𝐓𝐇𝐄 π™π„π‘πŽ; 𝖿𝗂𝗏𝖾 𝗁�...

By dearestay

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Aviso!
Λ– β € ݁ . 𝐓𝐇𝐄 π™π„π‘πŽ
γ€Œ 𝟎𝟐. 」 ❛ ππ‘πŽππ‹π„πŒ 𝐀𝐓 π†π‘πˆπƒπƒπ˜'𝐒
γ€Œ πŸŽπŸ‘. 」 ❛ 𝐑𝐔𝐍 𝐁𝐎𝐘 𝐑𝐔𝐍
γ€Œ πŸŽπŸ’. 」 ❛ πŒπ€π 𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍
γ€Œ πŸŽπŸ“. 」 ❛ ππ”πŒππ„π‘ π…πˆπ•π„
γ€Œ πŸŽπŸ”. 」 ❛ πŒπ”π‘πƒπ„π‘

γ€Œ 𝟎𝟏. 」 ❛ 𝐖𝐄 πŽππ‹π˜ 𝐒𝐄𝐄 𝐄𝐀𝐂𝐇 πŽπ“π‡π„π‘ 𝐀𝐓 π–π„πƒπƒπˆππ†π’ 𝐀𝐍𝐃 𝐅𝐔𝐍𝐄𝐑𝐀𝐋𝐒

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ERA UMA MANHÃ FRIA E CERTAMENTE "TRISTE" PARA os irmãos Hargreeves, a morte do patriarca da família caiu como um dilúvio para todos. Quando Vanya adentrou a mansão onde passara a maior parte de sua infância, sentiu seu coração acelerar, o clima naquele local não era um dos melhores. Sua mãe, estava sentada em um dos sofás da imensa sala, seus olhos robóticos fixados na parede, enquanto Allison, sua irmã, descia as escadas. Ela estava mais bonita do que da última vez que se viram.

Vanya nunca foi muito próxima de seus irmãos, sem poderes e com seu pai no seu pé, era impossível a interação constante naquela casa. E obviamente se afastaram muito mais quando todos seguiram seus caminhos na vida adulta, afinal, todos esperavam a primeira oportunidade para dar o fora dali.

- Você realmente veio. - Comentou Allison.

- Oi, Allison. - Vanya sorriu levemente, contente por revê-la.

- Oi, mana. - A mulher parou em frente a irmã, não demorando para envolvê-la num abraço apertado, qual Vanya sentia falta.

Outra voz se fez presente naquele lugar, ela reconhecia bem quem era. Um de seus irmãos, Diego.

- O que ela faz aqui? Você não faz parte daqui. Não depois do que fez. - O homem passou reto pelas duas, sem sequer olhar para a irmã.

- Vai realmente fazer isso hoje? - Confrontou Allison. - Que modo de se vestir para a ocasião!

- Pelo menos estou de preto.

Diego em instantes desapareceu enquanto subia as escadas, Vanya se sentiu mal. O possível ódio que o irmão sentia dela, era culpa da mesma, pelo menos pensava isso. Se não tivesse feito o que fez, tudo poderia ser diferente.

- Talvez ele esteja certo... - Ela abaixou seu olhar.

- Esqueça-o. Estou feliz que esteja aqui.

Vanya sentiu-se melhor com as palavras da irmã, Allison talvez tivesse um poder extra em deixar as pessoas felizes quando precisam.

Assim que se distanciou da irmã, a mesma foi em direção a estante que ali tinha. Seus olhos bateram logo no livro que escrevera, dando um exemplar para seu pai assim que o lançou. Tinha certeza que ele nunca havia tocado naquele livro, mas preferia pensar o contrário. Seus dedos deslizaram pela capa frontal, seu rosto estampado com "Extra Ordinária" No topo, não tinha orgulho do que escreveu nele.

- Bem-vinda a casa, Srta. Vanya. - Uma voz distante e calma soou atrás de si, e ela soube ser Pogo. - Que bom te ver! Ah, sim, sua autobiografia.

