Heartbreaker

By bizzleztz

20.8K 1.6K 6.1K

Addison Moore queria muitas coisas e uma delas era Justin Bieber, o garoto mais bonito do colégio e que para... More

Personagens
Prólogo
1 - Angel
2 - The most beautiful boy in the whole school
3 - My favorite girl
5 - The same boy and the same vacancy
6 - The heart wants what it wants
7 - You really like her?
8 - Damn, Angel
9 - A truce
10 - She is not so bad
11 - I'm in love with you
12 - Starting to feel attracted
13 - I hate this girl
14 - Company and embraced
15 - Bob is dog name
16 - Discussion between friends
17 - The vacancy is not her
18 - I need help
19 - I will still conquer him.
20 - Perfect match
21 - Proposal for Angel
22- First kiss.
23 - Call out my name
24 - Justin's party
25 - First Time
26 - Heartbreaker
27 - Cut You Off

4 - Date

557 61 256
By bizzleztz

Justin Bieber

Canadá — 2016

"Você e eu e todos os nossos amigos
Eu não ligo o quanto nós gastamos
Querida, é pra isso que serve a noite, oh oh oh
Eu sei que nada faz sentido
Porque hoje vamos só fingir
Eu não quero parar até conseguir mais, oh
Memórias da meia-noite, oh oh oh"

Quando terminei de ajeitar meu cabelo, deixei os fios arrepiados e passei perfume, finalmente ficando pronto. Peguei minhas chaves, minha carteira, meu celular e fui até a porta, saindo por ela. Após descer as escadas eu vi meus pais e minha irmã estavam no sofá, cada um mexendo no seu celular.

— Saindo essa hora? — meu pai perguntou, enquanto descruzava as pernas e olhava para o relógio caríssimo, em seu pulso.

— Vou sair com uma garota — não dei muitos detalhes.

— A novata? — Jazmyn perguntou, sem tirar sua atenção do celular.

— Sim — confirmei, dando de ombro.

— Não vejo há hora de conhecer essa garota. Conhecer a garota que fez meu filho se apaixonar pela primeira vez — minha mãe sorriu emocionada e meu pai bufou revirando os olhos.

— Espero que você aproveite mesmo esse ano, saia e se divirta, mas com consciência porque no próximo ano você vai acordar antes mesmo do sol nascer para ir a empresa — meu pai disse e sorriu orgulhoso, como sempre fazia quando falava sobre sua gloriosa empresa.

— Jeremy, não acho que seja necessário Justin ir no seu primeiro ano na universidade para a empresa. Ele ao menos vai poder ocupar um cargo tão bom por enquanto. — minha mãe explicou com calma e vi que Jazmyn mordeu os lábios, enquanto olhava pelo canto do olho.

— Mas vai poder se familiarizar com a empresa, as pessoas vão ver meu primogênito lá e vão saber que daqui uns anos deverão respeitá-lo assim como me respeitam.

— Pai, as pessoas não tem respeito por você e sim medo — eu esclareci e ele me encarou com um olhar metralhador, não gostando nada do que havia falado.

Revirei os olhos, com sua mesma conversa. Meu pai ultimamente não tinha outro assunto, pelo menos comigo, que não fosse a empresa. Ele só sabia falar sobre como eu serei o orgulho da família, como estava ansioso para que eu assumisse seu lugar e toda essas merdas.

— Preciso ir — murmurei, ignorando tudo que meu pai havia falado, caminhando até minha mãe e minha irmã.

— Cuidado, querido — minha mãe disse amorosa, como sempre protetora.

— Vou tomar — beijei seu rosto.

Dei as costas e até a grande porta de madeira, extremamente alta, que facilmente daria duas de mim.

— Aproveite enquanto ainda tem tempo, Justin — escutei meu pai reforçar o que já havia falado milhares de vezes, antes de fechar a porta.

Idiota! Pensei.

