O mistério da lata rosa 50%

Por Opinguim10

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*Versão Original da história escrita no ano de 2015* Um dia Lucas se muda para uma nova cidade, ele não queri... Más

Capítulo 1- A mudança de Lucas!
Capítulo 2 - Que lata é essa?
Capítulo 3-Preparação para o acampamento part I
Desculpa aê povo!
Capítulo 4- Preparação para o acampamento part II
Cap 5 - O acampamento part 1

Capítulo 6- O acampamento Part 2 [Fim desse livro]

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Por Opinguim10


-----------------------Visão do outro "eu"----------------------------------------------------------------------------

Estava tudo bem naquela noite, Lucas estava dormindo com Nídia e Bruna separado dos outros.

Às vezes, queria saber o que rola na cabeça do outro eu, como ele viveu até então. Ele as vezes parece tão "puro", sem se preocupar com violência, morte e auto sobrevivência. Parece que ele tem uma vida mais feliz e que...ele dá uma atenção diferente as pessoas, algo mais que apenas sobrevivência. Mas o mais importante...parece que ele dava mais carinho a outras pessoas, mais amor, mas não o mesmo amor de namorados, é um amor de amizade, de ligar para existência de outro ser humano. Pode não parecer, mas isso é raro por aqui.

Voltando para a nossa história, estavam todos dormindo tranquilamente, até....

Eu escutar passos, meu corpo fica repleto pelo medo.

Pouco tempo depois vejo Lucas se levantar, começo a me preocupar com a reação dele.

Levanto rapidamente, precisava fazer algo, o barulho era muito alto.

Percebo que o outro Lucas começa a procurar algo imediatamente.

Pego uma lança reserva do caminho mais cedo, esperando algo.

Lucas continuava procurando...

De repente vi o monstro, eu não sei como Lucas vai lutar, já que nunca lutou antes..., mas eu vou precisar de você agora!

----------------------fim da visão do outro "eu"--------------------------------------------------------------------

Acabei de acordar com um som estranho...parecia de um bicho correndo, e levantei o mais rápido possível e procurei uma lança próxima para me defender. Procuro por um tempo e não acho.

Percebo que o monstro está correndo e não é na nossa direção, e sim na direção da Nídia!

Corro rapidamente e pego a lança que fiz, era a única que eu sabia onde estava e não era longe, bastava esticar um pouco mais do braço, atrás de uma árvore.

Mais uma vez, corro o mais rápido possível. Pulo da direção de onde Nídia está deitada para parar exatamente onde estava deitado. O monstro chegou junto olhando para mim até abrir sua gigantesca boca cheia de saliva. Assim que ele ataca Nídia, coloco a lança em seu peito, percebo que seu sangue azul sai de toda aquela parte. Quando retiro a lança, junto, acabo levando seu coração, vendo assim, ele morrer.

Seguro o monstro o mais rápido possível.

Nídia acorda com uma das salivas. Aterrorizada, claro, ela dá um pequeno grito alto e forte.

-O que aconteceu aqui? Pergunta Nídia.

-Matamos mais um monstro que veio nos atacar enquanto dormia. Falou o outro eu, enquanto eu estava carregando aquele bicho com as mãos.

-Eu o matei. Falei empurrando o bicho para o lado contrário à onde estávamos.

-Sim, mas eu o feri também. Falou o outro eu. Percebo que ele havia cortado algumas partes do corpo.

-Tudo bem, obrigado pela ajuda. Falo.

-Eu que te agradeço por ter matado esse monstro, achei que você não era capaz de matar um desses.

------------------------Narração Irmã-----------------------------------------------------------------------------------

Estava chegando na casa do meu pai. A situação está tensa, meu avô que normalmente sorria esboçou uma cara séria em seu rosto. Cheguei gritando:

-PAAAAAI, atende e me diz, o que está rolando?

Comecei a chorar.

-Lucas Sumiu! Me ajuda.

Bati.

Bati.

E batia na porta.

Berrava.

Berrava.

E colocava o ódio que carregava.

Lucas havia sumido.

Ele abriu a porta.

Ele...

Não estava bêbado.

-O que foi filha? Falou ele.

-Você não está bêbado?....

-Não! Resolvi ficar sóbrio hoje. Não esperava vocês por aqui.

-Você sabe que o Lucas sumiu? Né?

-Sim. Junto levou mil reais.

O meu irmão é muito inteligente.

-Eu estava bêbado, mas achei que iria para a casa da sua mãe.

-Porque você fica bêbado, porque nunca liga para nós? Aproveita que não está bêbado e responde! Falei com a cara mais furiosa possível para mim.

