Psicologia Magnética | KiHo

By loryroux

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A lei da força magnética diz que pólos diferentes se atraem. Um ditado clichê que ilustraria muito bem como u... More

Notas iniciais
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze

Capítulo oito

167 34 60
By loryroux

Oieeeee

Tudo bão com vcs?

Bora

As semanas estavam se passando rápido.

Estava feliz por isso, inclusive, já que o fato de eu ter passado a concordar em passar no MonCafe todos os dias com meus amigos tinha feito ambos me atazanarem por dias a fio, mas as coisas estavam mais calmas agora.

Depois da confissão de Hoseok, ele parecia mais reservado quanto a alguns gestos, mas suas gentilezas continuavam presentes e sua timidez o fazia parecer ainda mais adorável. Pensar desse modo, no entanto, estava me fazendo perder o sono ao passo que não conseguia me livrar daquela vontade.

Sem que eu me desse conta, queria que Hoseok estivesse por perto.

Ele ainda me ajudava todos os dias com as anotações das aulas, voltou a me oferecer doces que passei a aceitar algumas vezes e as tortas de morango eram devidamente pagas agora que eu frequentava a cafeteria.

Seu rosto inteiro sempre corava quando nossos olhos se encontravam e eu sabia que minhas reações não vinham sendo tão diferentes, ainda que eu quisesse evitar. Ele sempre perguntava se eu estava me sentindo bem e se precisava de mais alguma coisa e o desespero bateu à porta quando passei a querer responder positivamente àquela pergunta.

Principalmente pelo modo como desejava respondê-la.

Com o passar das semanas, finalmente pude tirar o gesso e, embora estivesse feliz em poder voltar com os meus afazeres normalmente, estava um pouco triste por saber que Hoseok já não precisaria me ajudar com as anotações. Ainda assim, esperava que ele continuasse se sentando ao meu lado.

Pensar que meus desejos haviam mudado tanto em tão pouco tempo faziam minha cabeça girar.

Estava novamente no banco acolchoado vermelho do Moncafe junto de Hyungwon, Minhyuk e, dessa vez, Jooheon também estava presente. A conversa era animada porque uma festa estava sendo organizada e os calouros, no geral, estavam ansiosos por isso.

— Você vai, né Kihyun? — Minhyuk perguntou.

— Não sei — respondi, sugando meu café gelado.

O loiro revirou os olhos, agarrando o braço de Jooheon e deitando a cabeça no ombro dele.

— Você vai, meu mel? — questionou e foi a minha vez de entortar o nariz para aquele tratamento.

Acho que as únicas pessoas que não compreendiam quão profunda era a relação de Jooheon e Minhyuk eram eles mesmos.

— Eu vou — o mais novo confirmou — Gunhee está me perturbando desde que soube sobre isso. Estou tendo que aturar você e ele.

Minhyuk fez um bico, mas não desfez o contato. Quando Hoseok apareceu na mesa novamente para servir outro pedaço de torta de chocolate para Hyungwon, fizeram o favor de envolvê-lo na conversa?

— Você vai na festa dos calouros, Hoseok? — Minhyuk perguntou.

— Ah, eu acho que sim — ele deu de ombros — Acho que vai ser divertido. Vou encontrar vocês lá?

— Sim — respondi, de imediato. Enquanto Hoseok me sorria, meus amigos me encaravam, curiosos — O que foi?

— Achei que você não fosse — Hyungwon provocou, comendo da torta.

— Eu disse que não sabia — Encolhi os ombros.

Olhei para Hoseok mais uma vez e ele estava sorrindo de volta para mim. As bochechas coradas fizeram as minhas corarem também e desviei o olhar para a mesa.

— Decidiu rápido, né? — Minhyuk ainda cutucou, mas mudou de assunto quando olhei feio para ele — Então a gente se encontra lá.

E ter aquilo combinado, repentinamente, me deixou ansioso também.

