TAKEN - Peter Parker ✔

By sparklesluna

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ᴄᴏᴍᴘʀᴏᴍᴇᴛɪᴅᴏ Depois de sua última aventura como homem aranha e de negar o convite para se tornar um membro o... More

CAST
SOUNDTRACK
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
EPÍLOGO
NOTAS FINAIS E AGRADECIMENTOS

XIV

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By sparklesluna

Olívia abriu os olhos lentamente, sentindo o corpo relaxado ela tentou se alongar mas não obteve êxito graças aos fios conectados no seu braço direito, esse também estava parcialmente dormente, foi só então que ela parou para olhar em volta e ver que estava em um quarto de hospital que era assustadoramente grande e vazio.

Ela tentou chamar alguém mas sua voz falhou, então tentou se levantar, mas suas pernas falharam e ela caiu sentada na cama novamente. Para sua sorte, antes que tentasse novamente, a porta do quarto se abriu e seu pai adentrou o quarto, um pouco distraído e com os pensamentos longe, tanto que quando bateu os olhos em Liv sentada na cama levou um susto.

- Olívia. - A palavra fora proferida como reflexo da sua extase, ele sorriu e andou para trás até chegar na porta do quarto novamente e gritar por um médico ou enfermeiro. - Você esta bem? Quando acordou?

Ela ainda não conseguia falar direito, então apenas balançou a cabeça positivamente.

- Você consegue falar? - Tony perguntou sem entender.

- Dói. - Ela falou colocando a mão sob a garganta, a voz doia para sair.

- Então não force. - ele suspirou. - Ah, graças a Deus você acordou.

Caminhou até definitivamente para perto da garota e lhe abraçou, a garota se acomodou no abraço do pai, ainda sentada na cama do quarto de hospital e com fios em seu braço, mas ainda assim se sentiu tão confortável como a muito tempo não se sentia.

Queria dizer para o pai que sentia saudades dele, contudo não conseguia falar, assim sendo apenas aproveitou o abraço que durou até um médico entrar no local.

O Stark avisou que ela não estava conseguindo conversar, ele não fez muitas perguntas, apenas questionou se ela estava bem e se estava preparada para passar por exames.

Ela concordou para as duas coisas, afinal não tinha nem como protestar e seu corpo e sua cabeça estavam no automático, nem tinha parado para pensar na razão de estar ali.

[...]

P

eter chegou no hospital e foi direto para o quarto de Liv, da onde tinha saído por volta de duas horas atrás. Ele nem se deu o trabalho de passar no balcão de identificação ou coisa parecida, afinal ele sabia que seria barrado com a desculpa de que o horário de visitas havia terminado.

Por isso foi direto, chegou no andar do quarto e viu Tony Stark na porta do quarto onde Olívia estava, ele apertou o passo correndo até lá e finalmente respirando fundo.

- Como ela está sr. Stark? - Ele perguntou indo direto ao ponto, Tony sabia bem o tanto que Parker estava preocupado com a garota, sabia que Peter também não havia tido uma semana boa e sabia o modo de que ele e Liv tinham trabalhado juntos, o que em partes resultou no estado atual de Olívia, mas é claro que Tony não culpava Peter, como poderia?

- Ela esta bem... Esta fazendo alguns exames, já tinham dito que seria bom que os exames fossem realizados assim que ela acordasse.

- Mas as teorias dos médicos... De que ela perderia a memória? Não se confirmaram, né? O que aconteceu? Ela se lembra de tudo?

Sim, ele sabia que estava fazendo muitas perguntas não estava conseguindo se controlar.

- Ela está bem, não esta conseguindo falar mas está bem conciente, ainda não sei o que exatamente ela se lembra ou não, de qualquer jeito o importante é que ela fique bem.

Peter apenas concordou com a cabeça, era verdade. Tony pediu para o garoto sentar-se ali do lado de fora do quarto e esperar, chamaria ele para conversar com Olívia assim que fosse oportuno.

