Elektra - Avengers

By ItsMeRegan

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Revisando e Reescrevendo

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By ItsMeRegan

* alguns meses depois*

Sexta-feira 1:17 p.m. Robotics Club

Midtown School of Science and Technology

Ouch! Tirei os óculos de proteção, interrompendo a solda que estava finalizando, e olhei discretamente na direção da exclamação. Algum garoto tinha se queimado tirando algo da estufa. Voltei minha atenção ao exoesqueleto de mão mecânica preso por todo o meu antebraço, baixando os óculos novamente. Estava trabalhando em um aparelho que enviasse impulsos eletromagnéticos ao mesmo tempo que estimulasse o movimento de uma mão paralisada, controlada pelos impulsos cerebrais. Soltei o ferro de solda, retirando os óculos novamente e chequei as ligações entre a mão e os fios em minha testa, enrolando um pedaço do fio no dedo e segurando com a boca em uma posição específica.

-bem linda com esse monte de fio na cara, achei sexy!

Quando olhei pra cima, sem mexer a cabeça, enxerguei a ruiva estacionada a minha frente, com a feição palhaça e rosto vermelho, como sempre. Kim ria baixo na mesa ao lado, ainda atenta ao seu projeto. Tirei o pedaço de fio da boca, resmungando um "você quer o que?" baixo enquanto desconectava os fios da testa.

-Vim chamar vocês duas pra sair, já falei com Hailey e Lucca, então nos encontrem no restaurante da família dele às oito! - Aisling parecia animada com a fala da outra

-E qual é o motivo da reunião do clube dos nerds, afinal? - perguntei enquanto olhava o relógio e começava a guardar as coisas na gaveta, estava quase na hora de ir o senhor Cho ia viajar e me pediu pra chegar mais cedo naquele dia

-Por motivos de "não aguento mais ficar em casa e tô afim de italiana"... qual é, vai ser legal - a encarei - você e a Hailey até se suportam agora... - olhei para a asiática

-E aí japa?

-O que? - perguntou confusa

-A gente vai ou não? 

-Ah... você quer? Bom, eu acho legal, sabe... sair um pouco... - me virei pra ruiva

-A gente vai! - afirmei, voltando a arrumar as coisas - eu passo lá quando fechar a loja...

-Ótimo - a ruiva sorriu, se levantando - vejo vocês lá - saiu dando um tchauzinho

-Vai pegar o metrô hoje? - perguntei à Lily enquanto fechava a gaveta e olhava o relógio de novo. 13:37.

-Não, minha tia Cat vem me buscar...

-Ok... - me levantei, pegando a bolsa - eu já vou indo então, até mais tarde!

Saí da sala depois de ouvi-la dizer um "até mais". Nos meses que se passaram tínhamos nos aproximado um pouco. Todos nós, aliás. Ela voltava de metrô algumas vezes por semana, na mesma linha que eu. Foi difícil evitar o senso de proteção depois de perceber que ela era tão inocente e meio negligenciada.

Descobri que os pais da mesma eram separados, ela morava com a mãe e a tia em Laurelton, mas tinha boa convivência com o pai e a timidez excessiva era resultado da grande carência materna já que, mesmo que vivesse com a mãe, quase não a via e a mesma era muito rigorosa.

Peguei a linha A do metrô e repeti todos os passos usuais em minha rotina. Logo chegando ao meu local de destino, cerca de vinte minutos adiantada, como meu chefe tinha pedido. A loja estava vazia e ele me esperava atrás do balcão mas logo saiu, arrastando a malinha, após os cumprimentos de sempre. Ele me entregou as chaves do lugar, contatos úteis e me deu todas as instruções necessárias antes de sair da loja dizendo que eu ligasse se precisasse. Fiz sinal com a mão para um taxi que passava e lhe desejei boa viagem enquanto o ajudava com a mala.

Ele logo partiu e eu voltei ao interior da loja, retirando o casaco e aproveitando o calor do lado de dentro. Já estávamos em meados do fim de novembro, já era inverno, em breve começaria a nevar. Eu tinha comprado um par de luvas e meias quentes a uns dias, então me sentia protegida o suficiente, pelo momento. Assim que me coloquei atrás do balcão, ouvi o sino que anunciava a entrada de clientes na loja tilintar. O primeiro cliente do meu turno tinha acabado de chegar.

Sexta-feira 5:27 p.m
Cho Assistance & Device

A porta tinha sido aberta, ouvi o sino tilintar novamente. Estava organizando algumas prateleiras antes de me virar, pronta para atender o próximo cliente. Passei a tarde atendendo no balcão para cobrir a folga que o senhor Cho tinha tirado para visitar o filho em Albany. E estaria responsável pela loja até a segunda feira.

Assim que olhei a porta reconheci quem tinha acabado de entrar. O garoto bonito que costumava se sentar ao meu lado no metrô caminhava em direção ao balcão, guiado pelo cachorro. Ele usava roupas simples, mas sofisticadas, num estilo meio anos 90, super charmoso.

-Ah... oi! - ele cumprimentou, me tirando de meus devaneios

-Boa tarde...

-É, eu sei que vocês trabalham com eletrônicos mas eu queria ver se não conseguem arrumar isso aqui... - disse tirando algo do bolso do casaco - é um walkman... 1990, acho que o problema é no...

-Leitor - interrompi, pegando o aparelho de suas mãos - acho que consigo dar um jeito nele... - o garoto sorriu

-Ótimo, bom, tem uma fita presa também você... pode tomar cuidado com ela? Por favor...

-Claro, ah...eu tenho alguns equipamentos pra terminar antes, mas se você puder passar aqui amanhã às duas da tarde... - disse enquanto dava a volta no balcão, indo até a porta da "minha" sala

-Ta, tudo bem, eu volto amanhã...