***

A noite estava um pouco mais fria do que eu esperava, mas não quis subir até o apartamento para pegar outro casaco. Hyungwon e eu estávamos esperando um táxi para ir até a tal festa já que Minhyuk iria com Jooheon, da casa deles e eu apenas me encolhi dentro do cardigã que já usava.

Depois da chegada do veículo, não levou tanto tempo para que chegássemos ao nosso destino e só então eu entendi porque a animação para aquela festa era tão grande.

Não haviam poupado despesas para promover aquele evento. Havia gente demais, bebida liberada e até o terceiro andar da casa onde ocorria a festa estava permitido para uso — o que provavelmente causaria muita dor de cabeça em quem quer que fosse limpar tudo aquilo depois.

Minhyuk e Jooheon já haviam chegado e conseguiram nos achar na multidão, nos apresentando para alguns de seus novos colegas e eu só pude pensar em como ambos eram absolutamente sociáveis.

Nós passamos algum tempo juntos, conversando sobre nada específico e aceitei algumas bebidas antes de, finalmente, achar Hoseok. Ele conversava com alguns dos nossos colegas de classe e eu torci para que ele me visse.

Infelizmente, aquilo não aconteceu tão depressa. Ele parecia realmente envolvido no que quer que estivessem conversando e apenas quando eu e meus amigos nos dispersamos, percebi que ele havia me visto enquanto subia as escadas para o segundo andar. Estava em busca de um banheiro e o achei rapidamente, fazendo o que precisava e lavando as mãos antes de sair e parar no corredor.

Foi bem a tempo de ver Hoseok no topo da escada, cumprimentando algumas pessoas e se aproximando de onde eu estava.

— Oi — eu cumprimentei primeiro.

— Oi, Kihyun — ele sorriu — Você está sozinho?

— Estava — respondi e dei de ombros — Os rapazes estão por aí, mas agora eu achei você.

— Oh... Entendi — ele lambeu os lábios — O seu braço está bem agora que tirou o gesso, não é?

Eu toquei meu antebraço por instinto quando ele o apontou e mordi o lábio inferior.

— Está bem, mas... — tombei levemente a cabeça de lado, sabendo que estava indo por um caminho um pouquinho diferente da verdade — Às vezes ele dói um pouco. E hoje está frio...

— É melhor irmos pra um lugar mais vazio — ele disse, se colocando ao meu lado como se tivesse medo de que alguém me tocasse e me quebrasse — Aqui está muito movimentado e alguém pode esbarrar e te machucar.

Concordei, sabendo que tinha alcançado meu objetivo em dizer o que disse. Nós seguimos para o terceiro andar, até o final do corredor. Havia uma sacada naquela área comum, o guarda-corpo gradeado dando uma visão ampla do jardim de trás.

— Está tão cheio — sussurrei.

— Você gosta de festas? — Hoseok perguntou.

— Não muito — admiti, apoiado nas grades e olhei para onde ele estava; as mãos dentro do bolso da calça, a jaqueta de couro protegendo o corpo forte do vento frio que nos alcançava facilmente ali em cima — E você?

— Também não — sorriu — Mas parecia divertido. Somos calouros, é bom fazer amigos.

— Você já tinha dito isso uma vez — falei e olhei novamente para baixo; era estranho que me lembrasse daquilo, mas já tinha deixado escapar.

— Eu gosto de fazer amigos, mesmo não tendo muitos — deu de ombros — Acho que é importante ter com quem contar e ser alguém com quem se pode contar também.

Me aprumei e virei-me de frente para Hoseok, apoiando as costas no guarda-corpo. Encarei-o diretamente e ele me encarou de volta, mas dessa vez, nenhum de nós parecia disposto a ceder.

— De onde você saiu, hein? — questionei em voz baixa, quase para mim mesmo.

Hoseok pareceu confuso com a pergunta, mas sorriu de um jeito bonito mesmo assim.

— Como assim?

Neguei com a cabeça, como se ele não precisasse entender o que eu dizia. Na verdade, nem mesmo eu entendia.

— Você me confunde muito às vezes — disse e ele piscou, como se esperasse que eu continuasse — Suas atitudes.