Afastei esses pensamentos, focando em Angel, em como eu não queria que nada atrapalhasse nosso primeiro encontro. Tudo tinha que sair perfeito, como planejava. Entrei no carro e acelerei até o endereço que Angel havia me passado bem mais cedo, enfim parando em frente à uma enorme mansão. Não que eu achasse que Angel fosse pobre, porque só pelo seu jeito e roupas de marcas já havia visto que ela era bem de vida, assim como eu.

Eu sai do carro, deixando destrancado mesmo e fui até o interfone, apertando o mesmo. Pelas grades do portão consegui ver que sua mansão era bem bonita e grande, mas mesmo assim não chegava ao luxo do jardim da minha mansão e nem da casa em si.

Eu apertei o botão do interfone e não demorou muito para que uma voz masculina me atendesse.

— Propriedade dos Grandes, boa noite — o homem disse do outro lado.

— Boa noite, você pode chamar Angel para mim? Avisa que Justin Bieber está esperando ela — coloquei a mão na parede, me sentindo inquieto. Sempre odiei esperar, seja o que for.

— Só um momento — pediu e não demorou a voltar — A senhorita Angel pediu para que o senhor entrasse.

— O quê? Não! — respondi rápido.

Com certeza os pais dela estavam em casa e era nosso primeiro encontro. Definitivamente não queria levar sermão de pai nenhum me dizendo para cuidar e não magoar sua garotinha. Não mesmo!

— Eu não vou entrar!

— Ela já vai descer então — avisou.

— Ok, obrigado — agradeci e fui até meu carro, me encostando na lataria.

Pensei em entrar no carro, mas por fim preferi ser gentil e espera-lá. Esfreguei as mãos sentindo-as geladas pelo frio. O Canadá sempre foi um país frio, principalmente durante a noite. Era praticamente impossível sair para os lugares sem ao menos levar um casaco.

Observei Angel passar pelo portão, vestindo calças e um casaco azul, junto a uma sapatilha. Assim que ela me viu soltou um sórdido enorme, me fazendo acompanha-lá, sentindo-me aquecido só de vê-la ali. Angel andou até mim e desencostei do carro, puxando ela pela cintura.

— Oi, anjo — rodeei meus braços e apertei ela em um abraço.

— Oi, Justin — disse assim que nos afastamos.

— Você está linda, aliás, quando você não está? — pisquei e ela riu.

— Como você é paquerador — brincou e jogou seus cabelos ruivos para o lado — E obrigado, você também está lindo, Bieber — dou a volta no carro e fui com ela, abrindo a porta na sua frente — Olha só.

— Sei ser cavalheiro quando quero — disse e andei de volta, voltando ao meu lugar que era na direção.

A maioria das vezes ao menos preciso, as garotas não dão tão trabalho assim para enfim foderem comigo. Pensei mentalmente.

— Estou vendo. Então, onde vamos? — perguntou colocando o cinto, enquanto ligava o carro.

— Você sabe jogar boliche? — perguntei virando a rua.

— O quê? Eu amo boliche, ninguém me ganha — exclamou animada, enquanto se remexia no banco.

— Eu duvido! — ela abriu a boca e ergueu a sobrancelha.

— Não duvide de mim, Bieber. Vou ganhar de lavada hoje.

— Sonha, anjo, sonha! Eu sou bem competitivo, nunca perco em nada.

— Mas hoje você vai perder e vai fazer o que eu quiser — voltei o olhar para a estrada, senão iríamos bater.

— Tudo bem, se eu ganhar você vai ter que me dar um beijo, se eu perder faço o que você quiser — disse e ela riu.

— Você não presta!

— Nunca disse que prestava, mas aposto que você está doida pra me beijar — eu disse brincando vendo-a corar, enquanto estacionava o carro.

— Vem, vamos — eu abri a porta e entrelacei os nossos dedos.

— Você vem muito aqui? — perguntou empurrando a porta de vidro.

— Com meus amigos sim, acostumamos a jogar toda a semana, praticamente o colégio todo vem.

