Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
0.2
0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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By LetciaPereira338





Eu ainda encarava aquela foto na tela do tablet. Os Vingadores estavam já há quase uma hora discutindo se era importante ou não, abandonar quase todos os planos que já tinham feitos para irem atrás de um avô meu que, possivelmente, já nem estava mais na Rússia. 

Metade era a favor. A outra metade, não. 

Eu não sabia o que pensar. Estava magoada demais e mais confusa ainda. Como um avô transformava a própria neta em um rato de laboratório? Pior ainda... 

Como um avô que sumiu no mundo lembrou da própria neta na hora de montar armas biológicas? Eu não sabia dele desde meus oito anos, quando eu e minha mãe nos mudamos para recomeçarmos a vida, depois da morte do meu pai. 

As vozes dos Vingadores eram apenas um barulho chato por cima das lembranças das dores e ardências... Por cima daquele sorriso endemoniado, onde dizia que eu seria a maior criação dele. 

Como eu não reconheci meu próprio avô? 

-Amber... - Levei um susto e encarei Steve, que tinha me sacudido pelos ombros. - Você está bem? 

Notei que meu rosto estava quente e molhado e enxuguei as lágrimas, assentindo. 

-Estou. 

Ele deu um pequeno sorriso. 

-Você não parece bem. 

-Sem querer ser chato... - Sam apareceu ao lado de Steve. - Mas já sendo! O Steve tem razão. Você não parece bem... 

Me levantei da cadeira e tornei a enxugar meu rosto, ajeitando o velcro das minhas luvas. 

-Muito obrigada pela preocupação, Meninos! Mas eu estou bem, eu juro! Licença... 

Fui direto até o outro lado da sala, sentando ao lado de Tony, que comia uns amendoins. Ele me esticou, em um oferecimento mudo, e eu aceitei, enfiando alguns de uma vez na boca. 

Encostei a cabeça no ombro de Tony e suspirei, engolindo os amendoins. 

-Você vai me ajudar, não vai? 

-Com toda a certeza... - Tony suspirou, me abraçando pelos ombros e dando um rápido beijo na minha cabeça. - Não posso deixar minha titia na mão, né? 

Dei um soquinho na coxa dele e sorri. 

-O que você precisa, Amber? - Tony questionou, Baixo. 

-Saber onde ele está. Eu preciso matar esse desgraçado. - Afirmei e o encarei, séria. - E ninguém vai me impedir disso, Tony. 

-Não vou mesmo! - Tony deu de ombros. - O problema é todinho seu se você matar ele, ou não! Mas é melhor você tomar cuidado com ele... 

Tony apontou para Steve que estava prestando atenção na nossa conversa. Ou tentando. 

-Se ele tentar me impedir, morre também, Tony. - Dei de ombros. 

Ele sorriu, erguendo uma sombrancelha. 

-E se for seu namoradinho? 

Olhei para Bucky, que falava com Natasha e Tchalla, em voz baixa. 

-Ele não vai tentar me impedir. - Mostrei um roxo no meu braço, de quando fui me defender de um soco de uma assaltante. - Ele não me impede de me divertir de vez em quando. 

Tony assentiu, esfregando o rosto. 

-Queria que a Pepper fosse assim, sabe? Mas ela é muito careta... 

Sorri, de leve, concordando. Eu não tinha ido com a cara da Pepper quando a conheci. Achava que Tony merecia alguém melhor. Mas não falei nada. 

-Aliás... Como você domesticou esse aí? - Tony questionou, me fazendo rir. -Sério! Eu tô precisando colocar a Pepper na coleira... 

Dei de ombros, observando Wanda se aproximar de Steve e os dois trocarem um sorriso, para logo em seguida, se abraçarem. 

Dei um sorriso involuntário. Eles eram fofos juntos e eu esperava que Steve percebesse isso e não tentasse nada comigo. 

Afinal, tinha limite para ser apegado ao passado. 

-Bem, pessoal... - Tony se levantou, atraindo a atenção de todo mundo. - Está claro que hoje não vamos conseguir nada. E eu não sei vocês, mas eu estou mais morto do que esses três aqui deveriam estar... 

-Tony! - Dei um tapinha nele. 

-Menti? Não, né? Enfim... Amanhã nos reunimos aqui. Que tal? 

-Olha, é a única vez que vão me ouvir dizendo isso... - Natasha se levantou e se espreguiçou. - Mas o Tony tem razão. 

