II

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Informação importante
Boa noite amores!

Como estão? Espero que estejam se cuidando e se protegendo direitinho.

Passando rapidinho pra deixar uma recadinho.
Estou me organizando pra publicar os capítulos toda quarta e domingo (ainda sem horário específico). Talvez, dependendo da quantidade de capítulos escritos, eu divulgue capítulos bônus algum dia na semana.

To pensando também em fazer outras coisas pra interagir mais como vocês. Como por exemplo enviar trechos de capítulos que não foram lançados para aniversariantes da semana, fazer algum sorteio, criar uma grupo no WhatsApp. Enfim ainda são planos mais logo vocês saberão.
Então é isso.

Votem e comentem ❤️

Beijos amores ❤️

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Giulia

Após duas horas de viagem pela rodovia principal e de convencer o motorista a me deixar descer fora da parada, eu estava na frente de umas das principais praças de Palermo.

Piazza pretoria.

Sorri observando sua imponência.

Passava um pouco das seis da noite e havia uma grande movimentação, principalmente no restaurante que havia na frente da praça.
Havia também muitos jovens sentados nas escadarias conversando, pessoas indo e vindo do trabalho. Me afastei um pouco de todos e sentei na ponta da escadaria.
Ali sentada observando ao redor eu tive um sentimento de liberdade, embora não da forma que sempre sonhei.
Mas ainda assim era libertador.
Prendi meus cabelos em um coque alto, tentando organizar minhas ideias e decidir o que fazer a partir de agora. Bom eu não tinha pra onde ir, não tinha o que comer e me restavam 75 euros. Decidi que não havia muito o que fazer no momento a não ser esperar até amanhã e sair em busca de algo, qualquer coisa que colocasse dinheiro no meu bolso e um teto sobre minha cabeça.

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Já passava das 22:00h finalmente, e a Piazza começava a ficar deserta exceto pelos poucos clientes que ainda estavam no restaurantes. Peguei minha mochila e a mala descendo os poucos degraus contornei a praça até um grande e antigo prédio com enormes portas de madeira. Na sua fachada tinha uma placa informando que o mesmo estava interditado para reformas, assim constatei que ali pela manhã não haveria movimento algum. Coloquei a mochila no canto da porta e tirei da mala um casaco. E assim me deitei sobre a mochila segurando a mala e coloquei o casaco sobre meu corpo me encolhendo ao máximo.
Nunca imaginei que chegaria a esse ponto, de precisar dormir na rua.
Fechei os olhos sentindo grossas lágrimas escorrerem,  eu nunca fui de querer muito, de almejar riqueza, eu só queria o suficiente pra me manter e não precisar passar por isso. Mais o destino sempre tem outros planos pra nós. Suspirei me encolhendo mais ainda tentando encontrar esperanças no fundo de minha alma.

Vai dar tudo certo.

Disse pra mim mesma. 
E deixei o cansaço dominar meu corpo.

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Acordei quando o céu começava a ganhar tons de azul claro, a cidade despertava aos poucos ganhando vida. Meu estômago fez um barulho e eu senti um levo desconforto. Era fome.
Ajeitei a mochila nos ombros e a mala em meu braço e andei pra fora da Piazza Pretoria.

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Passava das 11:00 horas e embora o inverno se aproximasse, uma gota de suor escorreu pelo meu rosto após tanto tempo andando. Eu havia passado em uma pequena lanchonete logo cedo e comido um sanduíche e uma xícara de café. Isso teria que me sustentar até a noite, cada dinheiro gasto precisava ser bem pensado.

Eu já havia passado em diversas lojas no centro de Palermo a procura de emprego, sem me dar ao luxo de escolher meu local de trabalho eu entrei desde lanchonetes, lojas de roupas, mercados, até frigoríficos.
Eu apenas precisava de um emprego.
E todas acabaram sendo unânimes: "no momento nosso quadro está completo."

Suspirei frustrada. Dentro de mim eu começava a sentir um pouco de desespero, quase sem dinheiro e principalmente, sem um lugar pra ficar.
Meu lábio tremeu e eu imediatamente o mordi, eu não podia desabar agora, precisava continuar buscando.

Olhei a rua verificando se vinha algum carro, a mesma estava livre. Comecei a atravessar mas antes de chegar na outra calçada uma freada alta me deu um sobressalto e eu vi a enorme SUV vindo em minha direção, corri desesperadamente vendo o carro passar a poucos centímetros de mim e seguir seu caminho.
Meu coração batia descontroladamente dentro do meu peito quase saindo pela boca. Coloquei as mãos no joelho tentando normalizar minha respiração.

Foi por pouco. Muito pouco.

Mas de onde surgiu aquele carro?

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A protegida do MafiosoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora