Pecados da Dama e a Redenção...

By byleticiia

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Cindy Padilla é uma garota ruim... Pelo menos, é o que finge ser. Provocar, implicar e colocar lenha na fogue... More

Cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 19

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By byleticiia

— Espera aí, gente! — grito saindo de casa com meus saltos na mão. Bufo impaciente, vendo o Jonny buzinando sua BMW sem parar. Abro os portões, e corro até o carro — Afasta fofinho — empurro o Mattel com o braço, assim que ele abre a porta traseira do carro para que eu entre. Sento no banco e fecho a porta_Oi Jonny, oi Valerie!— cumprimento os dois que estão no banco da frente no maior amor.

— Demora da porra, Cindy — reviro meus olhos — Cadê o Xavier? — Jonny pergunta.

— Ele disse que vai nos encontrar lá no parque. Aliás, Jonny, esse parque sempre teve aqui em Chicago, ele não chegou esses dias não — comento, divertida pelo engano dele.

— Foi só um equívoco da minha parte — fala soltando uma risada.

— A gente vai naquela roda gigante de 60 metros, não vamos? — Valerie pergunta divertida.

— Lindinha, eu não vou não! Só irei se for sentado com o Jonny do meu lado e o Xavier do outro. Imagine esses dois deusos colados em mim, me protegendo do perigo... — Mattel diz e começo a gargalhar.

— Mattel, sonhar é bom cara — Jonny responde divertido, se concentrando na estrada. Meu celular vibra dentro da minha bolsa e o pego. Sorrio, vendo que é mensagem do Vagabundo.

"Estou indo minha Dama, já já colo aí!"

Mando um "Ok, beijos!". Guardo meu celular na minha bolsa. Olho pelo vidro da janela vendo as luzes do parque e da cidade. Me estico até o banco da frente e aperto o botão do teto solar que se abre.

— Louca! — Valerie exclama, me olhando com um sorriso no rosto. Coloco minha bolsa no banco e os saltos no chão. Levanto, colocando minha cabeça para fora do teto solar, ficando com metade do meu corpo fora do carro. Sorrio, abrindo meus braços ao sentir o vento batendo contra o meu rosto.

— Cacete, isso é muito maravilhoso! —exclamo sorridente, olhando para a bela vista da cidade e das poucas estrelas presentes no céu. Passo a mão no meu cabelo, tirando os fios do meu rosto. O Mattel cutuca a minha perna e olho para ele, ajeitando minha saia preta colada ao meu corpo.

— Olha para trás, lindinha! — ergo minha cabeça para fora do carro novamente, viro meu rosto para trás vendo a monstruosa moto do Xavier atrás do carro.


Sorrio feliz ao vê-lo, o Xavier levanta o vidro do capacete com uma mão, me permitindo ter a visão nítida dos seus olhos azuis. Ele acelera a moto, a pilotando devagar, no mesmo ritmo que o carro do Jonny. Coloco meu braço encima do teto, e encosto meu rosto a mão.

— Oi Dama. Você está linda! — Xavier grita para que eu possa ouvir, o vento está um pouco forte. Faço uma careta e aponto para o meu cabelo arrepiado e totalmente bagunçado — Continua linda! — mordo meus lábios, tentando conter um sorriso. O Jonny parece falar algo para ele — Sei lá porra, nunca fui em um. Se vira! — responde ele e depois volta a me olhar — Cindy, vou te esperar no estacionamento! — avisa antes de acelerar a moto. Me abaixo, voltando a sentar no banco e o Jonny fecha o teto solar.

— Quando sairmos do parque, vamos para a praia perto daqui? — ele questiona e balanço a cabeça animada.

— Não esquece das cervejas! — aviso e a Valerie me olha concordando. Fixo meu olhar no vidro da janela e suspiro feliz.

É a primeira vez que saio com amigos, eu nunca tive ninguém para ir aos lugares comigo. Gosto de sair sozinha, mas ir com pessoas que você gosta é bastante especial.

