Adore You.

Par LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... Plus

Cast
Prólogo (0.1)
0.2
0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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Par LetciaPereira338



-Ai, cacete... Que coisa linda! 

Estremeci de susto e encarei Bucky, que tinha acabado de entrar pela porta do apartamento. 

Olhei ao redor e vi Ameixa dormindo de barriguinha para cima e patinhas no rosto. Sorri. 

-Muito fofa, né? 

-Gostosa... Puta que pariu, que gostosa! 

Franzi a testa e encarei Bucky. 

-Do que você está falando, tapado? 

Bucky parou na minha frente e me puxou pela cintura, beijando meu pescoço. 

-De você, Sua imbecil! De você... - Mais um beijo que me deixou molinha. - Você está linda... Gostosa... Cheirosa... 

Dei uma risada, buscando a boca dele. 

-Hmm... Eu nem tô pronta ainda, Bucky! Eu tô de calcinha e sutiã! 

-Prefiro pelada, mas assim também é lindo! 

-Bucky! - Empurrei ele contra o sofá e observei o sorriso dele, enquanto eu sentia meu rosto esquentar. - O que deu em você essa semana, hein? 

Bucky deitou no sofá e pegou Ameixa no colo, fazendo carinho nela. 

-Não posso elogiar você? 

-Pode, claro... - Voltei à tarefa de escolher uma roupa. - Mas é que você tem... Bem, você tem elogiado mais que o normal. 

-Mas é que você está mais linda que o normal! - Bucky argumentou. - Não é, Ameixa? Sua mamãe não está mais linda que o normal? Tá sim... 

Franzi a testa, revirando os olhos. Voltei a passear pelas roupas. 

-Bucky? Me ajudaria muito se eu soubesse para onde vamos! 

-Vai estragar a surpresa. - Bucky continuou brincando com Ameixa. - Veste qualquer coisa! 

-Não dá para vestir qualquer coisa, homem! - Reclamei, tacando um jeans nele. - Pelo amor de Deus! Eu só tenho basicamente roupa esportiva... Mas se eu for para um lugar melhor, não vou com croped e calça da Nike! 

Bucky suspirou e levantou do sofá, pegando uma calça e uma blusa social branca. Apontou para elas. 

-Vou com isso aqui. Acha alguma coisa que combine, Bonequinha. 

-Ajudou muito! - Revirei os olhos. 

Bucky se aproximou por trás e me envolveu em um abraço. 

-Você é estressada demais... 

-E você me estressa demais! 

-Veste esse. 

Olhei para o que Bucky apontou, na minha mão. Era um vestido colado, vermelho sangue, com um decote bem aberto. Arregalei os olhos. 

-Esse?! Mas foi a Hope quem deu! 

-Sim... E daí? - Bucky beijou meu pescoço de novo. - Ela tem bom gosto. 

-Mas é apertado! E tem um decote enorme! 

-Qual o problema, Amber? - Bucky me virou para ele. 

-É que, com certeza, vão ficar olhando. 

-Vou repetir: E daí? Você é linda e já olham com calça de moletom! O importante é que sou eu quem vai tirar esse vestido... 

Neguei com a cabeça, empurrando ele para o lado. 

-O que aconteceu com o Bucky tímido do início do namoro, hein? 

Bucky deu uma risada e voltou a deitar no sofá, me observando, enquanto eu colocava o vestido. 

-Não dá para ser tímido, nem santo com você. - Pausa. - Não me diz que o idiota do Steve era? 

Encarei ele de lado e neguei. 

-Nem um pouco. 

-Viu?! Se até ele... Por quê não eu? - Bucky fez uma pausa. - Vamos logo, Amber! Se veste! 

-Tô vestida! - Reclamei, tentando ajeitar o sutiã de uma forma que não aparecesse. 

Desisti cinco minutos depois e tirei. Virei para Bucky. 

-E então? O que achou? 

Bucky demorou um pouco para responder e sorriu. 

-Mais linda que todas as flores de um jardim. 

