Pecados da Dama e a Redenção...

By byleticiia

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Cindy Padilla é uma garota ruim... Pelo menos, é o que finge ser. Provocar, implicar e colocar lenha na fogue... More

Cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 18

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By byleticiia

Pisco meus olhos lentamente ao sentir algo pulando em cima da cama que estou deitado. Bocejo, me sentando na cama da Dama e recordando de tudo que aconteceu. Ela cuidou de mim, ninguém nunca havia cuidado de mim. A Cindy me trata com carinho, amor. Eu não mereço ela.

Passo as mãos no meu cabelo o bagunçando, abro um sorriso ao ver a Cindy dormindo lindamente. Sorrio mais ainda vendo a gatinha dela, a Nina, sentada ao lado.

Acaricio o pelo da gata e vejo a mesma esfregar a cabeça na minha mão, enquanto ronrona. Levanto da cama e caminho até a janela, abro um pouco as cortinas para ver o dia ensolarado. Analiso o quarto da Cindy e vejo o quanto ele é delicado. As coisas dela são organizadas e chiques.

Caminho até alguns quadros colocados perto da janela e com um banquinho branco do lado. A minha Dama tem muito talento para desenhos, pinturas. Qualquer coisa que envolva arte.

Saio dos meus devaneios com o barulho do despertador dela, o desligo vendo o horário. Merda! Temos que ir para o colégio, hoje é segunda.

Braços macios rodeiam a minha cintura e sinto um beijo ser depositado nas minhas costas. Coloco minha mão por cima da dela e acaricio.

— Bom dia, Vagabundo — Cindy diz com a voz sonolenta, enquanto caminha parando na minha frente.

— Bom dia, Dama — sussurro, enquanto ela olha minuciosamente para o meu abdômen.

— Os hematomas vão desaparecer aos poucos, agora só precisa tomar um remédio para a dor — fala me olhando preocupada.

— Não está doendo — minto, ainda dói um pouco. Ela abre um sorriso debochado e dá um soco na minha costela — Porra, Cindy! — grunho de dor, ao sentir o soco certeiro que ela me dá.

— E não tá doendo? — ela indaga irônica — Temos que ir para o colégio. Vamos tomar um banho e tomar café — fala, caminhando até o closet.

— Tenho que vazar! Preciso ir pro meu barraco — falo coçando minha nuca — Já é de manhã e ninguém pode me ver sair daqui. Se seus pais me virem, nós estamos fodidos.

— Eles viajaram. Não irão ver nada. Você vai tomar café comigo sim, e irei para o colégio com você! — sorrio com a determinação que ela fala — Os seguranças não irão dizer nada, nem a governanta e muito menos o meu motorista. Eles são legais. Só tem um segurança que é baba ovo dos meus pais. Se ele te ver, eu suborno ele — diz dando de ombros — Aquele cara aceita tudo por dinheiro. Nada que grana não resolva — caminho até ela e dou um beijo no seu pescoço — Pega uma toalha nessa segunda gaveta. Vou te esperar no banheiro — beija a minha bochecha.

Acho que nós iremos tomar banho juntos. Ela manda, e eu obedeço.

Pego a toalha onde ela falou e caminho para o banheiro dela. Só o quarto é do tamanho do meu barraco, imagine o banheiro. Adentro no espaço, e vejo a Cindy sentada em cima da pia, enrolada em uma toalha enquanto escova os dentes.

— Valeu — digo, assim que ela me joga um escova de dentes reserva. Escovo meus dentes, enquanto olho para ela que faz o mesmo. Terminamos de escovar, ela desce de cima da pia e a puxo pela cintura a beijando ferozmente. Ainda sinto um incômodo no lábio machucado, mas ignoro.

— Vamos tomar banho logo ou chegaremos atrasados no colégio — diz espalmando a mão no meu peito e se afastando. Ela caminha até a banheira cheia de água e espumas, e deixa a toalha cair aos seus pés. Viro meu rosto para não olhar para aquela perdição, e não perder o meu juízo — Vem — chama e me viro. Tiro minha cueca lentamente e ela coloca a mão no olhos como se tivesse tapando. Solto uma risada ao vê-la abrir um fresta entre seus dedos para dar uma espiada. Entro na banheira, ficando atrás dela — Foi só uma espiadinha de nada — Cindy diz piscando os olhos inocente e sorrio.

