Sequestrada Por Scott Sprouse...

By meg_drew

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Vida e morte duas palavras simples mas que significa mais do que duas simples palavras . Scott : Assim como... More

Capítulo 119 - Bound To You.
Capítulo 120 - There For You.
Capítulo 121 - Bad Dreams
Capítulo 122 - Up and Down.
Capítulo 123 - Family Sucks.
capítulo 124- Ghosts
Capítulo 125 - Fix You.
capítulo 126 - Sign Of The Times
Capítulo 127 - All that Matters
Capítulo 128 - Wicked Games
capítulo 129-Wicked Games- parte 2
Capítulo 130 - Chapter - 2° Temporada
Capítulo 131 - Chapter
Capítulo 132 - Chapter
Capítulo 133 - Chapter
Capítulo 134 - Chapter
capítulo 135 - Chapter
Capítulo 136 - Chapter
Capítulo 137 - Chapter
Capítulo 138 - Chapter
Capítulo 139 - Chapter
Capítulo 140 - Chapter
Capítulo 141 - Chapter
Capítulo 142 - Chapter
Capítulo 143 - Chapter
Capítulo 144 - Chapter
Capítulo 145 - Chapter
Capítulo 146 - Chapter
Capítulo 147 - Chapter
Capítulo 148 - Chapter
Capítulo 149 - Chapter
Capítulo 150 - Chapter
Capítulo 151 - Chapter
Capítulo 152 - Chapter
Capítulo 153 - Chapter
Capítulo 154 - Chapter
Capítulo 155 - Chapter
Capítulo 157 - Chapter
Capítulo 158 - Chapter
Capítulo 159 - Chapter
Capítulo 160 - Chapter
Capítulo 161 - Chapter
Capítulo 162 - Chapter
Capítulo 163 - Is it the end?
capítulo 164 - Chapter
capítulo 165- MY lmmortal
capítulo 166- Chapter
capítulo 167-Freedom
capítulo 168- Chapter
capítulo 169- Yes Girl
capítulo 170 - Bang. Bang.
capítulo 171 - Cry Baby
capítulo 172 - Everglow
capítulo 173 -Too Much To Ask
capítulo 174 - Goose Bumps
capítulo 175 - Truth Is Out.
capítulo 176 - Old You
capítulo 177 - Let You Down
capítulo 178 - No Air
capítulo 179 - Comes 2U
capítulo 180 - Welcome
Capítulo 181 - Fantasy
Capítulo 182 - Heartbeat
capítulo 183 - Skin To Skin
Capítulo 184 - Benefit
capítulo 185 - Promise
Capítulo 186 - Falling Apart Part. I
Capítulo 187 - Falling Apart Part. II.
capítulo 188 - 1598
Capítulo 189 - Twins.
Capítulo 190 - Hancuffs
Capítulo 191- He Is a Genius
capítulo 192 - Sprousehart
Capítulo 193 - Happier
Capítulo 194 - Learn to be a parent
capítulo 195 - Best Present Ever
Capítulo 196 - Bow Down
Capítulo 197 - Loving Can Hurt
Capítulo 198 - Watch Me Bleed(Penúltimo)
Capítulo 199 - Never is (Final)
Bônus

Capítulo 156 - Chapter

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By meg_drew

Sem revisão

Yasmin Cooper P.O.V

Solto um longo suspiro quando uma pilha de papéis acabam escapando das minhas mãos e se espalhando por diferentes lados por conta do meu estresse. Com mais um suspiro cansado dessa vez, abaixo-me para recolher as provas que serão aplicadas no dia seguinte.

Sr.  Mason : Eu ajudo. 

Ergo o olhar para Cedric que se agacha na minha frente e recolhe quase todas as provas. Coloco-me de pé um pouco antes que ele e aperto os lábios no que deveria ser um sorriso de agradecimento quando ele me devolve os papéis.

Eu: Obrigada — digo. 

Ele enfia as mãos nos bolsos da frente da calça, e parece levemente tímido.

Sr. Mason : Você precisa relaxar. 

Eu: Eu estou bem — garanto.

Sr. Mason : Você parece nervosa… Sei que sua vida parece um pouco agitada agora…

Ergo a sobrancelha.

Eu: Agitada? — repito.

Sr. Mason : Bem, sim, eu… quer dizer… — ele coça a garganta, e parece constrangido agora. — Eu vi que o seu namorado, quer dizer, não que eu tenha nada haver com isso, é claro, mas… todo mundo sabe que ele foi preso. 

Permaneço com um semblante fechado. Tal assunto me deixa estressada.

Eu : Injustamente — esclareço. 

Cedric me encara por alguns segundos antes de balançar a cabeça freneticamente.

Sr. Mason : Claro, claro. 

Eu: Se o senhor puder me dar licença, eu preciso tirar mais algumas cópias dessas provas e separá-las por turma — passo por ele sem esperar uma resposta.

Sr. Mason : Yasmin ?

Paro na porta, fecho os olhos e conto de 1 até 3 mentalmente antes de me virar para ele novamente.

Eu: Sim? 