[.......]

Saio do carro fechando a porta, os outros já saíram. Escuto um assobio atrás de mim, sorrio já sabendo que é o Vagabundo. Viro minha cabeça lentamente para o encarar, enquanto seguro minha bolsa com uma mão.

O Xavier me olha sorrindo, enquanto abre alguns botões da sua camisa. Mordo meus lábios encarando o pouco do seu peitoral que está amostra, encosto minhas costas no carro que está mais afastado do estacionamento. A galera está caminhando em direção ao parque, me deixando sozinha com o Xavier.

Em poucos segundos o Xavier está a minha frente, me segurando pela cintura e beijando minha boca. Enfio a minha mão pela sua nuca, puxando seus cabelos loiros levemente. A língua do Xavier explora a minha boca deliosamente, é sempre assim. Tão gostoso beijar o Vagabundo. Na verdade, tudo com o Xavier é gostoso.

Ele apalpa o meu bumbum, enquanto beija meu pescoço. Coloco minha mão na porta do carro e a abro, me enfiando lá dentro novamente e puxando o Vagabundo que fica por cima de mim, e fecha a porta com o pé. O carro está escuro, ninguém vai nos vê.

— Gostosa pra caralho! — ele grunhi no meu ouvido, enquanto deposito chupões no seu pescoço. Sento no colo do Xavier e arranho seu peitoral começando a beijá-lo outra vez. Enfio minha mão por dentro da camisa dele e vou descendo até o cós da sua cueca, ele coloca a mão por dentro da minha blusa e acaricia meus seios por cima do sutiã. Somos interrompidos pelo celular dele que começa a vibrar, espalmo a mão no peito dele e me afasto ofegante — É o Trevor, está me avisando que falta apenas um teste para que eu me torne um traficante de verdade — diz, lendo a mensagem.

— Como vai ser esse teste? — pergunto curiosa.

— Não sei — beija meu nariz e guarda o celular. Ele passa o polegar pelo meu lábio inferior e deposita um selinho.— Tenho que esperar uns minutos para poder sair do carro. Não posso ser visto com uma ereção em um parque de diversões! — solto uma risada, saindo do colo dele. Olho para aquela protuberância enorme na calça dele e mordo meus lábios. O Xavier é bem dotado, pude sentir. E também vi quando estávamos tomando banho de banheira. Acho que nem irei conseguir andar depois de nós... — Assim você não me ajuda, Dama, não olha com essa cara de diaba que eu fico maluco! — fala com a voz rouca e gargalho.

— Nem irei mais olhar para você, Vagabundo — digo sorrindo e indo para o banco da frente, se eu ficar perto dele irei acabar o atacando. Depois de alguns minutos nós saímos do carro e vamos procurar a galera — Nós vamos naquela roda gigante! — digo animada, entrelaçando nossos dedos.

Aqui em Chicago foi erguida a primeira roda gigante do planeta para a Feira Mundial de 1893. Ela tinha 80 metros de altura e foi um projeto de George Washington Ferris Jr.

Essa que nós vamos possui 60 metros de altura. Vai ser muito incrível!

— E aí! — Xavier cumprimenta o Jonny, o Mattel e a Valerie.

— Toma — ela me entrega um pirulito e o abro — Vamos em quê primeiro? —pergunta curiosa.

— Por mim tanto faz — Mattel diz e olho ao redor vendo várias famílias reunidas. O parque é lindo, iluminado e bem chamativo. Abro um sorriso ao ver uma cabine de fotos.

— Cabine de fotos! Vamos, temos que deixar registrado a nossa vinda ao parque! — exclamo animada, caminhando até lá e eles me seguem —Acho que é só colocar um dólar para que funcione — falo pensativa. O Mattel caminha colocando uma nota na máquina. Ele entra na cabine, e a Valerie entra com o Jonny. Vou depois com o Xavier. Gargalho vendo que estamos espremidos um no outro pois a cabine é pequena.