Uns vinte minutos depois, sentado em uma cadeira na ponta do corredor, viu de longe um médico entrar no quarto empurrando Liv em uma cadeira de rodas, ele sentiu seu coração bater mais forte e sentiu vontade de correr até lá, contudo não fez. Não podia ainda.

No quarto, Olívia voltou a sentar na cama, foi lhe servida uma refeição, ela comeu pouco, seu estômago desacostumado não quis saber de muita coisa.

- Liv... Você sabe a razão de estar aqui? - ela balançou a cabeça positivamente para a pergunta do médico.

As coisas não estavam muito claras, as memórias eram uma bagunça, mas ela se lembrava que Dener havia se tornado um vilão e a usado, lembrava de alguns flashs de luta e de ter se machucado bastante. Só até ai, apenas.

Mas raciocinar que estava no hospital por conta daquilo não era difícil.

- Certo, sabe que se passou uma semana? - Ela arregalou um pouco os olhos e fez que não com a cabeça, de jeito nenhum ela imaginou aquilo. - Mas esta tudo bem quanto a isso? - Dessa vez ela fez que sim com a cabeça, não era muito relevante.

Ela bocejou, fazia pouco tempo que estava acordada mas ja se sentia cansada. Encostou as costas no travesseiro enquanto seu pai observava tudo.

- Você não consegue falar pois suas cordas vocais estão machucadas, vai melhores aos poucos com os remédios e alguns exercícios. Mas evite tentar falar, se puder conversar por mensagens de celular ou por textos em um papel você ficará melhor rapidamente. Estou falando rapidamente pois creio que você esteja cansada.

Ela riu e fez que sim com a cabeça, sentindo os olhos pesados.

- É normal que você durma bastante, é saudável também. Pelo que vimos, sua memória está boa, mas caso esqueça de algumas coisas, com o tempo provavelmente vai se lembrar, para seu tratamento aconselhamos que você fique no hospital por mais uma semana pelo menos... Com licença, deixarei vocês à sós agora.

O médico sai, Tony entrega o celular da Stark para ela e a mesma faz um sinal em agradecimento. Aquela era uma boa hora para saber libras, mas infelizmente não sabia.

Ela pegou o aparelho e pois sua senha, estava cheio de mensagens, emails e notificações, mas ignorou tudo, olharia mais tarde, afinal já tinha notado que tinha tempo de sobre para ficar no hospital.

Ela foi direto ao chat de seu pai começando a digitar uma mensagem.

"como as coisas terminaram? Você salvou todo mundo de novo, como sempre faz. Mas mais alguém se machucou? "

Ela enviou o texto, era estranho conversar por mensagens com uma pessoa que estava a pouquíssimos metros de distância, ele começou a digitar, mas ela enviou outra mensagem antes que ele terminasse.

"eu estou sem voz, você não. "

Deu um riso bem sem humor, aquela situação também era inédita para ele.

- Não se lembra? - Ele pergunta e ve a filha negando com a cabeça. - Dessa vez não foi eu que salvei todo mundo, é claro que eu ajudei. - Falou não conseguindo abrir mão do seu lado convencido. - Mas quem salvou todo mundo foi você.

Ela apontou para si própria e ele confirmou com a cabeça. Assim, alguns outros flashs do dia vieram a sua mente novamente. Ela beijando Peter e depois levando um tiro na perna, em seguida apertando o botão de autodestruição da máquina e vendo tudo ir ao ares. Liv levou a mão até a boca por um segundo, bastante chocada, depois voltou a digitar.

"Acho que me lembro agora."

"ficou bravo comigo? "

Perguntou pressionando os lábios um contra o outro e vendo as expressões que tomavam conta do rosto de seu pai, ele parecia tranquilo.

- Fiquei, é claro que sim. Você não precisa nem perguntar isso, já que é óbvio.

