Meu Viúvo - (COMPLETO)

بواسطة Kami_Cavalcante

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EPÍLOGO
Nunca Deixei de Te Amar

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بواسطة Kami_Cavalcante

Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

.

.

.

Victor Hugo parecia uma pessoa diferente. Ele percebeu quão nervosa eu estava e simplesmente passamos a madrugada inteira conversando. Mesmo depois de tirar toda a minha roupa e eu prestes a ver o volume que aquela cueca escondia e eu não tão secretamente ansiava.

Fomos os dois para a cozinha; eu descalça, com o zíper do vestido aberto, ao menos até ele insistir para que eu o trocasse pela sua camisa de botões, e Victor Hugo usando a calça que vestiu novamente quando percebeu que eu não estava totalmente confortável com ele apenas de cueca.

Fiz brigadeiro de panela e ele pegou uma manta e também conseguiu colocar o capítulo que eu havia perdido à tarde da novela na TV quando retornamos à sala. Estranhamente ele parecia muito interessado, tenho quase certeza de que ele já odiava Simão, o vilão, tanto quanto eu.

Conversamos durante horas. Victor Hugo contou-me sobre sua infância e como ele e Vic não se davam bem e eu admiti que desde o início achava que eles eram casados, arrancando-lhe sons infantis que simulavam nojo e risadas que eu nunca tinha ouvido vindo dele.

Em algum momento pegamos no sono no sofá e, acordando abraçada por meu patrão, lutei silenciosamente tentando sair dali antes que ele acordasse. Finalmente a minha ficha caiu e eu percebi que quase havia transado com ele.

O que seria do meu emprego depois disso?

Mal eram seis e meia da manhã e eu já estava na porta de Vic, esperando para levar Leo para a escola. Minha amiga se assustou quando me viu.

— Mamãe! — Meu bebê veio correndo até mim, pulando no meu colo.

— Por que tem uma colher no seu cabelo, Helena? — minha amiga questiona tentando segurar a risada e coloco Leo no chão percebendo que peguei metrô e ônibus com uma colher suja de brigadeiro grudada no meu cabelo.

É o tipo de coisa que me faz perder minha pouca fé na humanidade. Andei São Paulo inteira com uma colher grudada no meu cabelo e ninguém teve coragem de me avisar.

— Eu comi brigadeiro quando cheguei em casa.

— Sem mim? — Leo cruza os braços irritado. — Não é justo, mamãe!

— Prometo que faço pra você quando voltar da escola, meu amor — asseguro-lhe e recebo um sorriso.

— Vem, vamos entrar. — Vic diz quando vê que estou claramente perdendo a batalha contra a colher. — E você pode me contar como foi tudo ontem à noite.

— Preciso levar o Leo para a escola...

— Vai ser rápido, vem!

~*~

Realmente foi rápido. Principalmente porque consegui me esquivar da maior parte das perguntas da minha amiga. Pelo menos das que envolviam o seu irmão.

— Antônio é simplesmente repulsivo — diz, finalmente tirando a colher do meu cabelo e levando pelo menos metade dos meus lindos fios com ela. — O que você usou para fazer esse brigadeiro? Cola?

— Eu sei.

— O que Hugo disse quando você contou?

— Eu não contei, Vic.

— O quê?

— Na melhor das hipóteses, ele ignoraria.

— Não é algo do feitio do meu irmão.

— Na pior das hipóteses, eu estragaria a noite. Ele foi muito bem. Ao menos conseguiu, pelo pouco que entendi, alguns acordos verbais e marcar algumas reuniões. — Dou de ombros guardando a colher na bolsa. — De qualquer forma, eu vou jogar aquele cartão no lixo logo que chegar em casa. Não deu tempo, Victor... quer dizer, senhor Victor Hugo chegou na hora e fiquei envergonhada.

— Parece que você me substituiu muito bem, apesar de tudo. — Minha amiga conclui animada. — Você bem que poderia fazer isso mais vezes por Hugo.

— Ah, não.

— Se não for por ele, por mim. Leo e eu nos divertimos muito, fico muito sozinha quando o meu marido está viajando e não tenho disposição para eventos — enumera.

— Foi algo de uma vez só, Vic. Leo, vamos. — chamo meu filho, que está na frente da TV. — Deixei o seu colar em casa. Pareceu valioso e não quis arriscar no transporte público.

— Tudo bem. Tenho de conversar com Hugo algumas coisas. Te aviso quando eu for passar. — Nos acompanha até a porta. — Cuida bem desse meu crush.

— Tchau, tia Vic. — Ambos a cumprimentamos.

~*~

Consegui levar Leo a tempo para a escola e quando cheguei em casa, meu patrão não apareceu. Ao menos até que eu coloquei o uniforme e comecei meus afazeres.

Enquanto eu escutava música no fone de ouvido e lavava a cozinha, senti mãos me agarrando pela cintura e involuntariamente levei a vassoura diretamente no rosto de quem estava atrás de mim, no caso o meu patrão, que rapidamente se desequilibrou e caiu no chão.

— Meu Deus, me desculpa, senhor Victor Hugo. — Ajoelho-me ao seu lado e logo sou puxada para cima dele. — Eu me assustei e...

— Bom dia, Helena. — Com um sorriso ele afasta o meu cabelo do rosto e inverte nossas posições, fazendo com que eu me suje com a água e sabão que estão no chão da cozinha. — Onde foi tão cedo?

Por que as palavras dele tem de parecer estranhamente sexys? Qual o meu problema?

— Eu... Precisava resolver umas coisas, senhor. — Uma carranca se forma rapidamente em seu rosto, mas em seguida ele aproxima o seu rosto do meu, deslizando a sua língua em minha boca. — Eu, hum... Uau. — Me vejo dizer antes que possa controlar minhas palavras e arranco-lhe uma risada.

— Vem, deixa eu te ajudar. — Ele se levanta e me ajuda em seguida. — Precisamos de um banho...

— Me desculpa, senhor, não queria ter te acertado, é só que o senhor me assustou e...

— Helena!

— Sim, senhor?

— Eu te vi nua, por que deveria continuar a me chamar de senhor? — Não é algo comum, mas tenho certeza de que fiquei mais vermelha do que um tomate maduro.

— Eu... deveríamos...

— Tomar um banho de piscina — diz deslizando devagar pelo chão ensaboado e tentando me levar junto para a porta que leva ao jardim.

— Não acho que seja uma boa ideia.

— Um banho de piscina é sempre uma boa ideia, Helena. — Ele me levanta no colo com tamanha facilidade, sequer se desequilibrando no chão escorregadio.

— Senhor...

— Se me chamar de "senhor" mais uma vez, — diz caminhando pelos paralelepípedos em direção à piscina —, não só irei pular na piscina como vou te levar junto. — Ele está parado na borda. — Sou um homem de palavra!

— Não ousaria! — Tento sair dos seus braços, mas cada vez que me mexo, ele apenas me aperta mais, causando as mais variadas sensações em minha mente e corpo.

— Experimenta!

— Isso é ridículo, senhor Vict... — De repente ele pula na piscina comigo no seu colo.

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