda mais. — Me solta. Você está me machucando!

— Sua golpista pobretona, quem você pensa que é?

— Não quero um escândalo, apenas pegar o meu filho e ir embora desse lugar.

— Antes, eu tinha uma ótima proposta financeira para você, agora, eu faço questão de tirar essa criança de você da forma mais dolorosa. — Solta meus braços, me empurrando e fazendo com que eu caia após tropeçar na mesa de vidro, que se estilhaça. — Não sangre no meu chão — avisa saindo do cômodo como se nada tivesse acontecido.

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