— Por isso tem algumas pessoas de lá, a maioria — olhei ao redor e confirmei.

— Sim, é como se fosse o nosso lugar.

— Você é sempre bom assim em tudo?

— Mais ou menos, quando era mais novo meu pai sempre gostava de me levar a jogos. Meu avô também, nós três somos simplesmente apaixonados por qualquer tipo de esporte, mas hóquei e basquete são meus preferidos para assistir e torcer.

— Qual a graça de hóquei? — ergueu uma sobrancelha — Boa noite.

— Boa noite, vamos querer dois tênis — disse para o atendente.

— Quais os números?

— 40 e... — olhei para Angel, esperando que ela respondesse.

— 35.

— Aqui, senhor — me estendeu os pares.

— Obrigado — peguei e entreguei Angel o dela, voltando para o assunto anterior — Bom, não é questão de ver graça e sim sentir. Assim como lutar.

— Luta? Acho meio bobo a pessoa gostar de ficar batendo em outra.

Suspirei, não querendo prolongar o assunto. Angel me entende em muitas coisas, mas nem ela era capaz de me entender em questão as lutas.

— Vamos jogar — coloquei a mão em suas costas, guiando ela até que chegássemos à pista.

Nossos nomes apareceram na tabela e deixei Angel começar. A garota pegou a bola de boliche e então me olhou com um olhar desafiador, antes de virar e se inclinar jogando. Angel vibrava quando acertava todo os pinos.

— Viu? Te disse que sou boa — ela disse convencida, mexendo as mãos.

— Não comemora muito que ainda tem mais nove lances para você perder — disse indo até onde fica as bolas.

Joguei, acertando também, então fiz uma dancinha e Angel revirou os olhos, caminhando até sua próxima bola. Quando chegamos na última rodada olhei para o placar e mordi os lábios, esperando que Angel jogasse sua última bola. Acertamos os pinos todas as vezes, as nove rodadas.

— Para de olhar assim que só com os olhos você vai desviar ela — chamou minha atenção.

— Não vou nem precisar, porque você vai errar — eu cantei vitoria antes do tempo.

E foi isso mesmo que aconteceu, Angel errou a última bola, fazendo com que ela ficasse com menos pontos se eu acertasse a próxima. Peguei a bola e me posicionei, mentalizando onde iria jogar, enfim acertando todos os pinos. Olhei para o placar e vi o mesmo atualizar, comigo vencedor.

— Não acredito que perdi pela primeira vez no boliche — Angel disse indignada, cruzando os braços.

Puxei ela pela cintura, colando nossos corpos um no outro.

— Mas olha pelo lado bom, vai ganhar um beijo meu — acariciei seu rosto com o dedão, fazendo-a fechar os olhos com meu toque.

— Bom, então pelo menos valeu a pena minha mão ter tremido na última bola — ela sorriu sapeca, abrindo os olhos e me fazendo rir.

— Sabia que aquela tremida não foi atoa. Foi tudo para me beijar, né?! — perguntei já sabendo a resposta.

— Eu já te beijaria no final da noite, mas quis arrumar um pretexto para te beijar agora.

Molhei os meus lábios, encarando os seus. Angel acariciou minha nuca e eu juntei minha boca na sua, enfim fazendo o que eu já queria fazer a noite toda. Beijá-la.

Então senti aquilo que todos falam, as famosas borboletas no estômago, aquele sentimento de preenchimento e satisfação, como uma pessoa se sente quando está apaixonado. Sim, talvez eu esteja mesmo apaixonado pela ruiva simplesmente perfeita aos meus olhos. Tudo que havia visto na internet indicava aquilo, nervosismo só por encontrar a pessoa, saudades só de ficar algumas horas longe, borboletas no estômago e mais outras coisas. Angel foi a única garota que conseguiu mexer assim comigo, que me fez sentir assim. Não havia dúvidas do quanto ela era especial.