Comecei a rir, jogando a calça que ele separou em cima dele. 

-Não foi isso que você pensou! 

-Se eu dissesse o que eu pensei, você ia ficar assustada! 

Bucky tirou a roupa dele e começou a se vestir. Sentei no sofá, pegando Kitty e observando a bunda redonda de Bucky, contra a cueca branca. 

Eu teria dado um tapa ou até mordido, mas a porta abriu e ouvi Rebecca rssmungando. 

-Ah, pelo amor de Deus, James! Põe uma roupa! 

-Eu tô tentando fazer isso, Pentelha! 

Rebecca largou a mochila no chão e pegou Ameixa no colo, já que a gata saiu correndo, miando alto. 

Quando olhei de volta para Bucky, ele já tinha vestido a calça e estava abotoando a blusa. Rebecca sentou do meu lado. 

-A Natasha e a Hope viajaram com o Fury. 

-Jura?! - Bucky se espantou, desabotoando tudo de volta. - Mas semana que vem é o dia da Missão! Esse homem é louco? 

Dei uma risada. Bucky voltou a abotoar os botões. 

-Você ainda tem dúvida, Bucky? 

Bucky se encarou no espelho. E bufou alto mais uma vez, desabotoando os botões. Comecei a rir. 

-Quer ajuda, James? - Questionei. 

-Essa merda está torta! Que ódio! Eu tenho certeza que estou fazendo certo... - Pausa. Um longo suspiro. - Okay, essa merda não está certa! Me ajuda? 

Soltei uma risada alta e aguda, enquanto levantava do sofá e ia ajudar Bucky com os botões. 

Rebecca parou de rir minutos depois, enquanto abraçava um travesseiro. Ela deu um longo suspiro. 

-Bucky, você já...? 

-Não! - Bucky praticamente gritou, o que fez Rebecca pular de susto e fazer uma almofada voar até a cara de Bucky. - Ai! 

-Eu não ia perguntar aquilo! - Rebecca cruzou os braços. - Eu ia perguntar se você falou com o Sam, hoje? 

Bucky revirou os olhos. Encarei de um, ao outro. 

-O que é aquilo? 

-Nada! - Os dois responderam juntos. 

Estreitei os olhos. Tinha alguma coisa muito estranha rolando por alí e eu tinha certeza de que estava bem debaixo do meu nariz, mas eu não conseguia descobrir o que. 

Não insisti. Mas acompanhei Rebecca até a cozinha quando ela e Bucky ficaram se olhando e, do nada, Rebecca pulou do sofá, me puxando. 

Penseo comigo mesma que se ele queria fazer uma surpresa, em algumas horas eu acabar descobrindo, então deixei para lá. 

Depois de uns cinco minutos, Bucky gritou por mim de novo, soando levemente irritado por estarmos atrasados. 

-Boa sorte! - Rebecca comentou, pegando um pote de sorvete no congelador. - Não sei como você aguenta ele... 

-Nem eu, Becca... Nem eu! 

Saí da cozinha e fomos até os fundos do prédio, onde Bucky deixava uma moto estacionada. Não era dele. 

Mas na verdade, eu não fazia a menor idéia de quem era, só sabia que ele usava em emergências. E devia ser uma, já que ele resolveu usar.  

-Promete que não vai correr quem nem um doido? - Perguntei, aceitando o capacete que ele me extendeu. 

Bucky ergueu o dedinho e sorriu, antes de enfiar o capacete. 

-Prometo, medrosa. 

-Não sou medrosa. - Reclamei, subindo na moto. - Só quero chegar viva seja lá onde a gente vai! 

-Vou fingir que acredito nisso... 

Não deu tempo de terminar a frase. Bucky acelerou com a moto e eu me agarrei nele, enquanto Bucky começava a acelerar. 

De vez em quando, ele reduzia a velocidade, mas voltava a aumentar todas as vezes que eu o soltava um pouquinho, o que acabou resultando em um soco nas costas dele, quando Bucky ensaiou empinar a moto. 

