Meu Viúvo - (COMPLETO)

By kamiilac_

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JÁ DISPONÍVEL NA AMAZON! Não recomendado para menores de 18 anos! ... Para Victor Hugo, desde a morte de sua... More

AVISO
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EPÍLOGO
Nunca Deixei de Te Amar

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By kamiilac_

Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

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De alguma forma, Joelma realmente mexeu com a minha cabeça e, mesmo contra a vontade de Leo, o obriguei a deixar a sobremesa de lado e irmos para casa.

Não tenho hábito de brigar com meu filho, nunca precisei, mas depois de fazê-lo se apressar ao se despedir da minha ex-sogra, ao chegar em casa até mesmo me ignorando ele estava. Sem me dar muita atenção, Leo abriu o cinto e desceu do carro logo que Victor Hugo estacionou, correndo para casa.

— Como você está? — Hugo acaricia minha nuca após desligar o carro.

— Cansada. Assustada — admito cobrindo meu rosto com as mãos por um momento.

— Você não tem obrigação com ela, Helena. — Segura minhas duas mãos entre as suas e me forço a olhar para ele, que tem seu olhar preocupado em mim.

— Eu sei, mas... Bom, ela quer ter convivência com o Leo.

— E você?

— Ela e toda a família virou as costas quando eu mais precisava, Hugo — suspiro sem saber o que fazer. — Perdemos nossa casa, sabe? Leo e eu literalmente ficamos sem um teto sobre a nossa cabeça... O que eu estou fazendo? Desculpa te encher com essas coisas que não tem nada a ver com você. — Envergonhada, saio de dentro do carro rapidamente e Hugo faz o mesmo.

— Ei! — Me abraça. — Lembra o que me disse quando me contou sobre o Leo? — Nego com a cabeça. — Você disse que se eu não o aceitasse, se não tivesse espaço na minha vida para ele, também não teria para você.

— Isso não significa que eu quero que você resolva os meus problemas.

— Desde o momento em que eu te beijei, Helena, seus problemas se transformaram em nossos. — Beija minha testa.

— Não sei o que dizer. Ou o que fazer, Hugo — admito. — Era mais fácil quando ela simplesmente nos ignorava. Eu não sei se deveria, mas a odeio e tenho tanta mágoa... Odeio sentir isso.

— Está tudo bem. — Seu abraço fica mais apertado enquanto ele sussurra para mim: — Está tudo bem.

Leo não demorou a me perdoar. Bastou que eu lhe fizesse um pouco de cócegas e Hugo nos convidasse para sair no fim de semana que ele voltou a rir e conversar sem parar conosco.

Hugo contou apenas a Leo para onde iríamos e, mesmo que eu tenha tentado comprar a informação com meu filho através de doces, não consegui corrompê-lo.

~*~

Durante toda a semana pensei constantemente no pedido de Joelma. Ela sempre foi uma mulher solitária, apesar de estar constantemente cercada pela família. Uma dondoca que criou o filho para casar com alguém como ela e ganhou de presente uma nora micareteira que engravidou no mesmo dia que conheceu o filho dela.

Quando Mauro me apresentou à família, Joelma quase infartou. Literalmente. Com o tempo, pensei que poderíamos nos dar bem. Minha família tinha me renegado e eu simplesmente queria ter essa nova família ao meu favor. Mas claramente isso não funcionou. Pelo menos, eu tinha Mauro ao meu lado. Até não ter mais.

Apesar de tudo, a semana passou rapidamente. Paloma seguia sem conversar direito comigo, como vinha sendo desde que descobriu que eu namorava Victor Hugo. Luís, como sempre, me tratando muito bem e, mesmo que não gostasse da nossa amizade, Hugo decidiu confiar em mim ao invés de se irritar por bobagem.

Vic e eu não nos víamos já há alguns dias e resolvi visitá-la, pois, desde o ocorrido com o Leo, não tivemos chance de conversar. Eu precisava contar a ela sobre Luciano, o seu marido, e não era algo que eu poderia contar através de uma mensagem. E aproveitei que ela havia me informado que estava de folga em casa durante os próximos dias.

Demorou até que a porta foi atendida pelo dito cujo, que parecia ter visto um fantasma ao me notar.

— Helena? O que faz aqui?

— Vim... hum... Visitar minha amiga — informo e ele sequer se move para me dar passagem.

— Podemos conversar antes? — pede e por mais que eu simplesmente queira ir até minha amiga, não recuso. — Por favor.

— Tudo bem, mas seja rápido. — Ele sai porta a fora e me conduz até a área da piscina, coberta por uma pérgola de madeira escura e placas de vidro.

— Helena, eu vou direto ao assunto. Você não pode contar à Victoria sobre a Samara.

— Não vou mentir para minha amiga, Luciano.

— Não estou te pedindo para mentir. Estou pedindo para me deixar contar para minha esposa que já fui casado.

— Ela ao menos sabe que você tem um filho? — Ele nega com a cabeça. — Que merda é essa, Luciano?

— Você é a última pessoa que pode me julgar, Helena. Você também não contou ao meu cunhado sobre o Leo. Sim, a Victoria me contou sobre isso — afirma ao ver minha surpresa.

— Não é a mesma coisa.

— Lógico que é!

— Eu estava tentando manter o meu emprego.

— E eu o meu casamento! — Praticamente grita. — Você não pode falar nada sobre a Samara. Victoria passou mal essa semana, faz dois dias, para ser mais exato. O obstetra a mandou repousar ou pode perder o bebê. É isso que você quer, Helena? Fazê-la perder o nosso bebê?

— O quê? Lógico que não. Mas alguém precisa contar a verdade a ela.

— E esse alguém não é você. Eu sou o marido. Eu decido quando e o que contar a minha esposa sobre a minha vida.

— Não é assim que a banda toca não.

— Não se meta, Helena. — Luciano me puxa segurando meus braços com força. — Eu acabo com você e com esse romancezinho ridículo com Victor Hugo se você se meter no meu casamento.

— Me solta!

— Não se meta comigo. Não sabe do que sou capaz, Helena.

— Você está me machucando. — Tento me soltar, mas suas mãos me apertam ainda mais.

— Você entendeu, Helena? Não ouse se meter na minha vida. — Finalmente me solta bruscamente. — Acabo com você e esse seu novo interesse repentino em outro homem rico.

— Você não tem o direito de me chamar de interesseira! — falo afagando meus próprios braços. — Nem pode me ameaçar.

— Se o meu filho morrer por sua culpa, o menor dos seus problemas será o fato de eu ter te ameaçado, porque, além da Victoria te odiar, eu vou transformar a sua vida em um inferno. Não imagina o que posso fazer — afirma com seu celular tocando. — Ela está no quarto. Pode subir, mas pensa bem no que você vai dizer, Helena. — Se afasta atendendo a ligação.

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