A protegida do Mafioso

By autoramariwanderley

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Nesse universo não existe Laura, só Massimo Torricele e sua mão de ferro para controlar o império da máfia it... More

Hello babygirls
I
II
Capitulo bônus
III
Capítulo bônus
IV
Capítulo Bônus
V
Capítulo bônus
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
Capítulo Bônus
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXIII
XXIV - Capítulo Final!
Informações importantes.
Livro II

XXII

11.5K 915 130
By autoramariwanderley




Boa tarde amores!

Como estão?

Eu sei, eu sei to devendo alguns capítulos a vocês e peço perdão. Estou com muita correria e acaba não sobrando muito tempo, mais prometo que semana que vem eu estarei com minha agenda completamente organizada e trazendo mais capítulos pra vocês.

Vou antecipar logo um fato:

Nosso livro está chegando ao fim ...............














Calma que tenho o projeto de fazer um segundo livro então acalmem o coração antes de me xingar KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Amo vocês hein e que tal estipular uma meta legal?

Quando o livro chegar a 20k de visualizações eu faço um maratona de posto 3 capítulos.
Um as 19:00, as 20:00 e as 21:00 hrs.

E ai vamos chegar aos 20k?

Lembrando que: A gente playlist no spotify e grupo no whats.

Playlist: A PROTEGIDA DO MAFIOSO

Link do grupo no perfil.

Boa Leitura!

═════════ ❃ ═════════



Massimo


Acordei com minha cabeça pesando uma tonelada, fazia um bom tempo que eu não bebia daquele jeito. Pra falar a verdade tudo que lembro não passam de curtos flashes, eu sequer sabia como havia chegado ao quarto, muito menos como havia tirado minhas roupas. Abri uma fresta dos olhos evitando a claridade porém o quarto estava em absoluta escuridão, me levantei cambaleando e fui direto ao banheiro. Me olhei no espelho e a primeira coisa que percebi foi os olhos vermelhos em brasa.

Joguei um pouco de água no rosto e quando voltei a me olhar no espelho me assustei ao ver Giulia parada na porta.

- Como você está? - Ela disse suave.

Abaixei a cabeça me lembrando das coisas que eu havia dito a ela, a vergonha tomando conta de mim.

- Massimo? ela falou novamente.

Voltei a olhá-la através do espelho, eu queria tanto ter uma vida normal com Giulia, sem preocupações que a máfia nos expõe.

- Estou bem. - Disse me virando para encará-la.

- Você se lembra de ontem? - Ela tinha uma sobrancelha arqueada.

Não, eu não me lembrava de nada, mas pelo seu semblante havia acontecido algo. Apenas balancei a cabeça negando.

- Ok - Ela suspirou - Você chorou Massimo e não quis me contar o motivo.

Me encostei na pia encarando-a, Giulia tinha uma pequena ruga no meio da testa. Ela estava preocupada, preocupada comigo o babaca que gritou com ela, o babaca que não quer filhos e que quer privá-la disso também. É egoismo da minha parte, mas só eu sei o que passei até estar pronto pra assumir a máfia.

Lembrei do motivo do meu choro noite passada, que tinha o mesmo principio que os pesadelos. Fechei os olhos porque todos sabiam que aquele era um assunto intocável, porém não Giulia.

- Eu realmente não quero falar sobre isso - Voltei a olhá-la.

- Massimo - Sua voz era suplicante.

Balancei a cabeça negando.

- Eu falei com Dr.Enrico - disse calmo - Ele é médico e um grande amigo. Ele falou que pode resolver a questão - apontei pra sua barriga.

Giulia minha encarava de maneira incisiva.

- Não! - Ela disse firme.

- O que? - Disse.

- Não vou tirar o bebê. Eu vou ter meu filho, você querendo ou não - Ela disse e me deu as costas saindo do banheiro.

- Giulia - Falei a seguindo, segurei seu braço e a virei pra me encarar.

As cortinas do quarto agora estavam abertas e a claridade do dia invadia o comodo. Seus olhos me encaravam com uma mistura de tristeza e raiva.

- É o melhor, pra todos.

Ela se desvencilhou dos meu braços e se afastou.

- O melhor pra você né? - Cuspiu as palavras. - Eu não vou tirar a criança.

Suspirei exausto e me sentei na cama passando as mãos pelos cabelos.

- Ta bom Giulia - Disse - Então eu vou te contar o porque do choro.

Giulia me encarou surpresa e se sentou ao meu lado.





Flashback on


Eu havia acabado de fazer 7 anos e o presente que ganhei foi um revolver Smith & Wesson de 1917, uma criança nem deveria saber o que aquilo significava. Porém eu não era uma criança qualquer, havia sido iniciado na máfia para um dia assumir o lugar de meu pai. No final da minha primeira semana de treinamento eu havia lesionado o joelho e fraturado duas costelas.