Ele só parou porque ameacei incendiar, o que causaria uma explosão por causa da gasolina. 

Reconheci o centro da cidade alguns minutos depois e gritei, para ele ouvir. 

-Para onde estamos indo? 

-Você já vai ver, mulher! Que coisa! 

-Eu devo ser maluca... - Resmunguei. 

E devia mesmo. Afinal, eu não fazia idéia de onde estávamos indo até avistar um prédio e Bucky confirmar minhas suspeitas, entrando na garagem do mesmo. 

Paramos no segundo andar e eu pulei da moto, levemente assustada com a perspectiva. 

-Bucky? 

-Hm? 

-A gente não vai no último andar do prédio, não, vai? 

Bucky deu um leve sorriso e sentou de volta no banco da moto, entrelaçando os dedos de metal com os meus, enquanto me puxava para o espaço entre as pernas dele. 

A mão de Bucky subiu pelo meu pescoço até o meu rosto e fez carinho na minha boca, sem tirar os olhos dos meus. 

Eu estava completamente derretida, quando Bucky sussurrou, com a voz grave. 

-Uma vez você disse que aqui era um ótimo lugar para se estar com alguém especial, lembra disso? 

Acenei que sim, apoiando minhas mãos nas coxas dele, para não derreter completamente. 

-E da primeira e última vez que estivemos aqui, foi um desastre completo e total! Mas foi aqui que eu percebi que você gostava um pouco de mim. - Bucky me puxou e me deu um selinho, ainda olhando nos meus olhos. - Agora, sou eu quem quer trazer a pessoa mais especial do mundo aqui, está bem? 

Fiquei tão quente de vergonha que enfiei meu rosto no peito dele. Bucky deu uma risada muda e me abraçou durante algum tempo. Depois, beijou minha cabeça. 

-Tá tudo bem? 

-Você tá me deixando constrangida... 

-Hmm... - Bucky riu, fazendo carinho na minha nuca. - Assim que é bom! Eu amo ver você vermelhinha... 

-Bucky! - Resmunguei. - Eu te odeio... 

-Eu sei! - Bucky me afastou do peito dele e começou a me puxar para longe da moto. -Eu também odeio você, se serve de consolo. 

Fomos até o elevador e eu tive que manter a calma quando ele começou a ficar muito cheio. As luvas nas minhas mãos começaram a resfriar, mas para minha sorte, já tínhamos chegado no último andar. 

Avistei Peter assim que saímos do elevador. Ele veio correndo até nós e me deu um abraço. 

-Oi, Amber! E ai, Senhor Barnes? Como vão? 

-Bem. - Respondemos juntos. Bucky continuou. - E você? 

-Ah, tô bem, também. Vocês vieram jantar? 

-Não, pegar um onib... Ai! 

Dei uma cotovelada em Bucky, que me encarou, indignado. Peter não reparou na ironia, já estava com a prancheta na mão, procurando a mesa que Bucky reservou. 

-Ah, achei! Me sigam, por fav... 

-Peter! Você está bem? 

Peter entrou por dentro da porta de vidro e eu tive que controlar, e muito, a minha risada. Peter acenou que sim, e abriu a porta, correndo para fora. 

Bucky chegava a estar vermelho de tanto controlar a vontade de rir também. Entramos e sentamos em uma mesa para quatro, com vista para a cidade, bem no meio do restaurante. 

É claro que isso não me impediu de me agarra no braço de Bucky, enquanto eu tentava controlar o tremor e o nervoso que eu estava. 

Peter deixou o cardápio com a gente e se afastou, o que fez, finalmente, Bucky começar a rir igual a uma hiena. 

-Tadinho, Cara... Como ele pode ser tão lerdinho? 

-Era uma porta de vidro, Bucky. - Eu tentei não rir, em vão. 

-Bem... - Bucky respirou fundo e pegou o cardápio. - Já sabe o que quer comer? Escolhe aí... 

Ergui uma sombrancelha, antes de pegar o cardápio. 