" vou ficar de castigo? ''

- Não... Dessa vez você escapou. Por que depois eu deixei de estar bravo e fiquei apenas orgulhoso e preocupado. Principalmente preocupado, estava ansioso e não conseguia dormir imaginando quando você iria acordar, mas agora você esta bem então eu estou só orgulhoso... Você se sacrificou por todos e eu não teria o direito de ficar bravo com você, pois nós dois sabemos que eu faria o mesmo.

" desculpe"

- tudo bem. O importante é que você esta bem agora mas é melhor nunca mais fazer algo parecido.

Liv sabia que ela apenas tinha feito o mínimo. O mínimo para reverter a situação que ela mesma havia causado, se lembrava muito bem que tudo aconteceu por conta da maquina que ela construiu e por ter sido tão ldiota ao ponto de confiar cegamente em Dener... Então era sua obrigação ter feito tudo o que fez para desfazer o mal que causou.

Ela acabou dormindo, pouco tempo depois disso. Só acordou horas depois quando uma enfermeira entrou no quarto.

- Seu pai precisou sair, seu amigo esta lá fora, seu pai autorizou que ele entrasse quando você permitisse... Posso chama-lo?

Liv pensou impediam em Peter, era aliviador que ele estivesse ali, ela pegou o bloquinho de papel que fora deixado do lado de sua cama e escreveu o nome do Parker, a enfermeira confirmou que sim, era ele.

Então ela pediu que entrasse, mas antes foi tomar um banho, precisava daquilo mais urgentemente.

Saiu do banheiro do quarto com ajuda da enfermeira por mais que ela estivesse perfeitamente bem. A mais velha por fim se retirou indo chamar o rapaz que aguardou por tanto tempo do lado de fora enquanto Liv se sentava na cama com os cabelos molhados e completamente ansiosa.

O rapaz entrou bem tímido no quarto, ainda tinha a mochila da escola nos ombros. Liv abriu um sorriso grande quando o viu, ela estava completamente diferente da última vez que ele a viu, fazia uma semana mas parecia uma vida toda.

Ela estava sem maquiagem, com algumas olheiras, um casaco rosa por cima do pijama do hospital e os cabelos molhados. Mas estava linda como sempre. Parker continuou se aproximando devagar e timidamente, até que ela se levantou estendendo os braços, como se o convidasse para um abraço e ele correu a abraçando finalmente.

- Eu pensei que você não ia se lembrar de mim e eu estava com tanto medo de você não acordar. - ele falou ainda abraçando-a. Fazia tal ato com certa força, nem tinha pensado que podia a machucar, mas para sorte deles, não a machucou. A garota afundou o rosto na camisa dele a agarrando com força e sorrindo.

Quando se separaram ela se sentou e pegou o bloquinho de post it's da escrivaninha. Começando a escrever, só ai Peter se lembrou de que ela não podia falar ainda.

"você não ia se livrar de mim tão facilmente" ele sorriu, estava tão aliviado, bem mais do que da vez que uma construção desabou sobre si e ele se libertou mesmo sem seu traje, bem mais do que depois de lutar contra qualquer vilão. Mas ainda estava um pouco sem saber como agir.

- Vamos secar seu cabelo. - Ele viu um secador que a enfermeira tinha deixado no sofá de visitas e foi pega-lo. - Não quero que você fique mais doente.

Ele ajudou a garota a secar o cabelo e depois ajudou ela a comer, ficou lá por bastante tempo, até que o dia amanheceu e ele precisou ir para casa se arrumar para ir para escola.

Havia passado a noite toda fazendo companhia para a Stark, não fechou os olhos ou cochilou por um só minuto, mas ainda assim sentia suas baterias carregadas e mais disposto do que esteve qualquer outro dia da semana.

A noite passou voando na verdade, eles mais riram do que falaram, até por que Liv não podia falar, mas estava tudo bem. Conseguiam se comunicar com post-its e mansagens no celular por mais que isso nem fosse assim tão necessário, afinal só a companhia um do outro e o fato de saberem que toda aquela loucura de dias atrás havia tido um fim já era o suficiente.

Pela manhã, Liv caiu no sono pouquinho antes de Peter sair, não chegarem a se despedir oficialmente mas ele já havia avisado que iria e que voltaria assim que possível.

