O Plano de Richard (LIVRO COM...

By ElizabeteGoncalvesBR

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Olívia Baker retorna à Nova York após ficar cinco anos estudando fora do país, a jovem é apaixonada por Peter... More

#Paratodosverem
TrailerBook / AVISOS LEITURA OBRIGATÓRIA
Personagens (Leitura NÃO obrigatória)
Capitulo 1 - A noite antes de partir
Capítulo 2 - Emprego
Capítulo 3 - Impaciente
Capítulo 4 - Vestido de festa
Capítulo 5 - O Inicio do plano
Capítulo 6 - McBride's
Capítulo 7 - Contrato
Capítulo 8 - O Jardineiro e o Receptor
Capítulo 9 - Caça a Margot
Capítulo 10 - Uma refeição..
Capítulo 11 - Boa ação
Capítulo 12 - Pulga atrás da orelha
Capítulo 13 - Feromônio no ar
Capítulo 14 - Ocitocina
Capítulo 15 - Cigarros, Charutos e Whisky
Capítulo 16 - O Sumiço
Capítulo 17 - Azarada
Capítulo 18 - Falsa simpatia
E-mail - As fotos do apartamento de Boerum Hill
Capítulo 19 - Agradecer
Capítulo 20 - Ele está de volta
Capítulo 21 - Esse é o melhor dia.. ESQUECE!
Capítulo 22 - Lembranças
Capítulo 23 - Surpresa!
Capítulo 24 - Sozinhos
Capítulo 25 - Desespero interno
Capítulo 26 - Tudo do jeito que eu quero
Capítulo 27 - Intimidação
Capítulo 28 - Encucado
Capítulo 29 - Pega mentindo
Capítulo 30 - Intervenção
Capítulo 31 - Tap tap
Capítulo 32 - Arthur
Capítulo 33 - Sábado A T R A S A D A
Capítulo 34 - Ajuda divina?
Capítulo 35 - Desapontamento
Capítulo 36 - Digitando..
Capítulo 37 - Não! Sim! Não mesmo, nem pensa.
Capítulo 39 - BOM DIA, Aaai!
Capítulo 40 - Noite mal dormida
Capítulo 41 - Mariah a serviço
Capítulo 42 - Lady in Red
Capítulo 43 - Provocações
Capítulo 44 - Ordem!
Capítulo 45 - Evitar
Capítulo 46 - Esse é o melhor
Capítulo 47 - Não!
Capitulo 48 - Competição
Capítulo 49 - Conversa Sincera
Capítulo 50 - Clair de Lune
Capítulo 51 - Triste melodia
Capítulo 52 - Todo ódio
Capítulo 53 - No mesmo quarto
Capítulo 54 - Não consigo tirar os olhos de você
Capítulo 55 - Bem-Vinda a minha casa
Capítulo 56 - Eu vou matá-lo!
Capítulo 57 - Iniciativa
Capítulo 58 - como vou me redimir?
Capítulo 59 - Uma ideia errada
Capítulo 60 - Soluções
Capítulo 61 - O primeiro encontro
Capítulo 62 - Feliz Aniversário!
Capítulo 63 - Drunk In Love
Capítulo 64 - Libido
Capítulo 65 - O Romântico McBride
Capítulo 66 - Confissões
Capítulo 67 - Feitiço
Capítulo 68 - Inesquecível!
Capítulo 69 - Esse homem!
Capítulo 70 - Revelações
Capítulo 71 - Eu Te A..
Capítulo 72 - Grande Abismo
Capítulo 73 - Contra a parede
Capítulo 74 - Diálogo
Capítulo 75 - Má Índole
Capítulo 76 - Algo errado
Capítulo 77 - Fuga!
Capítulo 78 - Cruel
Capítulo 79 - Um Pedido..
Capítulo 80 - Tempo..
Capítulo 81 - Escrita a mão
Capítulo 82 - Nosso fim
Capítulo 83 - Anchorage
Capítulo 84 - 60 Dias até.. 24 de Dezembro!
Capítulo 85 - Nosso novo começo, uma Aurora Boreal!
Epílogo

Capítulo 38 - Mac & cheese

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By ElizabeteGoncalvesBR


Richard

Reúno toda a coragem de me humilhar para pedir ajuda à Olívia. A decisão foi tomada após chegar em casa e ver Ruth parada na porta do meu apartamento. Ela basicamente se convidou para entrar, mas consegui barrá-la com a desculpa que minha gata não aceita bem estranhos em casa. O que não deixa de ser verdade.

