Pecados da Dama e a Redenção...

By byleticiia

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Cindy Padilla é uma garota ruim... Pelo menos, é o que finge ser. Provocar, implicar e colocar lenha na fogue... More

Cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 15

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By byleticiia

Tranco a porta do meu quarto, pego minha bolsa em cima da cama. Agacho e olho a Nina que está deitada na caminha que comprei pra ela, acaricio os pelos dela, enquanto a mesma dorme. Verifico a ração e o leite. Beijo sua cabecinha e me levanto.

Caminho até a janela e tiro minha sapatilha. Um milagre eu não estar de salto, só não estou usando por culpa dos calos que surgiram no meu pé por causa das minhas aulas de balé intensas. Deixo a janela aberta e passo por ela, coloco meus pés na escada que coloquei como suporte e vou descendo devagarinho.

O Xavier me mandou uma mensagem, avisando que já tinha chegado e pedi para o mesmo esperar no meio fio da estrada. Se os seguranças virem ele ou me virem com certeza irão falar para os meus pais. Tento ser o mais silenciosa possível, abro o portão fechando sem fazer barulho. Coloco minha sapatilha de volta e corro até a estrada.

Quando estou chegando perto do meio fio da estrada, braços fortes rodeiam a minha cintura e o cheiro másculo do Vagabundo impregna na minha roupa.

— Oi Vagabundo — falo me virando para ele e passando meus braços ao redor do seu pescoço.

— Oi Dama — diz sorrindo e colando sua boca na minha e beijo lentamente. O Xavier desce a mão até a minha bunda e a aperta. Arranho sua nuca, enquanto a língua dele explora a minha boca maravilhosamente bem —Vamos — segura a minha mão e beija a ponta do meu nariz — Comprei esse capacete para você usar — diz entregando o capacete para mim.

— Obrigada — agradeço. O Xavier sobe na moto e faço o mesmo. Coloco minhas mãos envolta do seu abdômen por baixo da sua camisa. Ele liga a moto mas ainda não sai do lugar. Abro um sorriso provocativo e passo minha unha pelo seu abdômen, descendo lentamente até a barra da sua bermuda e da cueca. Passeio minha unha pelo V no inferior da sua barriga e beijo suas costas.

— Dama... — sussurra com a voz rouca e sorrio vendo que consegui o deixar excitado. Tiro minha mão de lá e pisco pra ele.

— Isso foi pelo que fez quando fui a sua casa pela primeira vez. Você falou coisas bonitas, me provocou e depois me deixou na mão — falo e ele parece lembrar.

— Ainda lembra disso? — pergunta e solta uma risada.

— Não me esqueço de nada. E Xavier, eu sou uma garota vingativa! — pisco pra ele — Agora podemos ir! — ele solta uma risada, saindo com a moto.

•••••

Chegamos no meu barraco — Xavier diz abrindo a porta da sua casa, entro tirando minha bolsa e colocando na perna do sofá. O Vagabundo tranca a porta, e já tira sua camisa. Passeio meus olhos pelo seu abdômen — A baba tá escorrendo, Cindy — fala soltando uma risada e pego uma almofada jogando nele que desvia. Tiro minha sapatilha, colocando no canto da porta.

— Vamos fazer o quê? — pergunto reparando no colchão no chão, a TV ligada. O Xavier caminha até mim, pega a minha mão e me puxa para levantar do sofá.


— O que você quiser — diz dando de ombros — Comprei pizza, refrigerante e cerveja. Da próxima vez eu cozinho pra você, irei cozinhar a minha especialidade — acaricia minha bochecha, e o olho curiosa.

— Qual a sua especialidade? — ele sorri, beijando meu nariz.

— Eu sei fazer o melhor macarrão com almôndegas do mundo e você vai ter o privilégio de provar, Dama — solto uma risada.

— Macarrão com almôndegas?—pergunto sorrindo e ele assente.

— Exato. Se sinta especial, ninguém nunca teve a oportunidade de provar o meu macarrão — ele se afasta caminhando até a cozinha.

— Quero só ver, Vagabundo. Irei esperar você fazer esse macarrão pra mim — sorrio, encostando meus braços no balcão. Observo o Xavier que tira cervejas da geladeira — Onde tem milho? Irei fazer pipoca — questino curiosa.

— Aqui — pega o milho em uma lata, enquanto segura uma cerveja com outra mão. Coloco o milho em cima do balcão, caminho até o Xavier e pego a cerveja que ele segura e dou um gole — Você bebe? — indaga curioso.

— Às vezes — dou de ombros e ele me entrega a cerveja, indo pegar outra. Faço careta ao sentir meus pés doerem. O o Xavier me pega nos braços de repente, me colocando sentada no balcão. Ele segura meu pé e o analisa, fechando a cara.

— Você exagerou nas aulas de dança outra vez? — pergunta e fico calada — Cindy, cacete, você precisa dar um descanso pra essas aulas de balé! — diz me olhando sério.

— Eu sei. Mas eu preciso ser boa, aprender os passos de ballet — digo olhando para ele.

— Você não precisa dançar se não quiser. Está estampado na sua cara que não gosta de balé!_ele segura meu rosto delicadamente — Não precisa fazer isso só porque sua mãe quer! — fico calada. Ele não entende, preciso pelo menos agradar ela uma vez.

— Tudo bem — murmuro — Vamos comer. Estou com fome — desço do balcão. O Xavier pega uma panela pra fazer a pipoca e a coloca no fogo. Pego meu celular colocando uma música, e começo a dançar.