Terminei o beijo e separei nossos lábios, deixando nossos rostos ainda bem próximos. Angel sorriu e eu desviei o olhar encontrando Addison atrás de nós. Seus olhos estavam marejados e ela nos encarava parecendo bastante chateada. A garota vestia um vestido minúsculo e por cima um sobretudo vermelho, aberto, com salto alto. Me perguntei se ela não sentia frio, mas realmente não, já que ela adorava andar praticamente pelada por aí. Tinha dó do cara que um dia cogitasse namorá-la.

Ela realmente era uma vadia.

— O que foi? — Angel perguntou e então seguiu meu olhar — Ah, é a Alisson. — fez uma careta.

— É Addison — balancei os ombros, selando nosso lábios novamente, fazendo Addison se virar e sair com suas duas cachorrinhas, Abby e Grazi.

— É a mesma coisa, essa balofinha — eu do apelido que ela havia falado.

— Balofinha? — gargalhei.

Estranhei porque Addison tinha um corpo cheio de curvas, mas não chegava a ser gorda, nem perto disso e sim magra. E por mais que eu não gostasse dela não podia deixar de negar que suas coxas e traseiro chamavam atenção por aí.

— Sim, eu não sei como ela está no time com aquele corpo, olha aquelas coxas, da duas da minha. — arregalou um pouco os olhos.

— Addison é a melhor animadora, fora que ela já está no time há três anos, vai ser impossível você tomar no lugar dela — disse a verdade, porque não queria iludir Angel.

— Mas não perto de mim — puxou minha mão, até que chegássemos à lanchonete — Eu tenho certeza que eu consigo, já fui animadora no meu antigo colégio e pode ter certeza que eu vou tomar o lugar da balofinha.

Nós dois nos sentamos nas mesas e peguei o cardápio, mesmo já sabendo o que iria pedir.

— Você conseguiu entrar no time? — eu perguntei curioso, já que ela estava fazendo tantos planos.

— Já. — pausou — Quer dizer, ela não me falou nada ainda, mas tenho certeza que sim porque pelas garotas que eu vi fui a melhor — disse com certa arrogância, me fazendo enrugar a testa.

— Espero que você consiga mesmo, quero te ver lá torcendo por mim, entre as animadoras — Angel assentiu e pegou minha mão em cima da mesa, colocando a sua por cima.

— Vou pedir um hambúrguer com fritas para mim, vai querer também ou quer pedir outra coisa? — perguntei chamando o atendente com a mão.

— Lógico que não, estávamos falando agora da bolofinha e você vem me oferecer essas coisas calóricas. Nem morta. — disse como se eu tivesse falando a maior besteira do mundo.

Achei um pouco chato da sua parte, mas deixei para lá, porque isso é o que menos importa agora que eu havia "descoberto" que estava apaixonado. Era só comida.

— Para ficar estar bonita naquele uniforme preciso me cuidar. Espero que você não me ache chata por isso, mas eu tenho problemas alimentares.

— Sério? Eu nunca pensaria isso de você, anjo — disse começando a me sentir mal por ter pensado isso.

Ela tinha problemas alimentares, como poderia julgar?

— Sim, e eu sei que não.

Ela sorriu e então se inclinou, me dando um selinho demorado.

— Já imagino nós dois no colégio, a líder de torcida e o capitão do time de basquete juntos — seus olhos brilhavam quando ela falava.

Espero que tenham gostado <3
Betagem: Isnandss - Fuck Designs

Continue Reading

You'll Also Like

113K 7K 54
'𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢𝘯𝘢.'
218K 10.6K 60
• Onde Luíza Wiser acaba se envolvendo com os jogadores do seu time do coração. • Onde Richard Ríos se apaixona pela menina que acabou esbarrando e...
253K 8.9K 135
• ✨ɪᴍᴀɢɪɴᴇ ʀɪᴄʜᴀʀᴅ ʀíᴏꜱ✨ •
194K 6.5K 119
Uma menina de 17 anos engravida do dono do morro e eles acabaram c apaixonando