_ Mas é algo urgente?

_ Ah, não eu pensei apenas que poderíamos tomar um vinho e comer algum queijo também._ Por que sinto que minha mãe mandou essa mulher tomar partida. Recuso, 1, 2, 3 vezes. A padeira é realmente insistente.

Acabo recorrendo à Olívia Baker e aqui estou eu na porta de seu apartamento. Ela disse que gostaria de me ver implorar e mandou a droga de um emoji de diabo. O que isso significa? Encaro a porta do 303, na última vez que estive aqui acabei passando a noite.

Toco a campainha pensando em meu dia. Não acredito que estou batendo em sua porta. A recém contratada não me atende, será que já está dormindo? Olho a hora em meu relógio de pulso é 23 horas. Insisto mais uma vez e escuto algum barulho vindo de dentro do apartamento. A porta se abre e encaro Olívia a analisando.

Seu rosto está mais vermelho que o habitual e seus olhos estão um tanto pesados, conheço isso.. Encostando-se na porta recebo a visão do que veste. Não esperava vê-la com tal roupa. Desvio o olhar de seu corpo encarando sua face.

_ Que porra é essa?

_Você queria me ver implorando, aqui estou eu! _ Seguro o papel em minhas mãos. Isso é ridículo.

_ O que está.. escrito. _ Soluçando a fisioterapeuta ri sozinha. Olívia está bêbeda? _ Ande eu quero comer, Ah!

Vindo bruscamente em minha direção ela me puxa pela camisa e fecha a porta. O que diabos Olívia quer?

_ Você abriu a droga da janela, vamos.. Vamos! _ Empurrando-me em direção da cozinha entro escutando música no ambiente e vejo água fervendo em uma panela.

_ O que, o que você quer? _ Olho por cima dos ombros e a vejo sentada na cadeira abraçando as pernas. Claramente não sabe se comportar bêbada..

_ TAKE MY BREATH AWAY! (Tire o meu fôlego.)

_ Shi, você não pode ficar cantando alto uma hora dessas. _ Puxo a janela fechando-a e paro de frente para a mesa. Olívia tem o queixo apoiado nos joelhos e está com os olhos fechados cantando a música que toca em seu telefone. Ela estica a mão em direção a garrafa de vinho mas a pego antes. Acho que a mulher não está em condições de continuar a beber.

_ HEY! _ Abrindo os olhos ela me encara segurando o vinho. A mulher bebeu isso tudo? Analiso o percentual de álcool da bebida no rótulo.

_ Por que você está bebendo?_ Indago jogando o líquido ralo abaixo.

_ Meu vinho.. _ Choraminga. _ Ah, meu macarrão!

Levantando-se a veja tropeçar na cadeira e vou em sua direção segurando-a pelos ombros. Esse não era meu plano, não tem a menor condição de Olívia Baker escutar o que tenho a dizer.

_ Eu.. Eu faço! _ Digo afastando-me dela.

_ Mas eu quero macarrão com queijo. _ Reclama fazendo biquinho.

_ Farei o macarrão com queijo, apenas.. Apenas coloque uma roupa menos vulgar. _ Pego seu telefone parando a música enquanto ela se levanta rindo.

_ Humm, então estou deixando Richard McBride sem fôlego? _ A mulher realmente enlouqueceu, tirando seu robe a vejo dar uma volta. Encaro a cena, ignore Richard, ela.. ela está altamente alcoolizada.

_ Vista isso de volta! _ Falo abrindo o pacote de macarrão e o coloco na água fervendo.

_ Por que, por acaso estou te deixado excitado? _ Pergunta rindo.

