𝑶𝒃𝒔𝒆𝒔𝒔𝒊𝒐𝒏 | Vinnie H...

By Larryitsbad

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Jules e Vinnie se conhecem em um grupo de terapia para viciados em sexo, e apesar da relação complicada e tem... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo
AVISO
Desabafo pessoal ou nem tanto

Capítulo 12

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By Larryitsbad

Aparecendo, desaparecendo

À beira do paraíso

Cada pedaço da sua pele é um santo graal que tenho que encontrar

Só você pode acender meu coração

Sim, vou te deixar determinar o ritmo

Porque não estou pensando direitoMinha cabeça está girando, não consigo mais ver com clareza

O que está esperando?"

Love Me Like You Do - Ellie Goulding (50 shares of Grey SoundTrack)

J U L E S

Já se passaram duas semanas desde o incidente com o Troy, não sai de casa desde então, com pavor de encarar o mundo, além de ter a culpa me consumindo dia após dia. Devo ter perdido mais de três quilos, comi pouco na última semama e menos ainda nessa, também não frequentei nenhuma das reuniões do grupo de apoio, o lado bom é que não fui obrigada a enfrentar o Vinnie.Aqueles olho castanhos me fariam desabar de joelhos e eu permitiria que ele fizesse o que bem entendesse, aceitaria até ser sua escrava sexual, Vinnie bem que gostaria disso.

Por não ter saído do quarto me mantive distraída com músicas que escuto a todo momento pelo celular ou pelo notebook, quando não estou ouvindo música fico lendo diversos livros que o Ethan tem trago da biblioteca onde está trabalhando. Meu irmão foi a única pessoa que eu falei ou tive algum contato, minha porta esteve sempre trancada por medo que minha mãe entrasse, nem sequer abri a janela com medo de encarar o Troy.

Depois de termos feito sexo na minha cozinha devido à minha desgraçada falta de controle, o Troy veio atrás de mim quando eu subi correndo para o quarto, mas tranquei a porta do quarto e em seguida me tranquei no banheiro por horas, só para não ter que ouvi-lo falar sobre nada. Fiquei mais de duas horas trancada no banheiro do meu quarto, pensando não só no que eu tinha acabado de fazer mas como também em toda a minha vida. O vício me move, mas ao mesmo tempo me enfraquece.

Estou deitada na minha cama com um livro pousado sobre a minha barriga, ele sobe e desce de acordo com a minha respiração, não tenho vontade de ler agora, nem de escutar música, mas queria sair um pouco, é a primeira vez em semanas que que tenho vontade de sair de casa. Como ainda está de manhã, penso que talvez eu possa sair na hora do almoço com o Ethan poderíamos ir à algum restaurante próximo, apenas para que eu possa ver a luz do dia novamente.Tomo coragem depois de ficar pensando por alguns minutos, decido ir até o andar debaixo da casa para falar com o Ethan.

Minha pele se arrepiou assim que eu abri a porta do quarto, me acostumei com a calefação quente do meu quarto que agora estou morrendo de frio enquanto ando pela casa. Entro na sala timidamente e aos poucos vou me acostumando, Ethan está jogado no sofá com o celular nas mãos enquanto digita sem parar. Sento-me nos pés dele e chamo sua atenção, meu irmão parece surpreso por me ver aqui.

"Veja só quem decidiu sair do modo hibernação!" Ele ironiza e ri. "Já estava na hora, você deve ter esquecido como é sua própria casa por estar sempre trancada no quarto." Ethan diz e se senta corretamente, abrindo mais espaço para eu me ajeitar.


"Já estava na hora de sair mesmo, por isso eu sai, queria falar com você e perguntar se podemos ir almoçar em algum lugar, preciso tomar um ar." Admito diretamente, sem querer enrolar .

"Quer só ir almoçar e depois vai voltar para a 'hibernação'?" Ethan pergunta um pouco sarcástico.

"Sim, sair com você é claro." Digo e Ethan assente, ele franze a boca e me encara por um tempo.

"Ju, acho que você deve sair sozinha, tente ir tomar um ar por conta própria, não sei o por quê de não poder fazer isso. Você consegue, só confie em você mesma." Meu irmão tenta me encorajar.

"Não dá, quando confiei em mim mesma e achei que estava sobre controle acabei por transar com o meu melhor amigo." Choramingo. "Agora o Troy me odeia."

"Ele não te odeia." Ethan discorda. "Troy veio aqui várias vezes perguntando sobre você, e te garanto que ele não está bravo." Ele dá os ombros e solta um suspiro.

"Jura?" Questiono-o e ele confirma com a cabeça.

