Free Fire A Garena

By KarineSantos489

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(Completo) -A verdade por trás da Vitoria.- O Desafio da Garena começou com 60 pessoas, de acordo com as re... More

Nota Inicial Da Autora
Capítulo 1- A Garena
Capítulo 2 - O Grupo Dos Vencedores
Capítulo 3 - Os Distópicos
Capítulo 4 - O Grupo Dos Distópicos
Capítulo 5 - Campo
Capítulo 6 - Equipe D
Capítulo 7 - Substituta
Capítulo 8 - A missão
Capítulo 9 - Acampamento dos Rebeldes
Capítulo 10 - 1%
Capítulo 11- 100%
Capítulo 12 - Mentira
Capítulo 13 - Sentimentos
Capítulo 14 -Noob
Capítulo 15 - Família
Capítulo 16 - Ana
Capítulo 17 - Bebidas
Capítulo 18 - Entrevista
Capitulo 19 - Chá de Celebridades
Capítulo 20 - Segunda Rodada
Capítulo 21 - Noite De Fuga
Capítulo 22 - Que comece o Desafio
Capitulo 23 - Galpão De Gelo
Capítulo 24 - Ao anoitecer
Capítulo 25 - Gás Vermelho
Capítulo 26 - Veneno
Capítulo 27 - Além de BrocklinHill
Capítulo 28 - Cordas
Capítulo 29 - Gaz verde
Capítulo 30 - Convulsão
Formulário Diferenciado!!
Capítulo 31 - Casa de Bruxas
Capitulo 32 - Refém
Capítulo 33 - Ca...Bum!
Capitulo 34 - Solo X Squad
Capítulo 35 - Superioridade
Capítulo 36 - Pontinhos Vermelhos
Capitulo 38 - Culpa
Capítulo 39 - Monsters
Capítulo 40 - Pequena Sombra
Capítulo 41 - Pequena parceira
Capítulo 42 - Gás Branco
Capítulo 43 - Sem Aliados
Capítulo 44 - Armadilha
Capítulo 45 - Neve
Capítulo 46 - Parede de Gelo
Capítulo 47 - Números
Capítulo 48 - Sequencia
Capítulo 49 - Ponto da Liberdade.
Capítulo 50 - Trovoada
Capítulo 51 - Motoqueira
Capítulo 52 - Motoqueiros Raivosos
Capítulo 53 - A volta de Nikita
Capítulo 54 - Garagem
Capítulo 55 - O Lado Final
Nota Da Autora

Capítulo 37 - Danger

56 15 19
By KarineSantos489

Epa epa! 

Parece que chegou a vez de Danger aparecer...

Boa leitura.

***


  Ainda me sentia fraca depois do acontecido, o grupo decidiu que era melhor ficarmos longe dos corpos abatidos. Atravessamos a elevação de terra indo para o outro lado onde tinha mais gramas e que aos poucos mais arvores foram aparecendo.

   Kla andava ao meu lado me examinando a cada minuto para ver se eu estava bem. Ele com tanta preocupação me forçou a comer uma daquelas rações já que vomitei tudo o que ainda tinha no estomago.

   Estavam todos quietos e pensativos, o sol ou falso sol parecia ter aumentado sua força, o amarelado estava começando a incomodar os olhos. O local começou a ficar com elevações maiores, até darmos de cara com um outro bem alto. Kla em um gesto gentil e teimoso segurou em meu braço para me ajudar a subir, mesmo tendo dito que não precisava.

   Descemos e paramos diante de dois caminhos para seguir. Um deles era uma estrada de terra que ia ficando alta e comprida, essa passava ao arredor de um espaço largo e empoeirado. Que do outro lado se tinha um tipo de túnel curto.

       —Dan-Ger. – Dallas pronuncia abaixado ao lado de uma placa vermelha.- O que isso quer dizer?

       —Com certeza, não devemos passar por ai. – Moco opina.

       —Talvez seja uma pegadinha. – Samuel comenta. – Talvez é para nos confundir.

       —Como sou inteligente e atencioso. – Alvaro diz – Danger, tem haver com bombas. – Ele se abaixa pegando uma pedra grande. Sem nos avisar, ele lança a pedra com força para o meio do campo. – Bum. – Diz ao mesmo tempo que uma explosão acontece criando uma fumaça preta.

       —UoU. – Dalla diz.

       —Vamos dar a volta. – Rafael aponta para longe onde teríamos que subir de volta e seguir pela elevação alta.

   Suspiramos e obedecemos, subimos a elevação cansados de tanto andar.

       —A não não não. – Steffie diz no topo a frente de todos nós. – Agora não. – Diz enquanto ao seu lado observamos o gás indo em direção ao caminho que seguiríamos.