Sr. Mason : Se estiver precisando de alguma ajuda, por favor, conte comigo. 

Franzo o cenho.

Eu: Que tipo de ajuda?

Sr. Mason : Bem, eu… Eu sei o quanto é difícil lidar com essa situação, quer dizer, muitas vítimas de agressão acabam sofrendo caladas por conta do medo e… — Cedric continua falando e não consigo ouvir mais nada, tudo o que consigo sentir é a raiva esquentando a pele do meu rosto.

Eu: O senhor está querendo insinuar que o Scott  está me agredindo? — Dou alguns passos em sua direção, deixando minha raiva transparecer, e ele recua um pouco. 

Sr. Mason : Por favor, não me entenda mal…

Eu: Eu já entendi — revido.

Sr. Mason : Eu não estou acusando o seu namorado de nada, eu só estou dizendo que se houver a possibilidade de… — ele engole em seco e para de falar quando eu dou mais alguns passos em sua direção, nos deixando cara a cara, mesmo que ele seja bem mais alto do que eu. 

Eu: Você não tem o direito de fazer qualquer acusação contra ninguém sem provas. O Scott  não agrediu ninguém, ele nunca teria coragem de tocar num fio de cabelo de uma mulher, tudo o que estão dizendo por aí é uma completa mentira, e eu vou provar isso — empurro as provas contra o seu peito. — Acho que pode cuidar disso por hoje, professor. 

Sr. Mason : Espera, aonde você vai? — pergunta ele enquanto pego minha bolsa e coloco as alças sobre o ombro, me apressando para sair dessa sala.

Eu: Embora. — É tudo o que eu digo antes de atravessar a porta e fechá-la sem olhar para trás. 

Os olhares que me seguem pelo corredor são sufocantes. Parece que todos sabem o que aconteceu — e tenho certeza que sabem — e têm o mesmo olhar de condenação que vi nos olhos de Cedric segundos atrás. Por que ninguém acredita que o Scott  é inocente? Por que sempre insistem em condenar uma pessoa pelo resto da vida por conta de alguns erros do passado? Ele está mudando, está melhorando, todo mundo viu, todo mundo decidiu dar um voto de confiança, e agora estão atirando pedras, crucificando-o. 

Consigo atravessar a porta da frente, me desviando de alguns alunos que se apressam para chegar a tempo de assistir as aulas do turno da tarde, e a rajada de ar frio que recebo no rosto do lado de fora é como se eu pudesse respirar de novo. Um pouco de ar fresco para me livrar de todo esse sufoco. Vejo a BMW azul se destacando no estacionamento por causa da cor reluzente, e é quase um alívio que o meu carro esteja tão perto de mim agora. Começo a andar em direção ao mesmo quando de repente sou abordada por um cara com uma câmera que tira fotos minhas sem qualquer permissão e me enche de perguntas.

Reportes: Ei! — reclamo. 

Reportes : Srta. Cooper, como se sente com o seu namorado tendo sido preso, acusado de agredir uma das jornalistas mais requisitadas do país? — pergunta ele, despejando cliques em cima de mim. 

Sem dar nenhuma resposta, eu apenas me apresso para alcançar o carro, mas ele continua me seguindo e tirando fotos.

Reportes : Srta. Cooper, por favor, só queremos que responda algumas perguntas — o cara insiste. — Você não se sente intimidada morando sob o mesmo teto que uma pessoa tão agressiva? E se ele decidir agredi-la também? Isso se já não tiver o feito, não é mesmo? 

Suas últimas palavra são o último prego no caixão, e deixo a ira me consumir quando viro-me abruptamente, fazendo-o se chocar contra o meu corpo, o que me dá tempo e brecha suficiente para eu poder arrancar a câmera da sua mão e jogá-la no chão com toda a minha força, finalizando o estrago com alguns pisões em cima da mesma com o solado duro do meu salto.

Reportes : O que você está fazendo, sua louca? — Exclama ele em tom de protesto. 

Eu: Parem de me perseguir, ou da próxima vez, estrago mais do que só a câmera — eu ameaço antes de dar um sorrisinho cínico e retomar o meu caminho para o carro.

Reportes : Sua louca! — ele grita.

Em resposta eu lanço o dedo do meio por cima do ombro. Finalmente chego no meu carro, e acelero depois de jogar a bolsa no banco do carona, cantando pneu pelo estacionamento e fazendo aquele fotógrafo de merda dar um pulo para trás quando a lateral do carro quase raspa em seu corpo. Quando finalmente estou bem longe da Universidade e Centro de Pesquisa, faço uma ligação pelo painel de controle. 

Scott : Oi, Ys.

A voz arrasada de Scott  me faz encolher dentro do próprio corpo. Mesmo que ele tente, não consegue disfarçar que toda essa situação o abala. E eu entendo. 

Eu: Estou interrompendo alguma coisa de importante? — pergunto.

Scott : Não. Nada de interessante. 

Eu: Posso passar aí? 

Scott : Você não deveria estar trabalhando? — questiona ele. 

Tento manter a calma.

Eu: É, eu… saí mais cedo.

Scott : Por quê? Arizona  está com você?