— Meu sonho está se realizando! — Mattel exclama e olho para ele que está no meio do Jonny e do Xavier, já que estou na frente com a Valerie — Vocês são quentes! — se abana com as mãos e solto uma risada.

— Apaga o fogo, poc! — os meninos soltam uma risada, negando com a cabeça — Lá vai! — aperto o botão para as fotos serem tiradas. Cada flash eu faço um pose igual os outros, com exceção do Xavier que só fica de braços cruzados e com um sorriso de lado. Sexy!

— Deixa eu vê! — Jonny diz pegando a foto quando saímos da cabine, é só uma imagem com 4 fotos — Caralho, até em foto preto e branco eu fico gostoso. Mamãe caprichou na hora de me fazer!— diz convencido.

— Isso eu tenho que concordar, pena que confunde meu nome com o da ex. Aí não dá né, Jonny! — Valerie alfineta de cara fechada e o Xavier solta uma risada.

— Se fodeu! — Xavier exclama e bato no braço dele rindo, e coloco o pirulito que a Valerie me deu na boca

— Acontece... — Jonny murmura passando a mão pela nuca.

— Vamos tirar uma foto — sussurro beijando a bochecha do Vagabundo.

— Vamos esperar vocês perto da roda gigante! — Mattel avisa e aceno junto com o Xavier. Eu e ele caminhamos até a máquina e ele coloca um dólar. Aperto o botão que muda a quantidade de fotos que você quer receber e coloco duas. Entro na cabine e o Vagabundo vem atrás de mim, fechando a cortina.

Ele passa os braços ao redor da minha cintura e me puxa para o seu peito, sorrio esfregando meu nariz no dele. Com uma mão eu aperto o botão para que as fotos comecem a ser tiradas. Solto uma risada quando o Vagabundo enfia o rosto no vão do meu pescoço, cheirando e me fazendo sentir cócegas.

— Cheirosa! — exclama dando um aperto na minha bunda. Faço algumas poses com o pirulito na boca, e em poucos segundos saímos da cabine. Pego as duas fotos e sorrio vendo o resultado.

— Ficaram lindas! Uma sua, e uma minha — entrego uma foto a ele, que guarda dentro da sua carteira. Coloco a minha na bolsa. O Xavier beija minha têmpora, segurando minha mão para vltarmos a andar até a galera.

— Fiz algo para você lá no meu barraco — o olho curiosa — É uma surpresa! E é algo que você quer muito. Não vou dizer mais nada, Dama — faço um biquinho — Nem me olha assim, não vou dizer! — diz me dando um selinho. Caminhamos até uma barraca em que a Valerie está parada, enquanto bebe seu milk-shake — Cadê os caras, Vale? — Xavier pergunta a ela.

— Foram comprar os ingressos e eu vim tomar milk-shake! — responde enquanto balança o copo.

— Vou lá comprar os nossos ingressos —abro minha bolsa, tirando minha carteira para entregar o dinheiro — Eu pago pra gente! — dou de ombros, lhe dou um beijo na bochecha e ele vai se afastando.

— Eu nunca vi o Xavier tratar ninguém como ele te trata — Valerie diz admirada. A olho sorrindo maliciosa lembrando que preciso muito falar com ela — Lá vem! Diga-me a fatalidade que me espera! — reviro meus olhos com o seu drama.

— Quero sua ajuda — me aproximo mais dela — Quero que me ajude a entrar na periferia do norte. Me ajude a descobrir qual a ligação do Xavier com o Dragão!— sussurro para que ninguém ouça.

— Não! Não! Não! — diz negando com a cabeça — Por que acha que o Dragão tem alguma ligação com o Xavier?

— Porque o Trevor está evitando a todo custo manter o Xavier longe de qualquer coisa que envolva o tráfico do norte, consequentemente, está afastando o Xavier de qualquer coisa que envolva o Dragão. Nunca percebeu a forma que o Trevor tem medo desse traficante? — pergunto, falando minhas teorias a ela.