       —Ali. – Dallas aponta. Um grupo vinha em nossa direção eles corriam do gás. De um outro lado mais distante outro grupo também vinha.

   O grupo se abaixa quando Rafael ordena, sobre o outro lado do morro eles não poderiam nos ver, por enquanto.

       —Vamos esperar, eles vão ser pegos pelo gás quando notarem a presença um dos outros.

   Encolhida ao lado de Kla olho para trás, o campo com bombas. Me ergo um pouco observando os grupos se aproximarem, não eram tantos.

       —Por que simplesmente não atiramos. – Shani comenta. – Nem saberão de onde foram atingidos. – Ela diz olhando para Rafael.

       —Não precisamos. – Ele diz decidido, nego com a cabeça podíamos fazer alguma coisa, eles chegariam em nós em pouco tempo, podíamos impedi-los. Me ergo mais uma vez. Álvaro notando minhas intenções me lança um olhar de reprovação, olho para trás mais uma vez, e então ele arregala os olhos. Dou um passo a trás de todos eles, alguns olharam para trás.

       —Não faça nada Nara. – Olivia alerta com os dentes cerrados.

       —A uma maneira. Saiam daqui. Será perigoso. – Aviso dando um passo ao lado, notando as cabeças daqueles que se aproximaram. Não demorou muito para que meu celebro bolasse um plano e identificar os pós e contras de agir ou não.

    Aqueles dois grupos estavam bem próximos ao gás, estavam com tanto medo dele que nem se deram o trabalho de atirarem uns nos outros, mas eu sabia que quando chegassem até onde o meu grupo estava, um troca de tiros iria ser feita, o único problema é que todos estaríamos próximo de mais do gás quando isso acontecesse.

       —Rafael, não a deixe ir. – Olivia lança um olhar de raiva para Rafael. Ele olha para mim, o encaro sem expressão porém me sentindo confiante. Ele então nega com a cabeça. – O que! Como pode?! Vai dar tudo errado. – Ele se desespera.

       —Disse para saírem. – Falo e passo por eles subindo o morro, passo ao lado de Alvaro com a cabeça baixa e uma mochila em suas costas.

       —Nara Não! Não! – Olivia grita, os outros então a impedem de me segurar.

   Olivia só não queria que eu desobedecesse mais uma vez, por que eu sim era capaz de fazer isso. Rafael disse que não se importaria com minhas ações ou minha vida, demostrou bem o que tinha dito. Já era tarde de mais para voltar atrás, com as pernas um pouco fracas subo e paro no topo da colina. Com um revolver preso a cocha, suspiro, o pego em mãos e então disparo em direção a um dos grupos, ele se assustam, atinjo dois de um dos grupos.

   Ele então me notam, erguem suas armas em minha direção, e antes que atirassem, desço a colina correndo, tiros são disparados, passo pelo meu grupo que se assustam e então começam a se distanciar para passarem por despercebidos. Tiros são trocados com os inimigos do outro lado, causando o caos que eu tinha planejado. 

   Corro em direção a placa vermelha com o nome Danger. Aperto os lábios, olho para trás um instante, tinha uma ameaça em pé a colina, ele me nota, um tiro alto ecoa, ele acerta o chão ao meu lado. Corro mais rápido, em direção a estrada erguida ao lado da placa Danger, quando me dou conta corria rente a parede que foi ficando maior em mira ao túnel no final de todo aquele campo.

   Corria praticamente grudada na parede, torcendo para que estivesse em um pequeno espaço livre de bombas. Outro tiro é disparado. Olho para trás de uma forma rápida, o gás tinha passado pela colina, o grupo corria do dele alguns caíram bolando pela descida enquanto se empurravam desesperados, corro mais rápido ainda, mais tiros são disparados, uma bomba explode indicando que alguém tinha chego no campo. Vejo ao longe outra placa vermelha, talvez fosse aquele o fim do campo minado. Corro mais rápido, perco o equilíbrio por um segundo, vou um centímetro para o lado, volto com os olhos arregalados para o mesmo ponto e me distancio alguns centímetros de onde escuto um Bip.

   Uma bomba atrás de mim explode, o impacto bate em minhas costas, sou lançada para frente. Caio de barriga sentindo dor por todo o corpo, meus braços ardem com machucados profundos. Me arrasto passando pela placa vermelha.

   Observei então com os olhos arregalados as explosões que foram acontecendo um seguidos dos outros, alguns tentaram escapar de uma mais foram pegos por outra, me arrasto para trás mais uma vez. Uma ultima bomba explode no começo do campo minado essa foi mais forte que as outras. Tampo os ouvidos sentindo um ar quente me acertar ao rosto junto com poeira e pedacinhos pequenos no que compunha as bombas. 