— Você é linda — sussurro, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Vejo suas bochechas ficarem vermelhas e meu coração se agita.

— Sabe o que está faltando agora? — a olho curioso — Um champanhe. Ainda vamos tomar banho de banheira com um duas taças de champanhe e olhando para uma bela vista! — segura a minha mão e entrelaça os nossos dedos — Vagabundo, eu estou sentindo alguém ficar animadinho aqui embaixo.... — sussurra maliciosa, enquanto senta no meu colo e fecho meus olhos sentindo o prazer dominar o meu corpo.

— Diaba... — sussurro com a voz rouca, enquanto sinto ela depositar beijos pelo meu pescoço.

— Eu mesma, uma diabinha muito má — morde o lóbulo da minha orelha, enquanto passe as mãos pelo meu abdômen. Levo minhas mãos até a lateral da sua bunda e aperto, com a outra mão seguro seu queixo e lhe dou um beijo ardente. Ela arranha as minhas costas, e eu aperto sua cintura. Já estou a ponto de explodir de tesão_
— Vagabundo... acho melhor... tomarmos nosso banho... — sussurra ofegante, fazendo pausas a cada vez que chupo seu pescoço.

— Estou a ponto de perder a minha sanidade Dama, melhor pararmos — digo beijando sua boca. Ela enlaça seus braços ao redor do meu pescoço e sinto seus seios nus contra o meu peitoral —Quando formos até o fim, irei me perder em você, Cindy. Cada pedacinho do seu corpo é a minha perdição e meu vício. Você por completo tira a minha sanidade — ela me deixa rendido.

— Xavier, você me faz bem, sabia? Me faz bem como ninguém nunca fez — confessa, encostando a cabeça no meu peito.

[......]

— Eu não aguento mais! Vou queimar esses livros! Que saco! — Jonny resmunga, enquanto o professor Bobbie lê um livro. Só a voz desse cara me dá vontade de bater nele — Cara, conversei com aquela tua amiga, a Valerie — fala e o encaro — Gostei, acho que vai dá certo. Conheceu ela aonde? A Valerie me disse que mora na periferia — indaga curiosa.

— Conheci por acaso — ele não sabe que moro na periferia. Para todos desse colégio, com exceção da Dama, eu sou Xavier Russell, um playboy de família rica.


— A morte ela é necessária, todos irão morrer um dia. Mas algumas pessoas merecem sofrer antes de morrer, pessoas culpadas e que causam tragédias na vida de outros irão morrer. Esta pessoa será torturada, deve sofrer por causar tragédias. E assim será! — o professor Bobbie fala tudo com um olhar psicopata e fitando a Cindy que conversa com o Mattel distraída.

Este professor de merda não gosta da Dama porque a culpa pelo acidente do filho. Pelo que a Cindy me falou, ela terminou com o cara quando descobriu que ele a traía, o idiota não aceitou e saiu para beber. Sofreu um acidente e ficou em coma. Agora o Bobbie culpa a Cindy que é inocente.

Ela me disse que já tentou visitar o ex, para levar flores mas sempre barram a entrada dela. Disse também que às vezes se sente culpada, sendo que ela não tem culpa de absolutamente nada.

Deixa esse professor filho da puta querer fazer algo com a Cindy que ele vai ficar sem os dentes.

— Você e a Cindy chegaram juntos, o lance está sério mesmo! Quando irá a pedir em namoro? — Jonny indaga curioso.

— Não irei a pedir em namoro. Não envolvemos sentimentos na nossa relação — explico, rabiscando no meu caderno.

— Era para rir da piada? Não envolve sentimentos? É sério? — ele pergunta incrédulo e surpreso.

— Por que a surpresa? — indago curioso.

— Vou nem dizer nada... — Jonny murmura com tédio e reviro meus olhos. Bufo irritado com a gravata apertando meu pescoço. A Cindy deu um nó bem apertado. Folgo a gravata e bagunço meus cabelos, abro alguns botões da camisa do uniforme deixando meu peitoral a mostra.