"Talvez devesse conversar com ele e esclarecer tudo. O Troy é seu único amigo e ele sabe tudo da sua compulsão, você mesma contou, Ju." Ethan sugere.

"Não sei se posso encará-lo, não vai ser a mesma coisa, até se resolvermos tudo. Vai ser impossível olhar para ele e não imaginá-lo nu ou algo do tipo." Digo enquanto brinco com a barra da minha camiseta larga.

"Eu sei que não deveria dizer nada, mas o Troy me contou daquele tal de Vinnie, e sobre o que aconteceu." Ethan diz e torce o nariz, como se estivesse errado em me contar.

"O Troy contou sobre a festa?"


"Não só sobre a festa, contou sobre o dia que vocês se encontraram na rua também. Jules, você resistiu ao Vinnie, por que não resistiria ao Troy?"

"Porque é diferente com o Vinnie." Respondo mas o Ethan me olha com um ar de confusão. "Vinnie sabe o que quer e acha que pode ter tudo, eu resisto a ele pra provar que as coisas nem sempre são assim. Se eu deixar ele me levar pra cama de novo, o Vinnie pode querer de novo e de novo.. Sempre vai saber que eu vou atender suas necessidades, por isso sou resistente com ele." Explico, tentando me manter calma ao falar do Vinnie.

Não tenho certeza se o que eu disse foi totalmente sincero. Não resisti ao Vinnie para somente provar que ele não pode ter tudo o que quer, com certeza tem algo a mais, mas ainda não consegui identificar o que é.

"Deveria sair sozinha." Ethan muda de assunto. "Hoje o seu grupo de apoio vai se reunir, não seria má ideia você ir, Ju." Meu irmão diz, eu franzo a testa e o encaro.

"Grupo de apoio? Ethan! Por caso você ouviu o que eu disse? Não quero encarar o Vinnie!" Resmungo, brava. " Sem chances." Cruzo os braços em negação e tranco o maxilar.

"Jules, você acabou de dizer que não vai ceder ao Vinnie, então qual seria o problema?? O grupo pode além de te fazer sair um pouco dessa casa, pode também te ajudar. Pare de ser tão medrosa em relação à esse tal de Vinnie e vai logo!" Ele resmunga de volta em um tom mais alto que o meu.

"Jules,você acabou de dizer que não vai ceder ao Vinnie, então qual seria o problema?? O grupo pode além de te fazer sair um pouco dessa casa, pode também te ajudar. Pare de ser tão medrosa em relação à esse tal de Vinnie e vai logo!" Ele resmunga de volta em um tom mais alto que o meu.

"Não vou pra aquele grupo, sem chances." Concluo.

"Tudo bem, então fique em casa. Não vou te levar pra lugar nenhum." Ethan diz, sou muito dependente dele, não tenho carteira de motorista já que eu mesma decidi não tirar para não me tornar totalmente independente, assim não posso ir para qualquer lugar e uso isso para controlar-me.

"Se eu aceitar ir naquela porra de grupo de apoio, você promete que me leva até lá e que vai me esperar sair?" Pergunto e mordo meu lábio inferior ao esperar pela resposta dele.

"Tudo bem." Ethan bufa. "Mas por favor, não comece a ficar com medo de sair de casa e não se torne dependente de mim." Ele diz e eu forço um sorriso para concordar.

"Vou trocar de roupa e depois já podemos ir." Digo e me levanto do sofá, deixo a sala e subo para o meu quarto.

Não acredito que aceitei ir ao grupo de apoio, não sei como será encontrar o Vinnie novamente. Ele vai tentar me levar para cama novamente e não terá vergonha de fazer isto na frente de todos. Ter o Ethan do lado de fora o tempo todo de certa forma me acalma, se qualquer coisa acontecer eu simplesmente corro para o carro.

Decido tomar um banho rápido, lavo o cabelo já que não fazia isso há alguns dias por não sair de casa. Desligo o chuveiro e enrolo-me na toalha, entro no closet e pego uma roupa qualquer, calça jeans escura e uma blusa preta lisa. Meus cabelo caem pelos meus ombros depois de penteados, resolvo deixá-los secar naturalmente.

Saio do quarto mesmo sem me maquiar, não tenho a mínima vontade de fazer isso hoje. Quando chego na sala meu irmão já está me esperando na porta, colocando seu casaco e ajeitando o cabelo.

"Está pronta?" Ele pergunta assim que me vê. Não respondo, apenas assenti s ter certeza se estava sendo sincera.

(...)