- Você sabe... Se ele chegou a ler?

- Não que eu saiba. - Bingo, seus pensamentos estavam certos.

Seu olhar virou-se para o quadro em cima da lareira, uma pintura de seu irmão desaparecido, Five. A mulher sentiu seu coração pesar, alguns anos já haviam se passado desde da última vez que o garoto foi visto, e mesmo assim, ela ainda sentia um desconforto sobre o assunto.

- Faz quanto tempo que Five desapareceu?

- Faz 16 anos, 4 meses e 14 dias. - Pogo respondeu, apertando um pouco mais a bengala que usava. - Seu pai insistiu que eu mantivesse registro sobre o desaparecimento do seu irmão.

- Não se esqueça da número Zero. - V o lembrou, e as memórias dele pareceram mais claras. - Ela foi com ele, acho hilário papai ter se importado apenas com ele.

- O senhor Hargreeves se importava com todos vocês. - Pogo a confortou.

Um silêncio se fez presente, enquanto a mulher parecia inquieta.

- Quer saber de uma coisa idiota? Eu deixava as luzes acesas para eles. Eu tinha medo que, se eles voltassem, se fosse tarde e a casa estivesse escura, eles não nos encontraria e iriam embora de novo. Então toda noite eu... fazia um lanche e deixava todas as luzes acessas.

- Lembro-me dos seus lanches. Tenho certeza que pisei em metade dos sanduíches de manteiga de amendoim.

Vanya riu levemente.

- Seu pai sempre acreditou que Número Cinco ainda estava por aí, em algum lugar. Nunca perdeu a esperança.

- E olha onde isso o levou.

Mais tarde naquele dia, todos os irmãos reuniram-se na sala principal a pedido de Luther, o número um. Ninguém ali estava com a mínima vontade de discutir sobre os "assuntos pendentes" Que apenas o maior se importava. Era estranho para todos ali permanecerem em família depois de longos anos separados vivendo suas vidas sem Reginald os controlando a cada passo.

- Acho que devemos começar isso. - Número um levantou-se do sofá e falou. - Pensei que poderíamos fazer uma espécie de funeral no jardim ao pôr do sol. Dizer umas palavras no local favorito do papai.

- Papai tinha um lugar favorito? - Allison arriscou-se a perguntar.

- Debaixo do carvalho. Sentávamos lá sempre. Vocês não?

- Vai haver comes e bebes? Chá, bolinhos? Sanduíches de pepino fazem sucesso. - Klaus, que agora usava uma saia, finalmente aparecera ali com um copo de drink em mãos.

- Não. Apague isso. - Luther referiu-se ao cigarro que o irmão tinha entre os dedos. - Papai não permitia fumar aqui. Ouçam, ainda há coisas importantes que precisamos discutir.

- Como o quê? - Diego parecia mais entediado a cada palavra que saia da boca de Luther.

- Como o modo que morreu.

- E lá vamos nós... - Número dois revirou os olhos.

- Não entendo. Achei que disseram ter sido ataque cardíaco. - A de cabelo cacheado o olhou estranha.

- Sim, de acordo com o legista. - O maior deu de ombros. - Teoricamente.

- Teoricamente? - Allison o encarou como se o mesmo fosse o cara mais louco do mundo.

- Só digo que, no mínimo, algo aconteceu. A última vez que falei com o papai, estava estranho. Parecia nervoso. Disse pra ter cuidado em quem confiar.

- Luther, ele era um velho paranoico e amargo. - Diego se pôs a falar novamente enquanto levantava da cadeira ao lado da lareira onde estava sentado segundos atrás. - Que começava a perder o que lhe restava de juízo.

- Não. Ele devia saber que algo aconteceria. - Insistiu Luther. - Olhe, sei que não gosta, mas preciso falar com o papai. - Ele encarou Klaus jogado no sofá a sua frente.

