Começa mais um dia, normal. Eu acordo e meu pai na sala com uma cerveja na mão e fala pra mim com sua voz de bêbado:
-Vá fazer o seu café e depois vá para cozinha. Deixei um papel do endereço da nova escola e vá a pé!
Como se dá a perceber, a frase não tem sentido nenhum. "Vá fazer o seu café e depois vá para a cozinha". Mas,eu já não vou estar na cozinha quando for fazer o café? E ainda temos "Deixei um papel do endereço da nova escola e vá a pé". Vou a pé para onde? Esse é o português do meu pai. Traduzindo:
-Vá na cozinha e faça seu café, em cima da mesa tem uma folha com o endereço da sua nova escola. Vá para a escola a pé!
Tudo bem, fiz exatamente o que meu pai falou e depois fui para a escola a pé. Não, nunca perderia a oportunidade de fugir daqui! Tomei o café, deixei a folha, arrumei minha saída com tudo que era necessário para a minha sobrevivência. Dinheiro eu pedi para meu pai assim:
-Pai, me dá mil reais?
-Sim, pode pegar tudo que quiser, o dinheiro esta no quarto! Falou ele com a mesma voz de bêbado.
É claro que se meu pai não estivesse bêbado, ele não me daria jamais esse dinheiro. MIL REAIS! Enfim, peguei o dinheiro no quarto e sai, finalmente!
Para começar, eu sei muito bem o caminho daqui para a cidade onde minha mãe mora. Basta sair da cidade e seguir o caminho de terra até a cidade. Simples assim. Se não fosse tão longe.
Porém, nesse meio caminho, entrei em um beco e algo me chamou a atenção. Encontrei uma cesta de lixo rosa. Mas nessa cidade não tem só cestas pretas? Aliás onde é que existem latas de lixo rosas neste mundo? Curioso, olhei por dentro do lixo, nada dentro. Essa é a cidade com mais lixo que já vi, como essa lata não tem nada? Foi aí que as coisas ficaram malucas. A lata começou a ser puxada para cima por alguma coisa de metal. Fiquei surpreso e assustado. Olhei para os lados para ver se tinha alguém por perto fazendo isso. Não tinha ninguém e quando a lata chegou no topo, mostrou um caminho escondido.
Entrei e me senti estranho, estava sendo levado para outro mundo....
ATENÇÃO : A PARTIR DE AGORA, TUDO NESSA HISTÓRIA FOI PENSADO NO MOMENTO QUE FOI ESCRITO, DIFERENTE DAS PARTES ANTERIORES, EU PENSEI UMAS 3 VEZES ANTES DE IR PARA O AR! Boa leitura!
A primeira coisa que vi foi um grande corredor, ele era largo e escuro. Assim que entrei, meu relógio de pulso soltou do meu pulso e ficou girando no teto como se fosse uma hélice de helicóptero. Como não consegui pega-lo,continuei andando.
Após isso,vi uma grande escada... minhas pernas tremiam de medo. Logo pensei:
"-Mas lucas,se você é homem, vá lá,enfrente seus medos!"
Bem, acabei de cometer meu pior erro. Após descer as escadas escuras, vi uma porta roxa, escrito "entre" , na curiosidade, abri e eu voltei pra onde eu estava! Hã?
Logo a porta roxa se fechou, sem ao menos ter tempo para voltar. A mesma,virou o lixo rosa. Logo que saio vejo uma carroça diferente, sem cavalo, apenas com uma espécie de mesa estranha no centro. Afinal,onde estou?
Vou para casa e vou para meu quarto, bem...lá eu encontrei. EU MESMO! Com a diferença que ele estava de armadura romana, afinando uma espécie de "varinha". Achei estranho e logo perguntei:
-Quem é você?
-Eu? Eu sou lucas,e você? Ele falou.
-Eu sou lucas,mas...porque você está no meu quarto? Perguntei.
-Mas eu estou no MEU quarto! Falou ele.
-Hã?! Como assim? Esse quarto sempre foi meu! Falei.
