Elektra - Avengers

By ItsMeRegan

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Revisando e Reescrevendo

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By ItsMeRegan

Segunda 10: 23 a.m
Midtown School of Science and Technology

-Adorei o casaco - me virei olhando atrás da porta do armário. Hailey e Rebecca estavam lá, lado a lado - parece um presente de muito bom gosto! - a ruiva exclamou

-É claro que gostou... - eu disse

-É, agora você parece... uma mendiga de casaco novo! - disse a loira, zombeteira

-Vocês não tem mais o que fazer não? - perguntei enquanto pegava meu celular

-Uma aula pra faltar, quer vir? - ela chamou

-Ah! Por favor, não suporto o Johnson... - fechei a porta do armário deixando os materiais lá mesmo

-E eu não fiz um trabalho de geografia por motivos de preguiça - a ruiva disse - café na treze, te encontro na porta - deu uma batidinha nas minhas costas e saiu com a loira

Eu tinha um pouco de dinheiro no bolso do casaco, mas precisava passar no banheiro antes. Não demorei a sair, encontrando as duas no portão, onde entramos na Mercedes de Hailey e fomos até um café na rua treze. Pedi um expresso e torradas francesas e fui até a mesinha que elas tinham escolhido, na janela.

-O que? O café da onze é horrível! - a ruiva dizia

-Mas as baguetes são ótimas... e você nem gosta de café - me sentei

-Eu gosto de cappuccino... - resmungou

-Na próxima a gente tenta na 17, aliás, eu não pensei que você fizesse o tipo que mata aula - a loira disse

-Eu não sou, mas também não curto muito assunto repetido e o Johnson da a mesma aula desde que eu cheguei aqui - a garçonete chegou com os pedidos - obrigada! - disse quando ela terminou de servir e peguei meu café

-Odeio filosofia... - a ruiva resmungou

-"Só sei que nada sei", isso devia ser o suficiente - Hailey disse mordendo uma baguete

-Eu só queria meu diploma... - murmurei

Segunda 2: 17 p.m
New York City Metro

Eu tinha acabado de embarcar, depois do fim das aulas, e não demorei a ver Rowan e seu guia entrando, depois de duas paradas, como sempre. O Sargento logo veio em minha direção, abanando o rabo, o que me tirou um sorriso, se deitou no chão e o dono ao meu lado. Depois de termos "nos conhecido" na loja, tínhamos conversado algumas vezes no metrô.

-Oi, Regan Marynne - me cumprimentou o garoto

-Oi, Rowan... - ele tinha o walkman em mãos - oi, sargento... - ele riu e o cachorro abanou o rabo de novo

-Como foi o seu natal? - ele perguntou

-Comida chinesa, compras em Manhattan, problemas com o pisca-pisca... foi legal! - ele riu - e o seu?

-Ah, meu pai não comemora o natal então eu também não...

-Entendo, antes de me mudar pra cá eu também não comemorava

-Onde você morava?

-New Jersey, Filadélfia pra ser mais exata

-Sente falta de casa?

-Nem um pouco...

-Eu diria "que ótimo", mas eu não sei se é realmente bom então...

-É bom, sim - eu ri - eu morava em um orfanato cheio de freiras sendo agnóstica... foi um pesadelo, eu odiava rezar

-Então você se mudou por que foi adotada?

-É... mais ou menos - fui adotada por mim mesma, eu pensei

-Assunto complicado?

-Mais ou menos.

-Então, você gosta de arroz? - ele perguntou

-O que? - eu ri

-Eu tô mudando de assunto - ele me acompanhou

-Eu gosto de arroz, sim

-Parboilizado ou arbóreo? - eu continuei rindo

-Saúde? - eu certamente estava ficando vermelha de tanto rir

-Você é legal, Regan Marynne, eu gosto de você 

-Você também... e não precisa me chamar de Regan Marynne

-É um nome bonito, apesar de muito peculiar

-Como se Rowan fosse um nome super comum...

-Mais que Regan, com certeza - "Jamaica Avenue Station" o aviso sonoro do metrô soou - Você desce aqui...

-Obrigada... - me levantei, esperando a porta abrir

-Até qualquer dia, Regan Marynne...

-Até qualquer dia Rowan Hoffman... e sargento - eu ri, saindo do vagão

Subi as escadas de sempre, saindo na rua de sempre e parei na loja da esquina para comprar dois cafés, como sempre. Não que eu não gostasse da minha rotina, muito pelo contrário, eu adorava aquela independência.