— Quais delas?

— Você parece estar sempre bem disposto, mas já vi que é ocupado demais — comecei — Parece ter muitos amigos, mas acabou de negar isso. Disse que gostava de mim naquele dia, na faculdade, mas não fez nada depois disso.

O rosto de Hoseok corou por completo, até as pontas das orelhas e ele crispou os lábios antes de ousar me responder.

— E o que eu devia fazer?

Mordi os lábios e os olhos dele foram direto para minha boca. Hoseok pareceu surpreso tanto quanto desejoso ao compreender minha resposta sem palavras. Eu podia sentir sua presença cada vez mais perto, de forma suave e firme, como se estivéssemos nos aproximando magneticamente. O frio que sentia antes de chegar ali desapareceu completamente diante do calor que sentia agora, enquanto o corpo dele se tornava mais próximo.

— Você é tão inteligente... — respondi — Precisa mesmo que eu te diga?

Ele suspirou de modo profundo e pude sentir o hálito quente soprar em meu rosto quando ele tocou minha bochecha.

Mas antes que seus lábios pudessem tocar os meus, ouvimos um barulho alto no corredor, próximo de nós.

— Minhyuk, calma — Hyungwon pediu depois do nosso amigo ter derrubado uma das mesinhas que havia ali, mas o loiro se levantou mesmo depois de ter caído de joelhos e atravessou as portas duplas da sacada se atirando nos meus braços.

A bolha magnética entre eu e Hoseok totalmente desfeita à essa altura.

— Por favor, me deixa ficar com vocês hoje — ele pediu, entre soluços; claramente não estava sóbrio — Por favor. Eu quero ir embora.

— O que aconteceu? — perguntei, tirando a franja de sua testa.

Ainda que estivesse irritado por ter sido interrompido, não poderia ignorar o que quer que tivesse deixado Minhyuk naquele estado.

— É o Jooheon... — Hyungwon começou — Ele...

— Ele ficou com o Gunhee — Minhyuk soluçou de novo — Na frente de todo mundo.

Não pude deixar de expressar surpresa. Não sabia que Jooheon também ficava com rapazes e o surto de Minhyuk tinha uma razão completamente imatura e um tanto irracional, mas compreensível.

Afinal, ele reprimia os próprios sentimentos pelo outro há anos.

— Respira fundo — pedi, olhando para Hoseok rapidamente, que parecia estar preocupado também — Você pode ficar lá em casa, mas se acalma um pouco — disse, por fim.

— Vocês precisam de carona? — Hoseok ofereceu.

— Se não for incomodar...

— Claro que não — garantiu — Vamos.

Nós seguimos até o primeiro andar e não nos despedimos antes de sair. Minhyuk não queria desgrudar de mim desde que me achou, então acabei indo no banco de trás com ele enquanto Hyungwon ajudava Hoseok no caminho até o nosso apartamento.

Ao chegarmos, tudo que pude fazer foi pedir um obrigado sincero e um tanto envergonhado a Hoseok, que não parecia incomodado com o favor que nos fez. Depois do que aconteceu naquela noite, era como se eu me sentisse ainda mais tímido ao encará-lo.

— A gente se vê. Cuidem-se e avisem se precisarem de algo — ele disse e então partiu enquanto eu e meus amigos subíamos até o nosso andar.

— Atrapalhamos as coisas, não é, meu bem? — Hyungwon provocou ainda no elevador.

— Cala a boca — devolvi.

Eu não diria ainda, mas sim. Eles haviam. Esperava ter outra chance daquelas, ou teria que mudar o foco do meu assassinato.

///

OK OK OK

As coisas aqui evoluíram beeem, quase rolou um beijinho. Kiki já mostrando q tbm tá afim

Mas um draminha no meio. A galera q veio de PR talvez se lembre desse momento sendo citado por lá

Mas e aí? SERÁ QUE AGORA O BEIJO VAI SAIR HEIN?

Espero q tenham gostado xuxus

Um beijo no coração de vcs e até semana q vem <3

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