-Não acredito! Será que é verdade,ou só mais uma pegadinha? Falou ele praticamente sussurrando.
-O que pode ser verdade? Pergunto,sem entender o que está acontecendo.
-Olha,se for uma pegadinha, você já foi longe demais. Parou, ok? Falou ele como se tudo isso fosse uma pegadinha.
-QUE PEGADINHA? Eu não estou entendendo mais nada, ou você não percebeu?
-É, não tem jeito, espere, vou chamar meu pai.
Ele saiu em direção a sala com uma cara de assustado e as mãos tremendo. Eu não estou entendo nada, deitei na cama e fiquei pensando no que estava acontecendo. Até que ele voltou e falou:
- Vou ter fazer o teste com você ou melhor...eu!
- Que tipo de teste? Perguntei preocupado.
- Unf! Teste de clonismo, não tem nada demais, vamos. Caso contrario, em casa você não fica.
Fui de modo obrigatório, e levado por uma carroça estranha. Começo a olhar tudo naquela coisa estranha. O "meu pai" pediu somente que ele fosse para o tal "teste de clonismo" sentou e esperou nossa chegada. Achei muito estranho, pois era uma carroça, com cavalos e tudo. Porém, não se dirigia. Eu achei DEMAIS.
Chegamos então no local. Ele é todo de madeira e o sistema parece de clinica. Sentamos esperando ser chamados e logo uma moça nos chamou:
-Lucas, venha fazer seu teste! Falou ela.
Logo, entrei para fazer o tal "exame".
- Olá bom dia. Diz uma moça bonita de cabelos longos e um corpo esbelto.
- Bom dia. Respondo
- Eu já sei qual é o caso de vocês, querem ver se é clonismo? Fala ela
- Sim! Responde o outro "Eu".
- Ok. Preciso de um fio de cabelo de cada um.
O outro "eu" olha pra mim e arranca uns 10 fios de cabelo com uma tesoura na mão.
-AAAAAAAAAAAAAAAI! Também não precisa ser tão forte. Falei
- Você não se parece comigo, você sente dor. Fala o outro "eu" como se nunca tivesse sentidor dor na vida.
Logo o "meu" pai arranca um pedaço delicadamente do "meu" cabelo. (do outro "eu"). Bem que ele podia ser assim comigo né? Hunf..
- Ok meninos, vou analisar este experimento. Fiquem aqui um instante. Fala a moça bonita.
Ela pega uma caixa com espaços para vários tamanhos de cabelo, e coloca nossos cabelos com cuidado. Logo ela fecha a caixa de madeira com uma coisa preta que logo parece ser uma "tela". E assim mostra nesse negocio preto, um...Planeta?
- Ho! Eu não acredito....fala a bela moça.
- O que? Pergunta o outo "eu".
- Ele é o escolhido! Ou melhor,vocês são os escolhidos! Fala ela.
- Escolhidos? Escolhidos para que? Pergunto,ainda sem entender nada.
- Seja como for, eu iria em outros doutores, eles talvez tenham mais precisão. Fala a moça abismada!
- Pode deixar! Fala o outro "eu".
Ainda sem entender o que está acontecendo, viajamos a cidade inteira e todos falavam a mesma coisa, que eu era o "escolhido". Mas escolhido para que?
- Pai, vamos para "ela"? Fala o outro "eu".
- Tem certeza? Fala o meu "pai" do outro mundo.
- Sim,absoluta! Fala o outro "eu".
- Ok então, você vai sofrer como um cão. E eu não vou estar lá para te proteger. Fala o meu "pai" do outro mundo.
-Ok então. Fala o outro "eu".
Ai meu deus! Vou sofrer como um "cão", vishhh... agora ferrou! Que aventuras me esperam por aqui!
Fim do capítulo 2.
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O mistério da lata rosa 50%
Science Fiction*Versão Original da história escrita no ano de 2015* Um dia Lucas se muda para uma nova cidade, ele não queria ir. Porém logo ao sair do primeiro dia de aula se depara com um cesto de lixo da cor rosa. Mas afinal, quem encontra cestos de lixos rosa...