- Não posso ligar para o papai no além e dizer: "Pai, poderia... parar de jogar tênis com Hitler e atender uma ligação?"

- Desde quando? É seu lance! - Insistiu.

- Não estou em bom estado emocional!

- Está chapado? - Allison o olhou já sabendo da resposta.

- Sim! - Ele riu - Como não estão? Ouvindo esse absurdo.

- Fique sóbrio. Isto é importante. - Número um, já impaciente disse. - E há o problema do monóculo perdido.

- Quem liga para um monóculo idiota? - Diego encarava uma de suas facas presente em sua mão.

- Exato. Não tem valor. Quem pegou, acho que foi pessoal. Alguém próximo. Alguém ressentido. - Luther virou-se para olhar o irmão parado ao seu lado.

- Aonde quer chegar com isso?

- Não é óbvio, Klaus? Ele acha que um de nós matou o papai. - Diego riu irônico, enquanto todos pareciam chocados.

- Como pode pensar isso? - Vanya finalmente se pronunciou pela primeira vez naquela conversa.

- Bom trabalho, Luther. Bela maneira de conduzir. - Número dois o encarou uma última vez antes de seguir seu caminho para fora daquela sala.

Aquilo foi o bastante para fazer que todos abandonassem o local, todos o achando maluco por pensar daquela forma. Cada um dos irmãos foram para um canto da casa, com raiva de Luther e ainda em choque. Eles nunca foram muito unidos, mas naquele momento, tudo parecia ter piorado trinta vezes mais.

Óbvio, tudo ficou mais difícil com a morte de Ben e com o desaparecimento dos dois irmãos, mas nada nunca foi o suficiente para juntá-los e fazê-los concordar com as mesmas coisas, talvez Luther odiasse isso naquele momento.

Mas, quando todos menos esperaram, algo mais do que estranho aconteceu. Absolutamente tudo feito de metal, grudou nas paredes. Allison, que estava em seus aposentos antigos, viu suas coisas grudarem tão rapidamente que um suspiro escapou de seus lábios.

Todos se desesperaram, nada desse tipo acontecera antes. Um barulho forte ecoava ao lado de fora da mansão, e o medo tomou conta dos corpos deles naquele momento. Luther chutou a porta de ferro que dava para um jardim não muito grande ao lado de trás do casarão. Uma onda de luz e flashes azuis se fez presente, algo nunca visto antes.

- O que é isso? - Vanya perguntou.

- Não chegue muito perto! - Allison empurrou o ombro de Luther para trás.

- Não brinca... - Diego respondeu com ironia.

- Parece algum tipo de anomalia temporal. - Luther propôs. - Ou isso ou um buraco negro em miniatura, um dos dois.

- Grande diferença, Paul Bunyan. - Diego ironizou, seguido de uma revirada de olhos.

Klaus, o último a chegar, tinha um extintor de incêndio em mãos.

- Abram caminho! - Na tentativa de ajudar, o mesmo jogou o objeto dentro do buraco negro azulado. O que não resolveu.

- O que isso vai fazer? - Allison gritou para o irmão.

- Eu não sei. Tem ideia melhor?

Um estalo foi ouvido, seguido de uma imagem estranha ao meio do portal. Luther afastou seus irmãos, deixando-os atrás de si. Uma ventania exagerada começou, e os barulhos aumentaram de volume... E de repente, tudo ficou muito quieto. Apenas o som das árvores balançando dava para ser ouvido. Mas tinha algo diferente, as duas pessoas caídas no chão.

- Saia de cima de mim! - O menino reclamou.

A menina então, levantou-se rapidamente, ajeitando seu vestido levemente amassado e lotado de folhas. Enquanto o menino, levantava também limpando suas vestes.

- Alguém mais vê... O pequeno Número cinco e a pequena Número Zero, ou só eu? - Klaus comentou, enquanto todos se aproximavam.

O olhar de Five pairou-se em Zero ao seu lado.

- Merda.

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