Ergo meu olhar para a Dama que está me observando, enquanto morde a tampa da caneta.

— Gostoso — Cindy siliba, me mandando beijo e pisco para ela sorrindo safado.

Esfrego meu rosto com as duas mãos.
A Dama está abalando completamente as minhas estruturas!

[......]

A sexta-feira chega rapidamente. Eu e Cindy ficando mais próximos, e grudados um no outro. O fogo e desejo consumindo os nossos corpos. E eu cada vez mais me perdendo naquela garota.

— Chegou um parque de diversões na cidade, bem maneiro. Bora? Eu, você, a Valerie, Cindy e o Mattel? — Jonny pergunta, enquanto caminhamos até o refeitório — Hoje à noite. A Valerie e o Mattel já confirmaram!

— Acho que não vou, cara! — digo, enquanto coço minha nuca.

— Certeza? — nunca fui a um parque de diversões, nem sei como é um.

— Certeza. Eu não vou! — afirmo e ele dá de ombros. Adentramos no refeitório, procuro a mesa onde a Cindy está sentada com o olhar e a vejo na última mesa com o Mattel. Pego meu almoço, para depois ir embora do colégio. Me dirijo até a mesa dela junto com o Jonny. Paro atrás dela e beijo seus cabelos macios amontoados em um coque bagunçado. 

— Oii! — Cindy fala sorrindo e beijando minha bochecha. Sento ao lado dela e coloco minha bandeja em cima da mesa — Quais as novidades? — indaga curiosa olhando para o Jonny.

— Parque de diversões. Eu, você, o Mattel, Valerie e Xavier! — Jonny diz sorrindo cínico para mim.

— Parque de diversões?! — ela exclama entusiasmada — Eu quero ir! Pode confirmar minha presença, Jonny! — fala bebendo seu suco de morango.

— É assim que se fala, gatinha! Falta só esse rabugento confirmar — aponta para mim e sorrio cínico.

— Vagabundo? Por que não quer ir?— ela pergunta, segurando meu queixo —Vamos. Eu vou de todo jeito, só que seria mais divertido se fosse comigo — Cindy sussurra acariciando minha nuca e me arrepiando com essa voz fodidamente linda dela — Vamos. Vai ser legal, não irá se arrepender! Vagabundo... —sussurra mordendo o meu lábio inferior e bufo rendido.

— Tá — resmungo e ela solta um grito entusiasmado. Já valeu a pena ir nesse parque só pelo sorriso de alegria que a Cindy deu.

— Meu Vagabundo vai! — ela bate palma animada e sorrindo para eles.

— Xavier já se rendeu pela Cindy. Adoro! — Mattel grita, jogando o pouco cabelo para o lado e passando a mão no seu suspensório.

— Qual esse lance de "Dama e Vagabundo"? — Jonny pergunta divertido.

— É coisa nossa... — digo deixando as palavras no ar. Coloco minha mão por cima coxa da Cindy debaixo da mesa. Ela encosta a cabeça no meu ombro e ergue o rosto para me olhar e dou um selinho na sua boca gostosa.

— Vocês são muito corajosos de beijar assim, correndo o risco da diretora pegar vocês e levarem advertência — Mattel diz nos olhando.

— Depois que a Cindy agarrou o Xavier na frente da diretora, eu não duvido é de mais nada! — Jonny fala e solto uma risada junto com a Dama.

— Quebrar as regras é bom! — Cindy diz sorrindo para mim.

— Casal fora da lei! — Mattel exclama divertido.

— Vocês nem imaginam o quanto... — sussurro e a Cindy belisca meu abdômen por debaixo da blusa.

— Fechou então! Às 20:00 no parque de diversões! — Jonny avisa entusiasmado.

— Vai ser bom, Xavier, irá gostar — sussurra, segurando a minha mão.

— Gosto de tudo quando estou com você... —falo sem pensar. A Cindy me olha com um sorriso bobo no rosto que faz o meu coração bater mais rápido.

Com esse sorriso ela consegue o que quiser de mim. Estou completamente fodido!

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