𝐟𝐢𝐟𝐭𝐞𝐞𝐧 » 𝐧𝐨𝐰 𝐮𝐧�...

By heynowart

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+ now united || "Todos são culpados até que se prove o contrário." Quinze pessoas, uma morte, um culpado. More

ɴᴏᴛᴇs, ᴄᴀsᴛ ᴀɴᴅ ᴍᴜsɪᴄ
𝐇𝐉.
𝐇𝐘.
𝐊𝐖.
𝐀𝐆.
𝐒𝐃.
𝐍𝐔.
𝐋𝐌.
𝐒𝐏.
𝐁𝐌.
𝐉𝐋.
𝐒𝐇.
𝐒𝐂.
𝐒𝐏.
𝐃𝐒.

𝐉𝐁.

528 63 206
By heynowart

"Escroto, eu? Sou apenas realista gata, se você esperava um conto de fadas sugiro que volte para a biblioteca."

Capitão de todos os esportes da escola.
Esse foi o título que eu ganhei quando tinha quinze anos, eu tava no final do meu primeiro ano quando o treinador me nomeou como seu sucessor, eu poderia dizer que fiquei impressionado mas a verdade é que não, eu sempre fui excepcional em qualquer esporte que me colocassem, querendo gostassem de mim ou não, ninguém podia negar isso.
Tem pessoas que simplesmente nasceram para certas coisas, assim como eu nasci para os esportes, um talento natural, eu mereço tudo que tenho, o lugar sempre pertenceu a mim e quem quer que estivesse nele antes, estava apenas esquentando o assento. Eu sou e sempre fui o melhor, sei disso porque treinei a vida toda para isso, é o meu futuro, é quem eu sou e ninguém pode tirar isso de mim e se eles tentarem? Bom, não é uma coisa que você iria querer fazer ou qualquer um.
O treinador é quase uma figura paterna para mim, dizer isso em voz alta me faz parecer um viado mas é a verdade, foi ele que descobriu meu potencial para esportes em geral. É nessa parte que as pessoas geralmente se questionam e indagam: "Esse não é o papel de um pai?", meu pai, eu até dou risada quando penso naquele velho alcoólatra, a verdade é que se eu dependesse do meu pai para ser ou fazer algo eu ficaria que nem ele, um fodido viciado, o que convenhamos que não faz o meu perfil.

O vício dele é presente desde quando eu nasci e do jeito que ele é hoje em dia, não duvido que até antes disso, eu cresci cercado por bebidas e os comportamentos de uma pessoa bêbada, me lembro perfeitamente das discussões que ele tinha com a minha mãe quando voltava para casa depois de duas semanas pedindo por comida. Desde pequeno me considerei órfão de pai porque sinceramente é bem mais fácil fingir que ele morreu do que ter que lidar com ele vivo e alcoolizado, foda-se, pai ele é no papel de certidão, nada a mais.

- Eu preciso de comida Brooke - o imbecil gemia enquanto esmurrava a porta da frente, minha mãe tentava ignorar e colocava a TV no máximo, mas do andar de cima eu conseguia escutar o miserável - Já fazem quase três semanas, me deixe entrar por favor

Na manhã seguinte eu teria um jogo e logo depois traria Any para casa, do jeito que ela é curiosa iria querer saber o porque dele estar aqui, e sinceramente não estava afim de explicar, precisava botar um ponto final nisso.
Eu descia as escadas nervoso e já de saco cheio por causa daquele mesmo barulho e a mesma fala sempre.

- Josh - minha mãe percebia o movimento diferente e se levantava - O que está fazendo? Não o deixe entrar

Abria a porta e puxava o imbecil pela gola, prensando-o na parede mais próxima, ele se assustava com o movimento mas estava bêbado demais para revidar.

- Escute bem seu porra - gritava contra seu rosto - Você vai entrar e pegar quanto de comida puder e vai ir embora, não vai passar a noite aqui e principal, não vai voltar a pedir nada nem para mim e muito menos para a minha mãe - eu soltava o mesmo me afastando

- Eu sou seu pai....

