Meu Viúvo - (COMPLETO)

By Kami_Cavalcante

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VERSÃO ATUALIZADA, COMPLETA E REVISADA, JÁ NA AMAZON! Não recomendado para menores de 18 anos! ... Para Victo... More

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EPÍLOGO
Nunca Deixei de Te Amar

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By Kami_Cavalcante

Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

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            — Então você trabalha na casa do chefão? — Túlio questiona enquanto me rodeia literalmente. — Ele assiste muita TV em casa também?

— Sim, eu cuido da limpeza. E das refeições, ao menos por enquanto. — comento me sentindo inesperadamente tímida. — Espera, ele assiste TV aqui? — ele confirma com a cabeça e solto um sorriso lembrando que tenho que fazer isso escondido dele.

— E como ele fica no dia a dia? Pouca ou muita roupa? — Stella que pergunta.

— Quê? Não sei! — respondo rápido, lembrando do seu tronco desnudo pouco antes de eu me queimar.

— Tem cara de quem já viu mais do que está dizendo. — Túlio me acusa. — Vai, conta pra gente. Ele é tão gostoso quanto parece?

— Gente, deixa a moça. — Cláudia intervém. — Se o Hugo voltar e ouvir, vocês sabem que ele vai passar a semana inteira com cara de bunda e aquele humor do cão.

bom, mamãe! — Stella zomba. — Deveríamos colocá-la de branco, o chefão gostaria. — A garota estende em minha frente um vestido de tecido leve e esvoaçante com leves brilhos.

— Ela vai acompanhá-lo, não casar com ele. — Túlio diz antes de pôr também em minha frente um vestido preto com um enorme decote na frente e nas costas, além de uma fenda na perna.

— Vocês dois só podem estar de brincadeira com a minha cara. — Cláudia segura minha mão. — Terminem de arrumar essa bagunça, eu mesma irei vestir a Helena.

~*~

Depois de me fazer experimentar dezenas de vestidos, nós duas chegamos a um consenso escolhendo um de tecido fluído e leve na cor vermelho-escuro que Cláudia disse se tratar da cor Borgonha.

Alças finas que sustentam o vestido que bem poderia ser um tomara-que-caia de tão justo que é, com um zíper atrás. Com uma espécie de short curto por baixo, a saia transparente desce até o meu tornozelo, deixando meus pés em destaque, mostrando o sapato de mesma cor que finalizou o look perfeitamente.

— Pode tirar uma foto para eu mandar para a minha amiga? — peço e com um sorriso, Cláudia o faz antes de finalmente me ajudar a trocar de roupa.

— Vocês já tiveram uma hora e meia. Conseguiram se decidir? — senhor Victor Hugo volta ao escritório.

— Cláudia e eu escolhemos um vestido, um sapato e uma bolsa — aviso terminando de calçar meu tênis velho.

— E não vai me mostrar?

— Ué, não era o senhor que queria surpresa? — dou de ombros e agradeço aos três, principalmente a Cláudia. — Podemos ir?

— Como o cabeleireiro vai saber o que fazer no seu cabelo?

— O senhor é o cabeleireiro? — questiono e ele claramente está perplexo com minhas palavras. Eu também. Mas hoje ele precisa de mim e não estou disposta a ceder a todos os seus caprichos.

— Tudo bem — rapidamente voltamos ao subsolo e, pegando a embalagem da minha mão, o senhor Victor Hugo a coloca presa na alça de segurança do banco de trás. — Podemos ir almoçar, certo? Estou morrendo de fome.

— Claro. Deixei o almoço pronto — aviso.

— Nem pensar. Não dá tempo de chegar em casa. Vem comigo. — Segurando minha mão, leva-me para fora do prédio.

~*~

            Já fazia anos que eu não vinha à Avenida Paulista, menos ainda a passeio. E tão logo saímos do estacionamento, o senhor Victor Hugo, começou a me levar para a direita, tendo feito o trajeto diversas vezes, claramente. Rapidamente chegamos a uma barraquinha de cachorro-quente na esquina do quarteirão.

— Boa tarde, Chicão! — senhor Victor Hugo finalmente solta a minha mão. — Solta um prensado especial pra mim, sem mostarda.

— É pra já! Não vai me apresentar a namorada, patrão? — O velho senhor, por volta dos sessenta anos, bem barrigudo e com um uniforme de cozinha impecável, pergunta.