Meus passos soavam nervosos enquanto eu caminhava até o lugar onde o grupo se reúne. Não estava com pressa alguma, queria que o tempo passasse mais devagar para que demorasse a chegar a hora da reunião.

Entrei no grande espaço de paredes cinzas com alguns grafites dando cor as paredes, as cadeiras formavam uma roda e deixavam um espaço no meio, estavam todos lá e havia mais pessoas do que da última vez que eu estive aqui, porém o Vinnie não está aqui.Um alívio percorreu o meu corpo quando me dou conta que ele não irá me perturbar, sendo assim posso tentar relaxar e ficar à vontade por aqui.

Sento-me entre um garoto asiático e uma garota loira, no momento em que a psicóloga entra. Ela fica supresa em me ver ali de novo, mas lança-me um sorriso acolhedor.

Antes que ela possa começar seu habitual discurso, passos apressados a interrompe, em seguida um garoto loiro usando calças pretas e blusa do The XX entra no ambiente. Vinnie.

"Desculpa pelo atraso, eu-" Ele começa, porém para assim que me vê. Vinnie fica boquiaberto ao me ver ali sentada, mantenho meu olhar baixo para não encará-lo. A psicóloga pede que ele se sente e assim faz, e me impressiono ao ver que ele está me encarando com um olhar diferente, não um olhar malicioso ou sacana, mas sim um olhar de arrependimento.

A sessão se inicia e logo começamos com um exercício teórico.

"Bem, vamos fazer o que eu chamo de 'jogo do autocontrole'. Como estamos com um número par de participantes hoje, podemos formar duplas. O objetivo é muito simples, você deve ficar frente a frente com a sua dupla e resistir à ela, tentar não ter algum tipo de fantasia. Sei que vão conseguir, só tenha fé em si mesmos." A psicóloga explica.

"Como as duplas serão formadas?" Alguém pergunta depois da explicação.

"Eu irei escolher." Ela avisa e pega o caderno ao seu lado. "Bem, as duplas que eu falar podem ir se unindo e ficar frente à frente, sem dizer nada, apenas olhem um ao outro e vocês irão seguir os comandos que eu vou dar, tudo bem? Bem, as duplas são.." Aos poucos pares vão se formando e fico nervosa a medida que os nomes estão sendo ditos.

Quando finalmente escuto o meu nome vou até o lado da psicóloga e aguardo de cabeça baixa.

"A sua dupla será...hm..." Ela passa os olhos pelos participantes que restaram, Vinnie é um deles. "Que tal com o Vinnie?" Levanto a cabeça e sinto o nervosismo percorrer o meu corpo. Eu sei que posso resistir à ele, mas não posso dizer o mesmo dele.

Não tenho tempo de me opor, Vinnie vem na minha direção e me puxa para o lado de fora da roda de cadeiras, onde as outras duplas estão. Fico cabisbaixa quando fico de frente com ele, porém o Vinnie ergue o meu queixo, obrigando-me a olhar para ele.


"Pare de achar que eu vou te agarrar na frente de todos, não sou esse tipo de cara." Ele diz rude. "Eu sei que já tentei fazer isso antes, mas eu estou me aprendendo a me controlar." Vinnie rosna e encarece o rosto.

"Não tem como ficar tranquila perto de você." Sussurro e ele revira os olhos. A psicologia diz para um tocar o outro, timidamente coloco minha mão no ombro de Vinnie, e ele pousa a mão na minha cintura.


"Muito bem, agora se aproximem mais." A psicóloga ordena, fazendo Vinnie me puxar para ele, seus olhos castanhos olham diretamente nos meus, Vinnie morde o piercing preto.

Ele está nu, seus braços fecham na minha cintura e ele dá um tapa na minha bunda, me deixando mais excitada. Seu membro já duro passa pela minha intimidade, o seguro e começo a mover minha mão para cima e para baixo, espalhando o pré-gozo pelo sem comprimento.


"Jules?"

A voz de Vinnie me desperta da fantasia, entro em desespero. Mais uma fantasia com ele, não posso acreditar. Tenho que sair daqui, não posso perder o controle e ceder ao Vinnie na frente de todos.

Tiro minhas mãos dos ombros dele e deixo o espaço correndo, ignorando todas as vozes atrás de mim. Acelero até o carro do meu irmão, mas acabo confundindo o caminho e percebo o que estou indo no sentido contrário.

"Jules!" Escuto Vinnie gritar. Me encosto na parede, não sei em que área do centro cultural estou. "Jules? Por que saiu correndo?"

Vinnie para na minha frente, mas deixando um distância entre nós. Não respondo e não me dou conta do que estou fazendo, apenas sei que perdi o controle de novo.






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