Noivo De Aluguel // SABILEY

By vitoriapauxis

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Sabina descobre que a irmã vai se casar com o ex-namorado, Pepe. Para não ir sozinha e virar chacota na famíl... More

Cap 1
Cap 2
Cap 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capitulo 17
capitulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
capitulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28

Capítulo 19

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By vitoriapauxis

Bailey May

Minha cabeça já estava girando, via tudo turvo. Savannah não parava de falar,reclamava de tudo e não parava de dizer o quanto amava o estúpido noivo. A minha ideia era só tomar alguns drinks, mas a gente tá se divertindo tanto, que eu já perdi a conta de quantos copos já virei. 

 — Pepeeee, vamos cantar, por favor. — ela fez cara de cachorrinho. 

— Eu não sou o Pepe, Savannah . Meu nome Bailey é , criatura! — revirei os olhos. Era a terceira vez que ela se confundia. 

— Que se foda! — ela se levantou e sentou no meu colo. — Por favor, eu quero muito cantar, vai ser divertido. Olha o nosso público, todos estão esperando a nossa belíssima apresentação. — ela falou tudo embolado.

Olhei em volta e o bar estava cheio, parece ser uma boa ideia. Savannah tem razão,todos estão esperando pela nossa apresentação. 

Tirei ela do meu colo, e fomos em direção ao cara alto careca, aquele que ignorou a Savannah. 

— Senhor? — Me apoiei na Savannah para não cair. — Nós queremos cantar. — sorri amarelo para Savannah, que estava com olhos inchados de tanto chorar. 

O homem olhou para nós com nojo e desprezo, e então falou com sua voz grossa e autoritária: 

— E qual música os pombinhos querem cantar? — sua voz carregava sarcasmo. 

— Eu quero cantar Macarena. — Savannah falou empolgada. O careca revirou os olhos e selecionou a música. 

Nós subimos no pequeno palco, onde tinha um telão do lado, para vermos a letra da música. O bar ficou colorido, com luzes azul e rosa. A atenção de todos veio para nós,alguns nos olhavam com curiosidade, outros com desprezo. Então a música começou a tocar e uma adrenalina começou a subir pelo meu corpo, e acho que em Savannah também. 

Mas acho que essa "adrenalina" é vergonha. Que merda eu tô fazendo aqui em cima? 

 Dale a tu cuerpo alegria Macarena
Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena
Dale a tu cuerpo alegria, Macarena
Hey Macarena

 Dale a tu cuerpo alegria Macarena
Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena
Dale a tu cuerpo alegria, Macarena
Hey Macarena 

Savannah cantava tudo desafinado, não sabia se ria ou cantava junto, então do nada ela começou a dançar e eu fui na vibe dela. A gente dançava e ria do nosso jeito desengonçado de dançar. 

O cara careca olhava pra gente tentando ficar sério, mas não é que o ogro sabe sorrir. E o pior que não era só ele, as pessoas que estavam no bar estavam afastando suas mesas para dançarem junto com a gente. 

— Agora é a vez de vocês. — Savannah gritou empolgada. E todos cantaram em união: 

— Dale a tu cuerpo alegria Macarena
Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena
Dale a tu cuerpo alegria, Macarena
Hey Macarena! — A última parte eles gritaram, enquanto colocavam a mão na cintura e rebolavam 

Mas uma coisa que não era para acontecer, acabou acontecendo. Savannah veio em minha direção e me puxou pelo braço, não entendi direito o porquê dela fazer, só fui entender quando os seus lábios se uniram com os meus.

O beijo era envolvente, quente. Tinha necessidade, era um beijo de urgência. Ela me puxava para mais perto, enquanto eu tentava ir para trás. A imagem da Sabina passou pela minha cabeça. Então eu afastei ela com certa brutalidade.

Que porra eu tô fazendo? 

— Você é maluca? Eu sou louco pela Sabina. — Eu falei segurando o seu braço. Mas minha voz saiu abafada, pois o pessoal continuou cantando, não se importando com o nosso beijo. 

Ela me olhou com certa raiva, mas acho que ela entendeu que o meu coração já tinha dona. Então ela continuou cantando, como se nada tivesse acontecido. 

 — Hey macarena! — todos gritaram novamente o final da música. 

Os meus olhos foram em direção à um pessoal que estava amontoado na porta de entrada. Era Sabina, a vovó e Pepe. 

 MEU DEUS, SERÁ QUE ELA VIU? E PEPE? 

Mas antes, precisamos voltar algumas horas atrás.... 

 SABINA POV.

Eu não posso ficar aqui parada enquanto ela pode estar se oferecendo para ele.Isso é bem a cara da Savannah, ela gosta de me irritar, e sempre quer pegar as pessoas que eu gosto. Mas eu não gosto do Bailey, claro. Só quero salva-lo dessa cobra.Tento ligar para ele mas o seu celular começa a tocar. 