-Está bem! Entra...pais, vocês sabem o que irei falar....então, podem dar um tempo para nós?

-Nada de errado vai acontecer? Perguntou o meu avô.

-Nada! Pode deixar, é hora dela saber.

- Ok! Continuaremos a procurar o Lucas pela cidade. Falou meu avô saindo.

Entrei, estava com medo e me sentindo estranha, além de preocupada com o Lucas claro.

- O que sua mãe te contou sobre quando estávamos juntos?

- Que eu lembre? Nada! Você sempre sumiu da minha vida.

-Eu nem sempre fui assim Melinda. Eu sempre cuidava de vocês, eu sentia amor e ainda sinto.

-Como assim? Você...

-Eu fico bêbado porque não quero sofrer! Quando você acha que a pessoa te amou na verdade nunca te deu amor. Eu não quero conviver com isso.

-Mas você não fica com um monte de mulheres?

-Não adianta, até porque esse não é o problema.

-Qual o problema?

-Ninguém nunca me amou de verdade, esse é o problema.

---------------------------------Fim da narração da irmã-------------------------------------------------------------

--------------------------------Volta A narração do Lucas-----------------------------------------------------------

Já fazia tempo que não conseguimos dormir. Fizemos uma fogueira e ficamos sentados. Nídia estava em meu ombro. Não estávamos mais com medo, mas estávamos estranhando.

-Muita obrigada Lucas. Falou Nídia olhando para mim.

-De nada. Sorri junto a fala.

-Não imaginei que iria conseguir. Falou o outro eu.

-Também não, mas parece que os Lucas realmente são bons em batalha em?

-Valeu. Falei com um pouco de vergonha.

-Foi o meu herói. Falou Nídia me abraçando.

Fiquei com uma super envergonhado.

Depois de um tempo o outro Lucas falou:

- Ok! Foram os três mortos, estranho eles terem vindo para cá né? Falei.

-Foi! Até parece que foi forjado. Falou Bruna.

- Não terminamos nem 3 dias, estamos avançando. Falou o outro eu.

-É verdade. Nós concordamos.

- É melhor nos mudarmos amanhã para acabar com os que faltam, o que acham? Falou o outro eu.

- Eu e o Lucas do outro mundo já que ficamos responsáveis pelas coisas por aqui, arrumamos os recursos, o que acha? Pergunta Bruna.

-Por mim tudo bem.

- Nós com o Lucas do nosso mundo vamos defendendo o caminho. Falou Nídia.

-Tudo bem. Vamos esperar pelo menos conseguirmos dormir, precisamos de energia quando formos. Tudo bem? Perguntou o outro eu.

Todos acenaram com um sim com a cabeça.

- Eu já estou começando a pegar no sono. Então já vou. Boa noite.

-Boa noite. Falamos.

-Vamos Lucas? Perguntou Nídia.

-Vamos! Falei.

E ficamos lá, até dormir. Fiquei fazendo carinho nela até ela dormir.

Mais uma incrível noite de sono, o sonho da vez era diferente. Não era sobre a Nídia. Era sobre mim.

Eu acordei no quarto nesse sonho, por algum motivo eu sabia que era 8h da manhã. Ou seja, estava atrasado para a escola.

Minha irmã estava doente e falou:

-Está atrasado em?

-E como. Falei.

Corri para a cozinha e peguei alguns biscoitos e coloquei na minha mochila.

-Parece que você tinha sumido. Falou minha irmã.

-Sumi? Como assim?

- Parece que ninguém te acha Lucas. Não importa o motivo que seja, você pode ter parado em outro universo. Mas ainda assim, ninguém te acha.

- Eu ainda não entendi.

- Lucas, você se preocupa com o momento, tenta pensar naqueles que o amam, só tenta!

-Está bem, eu já vou.

Ainda tentando entender, fui para a porta que me levou a lata rosa. Eu a abri e por fim cai em um poço infinito. Com muito medo, acordei.

-AAAAAAA! Alguém me...

- O que foi Lucas? Perguntou Nídia.

-Foi um pesadelo, eu quero voltar para casa. Falei com uma gota de choro.

- Vai ficar tudo bem. Falou Nídia consolando.

Eu a abracei.

- De onde eu venho, é assim que você demonstra carinho.

- Ninguém nunca me demonstrou carinho. Eu gostei.

Ela abraçou de volta.

Daqui a pouco, todos estavam lá abraçados.

Depois levantamos e sorrimos.

-Bem, já que acordou é hora de tomar café da manhã certo? Perguntou Bruna mais feliz.

-Certíssimo. Acho que os insetos hoje devem estar melhores. Falou o outro Lucas, dessa vez sorridente.