-Vai deixar eu pagar a minha? 

-Sem chance, Boneca. 

-Por quê você sempre faz isso, hein? 

-Porque isso é um encontro, sua sonsa! - Bucku me encarou, sério. - E a regra diz... 

-A regra diz que você não devia estar vivo, mas aquo está você na minha frente, me irritando! - Retruquei. 

Bucky rolou os olhos e esperou eu decidir. Optamos por uma macarronada ao molho à bolonhesa com almôndegas. Bucky pediu um vinho também, para acompanhar. 

Assim que o garçom saiu, Bucky puxou minha cadeira para perto dele e me abraçou pela cintura, me dando um beijinho na bochecha. 

-Sabe que eu estava pensando... - Comentei, apoiando o braço na cadeira e segurando a mão para fazer um carinho no rosto dele. -Você sempre foi carinhoso assim com todas as suas namoradas? 

Bucky estreitou os olhos para mim, como se analisasse minha pergunta. Com a outra mão, Bucky pegou a minha embaixo da mesa. 

-Suas amigas nunca te contaram? 

-Elas contavam outra coisa. - Revirei os olhos. - Pelo visto você era bom demais com a boca para elas notarem outras coisas. 

Bucky deu uma risada, ficando vermelho. O encarei, séria. 

-Não que eu tenha sido carinhoso com todas, Boneca. Mas sei lá... Acho que eu não ia conseguir ficar com todas as garotas que fiquei se eu não tratasse elas bem, né? 

-Hm... 

O garçom apareceu com o vinho e serviu em duas taças. Peguei uma quando ele se afastou. 

-Respondendo a pergunta que você não fez... - Bucky tomou um gole do vinho da taça dele. - Caso você tivesse sido minha namorada, no passado... Você teria se sentido a garota mais incrível do mundo e eu teria sido tão carinhoso quanto sou. 

Suspirei e o encarei. 

-Então, você não é assim comigo. 

Bucky revirou os olhos e me puxou mais contra ele. 

-Eu disse que eu tratava elas bem, Amberly. Não que eu era boiolinha por elas da mesma forma que eu sou por você! Deixa de ser surtada, tá?

Dei uma risada, enquanto Bucky desviava o olhar, claramente vermelho. Ergui minha mão de novo e puxei para mim. Bucky encostou a cabeça no meu ombro e ficamos algum tempo em silêncio. 

Minhas mãos passeavam pelos fios compridos do cabelo dele. E de vez em quando, eu me forçava a dar uns beijinhos na testa dele. 

Eram dias como esses que eu percebia que não era carinhosa com ele nem dez por cento do que esse homem merecia...

-Quando você se apaixonou por mim? 

Questionei, do nada. 

-Já disse, notei que me apaixonei na sua fest... 

-Amor, quando você se apaixonou. Não quando você notou. 

Bucky calou a boca. Senti o calor do rosto dele contra o meu ombro. Ele suspirou e saiu de cima de mim, se apoiando na mesa e me encarando. 

-Eu só vou falar uma única vez e se alguém souber, você morre, okay? 

Revirei os olhos. 

-Okay. Fala. 

-Quando você veio até mim e me chamou de imbecil. Naquele segundo, eu... - Bucky deu um leve sorriso. - Eu senti algo diferente que eu nunca mais senti. E eu achava mesmo que era ódio, no início... 

Franzi a testa, chegando mais perto dele. 

-Espera... Você disse que nunca mais sentiu? 

Bucky ergueu as sombrancelhas e riu. 

-Meu bem, você acha que eu já me apaixonei por outra pessoa, que não fosse você? - Bucky pegou minha mão e beijou. - Foi você, Amberly. Desde o primeiro momento. E mais ninguém. Nunca. Nem quando eu achei que você estava velha, senil ou morta. 

Senti meu pescoço esquentar e fiquei com vontade de chorar. Bucky deu mais um beijo na minha mão e me encarou. 

