Meu Viúvo - (COMPLETO)

By Kami_Cavalcante

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VERSÃO ATUALIZADA, COMPLETA E REVISADA, JÁ NA AMAZON! Não recomendado para menores de 18 anos! ... Para Victo... More

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EPÍLOGO
Nunca Deixei de Te Amar

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By Kami_Cavalcante

Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

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VICTOR HUGO

De última hora precisei viajar para resolver um problema com a casa da minha madrasta. Meu pai não lhe deixou muito sob testamento, mas Victoria e eu sabíamos que ela havia sido uma boa esposa e que cuidou do velho Vitório até seu último dia de vida. E não foi apenas pelo pedido dele em testamento para que cuidássemos dela, ficamos feliz em o fazer.

Todas as propriedades de meu pai ficaram divididas entre mim e Victoria, mas entramos em comum acordo que Roberta, nossa madrasta, poderia escolher a casa que quisesse para morar e ela escolheu aquela onde viveu com meu pai em Londres, e que acabou ficando para mim. Antes que eu conseguisse fazer qualquer trâmite para dar a casa a ela, aconteceu a coisa da Jaqueline e acabou ficando para depois. Mas agora não dá mais para adiar.

— Huguinho! — diz logo que me vê e me abraça. — Você é um homão agora!

— Você também está ótima, Roberta! — Ela entrou nas nossas vidas quando Vic e eu ainda éramos adolescentes.

Meu pai sempre teve um fraco por mulheres mais jovens, mas desde o início vimos que ela realmente gostava dele, apesar da diferença de vinte anos que os separava.

Roberta continuava bonita como quando se casou. Alta, de olhos claros, cabelos loiros e uma educação impecável. Sua família era de classe média e foi totalmente contra seu relacionamento desde o início, até retirando qualquer dinheiro a que ela tivesse direito quando se casou com Vitório Mendes. Não que ela precisasse disso depois do casamento.

— Então, eles disseram que precisavam conversar com o dono da propriedade — diz após nos servirem um chá. — Eu disse que era a dona, mas eles falaram que ainda está sob o seu nome, Huguinho, então você precisa falar com eles.

— Mas não disseram o que é, Roberta? — Ela nunca precisou resolver problema algum. Quando saiu debaixo das asas dos pais, foi diretamente para debaixo das asas do meu pai.

— Eles não quiseram explicar. A Vic disse que está grávida. — Muda de assunto. — Me mandou uma foto, está tão linda.

— Sim, ela está. Bom, com quem eu tenho de conversar?

— Eles deixaram um número de telefone — diz procurando em um móvel até achar um pequeno caderno. — Gosto de anotar aqui, então se eu fico sem bateria ou qualquer coisa do tipo, sempre posso ter acesso aos números que preciso — justifica me entregando aberto na página com o número.

— Sem problemas.

~*~

A resolução do grande problema que Roberta ligou para dizer que existia, nada mais era do que taxas em atraso que eles poderiam muito bem ter relatado a ela. Além de, claramente, estarem interessados na propriedade, buscando problemas inexistentes para tentar obrigar-nos a vender.

A maior demora foi apenas os trâmites para passar o imóvel finalmente para o nome de Roberta, que ficou muito feliz por ser legalmente seu.

Alguns dias foram suficientes para resolver tudo o que ela me pediu e também para algumas reuniões que minha secretária agendou, a meu pedido, quando informei que vinha para Londres.

~*~

Pela primeira vez em muito tempo, me vi ansioso para voltar para casa. Eu acabei não tendo tempo para assistir à novela na qual Helena me viciou, mesmo que não soubesse, e também estava sentindo falta da sua comida.

Já havia passado pela minha cabeça que Helena não era solteira. Uma mulher claramente muito bonita, inteligente e ouso dizer que até mesmo engraçada como ela, não ficaria sem alguém. Mas não tinha visto aliança em seu dedo e ela me disse ser viúva. Não havia qualquer real sinal de compromisso, até que cheguei em casa e a vi se esgueirando tentando entrar.

Depois de encurralá-la, tudo em que eu pensava era em beijar seus lábios, que pareciam implorar pelos meus. Seu perfume, mais uma vez, conseguiu me inebriar.

— O senhor deseja café? — Usando um vestido floral solto em cor escura, eu desejava muitas coisas, mas, principalmente vê-la sem ele.

Quando finalmente a libertei, com promessas de pães de queijo e café, Helena praticamente fugiu de mim. E ela não estava de todo errada. O problema é que ela não sabia que, quanto mais fugisse de mim, mais eu iria atrás dela.

~*~

Minha secretária havia me mandado um cronograma do que eu precisava fazer durante a semana. Apesar de que os dias que fiquei em Londres foram benéficos para a VHM, minha empresa, no Brasil, o tempo não parou e eu tinha dezenas de problemas acumulados e um evento que havia confirmado presença para hoje.

Liguei rapidamente para minha irmã. Geralmente ela que me acompanhava, pois conseguia me ajudar a não mandar todos para o inferno quando faziam perguntas estúpidas.

Hugo, não vai dar. Estou muito indisposta, de verdade.

— Isso é desculpa de grávida para não fazer o que tem que fazer, Vic. — Tento argumentar.

Vou fingir que você não falou isso. — Sua voz é irritada. Os hormônios transformaram minha doce e amada irmã em um monstrinho.

— Vic, você sabe que eu preciso de uma acompanhante...

Que tal a Helena? Ela está precisando de dinheiro e você pode ajudar... — Ela solta um arroto.

—Meu Deus, Victoria, cadê os seus modos, garota?

Um: você não pode questionar minha educação. Dois: desculpa, foi sem querer. O bebê queria refrigerante de uva e eu tive de dar. Três: vou ligar para a Helena! — diz desligando na minha cara.

— Idiota! — xingo a mim mesmo antes de chamá-la.

Estranhamente, consegui insultar Helena mais uma vez. Talvez não tão estranhamente. Com ela, por mais que eu tente não o fazer, às vezes parece impossível. Tudo o que sai da minha boca, quando estou perto dela, é besteira. Mas, felizmente, após uma ligação da minha irmã, ela finalmente aceita.

Sem muito tempo, a levo rapidamente à loja sede e deixo sob os cuidados de Cláudia. Em seguida, desço pronto para almoçar, mas, se eu não almocei, tenho certeza que ela também não. Sigo para o lado oposto à barraquinha do Chicão e ligo para Thiago, o melhor cabeleireiro que eu conheço. Minha irmã sempre faz o cabelo com ele.

A que honra devo este milagre? Por acaso finalmente decidiu me deixar tosá-lo, Victor Hugo? — diz logo que atende.

— Qual o problema do meu cabelo e da barba?

Nenhum. Se você quiser ficar parecendo um homem das cavernas. Ou a Fera de A Bela e a Fera. — seu comentário me faz rir lembrando da Helena.

— Hoje a sua missão é outra...

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