"É uma obsessão tão doente
E agora que você tem o melhor de mim
Eu tenho as piores intenções
Então me chame e me liberte
Eu posso te dar o que você quer "- Greenlight , 5 Seconds of Summer
J U L E S
Minha cabeça estava girando, assim como tudo à minha volta. Não consigo distinguir se o que estou vivendo é real ou coisa da minha mente. Eu estou no carro de Vinnie, e ele está me levando para algum lugar onde é provável que vá abusar de mim e da minha situação, afinal eu estou bêbada e vou esquecer de tudo amanhã, quando irei acordar nua deitada ao lado de Vinnie Hacker.
Por outro lado faz um bom tempo que não me sinto tão calma, talvez beber de vez em quando faça bem. Estou bem foda-se para o mundo agora. Foda-se o Vinnie, foda-se o Ethan, foda-se minha mãe, foda-se todo mundo, eu só queria poder dormir agora e acordar somente quando estiver bem o suficiente para andar sem me sentir tonta.
Não tenho a menor ideia de quanto tempo se passou até o Vinnie estacionar o carro. Talvez tenha se passado dez minutos, talvez tenha sido trinta, poderia ter se passado até mesmo uma hora, mas não estou conseguindo raciocinar direito. O Vinnie sai do carro e em seguida abre a porta para mim, mas eu não me movo, continuo deitada no banco confortável do carro dele. Ele por fim resolve me carregar de novo, vendo que eu não iria sair sozinha.
"Onde estamos?" Pergunto assim que minha cabeça latejar devido à musica alta.
"Caralho Jules, você está falando muito mole, está bem bêbada. Estamos na fraternidade, respondendo a pergunta que eu acho que você fez."Vamos passando por meio dos alunos com os típicos copos vermelhos nas mãos, nenhum parece notar nossa presença aqui. Vinnie sobe as escadas ainda me carregando, fomos até um quarto no final corredor onde ele abriu a porta e em seguida me jogou na cama.
"Por que você me trouxe aqui? Como soube que eu estava na casa do Troy?" Pergunto a dúvida que estava batendo no subconsciente.
"O Kio me ligou de repente, eu estranhei ele estar me ligando, sempre achei que ele me odiava, por isso atendi, o Kio perguntava de você e de sobre o que era sua obsessão, eu logo reparei que ele estava bêbado." Vinnie começa a explicar. "Eu perguntei sobre você e ele disse que você também estava daquele jeito, eu sabia que provavelmente vocês iriam transar, mas eu não quero que isso aconteça, por isso perguntei a onde vocês estavam e fui lá te buscar."
"Por que eu não poderia transar com ele?" Questiono, é completamente ridículo o que ele disse. Babaca.
"Quero você inteira para mim quando formos ter nossa última vez. Vou foder tanto com você que nenhum cara pode ao menos tentar se penetrar em você até lá."
"Você não manda em mim!" Choramingo, fazendo-o revirar os olhos e me ignorando.
"É claro que eu mando, pelo menos enquanto está bêbada." Ele diz com certeza. Como ele consegue ser tão idiota? É por isso que não tem amigos.
O quarto está escuro, o Vinnie não fez questão de acender a luz, simplesmente entrou no closet e trouxe de lá algumas roupas, as atirando para mim.
"Tira essa roupa e vista isso." Ele ordena e eu obedeço sem reclamar, rapidamente tiro a calça e a camiseta, vestindo a camiseta que o Vinnie me deu. É, talvez ele mande em mim.
Vinnie começa a retirar a camiseta, deixando a mostra seu irresistível corpo.
"Vinnie..." Grunhi, encostando minha cabeça em um dos travesseiros da cama grande dele, mas de uma forma que eu ainda pudesse observá-lo. "Vamos transar?" Questiono-o.
"Bem que eu queria." Ele admite, retirando a calça. "Mas não, já expliquei quero você em perfeito estado quando fomos transar de verdade pelo contrato, não posso te foder agora." Ele explica, mas ainda fico sem entender.
Wow, o volume da cueca dele é enorme. Eu consigo imaginar tudo aquilo entrando e saindo da minha boca.
"Quero te chupar." Penso em voz alta e gargalho com o meu próprio comentário. O que eu disse não poderia ser mais verdadeiro, quero muito enfiar o pau dele na minha boca. "Eu posso?" Peço ainda rindo, apontando para a cueca dele. Eu quero muito vê-lo sem aquela peça íntima.
"Não sei se é uma boa ideia. Eu queria te chupar também, mas abusar de você enquanto está bêbada faria você me odiar amanhã e não assinaria a merda do contrato." Vinnie diz, mas não tem nada haver o que ele está falando. Por que ele simplesmente não cala a boca e deixa eu enfiar o pênis dele na minha boca?
"Por favor, Vinnie." Imploro, me levantando da cama e me ajoelhando na altura da virilha dele.
"Volta para a cama, é melhor você descansar." Ele ordena sem olhar para mim, mas desse vez eu o ignoro, da pra ver que ele quer muito que eu o chupe.
"Não vou até eu te chupar." Oponho-me e continuo ajoelhada sobre ele.
"Seja uma boa garota e vá deitar, Jules." Seu tom de voz sai baixo, ele está falando comigo como se eu fosse uma criança.
