Pecados da Dama e a Redenção...

By byleticiia

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Cindy Padilla é uma garota ruim... Pelo menos, é o que finge ser. Provocar, implicar e colocar lenha na fogue... More

Cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 9

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By byleticiia

Ontem à noite decidi trocar de roupa no vestiário masculino, para não levantar suspeitas aos meus colegas de quarto. Tive uma surpresa enorme ao ver a Dama no vestiário no meio da noite, certeza que ela estava aprontando alguma coisa.

A Cindy é uma garota muito travessa.
Ela é doida, levou a gatinha que não sei como foi parar dentro do lixo do vestiário e simplesmente pegou para cuidar. Não consegui conter um sorriso que se formou nos meus lábios ao ver a alegria nos olhos dela vendo a gatinha nos seus braços.

Neste exato momento estou resmungando de sono enquanto escuto o professor de educação física gritar com os alunos. Me deito no gramado do campo e cubro meus olhos com o braço, tentando não ficar cego com a luz do sol.

— Aí cara! Puta merda! — escuto Jonny dizer entre risos — Parece que fizeram cocô no cabelo delas! — tiro o braço dos olhos curioso para saber do que ele está falando. Assim que vejo, tenho uma crise de risos ao ver o cabelo da Samantha e do seu grupinho parecendo um ninho de passarinho e com cor de côco. Rio mais ainda quando vejo o Julius com o cabelo do mesmo jeito.

— Ah! Quem fez isso com o meu cabelo? Quem foi?!! — Samantha grita faltando soltar fogo pelo nariz.

— O meu cabelo sedoso está horrível! —.a amiga dela grita com lágrimas nos olhos.

— Quem foi o filho da puta que fez essa merda? Porra o meu shampoo está verde! Quem foi? Fala agora que é menos tempo levando uma porrada! —Julius grita furioso, me sento na grama e coloco o braço em cima do joelho enquanto observo aquele circo de horror — Quem foi que fez essa merda?!

— Eu realmente estava na dúvida em qual cor escolher para os belos cabelos de vocês. Pensei em um amarelo mas escolhi verde musgo — a Cindy aparece com o uniforme de educação física e os cabelos amarrados em um rabo de cavalo — O resultado saiu melhor do que pensei. Meninas do meu coração, em vocês a tinta deu uma leve mudada no cabelo, ficou meio duro, não foi? Acho que foi a tanta química que o  cabelo de vocês possui que deu uma bela alterada no resultado da tinta — a Cindy solta uma risada e continua — O cabelo apenas ficou podre igual vocês, deveriam me agradecer, mas se não quiserem não ficarei chateada. Eu juro!_diz colocando a mão no peito. Explodo em uma risada, eu e o Jonny somos os únicos a rir.

— Cara, você precisa namorar com ela. A garota é uma diaba. Puta que pariu!— Jonny exclama, gargalhando.

— Ah! Isso não vai ficar assim! — Samantha grita e sai em direção a saída do campo à passos duros. Suas amigas vão atrás choramingando. Meu sorriso morre assim que o Julius se aproxima da Cindy apontando o dedo na cara dela.

— Garota, você tá' pedindo para levar uma surra! — exclama e me levanto furioso indo na direção dele. Entro no meio dos dois e empurro o Julius.

— E quem é que vai dar essa surra? Você?! — pergunto entre dentes — Se atreve a tocar em um fio de cabelo dela que eu te mato!! — esbravejo furioso, sentindo a raiva injetada no meu corpo.

— Acho bom você não me enfrentar, Xavier Russell! Sou bem mais rico e poderoso que você — Julius diz querendo me enfrentar e solto uma risada.

— Você pode ser o que for, mas eu sou mais perigoso. Muito perigoso! Então cara, acho melhor ficar na tua! — me viro, encarando a Dama que me olha inocente, seguro no seu braço e a puxo para a saída do campo, escutando o professor nos chamar.

— Vai se foder! — escuto ela gritar para o Julius e mostrar seu dedo do meio. Solto o braço da Cindy assim que chegamos na saída da quadra.

— Dama, você não consegue ficar sem arrumar confusão, não? Porra! —pergunto irritado. Ela encosta a cabeça na parede logo a minha frente, coloco a mão ao lado da sua cabeça e inclino meu rosto para vê-la melhor.

— Na verdade não, Vagabundo. Acho que eu sou um ímã para confusão, problema — sussurra, olhando nos meus olhos — Obrigada por me defender, mesmo que eu não precisasse. Iria dar conta da situação — diz mordendo os lábios com força.