Ainda estava nevando, então eu coloquei o capuz por cima da touca preta que eu usava, cobrindo as orelhas, antes de sair da loja depois de ter comprado os cafés. O senhor Cho gostava muito de café.

Caminhei por dois quarteirões, sentindo o vento gelado cortar meus lábios, até chegar na loja. Abri a porta empurrando com um ombro e, assim que ouviu o sininho, o senhor Cho se virou em minha direção. "Oi", eu disse e ele me respondeu um "boa tarde, menina".

Lhe entreguei o café e ele sorriu com o agrado, o que me fez sorrir também, a raridade do acontecimento deixava a feição animada e sorridente dele ainda mais cômica. Mas não demorou muito, pois logo ele se vira para mim, refaz a carranca e resmunga um "o que está esperando? vá trabalhar!"

Eu ri e me direcionei à minha saleta enquanto o ouvia resmungar sobre quanto trabalho tinha pra fazer.

Segunda 6:17 p.m
Cho Assistance & Device

Estava escurecendo da última vez que eu tinha saído da sala pra esticar as pernas e ajudar um pouco no balcão. Minha sala estava fria, apesar do aquecedor. Ja tinha concluído os concertos do dia, estava na sala da despensa procurando por uma peça específica, a única que faltava para concluir o concerto do meu computador.

Mexi nas prateleiras por alguns minutos, até me cansar e decidir ir pra loja, ficar no balcão com o senhor Cho. Saí da sala e caminhei até o balcão, onde ele concertava uma bateria de celular, e me sentei pelo lado de fora.

-Superaquecida ou estourada? - perguntei

-Caiu em uma privada... - não pude conter o riso - não ria, menina, foi uma tribulação muito infeliz... e ímpar - entendi

-É sua? - ri mais ainda

-Ora sua... a coordenação motora de nós, idosos, não é tão boa quanto a de vocês, jovens insolentes

-Eu nem vou perguntar o que o senhor tava fazendo quando isso aconteceu...

-É melhor mesmo... - resmungou com a cara fechada, enquanto eu o observava trabalhar, ele ainda era bom - o que?

-Nada, o senhor é bom nisso...

-Eu mantive essa loja por trinta e dois anos, menina, eu tinha que ser bom mesmo...

-Uau! Trinta e dois anos? - era sabido que ele já beirava os sessenta

-Trinta e dois! Cheguei à América há mais de quarenta, com a minha esposa, Chae-Won Cho... - ele falava dela com muito afeto - ela estava grávida de nosso primeiro filho

-Vieram de onde?

-Vietnam, mas sou natural Tailandês... você tem ascendência asiática - afirmou - esse cabelo preto e os olhos miúdos entregam

-Minha mãe era Filipina... mas acho que ela passou um tempo na Alemanha

-Quantos anos você tinha?

-Sete, ela morreu durante uma escavação ou sei lá, alguma coisa no trabalho 

-Ela fazia o que?

-Geóloga, pesquisava fósseis, viajamos muito, era bom...

-Quem ficou com a sua guarda?

-Um orfanato na Filadelfia... me mudei pra Nova York esse ano... na verdade eu não sei muito sobre a minha família biológica além do fato da minha mãe ser Filipina e que a única coisa que ela sabia sobre meu avô era que ele é, ou era, Alemão... eu me lembro de algo sobre uma meia-irmã mas não tinha ninguém pra ficar comigo na época...

-Se lembra de tudo isso?

-Minha memória é excepcional, senhor Cho... eu não me esqueço da minha mãe nem por um minuto

-Minha Chae-Won faleceu dois anos depois do nascimento de nosso filho, teve câncer...

-Eu sinto muito...

-Não sinta, eu já não sinto mais... - ele continuou mexendo na bateria por um tempo - também não me esqueço dela nem por um minuto - ele suspirou - como foi a mudança?

-Difícil, mas agora está tudo bem...

-Tina fala muito sobre você - voltou ao conserto

-Ela é uma pessoa boa...

-As vezes até demais... e como vai a escola?

-Que papo paterno é esse? - perguntei zombeteira

-Só responda à pergunta... - disse rindo, mas ainda concentrado

-Um saco, me ensinam coisas que eu já sei e, de quebra, eu tenho que aturar um bando de adolescentes cheios de hormônios querendo passar a mão na minha bunda

-Não gosto de adolescentes...

-Não gosto de ser adolescente... - bufei - mas eu consegui encontrar alguns seres minimamente descentes

-São seus amigos? - o senhor asiático perguntou e eu sorri de canto

-É... acho que somos algo do tipo...

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