-Acho que é a primeira vez que te vejo sorridente Lucas. Falei feliz para ele enquanto andava para a "mesa". (Na verdade, são várias folhas que protegem a comida de estarem no chão, mas tudo bem)

-É verdade. Falou ele voltando a sua cara séria.

- Ei, tudo bem, eu sei que aqui vocês têm que ser guerreiros o tempo todo, mas aqui nós somos os seus amigos, aqui você pode sorrir como e quando quiser.

Ele sorriu.

- Normalmente, ficamos sérios, porque somos treinados a sermos assim, aprendemos a ser brutais, a pegarmos em armas o tempo todo. Falou o outro Lucas.

- Não podemos ser fracos, se não somos mortos de alguma forma pelos que são fortes. Falaram todos.

- Mas juntos, podemos ser melhores.

-Uma dúvida. No seu mundo, as pessoas precisam disso? Pergunta Bruna.

-Sim e não. Normalmente as pessoas dizem que elas dão mais respeito, mas para mim, são um bando de pessoas que não sabem o que fazem, que acha que o mundo só se resolve no soco.

- Acho que eu entendi agora porque você pode ser o escolhido Lucas. Fala o outro eu. Porque parece que ninguém entende isso.

Depois da conversa, todos fomos retirar as coisas para a viagem, conversamos sobre o mundo em que vivemos, como funcionam, até que um monstro aparece.

Porém eu percebo uma coisa.

-Fiquem para trás, nós resolvemos as coisas.

-ESPERA! Falei alto suficiente para todos eles escutarem.

- O que foi? Perguntaram.

- Tem algo no pescoço dele, deixa eu retirar, se não der certo ou irrelevante tudo bem, mas me deixem tentar.

- Eu acabei de ver que estranho, tudo bem Lucas, vamos tentar, algum plano? Falou Nídia.

- Vocês vão tentar fazer eles seguirem vocês até alguma árvore que eu esteja, eu pulo no pescoço e retiro. Falo.

-Tudo bem, vamos tentar. Vamos Lucas do nosso mundo? Pergunta Nídia.

-AGORA! Grito.

-Você vem comigo, falo agarrando o braço da Bruna e vou a algum lugar mais seguro e não visível ao monstro.

-Você fica atrás dessa árvore próxima até eu pular no monstro ok? Falei apontando para uma árvore próxima.

-Ok!

Subi na árvore e esperei, como eu sabia, eles são habilidosos então conseguiram levar o monstro.

Eu pulei. Era hora de arrancar aquilo do monstro.

Logo me seguirei no aparelho, usei minha força para retirar.

Ele balançava de um lado

Para o outro.

Mas eu consegui retira, ele gemeu de dor e eu pulei dele.

Ele depois parou, olhou para o mundo e depois para gente, mostrando a língua.

Ele veio na minha direção.

-Não o ataquem. Falei.

Ele me lambeu, eu fiz um carinho nele e sorri.

-Somos amigos. Falei.

- O que está acontecendo? Perguntou Bruna.

- Domesticamos ele. Falei com um sorriso no rosto.

- O que é domesticar? Perguntou Lucas.

- É você poder cuidar dele e em compensação ele vai te ajudar a te proteger, como um amigo.

- Quer dizer que ele...que ele.... Está do nosso lado?

-Sim. Falei.

-Uau! Então, está bem.

Ele se abaixou, como se quisesse que alguém suba nas suas costas.

-Quer que eu suba? Está bem então. Falei.

Subi nele e quando fui virando o corpo movia junto.

-Vamos? Perguntei.

- Tudo bem, confesso que estou impressionada. Falou Bruna.

Seguimos nossa caminhada, eu em cima da fera e os outros caminhando.

-Vamos parar aqui? Perguntou o outro Lucas.

-Por mim, tudo bem. Falei.

Começamos a preparar as coisas, o monstro deitou e fiz um carinho nele.

-Bom garoto. Falei dando um sorriso para ele.

-Eu não entendo, porque desse elogio a ele?

Perguntou o Lucas do outro mundo.

-Eles ficam mais felizes e confiantes, tanto neles mesmos quanto na gente.

-A gente tem muita coisa para aprender com você Lucas. Falou Bruna.

- E eu com vocês, falei.

-Vou colocar nossa lança aqui Lucas. Falou Bruna.

-Ok. Confirmei.

Logo depois dela colocar a madeira no chão vimos uma fumaça roxa subir, foi tanta fumaça que senti minha respiração prender, tentei sair dali, Lídia desmaiou do meu lado, fui carrega-la. Meu olho cheio de lágrimas por causa da fumaça e do desespero. Andava, mas não conseguia correr. Estava dando tudo de mim para sair dali.