— De nada — digo dando de ombros. Levo meu polegar até sua boca e passo meu dedo suavemente no lábio que ela está mordendo — Você é linda — murmuro a olhando fascinado, vejo suas bochechas ficarem vermelhas e sorrio.

— Você é meio diferente dos traficantes que saem em jornais. Você não é violento com o sexo oposto e não parece ser um cara sem escrúpulos. Acho que deve ser porque ainda não é um traficante de verdade — fala com a cara confusa mexendo seu narizinho. Percebi que ela mexe o nariz quando está confusa, nervosa ou com medo.

— Eu nunca agi como os caras da periferia, os perigosos e traficantes. Nunca matei, nunca fui violento com nenhuma mulher e acho que nunca vou ser — digo a ela que me escuta minuciosamente — Acho que sou um traficante meio fajuto... — ela solta uma risada.

— Isso é bom. E você é um traficante fajuto. Bem vagabudinho, por sinal  —solto uma risada e ela fica me olhando. Escuto um celular tocar entre nós e ignoramos o toque, ficamos apenas nos olhando — Acho melhor você atender.. — murmura desconcertada e aceno com a cabeça. Tiro o celular do cós da minha bermuda e atendo vendo que é o Trevor.

— Que foi? — pergunto irritado, por ele ter atrapalhado minha troca de olhares com a Cindy.

— Quero você às 23 horas da noite em uma festa na cidade vizinha, irá levar as drogas que você tem aí. Vai vender pra todo mundo que quiser! Dá um jeito de sair desse colégio, vou te mandar o endereço. Fica esperto para a polícia não te pegar! — ele diz tudo e depois desliga. Merda!

— Vai sair hoje? — aceno irritado — Se cuida então — diz e antes que possa falar algo, ela se afasta e começa a caminhar.

Só não sei como vou sair do colégio com drogas na minha moto e sem ser pego pela polícia. Ultimamente está tendo muita blitz da polícia pela estrada. Tenho que ficar esperto.

•••••

Suspiro aliviado assim que pulo o muro do colégio com a mochila cheia de drogas nas mãos. Caminho até a minha moto do outro lado da rua, subo nela e coloco meu capacete. Ligo a moto e o farol acende iluminando uma parte do muro do colégio, engasgo com a visão que tenho. Que merda ela está fazendo?

Porra a Cindy está linda!

E parada do outro lado do muro, pegando seus saltos que estão caídos no chão junto com uma bolsa preta. Piloto com a moto e paro em frente a ela, tiro meu capacete e a encaro com o maxilar enrijecido.

— Dama? Onde pensa que vai essa hora da noite e sozinha?! — pergunto maluco, ela está ficando doida de sair sozinha no meio da noite.

— Eu vou onde eu quiser, isso não é da sua conta! — abusada — E eu não vou sozinha, Vagabundo, irei pedir um táxi para me levar até um posto de gasolina — a encaro curioso e bravo.

— Um posto de gasolina? Pra quê, Cindy? É perigoso andar em carros desconhecidos sozinha! — esbravejo, cruzando meus braços.

— Xavier, eu preciso comprar ração para a Nina. A diretora não me deixou sair, então irei fugir!— explica, dando de ombros.

— Quem é Nina? — pergunto com o cenho franzido.

— A minha gatinha. Ela está dormindo e preciso comprar ração para ela — diz, fazendo uma cara fofa.

— Sobe! — mando e ela me olha confusa — Sobe. Vou te levar para comprar a ração da Nina — digo e ela sorri subindo na moto — Só não tem capacete.

— Tudo bem — ela passa os braços ao redor da minha cintura — O que tem nessa mochila amarrada aqui atrás? Não, Vagabundo... são drogas? —pergunta no meu ouvido e apontando para a bolsa.

— É. Dama, você se importa de passarmos em uma festa antes de irmos comprar a ração da gata? Preciso me livrar dessas drogas logo, é mais seguro irmos a festa primeiro e depois ao posto — digo a ela.

— É melhor irmos a essa festa, contanto que você não fique com essas drogas em sua moto — diz parecendo estar preocupada — Onde é essa festa?

— Na cidade vizinha! — digo simplesmente isso e acelero a moto pilotando para longe do colégio_Cindy?— a chamo enquanto piloto.

— O que foi, Vagabundo? — indaga curiosa.

— Não irá sair de perto de mim nessa festa! Entendeu? — certeza que essa festa vai estar cheia de drogados, e mesmo que não estivesse, não iria deixar a Cindy sozinha. As festas que o Trevor me envia para vender drogas são fodidas e perigosas.

— Entendi! — ela aperta mais os braços na minha cintura e encosta o rosto nas minhas costas.

Não irei tirar os olhos dela por um segundo! Preciso mantê-la segura.

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