Os anos se passaram e a intensidade dos treinamentos aumentavam, eu era treinado para ser letal, sem sentimentos ou piedade. Nos meus 14 anos eu sabia 10 artes marciais, sabia utilizar todo tipo de arma, era capaz de construir uma bomba, além de falar 20 idiomas. Mas eu não tinha amigos além de Domenico, não frequentava escola e nem sabia o que era lazer.

Eu vivia a máfia.

Eu havia quebrado quase todos os ossos do corpo, havia aprendido a me suturar sozinho se necessário. Sabia todos os tipos de estrategias de guerra e financeiras. Havia estudado economia, administração e estatística. Eu não fui feliz, eu era assombrado todas as noites pelo pesadelo do meu treinador que me batia sem piedade alguma, me fazendo desmaiar incontáveis vezes. Tudo que passei, cada surra por um erro, cada tortura, tudo estava marcado em minha mente como ferro em brasa na pele. Ainda tenho pesadelos com meu treinador, ainda acho que vou ouvi-lo de madrugada se aproximar da minha cama e tentar me sufocar com o travesseiro até me fazer desmaiar, até que o dia que consegui me livrar dele.

Quando cheguei as 19 anos e meu treinamento foi finalizado eu finalmente me senti voltando a superfície depois de anos me afogando debaixo d'água. Eu ganhei o mundo e não olhei pra trás, meu pai havia me dado o apoio pra isso, me deu espaço, ouvia minhas historias mundo a fora. Mas eu sabia o que estava sempre a espreita esperando o momento certo de me atacar e quando meu pai morreu eu assumi a máfia.


Flashback of



Giulia estava parada me analisando, mesmo o meu pequeno resumo era capaz de causar arrepios.

- Sinto muito - Ela sussurrou colocando uma mão sobre a minha.

Balancei a cabeça e sorri de lado.

- Ta tudo bem.

- Não está Massimo, essa sombra ainda te persegue. - Falou acariciando minha mão.

- E é por isso que eu não quero um filho, não quero que ele passe pelo que passei.

Giulia suspirou e retirou sua mão da minha.

- Isso está fora de questão Massimo.

- Giulia - falei baixo - por favor, não faça isso com essa criança.

- Nosso filho. - Ela disse.

Eu não podia aceitar o fato, porque quando eu aceitasse eu iria fazer qualquer coisa por essa criança.

- Giulia, me entenda por favor. - Supliquei.

- Você é o Don da máfia, pode mudar as coisas.

Me levantei irritado.

- Não se muda tradições assim.

Falei exasperado. Ouvi uma batida forte na porta.

- Giulia - Mário gritou e bateu novamente na madeira - Não entre na conversa de Massimo, não tire essa criança.

Giulia olhou pra mim e eu revirei os olhos. Ela caminhou até a porta a abrindo e Mário entrou como um furacão.

- Não vou permitir essa sua insanidade, pode me socar quantas vezes quiser. - Ele bradou.

- Você bateu em Mário? - Giulia questionou examinando o rosto do meu conselheiro.

Um leve arroxeado decorava o olho de Mário.

- Eu pirei ta? - Falei alto.

- Qual o se problema? - Ela disse se aproximando de Mário e o examinando.

- Tava tudo bem até isso acontecer.- Falei andando de um lado pro outro - Ninguém consegue me entender, você - apontei pra Mário - mas do que ninguém deveria saber do que falo.

- Eu entendo Massimo, sua época era outra. Você tem todos na sua mão, é capaz de tirar seu filho do mesmo destino que o seu. Eu lhe ajudarei, mas não faça algo que vai se arrepender. - Mário me olhava com um olhar suplicante.

Eu nunca o havia visto daquele jeito, ele parecia desesperado.

- Mário. - Ele segurou em meu ombros seus olhos marejados.

- Por favor, eu quero sua felicidade menino. Eu prometi a seu pai. - As palavras de Mário me pegaram de surpresa.

O ar prendeu em meus pulmões e eu paralisei.

- Massimo, seu pai sofreu demais com tudo que você teve que passar. Ele me fez prometer que eu não permitiria que um filho seu passasse pelo mesmo e eu juro por Dio que não vou permitir.

E ainda encarava Mário de olhos arregalados com aquelas revelações e em um impulso eu abracei Mário tão forte como se a minha vida dependesse disso.

- Obrigado - Sussurrei.

Mário me abraçou de volta e quando nos soltamos eu olhei pra Giulia e consegui sorrir. Me aproximei dela selando nossos lábios.

- Desculpa - sussurrei sem me afastar - perdão por fazer você passar por isso.

Ela rodeu meu pescoço com seus braços.

- Você é muito cabeça dura. - sussurrou de volta.

Apenas concordei com a cabeça. Me abaixei em sua frente, parando com meu rosto próxima a sua barriga onde dei um beijo.

- Papai vai cuidar de você.


═════════ ❃ ═════════


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