[...]

Dois dias depois, Peter e Olívia estavam dando uma volta no jardim do hospital, ela estava numa cadeira de rodas, podia andar, só mancava um pouco, mas aquilo era apenas uma formalidade a ser respeitada.

- Como se sente agora que faz parte do time dos heróis? - Perguntou para Olívia, tocando pela primeira vez no assunto. Todas as suas outras conversas eram baseados em diálogos banais sobre nada em especial.

- É mais assustador do que parece, ainda mais quanto não se tem poderes de verdade. - Ela falou. Sua voz saiu bem baixa, a garganta ainda incomodava bastante e sua viz era super rouca, mas os tratamentos estavam fazendo efeito, ela conseguia falar, mas ia voltando a fazer isso aos poucos, conforme idicou o médico. - O que aconteceu com o Dener?

- Você não lembra? - Peter estranhou. - Ele morreu... Quando você destruiu a máquina, ele foi destruído junto pois havia ligado o próprio corpo a ela, esse foi o seu plano e deu certo.

- Então... - Fez uma pausa dramática, ela sabia que tinha destruido a máquina, mas imaginou que talvez ele houvesse sobrevivido e ido preso. - Eu meio que matei ele, não é?

Peter não conseguiu responder, era verdade mas ele não queria fazer ela sentir-se mal.

- Tudo bem... Eu sei que fiz o que deveria ter feito, não vou me arrepender. - Admitiu enquanto pegava a garrafa de água da mão do Parker e dava um longo gole refrescando sua gargante e olhando para longe. - Só é estranho. Uma pessoa que eu confiei tentou matar todo mundo e eu meio que ajudei, mas no fim das contas o matei.

- Você salvou todo mundo Olívia.

- É, eu sei... Isso também é estranho. - Ela riu, não sabia o quanto aquilo era bom, ruim ou assustador. - Mas tudo bem, vai ficar tudo bem.

- Olíviaaaaaaaa. - quando ela finalmente resolveu se calar e voltar a descansar a voz, ouviu uma voz fininha gritando seu nome, olhou e viu Morgan correndo em sua direção, ainda não havia reencontrado a irmãzinha.

Se ela sentia falta de Morgan tendo dormido por uma semana inteira, a pequena provavelmente sentia ainda mais, ela a recebeu de braços abertos e olhos marejados, num abraço apertado.

- Eu senti saudades Liv, eu fiz vários desenhos para você, você viu? Eu desenhei até o seu namorado. - Falou apontando para Peter Parker e o fazendo sorrir tendo suas suspeitas confirmadas que o rapaz do desenho era realmente ele. - Obrigada por salvar todos Liv. Eu amo você.

[...]

2 semanas depois

Era a primeira vez que Olívia saia desde que voltou para casa. É claro que Vivian já tinha ido visita-lá e assim sendo, ela já havia passado um bom tempo com sua melhor amiga.

Mas agora iria á um encontro com Peter, ela ficava ansiosa pensando se aquilo era realmente um encontro ou se estavam apenas saindo para almoçar.

Se fosse só um almoço, podia se dizer que ela estava arrumada de mais, com uma saia preta de cintura alta, uma camiseta branca com desenho da torrei eifrl, uma boina preta e botas de cano alto da mesma cor. Tinha feito uma maquiagem bonita, mas sem exageros, uns cachos de babyliss em seu cabelo e colocados brincos prateados que eram bem cumpridos e finalizavam seu look assim como a bolsa prateada que usava.

Ela havia sentido falta de se vestir bem.

O motorista levou Liv até o encontro de Peter, novamente ele ficou nervoso em vê-la, já fazia uma semana desde que não se viam, eles conversavam por mensagem o tempo todo mas Parker estava com um pouco de vergonha de ir até a casa de Tony Stark.

O almoço dos dois na verdade foi um bom e grande x-burger. E foi tudo bem agradável, depois que comeram ficaram dando voltas sem rumo específico pelo centro da cidade, vendo os comerciantes que vendiam artesanatos ou comida.