-Se você não estivesse agora, aqui, comigo... Provavelmente, nunca mais seria ninguém. - Bucky me pegou pelo rosto, chegando muito perto de mim. - Eu só amei você a vida inteira e só vou amar... 

-Com licença... 

Nos separamos no pulo assim que o garçom chegou com os nossos pratos. 

Começamos a comer, devagar.

-Eu... Desculpe, Bucky. Eu queria... 

-Tudo bem, menina. - Bucky me deu um beijo na bochecha. - Entendo que teve ele também. Mas o que importa é que você está aqui, comigo. Não é? 

Concordei e não deixei ele enfiar o garfo de macarrão na boca. Puxei Bucky pelas bochechas e dei vários selinhos nele, o que o fez rir. 

Voltamos a comer, e aí, foi ele quem me encarou. 

-Amber? Se eu te fizer uma pergunta... Não fica chateada? 

Larguei o garfo e o encarei. 

-Claro! Que foi?

-Você me ama? Mesmo? De verdade? 

Franzi a testa, o encarando todo. 

-Mas que pergunta é essa, Bucky?! É óbvio que eu te amo! 

-Sei lá... Ao ponto de imaginar um futuro comigo? Ou sei lá... Fazer planos e me incluir? Não sei... 

Virei de frente para ele e puxei as duas bochechas de Bucky, o fazendo olhar nos meus olhos. 

-Eu. Amo. Você. Mais. Do. Que. A. Mim. Mesma. - Falei pausadamente. - Você tem meu coração todo, Bucky. Não só o coração, como meu corpo, minha vida.... Meu fogo! Não tem sentido sem você. E eu quero ficar velhinha com você... 

-Você já é velha... - Bucky falou com um biquinho por eu estar apertando as duas bochechas dele. 

Revirei os olhos. 

-Eu quis dizer velha biologicamente. Eu quero ficar enrugadinha, sentadinha numa cadeira de balanço, morando no meio do nada, só com você e algumas galinhas. 

-Que desejo estranho! - Bucky riu. - Mas tudo bem, vou concordar. Também quero ficar velhinho com você, só nós dois. E quem sabe alguns netinhos? 

Soltei as bochechas dele. 

-Bucky, não sei se posso ter filhos. 

-Nem eu. Mas se tivermos... 

-Tudo bem... Com alguns netinhos. 

Bucky deu um sorriso idiota e voltou a comer. Tive uma idéia e esperei ele parar de mastigar. 

-Bucky? 

-Ai, esse tom de voz... - Bucky me encarou de lado. - O que foi, Garota? 

-Vamos fazer uma coisa? 

-O que? 

-Sabe aquele filme? A dama e o Vagabundo? 

Bucky franziu a testa. 

-O dos cachorrinhos que fugiram, lembra? 

-Ah... O que tem? 

-Vamos fazer aquela cena do macarrão? 

Bucky revirou os olhos e bufou. 

-Ah, não, Amberly! Pelo amor de Deus... 

Peguei o braço de verdade dele e comecei a sacudir. 

-Por favor! É rapidinho! Ninguém vai ver! Vai, Bucky! Vamos! 

Bucky suspirou, enquanto eu continuava falando "Por favor! Por favor! Por favor!". 

-Ah, está bem! Tudo bem! Mas só essa vez, tá?! 

Comecei a rir, enquanto Bucky pegava os nossos garfos e entrelaçava um fio de macarrão. Botamos na boca, junto e fomps comendo, até nossas bocas se juntarem. 

Bucky me segurou pela nuca por uns instantes, até eu começar a rir. 

-Viu? Foi tão dificil? 

-Foi vergonhoso! - Bucky respondeu, sem erguer o olhar. - Eu não devo ser normal para fazer isso em público! 

-Foi romântico, poxa! 

-Não foi, não! - Bucky revirou os olhos, voltando a comer. - Eu não sei como eu te atura há oito meses, Amber... 

Dei de ombros, puxando Bucky para e tascando um monte de beijinho no rosto dele, vendo ele ficar quase roxo de vergonha. 