-Olha... Eu devia ter gravado isso! - Tony riu. 

Todos concordamos com ele, afinal, já eram cerca de onze e meia da Noite. Caminhei até Bucky, que conversava agora com Steve e Natasha. 

-...Mas por quê? - Bucky questionou. 

-É, Steve. O apartamento é seu! - Natasha cutucou ele. 

Steve deu de ombros, com os olhos rodando pela sala. Depois, desviou. 

-Eu prefiro ficar por aqui mesmo. 

Dei um pequeno sorriso, esperando. Eu tinha certeza que o motivo era Wanda. Afinal, ela estava disfarçando e enrolando para sair da sala. 

Bucky me notou alí e me abraçou pelos ombros. 

-Bem, nesse caso... Eu tô muito feliz que você voltou. De verdade. - Bucky sorriu, dando um tapinha no ombro de Steve. - Mas eu tenho que trabalhar cedo. 

-Tudo bem. - Steve puxou Bucky e deu um abraço nele. - Nos vemos amanhã. 

-Claro! - Bucky sorriu. - Até amanhã, Stee. 

-Tchau, Amber. - Steve ficou sem saber o que fazer por um segundo, mas o puxei para um abraço rápido. 

-Tchau! Até amanhã. - Sorri para ele. - E obrigada por vir informar... 

-Imagina! 

-Vamos, Boneca? - Bucky me puxou pela Mão. 

-Hey, esperem a gente! - Natasha reclamou me dando a outra mão e puxando Sam pela gola da blusa. 

Voltamos para o Centro de Nova York andando. Sam e Bucky implicando um com o outro, enquanto Natasha ia discutindo com os dois. 

Eu me agarrei na minha mochila. Definitivamente, eu não estava bem. Depois, pegamos um metrô. Sam e Natasha se despediram de nós duas estações depois e eu e Bucky ainda fomos mais três estações. 

Não totalmente calados, mas eu não estava exatamente presente. Eu ainda estava pensando naquela imagem de Martin Johnson Apertando a mão do Presidente da Rússia.  

Tomei um banho quente quando cheguei em casa. Quente e demorado. 

Depois, deitei no sofá-cama, esperando Bucky que também tinha ido tomar banho. Comecei a olhar pela janela, que ficava encostada na cama. A rua que a gente morava era relativamente tranquila, mas estava levemente agitada. 

-Pensando em que, Bonequinha?

Estremeci de susto quando Bucky sentou atrás de mim, colocando as duas mãos nos meus ombros e apertando de leve. 

-No meu avô. - Suspirei, encostando no peito nu dele. 

O cheiro fresco do sabonete dele me invadiu e eu só consegui sorrir, sentindo as mãos deles apertarem meus braços, em uma massagem. 

-No seu avô ou no Steve? 

-Nos dois, na verdade. - Suspirei e virei a cabeça para trás. Bucky me olhou, atento. 

-Você também achou estranho o Steve voltar do nada? 

-Sim... - Suspirei. - Quer dizer, não vou dizer que ele é um espião ou algo assim... 

Bucky me puxou pela cintura e recostou comigo, no sofá. Apoiou o queixo no meu ombro e me deu um beijo no pescoço. 

-Você está cheirosa... 

-Não tô afim hoje, Bucky. - Suspirei. 

-Eu sei. - Ele me puxou pelo queixo e me beijou, na pontinha do nariz. - Tudo bem, não tô muito no clima também. Mas me diz... O que você ia fizer? 

-Eu ia dizer que acho que quando ele foi embora, ele já sabia de alguma coisa. 

Bucky ficou em silêncio e assentiu. 

-Pensei nisso também. - Bucky correu as mãos pelas minha coxas. - Quero dizer... Quando ele foi embora, e a gente brigou... Eu contei como a informação daquela base chegou em mim. 

-Interessante... - Murmurei, começando a sentir muito sono. 

-Amberly? Você está bem? 

-Uhum. - Menti. 

-Quer panquecas? Um bolo? Quer alguma coisa? Tô achando você tão tristinha... 

Neguei, explicando que nem se eu quisesse, ele ia levantar, porquê estava tarde. Tivemos uma pequena discussão, já que ele dissr que não se importava de dormir menos, mas ameacei tacar fogo no cabelo dele, então Bucky ficou quieto. 

-Amor? Eu posso te fazer uma pergunta? 