— Já percebi, Cindy. Mas isso é perigoso! Eu não posso me envolver nisso, todos me conhecem, sabem que moro no território do Trevor. Se me verem na área do Dragão irão achar que eu sou x9, e vão me matar! — fala assustada.

— Valerie, só quero que me ajude a entrar no território do Dragão. Você não irá comigo! — explico a ela — Irei semana que vem. Tenho outras formas de descobrir como entrar lá, mas quero saber de você que conhece os lugares de Chicago muito bem!

— Você é louca! Se o Trevor te ver na área rival, ele manda te matar por achar que você é x9! O Xavier irá me matar se descobrir que você está indo para lá e que eu te ajudei. É muito perigoso! Invasões, mortes e tiroteios a todo momento. Principalmente agora que o Trevor está querendo aniquilar a existência desse Dragão! — ela segura no meu braço — Sabe que Dragão é apenas o pseudônimo desse tal homem, ninguém sabe o nome verdadeiro dele, e eu não sei a aparência dele, muito menos a polícia. Pode ser qualquer pessoa!

— Eu sei dos riscos e sei me defender muito bem. O Xavier não irá descobrir. Vou sozinha, descubro qual a ligação, e volto em segurança. Só nós duas vamos saber disso! — digo convicta e a Valerie bufa se rendendo — Vai me ajudar? — ela assente — Ótimo! Agora me tira um dúvida — ela me olha atentamente —Qual é o último teste que o Trevor passa para um traficante?

— O Xavier já chegou no último?— assinto — Bom, eu sei que ele terá que ser frio e cruel. Todos os homens do Trevor são assim. Provavelmente o Xavier terá que matar alguém —arregalo meus olhos.

— O quê?! Não, Valerie. O Xavier não irá matar ninguém, mesmo que o Trevor o force, ele não irá matar. Sei disso!—afirmo. Conheço o Vagabundo, ele é não matará ninguém.

— Cindy, o Xavier foi criado em meio ao caos. Ele cresceu vendo morte, sangue, crueldade. O Trevor criou o Xavier para que fosse igual a ele, um monstro! — Valerie fala seriamente — Mas por algum motivo, o Xavier não se tornou um. Claro, o meu amigo é errado. É traficante, mas tem um coração bom. O Trevor usa as pessoas e depois mata cruelmente, e fará o mesmo com o Xavier se o mesmo não fizer o que ele manda!

— Valerie, ele não vai matar ninguém... — sussurro.

— Ele pode não querer, mas ele precisa! Se o Xavier não matar, ele morre — meu coração se aperta — O Xavier não pode fugir disso, ele não pode. E eu tenho medo de uma coisa...

— O quê? — pergunto assustada.

— Tenho medo do que o Trevor possa fazer nesse último teste. Ele vai querer ter certeza que o Xavier não possui sentimentos, não ame ninguém. E provavelmente, ele irá atrás de uma pessoa que o Xavier tenha ligação e irá usá-la contra ele.

— Você cresceu com o Xavier, será que o Trevor irá usar você nesse teste? —pergunto com medo.

— Não, o Trevor não pode me machucar. Ele fez uma promessa a minha avó de que não me machucaria. E aliás Cindy, o Xavier gosta muito de mim como amigo, mas ele não me ama — ela abre um sorriso triste me olhando — Torço para estar muito errada. Mas eu acho que o Trevor vai escolher uma pessoa que o Xavier realmente ame, e irá fazer o meu amigo machucar esta pessoa para que ele se torne o traficante que sempre desejou.

— Então vai ficar tudo bem, Valerie. O Xavier não ama ninguém! — digo, abrindo um sorriso triste com um aperto no coração.

— Só espero que o Trevor não descubra que o Xavier ama você... — ela sussurra algo que eu não consigo ouvir.

— Disse algo? — ela nega, sorrindo fraco.

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