Olho em sua direção perplexo com o que acabo de ouvir. Olívia dá outra volta dando-me a total imagem de seu corpo, consigo ver seus seios marcados na fina camisola. Engulo em seco e abaixo a cabeça pegando um garfo para mexer o macarrão na água. Volte ao seu juízo perfeito Richard, a criatura é idiota demais para perceber o que está fazendo.

_ Sua sorte é que sou eu aqui, que ainda tenho um pouco de juízo. _ Respondo suspirando, sinto-me mais quente que o normal. Pense em coisas ruins seu idiota. _ Se fosse Peter, amanhã estaria arrependida.

_ Eu já estou arrependida. _ Responde vestindo o robe e desanimadamente volta para a cadeira. Olho por cima de ombros e vejo a recém contratada se deita sobre a mesa começando a choramingar. É, eu realmente detesto bêbados.

_ Arrependida do quê? _ Essa é minha chance de saber o que aconteceu naquele barco.

_ Não quero falar sobre isso, quero comer macarrão com queijo! _ Ela fica em silêncio enquanto termino de fazer a comida e até penso que havia dormido mas ao colocar a panela sobre a mesa ela abre os olhos e sorri.

_ Richard, Richard.. _ Por que está repetindo meu nome? Sento-me na cadeira vazia e a encaro pegar o garfo e mexer na panela. _ Vamos, vamos..

Ah certo, ela quer que eu coma também, levanto-me pegando outro garfo.

_ Então Olívia.. _ É muito errado o que farei a seguir mas tenho tantas perguntas e a chance de ter as respostas são grandes. Penso em minha enorme lista mental. Mastigando o macarrão a mulher me encara apoiando o rosto nas mãos.

_ Hum?

_ Ok, lembra quando você começou essa semana e precisou de dinheiro e disse que era para consertar seu aquecedor.

_ Hum?

Ela vai me responder.

_ O que você fez com aquele dinheiro?

_ Comprei um par chuteiras para James. _ James? Isso não faz sentido. Mas na verdade é óbvio já vi a caixa de suas mãos.

_ Por quê?

_ Ele não tinha dinheiro e estava com um mal desempenho por causa da chuteira que usava. _ Então foi apenas isso. _ Cacete isso está bom.

_ Obrigado, eu acho.. _ Nunca a vi xingar tanto. Bocejando ela encosta a cabeça na parede e pisca algumas vezes encarando-me.

_ Você é um filho da mãe comigo..

_ Eu sou?

_ Sim! _ Responde sem a menor vergonha. Isso é bom, uma conversa sincera sem gaguejar.

_ E porque sou um filho da mãe?

_ Por que você está sendo mais legal que Peter.

_ Eu? _ Não esperava ouvir tal confissão. Largo o garfo encarando-a mastigar de olhos fechados. _ Olívia deixe-me perguntar.

É agora, vou conseguir saber o que aconteceu naquela sala na quinta-feira.

_ Quero andar de moto, você me leva para andar de moto? _ Hãm? Ignoro sua pergunta.

_ Naquele dia que você saiu correndo do trabalho chorando, o que aconteceu, o que aconteceu depois que você saiu da piscina?

Olívia desencosta a cabeça da parede e abre os olhos encarando-me, penso que toquei em um assunto delicado já que parece ter recuperado um pouco os sentidos.

_Não quero falar sobre isso, quero andar de moto! _ Não, esse não é o momento para ouvir um bêbado fazer birra.

_ Me conte primeiro que te levo. _ Tento negociar. a vejo suspirar passando a mão pelos cabelos.

_ Eu cortei, Peter não gostou.. _ Diz tristemente. _ Richard foi o único que gostou, você gostou?

Como sempre meu irmão é um babaca com mulheres.

_ Sim Olívia, eu gostei do seu cabelo._ Respondo honestamente. A vejo sorrir enquanto apoia os braços na mesa encarando-me.

_ Eu também gosto muito do seu cabelo, ele é macio.

_ Obrigado.. Eu acho.

_ De nada! _ Droga, ela está se afastando do ocorrido.