-Porquê você me ama e sabe que eu te amo e que sem as minhas infantilidades, sua vida não teria a menor graça? - Arrisquei. 

Bucky soltou uma risada alta. 

-Eu vou fingir que não ouvi isso para não te dar razão. 

Sorri, me concentrando em comer. Bucky já tinha terminado o prato dele e ficou só me observando. 

Desviei o olhar para as outras pessoas restaurante, a maioria, eram casais. Um ou outro grupo com mais pessoas e, pelo que percebi, havia um grupo de estrangeiros comemorando o aniversário de uma moça.  

Senti Bucky se remexendo do meu lado e o ouvi pigarrear, mas eu estava distraída demais observando um casal que estava brigando para prestar atenção a esse fato. 

Só quando Bucky suspirou mais alto, me cutucando nas costas, que percebi que ele estava me chamando. 

-Mas será que você pode olhar para cá? 

-O que foi? - Questionei, irritada. - Eu queria saber se o cara alí traiu a mulher com a secretar...

Minha voz falhou, enquanto eu encarava Bucky, que ajoelhou, afastando a cadeira, segurando uma caixinha vermelha. Arregalei os olhos ao mesmo tempo que todo mundo do restaurante me olhava. 

-Você lembra que eu disse que eu não ia hesitar em segurar sua mão e dizer para o mundo que eu te amava, não lembra? - Bucky buscou minha mão. 

Eu ainda estava espantada demais e tentando raciocinar, então, só assenti, observando o sorriso nervoso e o suor brotando na testa de Bucky. A mão dele tremia e estava gelada. 

-Eu te conheço desde que eu tinha dez. Eu sou apaixonado por você a vida inteira e eu odeio que a Rebecca tenha razão, mas se você me pedisse para eu me jogar daqui de cima, eu faria, porquê eu amo você. Só você, Amber. 

Comecei a chorar, tentando não tremer tanto quanto eu estava. Olhei ao redor. Todo mundo olhaca para a gente com sorrisos. 

-E eu cansei de abrir mão de você... De nós... Para te ver feliz com outra pessoa, sendo que eu tinha total capacidade para te fazer feliz comigo e... - Bucky se atropelou um pouco nas palavras, gaguejando. - Enfim... Eu amo você. Eu amo nós. Eu amo a versão que eu sou quando eu estou com você e eu nunca mais na minha vida, quero saber a sensação de não te ter comigo, mesmo que seja me dando tapas e patadas. Eu sumi naquele dia porquê o Tony foi me ajudar com isso, Boneca... 

A caixinha não abriu correndo e Bucky teve que, além de soltar minhas mãos, enxugar elas na calça. Mesmo assim, não conseguiu abrir de tanto que ele tremia. 

Uma moça, da mesa ao nosso lado, levantou e pegou a caixinha da mão dele, abrindo em segundos e arrancando risadas de todo mundo. 

-Obrigado! - Bucky sorriu para ela e pigarreou. - Enfim, meu amor... A gente se ama a vida inteira, mesmo que só tenhamos admitido isso há pouco tempo! Mas... Tempo é só um número para a gente, não é? 

Concordei, rindo, entre lágrimas. Bucky respirou muito fundo e fechou os olhos. 

-Amberly Johson, você aceita se casar comigo? 

AI GENTE CONFESSO QUE EU ADIANTEI ESSE CAPÍTULO PQ EU NÃO TAVA AGUENTANDO DE ANSIEDADE PARA POSTAR O PEDIDO DE CASAMENTO! 😂😂😂🥰

E vamos dar destaque para essa cena fofinha da Amber convencendo o Bucky a reproduzir o live-action de A Dama e o Vagabundo 🤣🤣🤣🥰 Que homem fofo! 😍

Okay, agora é vocês torcerem para quinta feira eu voltar com mais um capítulo (por favor, internet, colabora! ) e que vem com a resposta do pedido de casamento... Vocês acham que ela vai aceitar?! 👀

Enfim... Até o próximo!

Bjs 💋💋

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