- Você não é nada, e eu juro por Deus que se vier aqui de novo daqui duas, três, um mês que seja, eu acabo com a sua raça

As únicas pessoas que sabem que meu pai está vivo são Noah e Any, ele porque temos muito em comum quando se trata de pais que não dão a mínima para você e ela porque é minha namorada e porque eu sei também das diversas mentiras para se livrar dos seus pais.
Ter a Any como namorada é quase como ter uma prostituta todos os dias, estamos juntos a quase um ano e meio e apesar de algumas brigas não nos vejo separados, somos um do outro e ninguém pode mudar isso. A maioria dos comentários ridículos vem das meninas, principalmente da Sabina: "Vocês definitivamente são doentes de ficar colocando rótulos um no outro, ela não é sua propriedade e nem ele a sua", como eu disse, um dos comentários ridículos, não é da conta de ninguém o nosso relacionamento e nem como resolvemos os nossos problemas.

- Eu vi você com ela na sala - Any gritava no corredor, ela tinha acabado de me ver com Savannah resolvendo algumas coisas de uma merda de trabalho em grupo - Ela com aquela saia de piranha só esperando pra poder dar o bote

- Você não viu nada de mais - eu dizia pela décima vez - Estávamos resolvendo um trabalho de Geografia, nada de mais

- Nada de mais? - abria a boca horrorizada - Se você pensa que isso vai ficar desse jeito está muito enganado, Krystian - chamava o viadinho que passava pelo corredor - Venha amanhã na minha casa para resolvermos o trabalho de Geografia

Como o bom filho da puta que é, o mesmo abriu um sorriso e a olhou de cima a baixo.

- Claro anjo, te vejo às sete

- Você tá ficando maluco é? - eu gritava agora realmente puto - As sete o caralho - eu me aproximava do mesmo, pronto para uma briga

- O protegido dos esportes está com medo? Eu mexi com o seu ponto fraco? - ele dava uma risada irônica

Eu dava risada

- Eu não tenho medo de você, aliás não chego nem perto de me assustar, não passa de uma vergonha para o treinador, as vezes acho que ele pede a Deus que um dia desses eu acorde sendo seu filho

- Não se acomode muito no cargo de capitão dos esportes, você só serve para esquentar o banco babaca, porque no final, a sua carreira vai estar tão morta quanto seu pai

Eu fazia força com o maxilar, se ele acha que pode falar comigo desse jeito, está enganado.

- Mesmo que você tome o meu lugar, nunca vai ser tão bom quanto eu, habilidade vem de sangue e não de remédios

Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa Any entrava no meio de nós dois.

- Combinado Krys - sorria chamando-o pelo apelido ridículo - Chame a Savannah também, acho que o Josh adoraria um ménage com ela

- Já chega - eu a arrastava pelo corredor e entrava numa sala qualquer prendendo-a contra a parede - Você tá ficando doida de chamar ele pra ir na sua casa?

- Você não teve problema em quase comer aquela puta no meio da sala de aula

- Larga de ser idiota - resmungava - Sabe que a única puta que eu como é você

Ela abria um sorriso e eu já sabia que tudo estava perdoado.

- A única puta que eu como é você - sussurrava em seu ouvido

- Ela não vai a sua casa - abria o meu cinto e começava a me masturbar lentamente, me provocando - E você vai pedir para trocar de par para esse trabalho, não vai chegar perto dela de jeito nenhum

- Any..... - arfava

- Eu não te quero perto dela - parava o seu movimento me fazendo abrir os olhos - E se eu te ver com ela, vou voar na cara daquela vadia oferecida

- Seria excitante, te ver brigando por mim

- Eu não preciso brigar por você - beijava meu pescoço - Você é meu..... Estamos combinados?