— Não somos namorados! — esclareço rapidamente. — Eu sou amiga da...

— Essa aqui é a Helena. Ela... trabalha comigo. — Me ignora pegando o celular.

— Boa tarde, seu Chicão.

— A madame vai me dar a honra de comer na minha barraquinha? — seu Chicão brinca já fazendo o pedido do senhor Victor Hugo.

— Você vai me dar a honra de provar da sua comida? O que me recomenda?

— Só se for agora! Como é sua primeira vez aqui, confia em mim que vou fazer algo especial. Tem algo que a senhora não gosta? — Nego com a cabeça. — Então senta aí que já levo para vocês.

Não demora muito para nossos lanches ficarem prontos e, quando a comida chega, senhor Victor Hugo decide parar de usar o celular para se concentrar no lanche, ainda me ignorando, deixando-me um pouco irritada.

— Esse lanche do seu Chicão é realmente muito bom. — Tento puxar assunto, afinal de contas, o acompanharei por boa parte da noite e pelo menos na volta para casa. — O senhor não tem cara de que come em barraquinhas, com todo o respeito.

— Você não parece saber comer em público. — Ele ri quando olha para mim e me estende um guardanapo. — Helena, você está toda suja de molho.

— Desculpa por isso — respondo sem graça. — Sempre que como lanches me sujo igual criança, não deveria ter aceitado a comida.

— Por Deus, mulher, ninguém liga!

— Aparentemente o senhor sim... — Respirando fundo ele passa uma mão na minha bochecha e, em seguida esfrega em sua camisa branca, sujando-a de molho de tomate.

— Meu Deus, isso vai dar um trabalho para quem for lavar. Será que o seu Chicão tem vinagre?

— Esquece isso, Helena. Fiz isso para você entender que ninguém liga para como você come. — Dá de ombros e pega outro guardanapo, limpando meu queixo desta vez.

— Obrigada.

O senhor Victor Hugo nos levou para casa após o lanche delicioso, informando que o cabeleireiro viria fazer o meu cabelo e que eu deveria explicar a ele a roupa escolhida para que fosse feito um penteado que combinasse. Rapidamente enviei a foto do vestido para Vic, que não me respondeu tão rapidamente quanto eu gostaria.

— Ele deve estar chegando em cerca de uma hora — avisa-me logo que saímos do carro. — Thiago é um dos melhores cabeleireiros de São Paulo e vem pronto para te deixar como uma princesa, sim?

— Obrigada, senhor. Irei cuidar da cozinha e...

— Helena, não ouse pensar em trabalhar nesta casa hoje. Preciso que você esteja descansada. A noite será longa. Pedirei que ele a encontre em sua casa. — Sem dizer mais nada, volta-se ao celular ignorando-me mais uma vez.

~*~

Tentando seguir as ordens do senhor Victor Hugo, decidi fazer uma rápida faxina na minha casa, recolhendo todos os brinquedos de Leo e os colocando no baú do seu quarto, além de organizar todos os utensílios da cozinha e molhar as flores que plantei na janela do meu quarto, onde tem um pequeno canteiro acoplado.

Saindo do banho, escuto algumas batidas insistentes na porta da frente e, mesmo pedindo para esperar, ela é aberta no mesmo momento em que fecho a toalha em meu corpo.

— O senhor é surdo? — grito irritada quando vejo meu patrão na minha sala. — Eu disse para esperar.

— Você disse que eu podia entrar. — Seus olhos estão fixos em mim.

— Meu Deus, dá para parar... Ou virar de costas, sei lá. — reclamo e, após encarar-me por mais um tempo, senhor Victor Hugo vira de costas. — Do que o senhor precisa?

— Posso virar de volta?

— Lógico que não.

— Helena, você não tem nada que eu nunca tenha visto. — Vira mesmo sem a minha permissão.

— Isso é ridículo. Sabe que posso acusá-lo de assédio sexual, não é mesmo? — Ele ri.

— Thiago já chegou. Eu só queria saber se você estava pronta antes de mandá-lo entrar — avisa.

— Então para ele entrar você confere se estou pronta? Mas quando é você, só sai entrando?

— Vou pedir para ele esperar alguns minutos para que você... se recomponha — insiste em olhar meu corpo mais uma vez e sai na mesma velocidade que entrou.

— Que homem mais idiota! — resmungo comigo mesma.

E por que, mesmo sendo errado, eu gostei?

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