"Eu sou uma boa garota." Digo de forma maliciosa, mesmo usando um tom infantil. Coloco uma das minhas mãos sobre seu membro, fazendo o Vinnie estremecer. Aperto seu volume por cima da cueca e mordo de leve no mesmo lugar, só para lhe causar uma 'pré-excitação'. "Vinnie.. Eu posso, por favor, te chupar?" Peço novamente mas não tenho resposta, somente a respiração pesada dele e acabo considerando com um sim. Abaixo sua cueca e fico frente a frente com o pênis dele. É enorme. Agarro o mesmo e movo minha mão rapidamente, logo em seguida passo a língua pela cabecinha, causando-lhe um arrepio.
Enfio uma pequena parte na minha boca movendo minha mão pelo seu comprimento. Não sinto nojo algum, já perdi a conta de quantas vezes fiz isso. Umas vinte, talvez, não tenho certeza, não tenho certeza de nada nesse momento.
Ignoro todos esses meus pensamentos idiotas e volto a concentrar-me no membro de Vinnie na minha frente, ou melhor, na minha boca. Não perco tempo e enfio uma grande parte dele na minha boca, iniciando com os típicos movimentos de 'vai e vem' que consigo realizar. Vinnie geme a medida que eu acelero, passando minha mão no mesmo ritmo que envolvo seu membro com a minha boca. Ele já está ficando bem excitado, sinto que logo irá gozar.
"Jules..." Ele geme, fazendo-me acelerar os movimentos tanto com a boca quanto com a mão. "Se você estivesse nua..." Vinnie pensa alto, então por um momento eu tiro seu pênis da minha boca e rapidamente tiro minhas roupas, ficando somente de sutiã e calcinha.
"Você quer que eu tire o sutiã, Vinnie?" Provoco, com as mãos sobre o fecho do sutiã.
"Tira." Vinnie pede, praticamente implorando, e eu faço questão de obedecê-lo, jogando a peça preta para ele. "A calcinha, tira também." Ele solta o ar, ofegante. "Preciso ver esse seu corpo maravilhoso enquanto você me chupa."
Tiro a calcinha e empino minha bunda para provocá-lo ainda mais, enfio o pênis dele na minha boca, ele pode alcançar a minha garganta de tão grande que é. Tenho certeza que amanhã irei me arrepender, mas não estou me importando agora.
O membro do Vinnie está completamente duro, ele está bem excitado, só quero sentir o gozo dele logo.
"Estou quase..." Ele avisa, colocando as mãos na minha cabeça para fazer-me movimentar mais rapidamente. "Oh, Jules!" Ele exclama na mesma hora que expeliu o líquido quente na minha boca. Chupo o que posso, sentindo seu sabor ao máximo, chupa-lo me deixou bem excitada, se tivesse de calcinha ela sem dúvidas estaria bem molhada agora.
Depois de ter chupado quanto pude, limpei meus lábios com a mão e me pus de pé, tocando o abdômen de Vinnie enquanto ele encarava meus seios. Seus olhos castanhos passavam pelo meu corpo, Vinnie está praticamente babando em mim.
"Vinnie..." Enrolo meus braços sobre o pescoço dele. "Já estamos nus e bem excitados, você já pode me foder." Sussurro no ouvido dele.
"Não." Vinnie nega, me deixando irritada.
"Ah, qual é?" Exclamo e me afasto dele. "Você é viciado em sexo! Por que não quer transar comigo? O problema sou eu?" Questiono-o. Fico impressionada comigo mesma por estar insistindo para transar com o Vinnie. A culpa é da bebida.
"Ju, o problema não é você, se olhe bem, você é absolutamente gostosa." Vinnie diz. "Eu tenho plena consciência do meu vício, mas estou aprendendo a lidar com ele. Eu queria te foder, você não tem ideia do quanto eu queria, mas quero me guardar para a nossa última transa. Eu vou fazer tantas coisas com você que vale a pena esperar. Assine a porra daquele contrato amanhã que eu já te fodo na hora."
Não quero esperar até assinar aquela porra de contrato. Vou ficar submissa a ele, já estou vendo que vou sair sem voz de tanto gemer e com dores em todo o meu corpo. Se transar com o Vinnie agora, amanhã já não vou me lembrar e não vai fazer diferença. Eu estou pensando com mais clareza agora, o efeito do álcool está passando.
"Tudo bem." Concordo com ele e pego sua camiseta caída no chão, vestindo a mesma e pulando na cama.
"Não vai colocar a calcinha?" Vinnie pergunta, segurando a peça.
"Não."
"Amanhã vai acordar achando que eu te fodi." Ele afirma.
"Por favor, coloca, não vou consegui dormir do seu lado com você empinado a bunda de noite. Não estou nem um pouco afim de ter que tomar banho gelado para acabar com a excitação de madrugada." Vinnie diz.
"Você vai dormir comigo aqui na cama?" Questiono, sem olhar para ele.
"Onde mais eu dormiria?" Ele retruca. Vinnie deita no lado oposto ao meu na cama, mantendo uma distância saudável entre nós. Como eu queria que essa distância diminuísse.
"Por que você não vai curtir a festa?" Pergunto de repente, assim que escuto as batidas da música alcançarem o quarto.
"Tem garotas lá, muitas garotas que são tão gostosas quanto você. Eu não vou conseguir me controlar e vou acabar trazendo alguma para o quarto, e isso faria com que eu te obrigasse a fazer sexo a três. Não seria nada legal, você me odiaria de manhã." Vinnie se explica, e, de certa forma, tem sentindo o que ele disse."Agora dá pra calar a boca e dormir? Melhor dormir bem, amanhã você vai estar com uma ressaca fodida." Eu queria estar fodida de outra forma amanhã.
"Ok." Bufo. "Boa noite, Hacker." Consigo sentir ele revirando os olhos por eu ter usado seu sobrenome.
"Boa noite, Ju."