𝘱𝘴𝘺𝘤𝘩𝘰 - 𝘮𝘪𝘭𝘦𝘴 𝘧�...

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Ele é o que tá a mais tempo no internato. Ele anda sempre com as mesmas roupas. Ele é quieto. Por quê tão ca... Több

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pergunta.
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Me virei para ele com sangue nos olhos, Miles pode ser esperto, misterioso... Mas ele tem suas fraquezas, ele é homem. Homem é uma espécie diferente da nossa, mulheres podem ser "fracas" no quesito de força física, mas dá uma rebolada na frente de um homem pra ver se ele não abaixa a guarda em dois minutos. Eu sei fazer muitas coisas, e uma delas é seduzir. Não é necessariamente o que eu pretendo fazer com o Miles, não acho que vá adiantar, mas eu vou sim mexer com a masculinidade dele.

— Tá bem Miles Fairchild. Eu tô "obcecada" – Fiz aspas com os dedos. — Por você desde que cheguei aqui porquê você me desafiou desde o primeiro dia que me viu, querendo me tirar do seu lugar na sala, eu não costumo ser contrariada então quis saber mais sobre quem me contrariou.

— Isso não é tudo. Certo? – Ele arqueou uma das sombrancelhas.

— Certo. – Suspirei. — Quando eu te vi no balanço você... Sumiu, do nada, num instante você estava me encarando de volta, depois desviou o olhar e simplismente sumiu. Você passa uma vibe estranha... Por isso quis pegar seu diário, porquê se você esconde algo, certamente tá escrito nele.

Ele riu.

— Você acha mesmo que eu seria tão imbecil a ponto de escrever algo importante sobre minha vida aqui? – Levantou o diário. — A única função que esse diário tem pra mim é artística.

Franzi o cenho. Ele me entregou o diário então o abri.


E lá estavam, desenhos e mais desenhos, desenhos de monstros, palhaços, caveiras, pessoas perturbadas... Confesso que é tudo muito sombrio e confuso, mas também há beleza, sinto que há algo por trás de cada desenho, isso só me causa mais interesse no garoto, que além de misterioso, também é um ótimo desenhista.

— Wow. – A cada página que eu passava, fazia uma expressão diferente. — Você desenha bem. – Entreguei o diário pra ele.

— E você é uma idiota.

Bufei encostando na porta e cruzando os braços.

— Desculpa por ter sido enxerida, eu só... Não sei. Foi mal.

Ele deu de ombros.

— Tá, agora pode sair.

Coloquei a mão na maçaneta e ela estava destrancada. Mais uma coisa estranha sobre o Miles que eu talvez nunca entenda.

— Você não vai descer? – Perguntei me referindo a sexta feira de filmes e lanches.

— Estarei lá em cinco minutos.

Assenti saindo do quarto. O que ele me mostrou foi bem convincente, mas isso não explica a porta trancando e destrancando quando ele quer, ou o sumiço repentino dele do balanço, confesso que isso pode ser coisa da minha cabeça, mas ainda não explica o bagulho da maçaneta. Aquilo sobre eu mexer com a masculinidade dele cairá como uma luva esta noite.

Passei no meu quarto antes de descer pro jardim, ao chegar lá estavam pelo menos uns 60 alunos reunidos, vários cobertores, pipoca, doces, e um projetor onde iria passar o filme.

— S/nnnn. – Sadie correu até mim me dando um abraço. — Tá melhor?

— Tô sim ruivinha, tinha razão, isso é empolgante. – Dei uns gritinhos.

— EU DISSE. – Ela me acompanhou nos surtos. — Vem, você vai ficar comigo.

Fui para o canto onde ela estava, Miles estava a alguns centímetros dali, ele disse que ia descer em cinco minutos mas chegou antes de mim, não entendi.

— Então, qual filme vocês escolheram? – Perguntei pegando uma pipoca e comendo - a.

— It 1.

— Boa escolha. Eu já assisti esse filme umas três vezes mas não consigo enjoar.

— Nossa eu também. – Sink sorriu.

***

Depois de quase três horas todos estavam dormindo, o filme havia acabado algum tempo antes, havia pipocas por todo lugar, latinhas de refrigerante espalhadas, parecia que havíamos dado uma festa.

Todos estavam dormindo como eu disse.

Todos menos eu e Miles.

Me levantei do lugar onde eu estava com Sadie e fui até o menino, assim que fui me aproximando ele me olhou e observou todo meu caminho até eu sentar ao lado dele.

— O que você quer? – Ele perguntou virando uma latinha de coca cola.

— Sútil como veneno de rato. – Falei.

Ele não disse nada.

— Vem cá, porquê isso acontece todas as sextas? A diretora sabe dessas "reuniões"? – Fiz aspas com os dedos.

— Sim. No início foi difícil pra ela concordar, mas teve uma reunião de pais onde todos chegaram ao acordo de que devíamos ter lazer pelo menos um dia por semana. O que não deixa esse inferno menos pior.

— Concordo. – Falei. — Você tá aqui desde quando?

Eu sabia que ele ia ficar desconfortável com a pergunta, mas eu precisava faze - la.

— Faz treze anos, se minha memória não falha.

— Nossa... Você deve odiar esse lugar.

— Me acostumei. – Ele vira a lata de refrigerante mais uma vez. — O ser humano tem o potencial de se acostumar com tudo, com o bom e o ruim.

— Você se acostumaria em mim?

Ele franziu o cenho, sem entender, não o julgo.

Afastei um pouco o cobertor que cobria as pernas dele e sentei em seu colo, ele me olhou meio impressionado, mas não o dei tempo de fazer qualquer pergunta.


































— Dentro... De mim?










































Continua...

[N/A ovo matar vcs na curiosidade akkwk22kwkwkwkwkwkwjw]

Olvasás folytatása

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