 O idiota esqueceu de levar o celular, ótimo! 

 E agora? Como eu vou saber onde eles estão? Uma luz divina seria ótima agora. 

 O telefone do Bailey começou a tocar, peguei e vi que era um tal de Robert. Esse nome é muito familiar, esse Robert deve ser o sócio do Bailey, claro! 

 Atendi e esperei o mesmo falar. 

— Ei Bailey! Cara, você nunca mais apareceu aqui. Como é que vão as coisas com a Sabina? — ele falou com um tom malicioso. 

Como esse cara me conhece? Será que o Bailey contou tudo para ele? Ai meu Deus, esse cara deve saber de tudo. 

— Bailey? Você está aí? — respirei fundo tomando coragem para falar. 

— Não, o Bailey não estar aqui. — falei constrangida por ter atendido. — Você quer deixar recado? 

— Ai merda! Não, não... eu... ligo depois. Desculpa pelo incômodo. — Ele respondeu rápido. 

 Isso está ficando cada vez mais estranho, com certeza esse cara me conhece. 

 — Robert. — Chamei depois de um tempo. — Você... você me conhece? 

 Ele ficou minutos sem responder, até pensei que ele estava evitando falar comigo

— Sim. — ele respondeu com receio. — Bailey falou de você no cassino. Nós somos melhores amigos sabe... ele nunca esconde nada de mim. — ele riu quando terminou de falar. 

Não sei, mas algo me diz que isso não é verdade. E o meu sexto sentido nunca falha. Talvez isso tudo seja apenas paranóia da minha cabeça. Eles são melhores amigos,claro que o Bailey ia falar sobre mim. 

 Melhores amigos... Mas é claro! Ele deve saber disso também. 

— Robert, você conhece o Bailey há anos, não é? — perguntei eufórica. 

 — Sim, claro! Por quê? 

 — Então me responde isso: para onde o Bailey vai quando está com raiva? — Eu andava de um lado para o outro no quarto. Ele tem que saber! 

— Ele vai beber! — Robert falou rindo. Pela primeira vez, senti que ele estava relaxado. — Ele sempre vai no bar do Maike bigodudo. 

 Maike bigodudo?! Que apelido mais escroto. 

— Você pode mandar a localização desse bar, por favor. Preciso salvar seu amigo de uma vadia desqualificada. — falei olhando o relógio, está ficando tarde. 

— Então eu não vou dar. — ele falou calmamente. 

— Como é que é? Por que você não vai dar?! — Já estava estressada com isso tudo, e esse cara não está ajudando. 

— Porque ele deve estar se divertindo, e eu como bom amigo, não posso deixar ninguém atrapalhar. 

Atrapalhar?! Eu vou SALVA-LO, será que ninguém entende isso? Eu não quero a Savannah perto dele, eu sei do que ela é capaz. Então com muita paciência e delicadeza falei: 

— Olha aqui, seu desgraçado, se você não me der a porra da localização, eu vou atrás de você até no inferno e arranco suas bolas, com uma faca de cortar pão! E não duvide, eu sou capaz de fazer isso.— Gritei, fechando a minha mão em punho. 

— Eu vou mandar. Calma, não precisa usar a violência! — ele gaguejou. 

 — Foi um prazer conversar com você, querido. Beijinhos. — desliguei o celular satisfeita.Viro em direção à porta e vejo vovó e Pepe me olhando assustados. Acho que escutaram quando eu gritei. Sorri sem graça. 

 — Essa é minha neta! — vovó falou orgulhosa. — Agora vamos logo, eu já estou pronta.— ela passou a mão no seu vestido florido rosa, e depois tocou nos lábios, onde tinha um batom vermelho bem chamativo. 

 — Não, vovó. Você vai ficar, eu preciso resolver isso sozinha. Não quero que a senhora vá. — falei olhando para ela amorosamente. 

— Sabina, eu não ligo para o quê você diz, eu vou e pronto! Agora vamos atrás daqueles dois safadinhos. — ela falou puxando Pepe. 

Não tem como piorar. Por que velho tem que ser tão teimoso, hein? Custa obedecer? Não. 

Pepe assumiu o assento do motorista e eu fui ao seu lado, enquanto vovó ia atrás com um sorriso amarelo no rosto. 

— Sabina, promete que não vai bater na sua irmã de novo? — ele me olhou sério.— Savannah não deve está fazendo nada demais. 

— Isso Pepe, é o que nós vamos ver. — falei olhando para vovó, que ruia as unhas. — Mas eu não vou bater nela. Não esse tipo de mulher que briga por causa de homem. 

Ah,mais eu vou bater sim! E vai ser por tudo que essa vadia já fez comigo. E vou bater no Bailey também, vou bater tanto... 

 — Olha! Esse é o bar! — vovó falou empolgada. Me tirando dos meus devaneios 

 Entramos no bar, e tinha várias pessoas cantando e gritando, então eu olhei em direção ao mini palco e vi...

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