_ Então Olívia, o que aconteceu com você depois que saiu da piscina?

_ Eu disse, cortei meu cabelo. AQUELE FILHO DA PUTA! _ Elevando seu tom de voz percebo que parece irritada. Penso em pedir para falar mais baixo mas estamos chegando muito perto._ ELE.. ELE!

A mulher começa a soluçar, droga. ela está chorando!

_ ELE.. Me segurou pelos cabelos, essa foi a segunda vez que me intimida com isso._ Diz esfregando os pulsos no rosto. Levanto-me indo até ela, não consigo ver a cena. Não devia ter tocado no assunto, abaixo-me perto da sua cadeira.

_ Olívia, ele fez algo com você? _ Pergunto me sentindo um tanto aflito, será que a recém contratada foi abusada?

_ Ele tentou tirar minha calça. _ Merda. Engulo seco cerrando os punhos.

_ Olívia quem fez isso? _ Ela balança a cabeça. _ Você pode me dizer o nome dele?

_ Sabe.. Eu andei pensando muito. _Diz ignorando meu pedido. _ Ele, ele deve usar alguma coisa.

_ Como?

_ Ele entrou na sala querendo minha urina. _ Abro a boca tentando assimilar o que estou ouvindo.

_ Quem... Quem queria Olívia?

_ Minha cabeça está doendo! _ Muda de assunto mais uma vez.

Levanto-me do chão e me encosto na parede. Estou frustrado e preciso de um nome. Quero saber quem foi o filho da puta. Olívia se deita sobre a mesa fechando os olhos. Não vou conseguir tirar mais nada dela, a mulher simplesmente apagou. Vejo seu telefone sobre o balcão e até penso em vasculhar, mas não acredito que vou encontrar alguma coisa útil. Tiro a panela da mesa e a coloco sobre o fogão a tampando.

_ Quem pode ser? _ Minha cabeça está martelando com tudo o que acabo de ouvir de uma pessoa completamente bêbada. O que posso julgar ser verdade? Acho que a fisioterapeuta não mentiria nessas condições, não depois do tanto que bebeu. Seco as mãos e encaro a mulher roncando.

Não acredito que vim até aqui na esperança de conseguir convencê-la. Paro perto de seu corpo e dou algumas batidinhas em suas costas. Olívia geme em resposta mas não se levanta.

_Vou te levar para sua cama e não interprete isso mal. _ Puxo sua cadeira e me abaixo pegando-a no colo, é mais pesada do que pensava. Passando os braços por meu pescoço sinto sua respiração próxima a meu ouvido.

Respiro fundo tentando me concentrar, não pense besteiras Richard. Já sabendo o caminho, passo pelo escuro corredor e entro no quarto tropeçando no tapete.

_ Você cheira tão bem. _ Escuto sua voz. Paro perto da cama no cômodo escuro e a coloco deitada. Puxo a coberta cobrindo seu corpo, ainda segurando em meu pescoço encaro seu sorriso.

_ Pode me soltar Olívia! _ Digo ainda abaixado. Tirando as mãos de meu pescoço seus dedos passeiam pelo meu rosto, está escuro demais para conseguir vê-la nitidamente.

_ Eu gosto de sua barba, faz cócegas quando beija. _ Rio de sua revelação e tiro suas mãos de minha face.

_ Certo Olívia, vá dormir.

Saio do quarto fechando a porta, não sei processar tudo o que acaba de acontecer. Mas basicamente vir à Boerum Hill foi uma viagem perdida ou não? Não faz sentido ficar aqui, verifico se o gás está fechado e pego o papel que trouxe jogando no lixo da cozinha. Paro no meio da sala observando o buquê de flores. É, ela não jogou fora, esse é um sinal de que gostou mas a rosa vermelha havia sumido.

_ Ok Richard, é hora de ir embora. _ Abro a porta saindo no corredor e dou de cara com uma mulher destrancando a porta. Ela me encara e olha para dentro do apartamento. Fecho a porta e passo por ela descendo as escadas.

Devo tentar novamente pela manhã, uma dose de humilhação no café combina muito bem.

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