   O campo foi totalmente destruído, me levanto rapidamente, na minha frente tinha um campo que antes coberto de areia, agora era coberto de um material preto com cheiro forte, aos poucos a fumaça preta foi sumindo se misturando com o ar. Do outro lado o gás cobria a colina onde reconheço o meu grupo, escuto um grito vindo de Olivia que dando um passo afrente se surpreende com algo.

   Todos os outros se aproximam, vejo Kla colocar as mãos na cabeça, Rafael se abaixa ao lado cobrindo o rosto com as mãos. Enrugo a testa confusa com o que estava acontecendo. Com a respiração ofegante corro pelo mesmo ponto, passando ao lado de tudo afetado pelas bombas. Olivia grita mais uma vez Paloma a abraça, Steffie ao lado de um corpo chorava. Um corpo. Arregalo os olhos.

       —Não. – Pronuncio para mim mesma enquanto me aproximava em passos apressados para o grupo arredor de um corpo. – Não não, não pode ser. – Negava com a cabeça, me aproximo e paro os passos. Todos estavam ao arredor, menos Álvaro. Estavam ao arredor de Álvaro. – Não! – Grito e me abaixo ao lado de Alvaro.

   Sua roupa estava chamuscada, seu rosto queimado e quase irreconhecível, seus braços estavam com queimaduras graves, um lado de seu rosto estava mais afetado que o outro.

       —Não Alvaro Não! - Grito encolhendo meus ombros com o rosto já molhado de choro. Meu corpo treme, soluço e travo o maxilar. 

       —Por favor. – Escuto ele dizer com um voz fraca e baixa.

       —O que? – Falo com a testa enrugada.

       —Por favor. – Ele repete.

       —Temos que ajuda-lo. – Falo e me levanto olhando em volta. – Temos que ajuda-lo! – Grito para o outros.

   Rafael se levanta com os olhos vermelhos, ele tira o revolver de sua cintura.

       —O que vai fazer! Você esta louco!? – Grito.

       —Não podemos fazer nada por ele Nara! – Ele grita.

       —Não! – Grito quando ele destrava o gatilho, Álvaro fecha seus olhos com a respiração pesada. – Não! – Grito. Um som de tiro é disparado. Suspiro com os olhos arregalados. Olho para baixo, Álvaro não respirava mais.

   Meu corpo estremece, olho para Rafael com uma mistura Horrível de sentimentos. Ele guarda o revolver e se afasta. Soluço e tampo a boca para abafar o choro. Me curvo me sentindo fraca talvez prestes a desmaiar. Olho para o lado, todos me olhavam com pesar, ou era com raiva de mim?

       —Isso foi culpa Sua! – Olivia grita aparecendo ao meu lado, sinto em seguida sua mão acertar a lateral do meu rosto. Viro o rosto bruscamente. – Ele esta morto por culpa Sua! – Ela me empurra.

       —Culpa minha. – Repito olhando para baixo. – Culpa minha.

   Era tudo culpa minha, olho para Alvaro.

       —Culpa minha. – Fala baixinho para que só eu pudesse ouvir. – Eu não queria.

       —Você não sabe o quanto esta sendo difícil olhar para sua cara Nara. – Ela dizia a minha frente com o rosto vermelho de raiva e os olhos lacrimejados. – Olhe! Olhe o que fez! – Ela fraqueja sua voz. – Não era para ele estar morto! – Ela avança em minha direção mais uma vez agarrando meus ombros. Suspiro não tendo reação, Kla aparece e a envolve com seus braços a segurando. – Culpa sua ! Sua!

   Meu corpo extreme-se.

       —Some daqui Nara! Suma antes que eu mesma mate você! Olhe o que fez! Olhe o que fez! –Gritava repentinamente enquanto se debatia tentando se soltar de Kla.

       —Se acalme! – Rafael grita acima de todos os sons.

       —Eu não quero que ela fique com agente. – Olivia diz com raiva. – Todos viram! Alguém mais quer morrer por culpa da Nara? – Diz meu nome com completo nojo.

   O que eu tinha feito? Pensava, eu tinha feito aquilo tudo? Eu tinha matado Álvaro.

       —Suma daqui Nara! – Ela grita se alterando mais uma vez.

   Olho para todos os outros, eles me olhavam de uma forma sim para que eu me sentisse culpada, e estava funcionando, dou então um passo para trás. Nenhum deles parecia ir contra o que Olivia dizia.

       —Eu estava... Eu tentei... Me desculpem eu Não... – Dizia com os olhos embaçados. Respiro ofegante sentindo meu rosto cada vez mais molhado. Deixo o choro escapar sem querer por um segundo. Limpo as lagrimas e olho para o rosto de cada um. – Me desculpem.

   Viro de costas para eles. Corro em direção ao túnel do outro lado, com meus olhos embaçados, com meu corpo estremecendo, e com aquele sentimento de culpa.


***

Eita vixii...

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