— Você sabe dançar — diz de braços cruzados e me observando com um sorriso no rosto.


— Sei dançar qualquer coisa menos balé. Dança clássica não faz o meu estilo — empurro devagar o peitoral do Xavier, levanto meus braços e rebolo. Dançando de um lado para o outro.

Viro de costas e o Xavier me abraça por trás, mordendo o lóbulo da minha orelha. Viro e beijo seu maxilar, estico meus pés e lhe dou um beijo ápido.
Chupo seu pescoço e arranho suas costas, enquanto ele aperta minha bunda com a mão por dentro do meu short.

— Droga Dama — sussurra rouco, me pressionando na parede e levantando minha blusa. Estendo meus braços para cima e o mesmo tiro minha blusa lentamente — Gostosa pra cacete... —murmura passeando as mãos pela minhas costas e apertando minha cintura. A mão do Xavier vai até o fecho do sutiã, e quando está prestes a abrir sinto um cheiro de queimado. Espalmo a mão no peito dele e o afasto — A pipoca! Merda! —rio com o desespero dele, que corre até a boca do fogão e o desliga — Não queimou totalmente, ainda dá pra comer — diz jogando uma pipoca na boca.

Ajudo o Xavier a levar as comidas até o colchão na sala. Ele para em pé, na frente da televisão e procura um filme de terror. Olho pra bundinha dele e dou um aperto. O Xavier vira o rosto para me olhar.

— Gostoso! — digo gargalhando e ele balança a cabeça enquanto ri. Resolvo ficar sem minha blusa mesmo, está muito calor. O Xavier coloca em um filme e se senta no colchão. Me coloco entre suas pernas e encosto minha cabeça no peitoral dele.

Não me sinto solitária, nem vazia. Me sinto... feliz!

•••••

— Dama? — me chama e o encaro. O filme já acabou faz tempo, já comemos e agora estamos deitados de conchinha — Por que não pediu que eu deixasse de ser traficante quando decidiu ficar comigo? — pergunta curioso e mordo meus lábios.

— Porque eu não tenho esse direito, e também sei que você não deixaria de ser um traficante porque eu pedi. Se você fosse igual esses outros traficantes, violento com as mulheres e um nojento filho da puta, eu nunca me envolveria com você — falo seriamente — Mas você é diferente... — murmuro essa parte.

— É. Eu sou um em um milhão! —  sorrindo convencido e reviro meus olhos.


— E não jogaria sua vida fora, por mais errada que seja, por minha causa — falo com um aperto no peito. Ele faz uma cara estranha, mas balança a cabeça positivamente. Encosto minha cabeça no seu peitoral e observo seu rosto minuciosamente — Eu queria desenhar você, pintar um quadro seu. Me deixa te desenhar, Vagabundo? —pergunto esperançosa pra ele.

— Não — nega e bufo irritada.

— Ainda irei fazer um quadro seu! — afirmo convicta.

— Não vai não! — é isso que vamos ver —Dama... — ele sorri malicioso.

— Lá vem — murmuro revirando meus olhos divertida.

— Se por acaso eu pedisse pra você fazer um quadro seu nua, você faria e me dava de presente? — pergunta apertando minha bunda e acerto um tapa no braço dele com as bochechas vermelhas.

— Não! Xavier, cria vergonha!_digo tímida e ele gargalha, me puxando para ficar em cima dele.

— Estava brincando, já tenho você. Não preciso de mais nada — diz beijando minha testa, e sorrio — Quero ir no banheiro, levanta! — dá um tapa na minha bunda e saio de cima dele. O Xavier caminha pelo corredor, indo no banheiro. Levanto, tirando meu short, pois irei vestir uma blusa do Vagabundo. Provavelmente irei dormir aqui. Amanhã cedinho ele me leva pra casa.

Pego minha bolsa perto da porta e fico gélida ao escutar vozes atrás dela. Olho pela fresta da janela que está fechada e engulo em seco ao ver o Trevor armado com mais dois homens.

— Irei levar o Xavier. O esquema será no final de semana inteiro. Escutem bem o que vou dizer: não deixe que o Dragão tenha nenhum contato com o Xavier, e nem saiba que estou treinando um cara pra se tornar traficante! — Trevor fala para um de seus homens.

— Patrão, por quê o Dragão do Norte não pode saber do garoto? — pergunta um de seus homens.


— Porque eu não quero! — retruca e fico com um pulguinha atrás da orelha. O Trevor parece estar mentindo e com medo.

O que esse Dragão tem a ver com o Vagabundo?

— Droga! — xingo baixo quando o Trevor para em frente a porta do Xavier e dá uma batida forte, gritando seu nome. Pego minha bolsa e sapatilha, correndo até o Xavier. O encontro saindo do seu quarto com a cara fechada — É o Trevor! — falo com assustada. Tenho muito medo desse homem.

— Merda! — pragueja, me puxando para ao seu quarto — Fica aqui, eu vou ver o que ele quer — diz acariciando minha bochecha — Se esconde — manda e assinto, lhe dando um beijo rápido.

— Cuidado! — falo preocupada e ele assente, soltando minha mão e saindo do quarto, fechando a cortina que substitui a porta.

Tem alguma história por trás desse tal Dragão. Ele e o Xavier devem ter alguma ligação.

O Trevor não ficaria alarmado por nada, e nem afastaria o Xavier por causa desse homem. O Dragão do Norte deve ser bem perigoso, já que o Trevor parece ter medo dele.

Irei descobrir qual a ligação do meu Vagabundo com esse Dragão, ou eu não me chamo Cindy Padilla.

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