Era agoniante e desesperador, e então...

Eu desmaiei.

Acordei, e onde estou?

Uma sala com um sofá de couro, estava amarrado por cordas, olho para o lado, um segurança olha na minha direção.

Ele está vindo para cá, eu me desespero, começo a tentar tirar as cordas.

-Eu não vou lhe fazer mal nenhum garoto. Falou o segurança.

Eu tento tirar, lembro que tem uma farpa no meu bolso que coloquei de uma forma que não me machucasse.

-Pelo menos por enquanto...ele continuou falando até me levantar.

Fui virado de lado para ele conseguir me carregar. Assim que ele fez isso eu vi todos os meus amigos presos em outra sala desmaiados.

Tentei gritar. Mas minha boca estava tapada.

-Nem adianta tenta, as salas são acústicas.

O vidro parecia ser grosso, não conseguia fazer nada. Parei e comecei a chorar.

Ele me deixou depois em uma cadeira. Em uma sala com um tapete vermelho, uma sala de reunião, com uma mesa de madeira e por trás a figura de um homem.

-Ele está pronto senhor presidente. Falou o guarda, retirando o pano e a corda que me deixavam sem falar.

Comecei a reparar na figura do cara da foto. Era um homem com um terno e uma faixa presidencial. Um homem adulto que parecia ter 25 anos.

-Ora se não é Lucas, o escolhido. Escuto de um alto falante.

-Quem é você?

-Não vê, sou Dante o presidente.

Escuto alguém abrindo a porta tento olhar para trás e não consigo.

-Pelo menos é o que dizem.

Ele veio andando até a mesa presidencial a minha frente.

Era completamente diferente da foto, ele parecia ter 50 anos, mas a faixa estava lá com ele.

-Eu andei te observando pelas câmeras, você é um gênio e isso me irrita.

-Mas você não é como o da foto. Falei.

-AAAAA! Você é bom com mentiras né?

Ele começou a rir, as gargalhadas.

-Sérgio, venha cá e mostre ao garoto como sou para o mundo.

Veio uma cara de terno com produtos de maquiagem na mão, sentou ao lado e começou a mexer na cara do "presidente".

-Mas é graças a essa sua genialidade, que...bem...você tem que morrer. Falou ele dando um sorriso que me lembrou um vilão de histórias em quadrinho.

-Porque quer me matar? Perguntei indignado com tudo que estava acontecendo.

-Você vai sacar a verdade, isso é ruim para os negócios.

-Estou terminando. Falou Sérgio.

-Mas não se preocupe Lucas, você saberá de toda a verdade antes de morre, você merece.

-Terminei. Falou Sérgio mostrando o presidente para mim. Quando olhei, percebi que era idêntico ao da foto.

- O que você quer está do outro lado. Sérgio, aproveite que vai sair e solte-o.

Havia uma bancada com dois livros, ambos escritos: "Arthur: Sua sabedoria".

-Só um deles é o original, descubra qual é, recomendo começar pela 3ª página.

Abri na página 3 de cada um, era a introdução, mas logo percebi a diferença.

1º Livro:

"O escolhido é aquele que provar ao mundo que é bom, através da sua capacidade de lutar. "

2º Livro:

"O escolhido é aquele que muda o mundo a sua volta, não importa como. "

-Você entendeu? Perguntou o presidente.

-Você mentiu para todos desse mundo durante todo esse tempo? Perguntei mais indignado.

-Sim! É mais fácil vencer mexendo no que as pessoas acreditam, pela crença sabe? Mas não é só por aí, é por todos os lados.

-Por exemplo?

- O que os professores educam; o fato deles sempre pensarem coisas ruins do mundo; e é claro, o principal, fazer as pessoas terem medo é a melhor forma de controlar alguém.

Após terminar a fala ele olhou para o jornal e começou a rir.

-Você acredita nessas histórias?

Ele ficou rindo as gargalhadas olhando para o jornal. Depois de parar falou.

- O que vai acontecer agora é que vocês voltarão para a arena, ou morrerão lá. Depois do término dos dias eu irei entrar na arena.

- O que?

-Chamem o clone, falou ele.

A porta se abre e aparece um cara igual a ele, já de maquiagem.

-Agora levem ele de volta, foi bom o papo, mas tenho algo grande para controlar, digo, fazer.

Ele começou a rir, senti algo no braço.

E desmaiei de novo

----------------------------------------Fim capítulo 6--------------------------------------------------------------------------------------------------------------50% do livro------------------------------------------------------------------

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