Até que Liv finalmente tomou coragem de falar algo, agora sua voz já estava praticamente cem por cento recuperada.

- Peter, eu preciso falar algo.

- O que foi? - Ele perguntou parando de andar e indo ficar na frente da garota. Era ainda mais difícil para Olívia falar se ele estivesse encarando seus olhos, mas foi justamente o que ele fez.

- Eu estava falando com meu pai sabe? E bem... Eu decidi que eu quero ficar um tempo longe dessa bagunça, quero tentar esquecer de verdade tudo que aconteceu por que não quero que aconteça nada parecido de novo... Eu não quero ter que bancar a super heroína mais nenhuma vez e principalmente, não quero ser imatura de novo e acabar caindo em outra armadilha que me fará por mais gente em perigo, se isso acontecesse eu não saberia me perdoar.

- Então? - Ele perguntou cerrando os olhos tentando entender até onde ela queria chegar.

- Meu pai deixou que eu fosse ficar um tempo na casa da minha tia, no interior... - Ela falou e viu o clima tenso e silenciosos pairar diante os dois então tentou mudar o fluxo da conversa antes mesmo dele responder. -Loucura, não? Eu cresci lá mas me desacostumei completamente. Vai ser tão estranho voltar para aquele lugar sem a minha mãe... E também vai ser estranho viver em um lugar que não tem um shooping, mas eu acho que realmente quero isso.

- Você vai ficar por quanto tempo? - Perguntou sem graça e visivelmente decepcionado, ele nem havia prestado atenção no restante do discurso dela, havia travado quando ela disse que sairia da escola.

- Esses meses que faltam para acabar o ano... Vou continuar estudando a distância e depois vou entrar em alguma faculdade... Não faço ideia de qual, mas o céu é o limite quando se tem Stark de sobrenome. - reconheceu, não que aquilo fosse justo, mas ela sabia que seria aceita em qualquer universidade do pais apenas por ser filha do homem de ferro e que também podia pagar por qualquer faculdade em qualquer pais.

Peter estava tão decepcionado que nem conseguia fingir estar feliz, foi como se suas expectativas se quebrassem de uma só vez, como se os planos de namoro que fazia com Liv toda noite antes de ir dormir tivessem sido descartados em um minuto.

Mas ele não podia ser egoista e dizer que não entendia o lado dela, pois entendia e muito, afinal já se pegou um milhão de vezes desejando deixar tudo para trás (incluindo seus poderes) e ir para um lugar novo onde pudessem recomeçar e ele não podia fazer isso, mas Liv sim.

- Esta tudo bem pra você? - Ele perguntou baixo, com medo de ter o magoado, mas de qualquer jeito ela precisava contar para ele.

Ele era sim uma das pessoas mais importantes que ela tinha e o amava, embora nunca tinha dito isso em voz alta e nem soubesse qual tipo de amor era esse, ela sabia que sentia sim amor pelo mesmo.

Mas não podia deixar de seguir seu coração por causa dele ou por causa de qualquer outra pessoa. Afinal, era como sua mãe sempre lhe disse: Vivemos por nós mesmos, então temos que ser felizes por nós mesmos, fazendo o que o nosso coração desejar.

E agora seu coração desejava que ela criasse asas e voasse.

- Estou... Se você esta feliz, eu também estou. Mas vou sentir sua falta.

- Eu também vou Peter, mas não vou pedir para você esperar por mim e nem nada parecido, você é incrível de mais para isso.

Ele apenas sorriu e puxou a garota para um abraço. Não queria perguntar quando ela ia, mesmo já sentindo que seria logo.

Também não queria soltar-se daquele abraço que estava sendo retribuído com a mesma força e intensidade. Ambos pouco se importando se estavam no meio de uma feira livre, atraindo olhares alheios e com os olhos segurando-se para não transbordar lágrimas.

Por que aquele era definitivamente o tipo de coisa que pare se curar precisava doer primeiro.

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