-Ok! - abri uma fresta da porta e coloquei o walkman na mesa, ouvi o cachorro latir - você também quer conversar? - eu ri, fechando a porta e indo até o doguinho - é tão fofo...

-Já nos conhecemos! - ele afirmou

-Oi?

-Desculpa, é só... seu cheiro é familiar, eu acho que... metrô! Você é a garota do metrô, que senta comigo todo dia - perguntou enquanto eu voltava pra trás do balcão

-Você andou me stalkeando ou só tem memória de elefante mesmo? - o encarei, desconfiada

E é você que senta do meu lado - pensei

-Coisas que a falta de visão compensa... já faz um tempo que a gente se esbarra no mesmo vagão, mas nunca conversamos. Rowan Hoffmann, é um prazer... - estendeu a mão

-Regan Wurtzbach... - apertei sua mão

-E aliás, não é bem uma perseguição, o meu guia aqui sempre me leva pra perto das pessoas mais cheirosas do vagão... conveniente, ele odeia cheiros fortes - concluiu

-Obrigada pelo... elogio, eu acho - murmurei, meio confusa, mas achei fofo quando ele corou

-Ah... bom, até amanhã então, Regan Wurtzbach... - agarrou a guia e foi até a porta

-Até... - murmurei vendo-o sair

Depois da saída dele, só apareceram mais uns dois clientes procurando por assistência, a tarde foi tranquila. Por volta das sete, resolvi fechar o caixa e arrumar a loja pra fechar. Já passava das oito quando terminei de trancar tudo nos fundos. Ativei os alarmes e vesti o casaco e as luvas, trancando as portas da frente ao sair. Arrumei o capuz sobre a cabeça, cobrindo minhas orelhas, e caminhei por alguns quarteirões até chegar na frente do restaurante, onde os vi através das janelas. Todos já estavam lá, em uma mesa bem iluminada, perto das janelas.

Lucca e Kim me enxergaram. A menor acenou, fazendo as outras duas olharem e acenarem também. Lucca se levantou e eu abri as portas, acenando para a senhora no balcão. Tina, acenou de volta e eu caminhei até a mesa, tirando o casaco. O garoto tinha pego uma cadeira a mais e a colocou entre Hailey e Kim assim que eu cheguei à mesa.

-Madame... - puxou a cadeira, fazendo uma reverência

-Engraçadinho - fui até a cadeira e me sentei - valeu... - agradeci antes que ele saísse

-Como foi o trabalho? - a asiática perguntou baixinho

-Normal - sussurrei de volta

-Por que estamos sussurrando? - a ruiva perguntou

-Por que não querem que você seja a enxerida de sempre - a loira provocou

-Pena, já faz parte de mim...

-Oi - disse baixo à loira ao meu lado, que retribuiu no mesmo tom - Então, o que vamos pedir? - perguntei

-Na verdade, eu tomei a liberdade de escolher as entradas - Lucca se levantou - eu já volto

-Precisa de ajuda? - perguntou Kim

-Não precisa, é rápido - caminhou até a cozinha

-É bonito aqui... - a loira comentou

-Adorei as luzinhas - a ruiva complementou e Lucca chegou em seguida com alguns pratos

-Bon appetit! - ele disse enquanto se sentava

-O que estão pensando em fazer no natal? - Rebecca perguntou - temos que sair pra fazer compras um dia desses...

-Eu vou passar o natal na Itália com a minha família... - Lucca disse

-Acho que vou ajudar na igreja da minha rua, minha mãe vai trabalhar - a asiática disse e a loira a olhou

-Qualquer coisa que não envolva rabanada ou amor ao próximo... - resmungou

-Preciso comprar um casaco... - murmurei, eles me olharam - o que? eu não tenho família e com certeza não vou passar o natal com a Levronskey e o gato endiabrado dela...

-Já que a Hailey e você não tem o que fazer no natal, deviam ajudar na igreja também... - Lucca sugeriu, debochado

-Eu nem acredito em Deus... - resmunguei

-Sorry, eu sou budista, portanto...- a loira disse

-Você é? - a ruiva indagou e ela sussurrou um não

-Eu passo - concluiu a loira

-Tô fora - disse enquanto mordia um dos pãezinhos

-E você, Becks? O que vai fazer? - perguntou a asiática

-Provavelmente receber meus primos ricos dinamarqueses na minha mansão luxuosa pra um jantar chiquérrimo com a Diaba...

-Eu aceito um convite, preciso garantir meu passaporte europeu e seus primos são uns gatinhos - disse a loira beliscando as entradas

-E eu aceito um convite pra passar a noite de natal com algum de vocês e fugir dos meus parentes, menos na igreja, eu nem sei se eu consigo entrar lá sem queimar 

-Meu pai arranjou uma namorada nova e vai viajar pra Espanha com ela no natal, então se quiserem a minha casa tá livre - a loira sugeriu

-A gente pode fazer nossa própria ceia... - Kim deu a ideia

-Você quis dizer "comprar" nossa própria ceia, né? Por que com o histórico da Beck eu não confio nessa garota mexendo com fogo na casa de ninguém- a loira disse

-Pode ser - ela concordou - eu também não ando me dando bem com fogões

Me lembrei da professora que Kim deixou sem sobrancelha e ri. Pedi uma massa do cardápio e comi enquanto bebíamos soda italiana e conversávamos sobre assuntos aleatórios, nos conhecendo melhor. Uma atitude atípica da minha pessoa, sair com outros adolescentes. Nunca tinha acontecido antes.

Mas era bom.





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