-Já fez, Panaca! - Respondi, sorrindo. 

Bucky beliscou minha perna, rindo. 

-Cala a boca, Fogueirinha! 

-Se me chamar assim de novo... 

-Okay! - Bucky riu e ficou quieto. - Você sentiu algo pelo Steve hoje? 

Pensei em fingir que dormi. Mas suspirei e me virei no colo dele. Encarei Bucky, seriamente. 

-Quer saber a verdade? 

-Por favor. 

-Senti. - Bucky  desviou o olhar para a janela. Puxei o queixo dele de volta e o fiz olhar para mim. - Eu fiquei feliz por ele ter voltado. Ruim ou bom, conheço ele desde que ele era uma lombriga... 

Bucky deu uma risada e concordou. Dei de ombros. 

-Eu estava preocupada com a falta de notícia. 

-Eu também... - Bucky suspirou. - Foi como tirar um peso dos ombros, sabe? 

-Também fiquei feliz por vocês dois terem se resolvido. - Bucky deu um sorriso largo. - E por último... 

Fiz uma pequena pausa, vendo ele franzir a testa. Fofo. Como ele podia ser tão sexy, bonito e fofo ao mesmo tempo?! Dei um beijinho nele. 

-Eu fiquei feliz de notar que ele e Wanda ainda tem um clima. 

-Tem?! - Bucky me olhou espantado. - Achei que ele tinha ficado com ciúme... 

Dei de ombros, brincando com os pelos escuros sobre o peito dele. 

-Talvez tenha ficado um pouco. Mas ele ficou na Torre para falar com ela. Com certeza! 

Bucky pareceu ficar mais tranquilo depois disso e até ligou a televisão, enquanto os dedos dele percorriam meus fios em um carinho. 

Peguei no sono minutos depois, apesar do tiroteio no filme. 

Quando acordei, Bucky já estava no banho e até pensei em entrar junto com Ele, já que estava cedo, mas meu olhar caiu sobre a mesa da cozinha. 

Comecei a sorrir igual a uma idiota e só aí eu entrei no banho, pulando no colo de Bucky de blusa e tudo. 

-Hey! - Ele Riu, me segurando pela cintura, firme. - Que disposição, hein! 

-Você jura que fez mesmo um bolo para mim? 

Bucky deu uma risada e confirmou, me colocando debaixo da água gelada. 

-Você estava toda tristinha ontem, Amber. Não podia deixar Minha Fogueirinha apagar, né? 

Neguei com a cabeça, sentindo lágrimas brotarem nos meus olhos. E o abracei, ouvindo o coração dele batendo contra minha orelha. 

-Você está bem, Boneca? 

-Eu acho que estou de TPM. - Expliquei, usando a água do chuveiro para tirar as lágrimas do rosto, ao mesmo tempo que tirava a blusa encharcada e tacava longe. - E você ser tão incrível não ajuda! Era para você ser um tapado! Não um namorado perfeito! 

-Tô longe de ser perfeito... 

-Cala a boca, James! - Reclamei, tacando água nele. 

-Hey! - Ele reclamou, jogando água em mim de volta. - Deixa de ser abusada, Tapada! 

Peguei shampoo e taquei nele, ao mesmo tempo que ele me prendeu contra o corpo ensaboado dele. 

Quase caímos, mas Bucky se segurou na parede, rindo. 

-A gente vai se atrasar, Amber! 

-Tem razão, né? - Me soltei dele e fui tirar o excesso de sabão do corpo. - Se você não fosse tâo infantil... 

-Foi você quem jogou água em mim. 

Bucky me empurrou com o quadril e tomou meu lugar no chuveiro. 

-Idiota. 

-Mas você é doida por mim, né? 

-Não sei do que você está falando! - Revirei os olhos. - É você que é doidinho por mim. 

-Ah, tá... Sou, sim! Com certeza! 

Dei um sorriso quando ele me deu um beijinho e saiu do box, indo se enxugar. 



Ooie, pessoal! 🥰🍒

Voltei com um Capítulo meio curtinho e paradinho... Não é meu favorito e eu prometo que os próximos estão melhores, mas é que eu quis focar na reação do Bucky e da Amber após esse encontro inesperado com o Steve.

Eu juro que vou responder todos os comentários que faltam hoje de madrugada, okay? 💖

E é isso, espero que tenham gostado pelo menos um pouquinho!

Até o próximo!

Bjs 💋







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