- Perfeitamente, e você não vai nem olhar para retardado do Krystian, e vai parar de chamar ele de "Krys", só a pronúncia já me faz broxar

- Vamos ver se eu consigo mudar isso - ela sorria

Viu? Completamente normal, como eu disse, as pessoas tendem a achar problemas aonde não tem quando estão insatisfeitas consigo mesmas, Sabina e essas outras garotas que dizem isso estão precisando é transar, se eu não estivesse compromissado até poderia ajudar com isso, ou pelo menos não me importaria de fuder elas, mas isso já me trouxe problemas uma vez....
Eu ainda não namorava Any quando pegava geral e quando Diarra Sylla apareceu numa das festas de Sina eu não pude perder a oportunidade de pegar a "nerd certinha" da escola, os meninos tinham me desafiado a levar ela para cama e eu sendo quem sou aceitei claro. No final da festa ela estava totalmente bêbada, mas não negou em momento nenhum, inclusive foi quem me beijou primeiro, acreditam que ela era virgem? Nem eu acreditei mas quando vi, lá estava ela, com aquele todo corpo escondido pelas roupas e virgem, aquilo sim foi sensacional. Me dei bem por ela não lembrar de nada disso e especialmente pelo fato de que um dos meninos colocou uma câmera escondida naquele dia, no final das contas pelo menos em uma coisa a bebida me ajudou.

Até aí a minha vida parecia até um filme, estava com a garota perfeita para mim, apesar dos comentários que me irritavam e que eram frequentes, era o de menos. As coisas começaram a desandar no momento em que a vadia da Jeong descobriu o que tinha acontecido comigo e com Any. Heyoon sempre foi bem clara em relação ao seu carácter, ela não é uma pessoa que você queira associar-se, digo, claro ela é gostosa e transa bem, mas é o tipo de pessoa que você não deve confiar para nada, a garota usa tudo contra todo mundo, não importa quem seja.

- Eu sei do segredinho sujo, se não bastasse de um só, sei dos três - ela dava risada - Eu fico imaginando o que os pais dela fariam se soubessem o que a filhinha perfeita está escondendo

- Não meta a Any nisso

- Ela já está metida, se eu fosse você falaria para a sua namoradinha parar de piti comigo por sua causa e ficar de boca bem fechada, só porque ela é um vadia possessiva não significa que pode sair me discriminando porque já fudemos - se virava indo em direção a porta

- E quanto ao que sabe sobre mim? Sobre o meu problema?

A coreana se virava lentamente com a língua entre os lábios e chegava perto de mim, mexendo na gola do uniforme, eu segurava seu pulso, fazendo com que a mesma parasse.

- As vezes eu penso se você continua fudendo tão bem quanto da última vez - sorria - Pela força que está me apertando penso que até melhor

- Fale logo

Soltava seu pulso com força e massageava o mesmo rindo.

- Eu ainda não sei o que vou fazer com tudo o que sei sobre você, mas pode ter certeza que ainda vai chegar a sua hora de me fazer um favor - piscava

- Em algum momento alguém vai descobrir algo podre sobre você Jeong, algo que vai acabar com você - me afastava da mesma - Pode ter certeza que quando isso acontecer eu vou ser o primeiro na fila - saia andando

- Cuidado Beauchamp - gritava enquanto eu me afastava - Alguém pode achar que você me quer morta

Eu virava no meio do corredor e sorria.

- Humpf, não seria de todo o ruim

Como eu disse, não é alguém que você deva contar seus segredos e fazer pactos de amizade, é o tipo de pessoa que você quer a maior distância possível porque pode te trazer problemas, problemas que não são pequenos e nem fáceis de resolver, são aqueles que podem destruir alguém. A verdade é que Heyoon tinha muitos inimigos, alguns que até eram chamados de amigos e ela era do tipo de pessoa que por mais que você soubesse que não deveria se envolver, que não deveria arranjar confusão ou coisa do tipo, no final você acabava fazendo totalmente o contrário do certo, talvez fosse por isso eu tivesse tantos motivos para querer que ela fosse embora de vez. Afinal eu sou um dos catorze.

Um dos catorze suspeitos pelo assassinato de Heyoon Jeong.











josh é o próprio chernobyl não? podem falar

- M💖

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