Suspiro. Sei que ele vai ficar irritado.

Eu: Não. Arizona  não está. Eu liguei pra ele para avisar que saí mais cedo, e sinceramente, acho que sou completamente capaz de me cuidar sozinha. 

Scott : Você enlouqueceu? — Scott  rosna. — Você sabe que eu não quero que ande por aí sozinha, ainda mais com toda essa situação!

Ergo a sobrancelha, mesmo que ele não possa ver.

Eu: Você ‘’não quer’’? — Meu tom afrontoso o faz suspirar.

Scott:  Você sabe que não estou tentando mandar em você. Eu só estou preocupado com sua segurança — ele justifica, e isso me amolece. 

Eu: Você já almoçou? — Desvio do assunto.

Scott : Não. Ainda não.

Eu: Posso levar o nosso almoço então? — Sugiro. 

Scott :  Eu adoraria, sinceramente. Estou faminto — confessa ele, e logo depois dá um longo suspiro seguido por alguns ruídos no fundo da ligação. — Eu preciso desligar um instante. Te vejo daqui a pouco. 

Sem ter chance de resposta, a ligação é encerrada. Piso no acelerador e dirijo até uma parte da cidade que tem fileiras de restaurantes e todo tipo de comida. Compro o nosso almoço e sigo para a empresa. Deixo o carro estacionado em frente ao prédio comercial e carrego a sacola com a comida pelo saguão chique com paredes envidraçadas refletivas. Pego o elevador até a cobertura e espero pacientemente. Tenho a impressão de que alguns olhares estão sobre mim, mas só deve ser impressão mesmo… Em algum momento, começo a ficar desconfortável. Será que tem alguma coisa de errado? Menstruei? Isso é impossível, eu uso anticoncepcional, mas vai que… Acabo flagrando alguns desses olhares, o que gera sorrisinhos desconfortáveis e inquietação — da minha parte, pelo menos. Felizmente, as pessoas vão deixando o elevador conforme ele sobe, e acabo me dando conta que eu não estou suja ou algo do tipo, todos estão me olhando pelo mesmo motivo: a suposta — e mentirosa — agressão de Scott . Cinco minutos nesse lugar e consigo sentir a tensão pairando no ambiente de trabalho, e me pergunto como Scott  está conseguindo suportar tudo isso. Talvez não esteja. 

Sigo pelo corredor e a secretária me deixa passar sem avisar à Scott  que cheguei. Talvez ele tenha avisado sobre a minha espera antes. Bato na porta antes de entrar, e quanto ele autoriza, abro uma brecha suficiente para ver o seu rosto cansado por detrás da mesa moderna. 

Scott : Consigo sentir o cheiro daqui — Scott  dá um sorriso sem humor, apontando para a sacola com a comida com o queixo enquanto eu entro e fecho a porta. 

Eu: Eu estava afim de comer frutos do mar, e sei que você adora massas, então decidi misturar os dois — aproximo-me e coloco a sacola em cima da mesa.

Scott : O que você trouxe aí? — curioso, ele abre a sacola e enfia a cabeça dentro. 

Eu : Comida tailandesa. Pad Thai. Algo assim. 

Scott : Humm, parece ótimo — diz ele, abrindo a vasilha e fazendo o cheiro da comida se misturar com o ar do ambiente. 

Acomodo-me na cadeira à sua frente e arrumamos tudo em cima da mesa antes de começar a comer. 

Eu: Então… — começo, diante do silêncio — como vão as coisas por aqui? 

Scott : Meu pai me indicou para o cargo de presidente — ele revela, sem qualquer animação. 

Eu: Isso não é bom? Quer dizer, não é tudo o que sempre quis? Estar no controle? 

Scott  olha para mim e depois suspira. 

Scott : O conselho não aceitou muito bem. Meu pai está em reunião com eles agora para decidir o meu futuro aqui na empresa. 

Olho para ele com um semblante de lamento. 

Eu: É por causa da história da Emily , não é? 

Scott : Todos acham que eu sou um filho da puta desse tipo — responde. — Pior que não tenho como me defender. Depois de tudo o que eu fiz, apenas minhas palavras não basta. 

Eu: Uma hora a verdade vai vir à tona, Scott  — garanto. — A Emily  não venceu essa batalha, eu prometo. 

Ele esboça um sorriso cético. 

Scott : Todos estão do lado dela, Yasmin . Não importa que ela tentou nos matar, se o meu nome é citado na história, todos se voltam contra mim, entende o que estou dizendo? 

Abro a boca, mas o barulho na porta me faz engolir as palavras. Viro a cabeça e vejo Jeremy  se aproximar com uma expressão frustrada. 

Jeremy : Oi, Yasmin , desculpa interromper, é urgente. 

Eu: Está tudo bem, não estamos fazendo nada demais — digo. 

Scott : O que aconteceu? — Scott  se levanta. 

Jeremy deixa os ombros caírem como um sinal de derrota.

Jeremy : As ações da empresa despencaram desde o escândalo — o mais velho anuncia.

Eu: Mas o que os problemas pessoais do Scott  tem haver com os problemas financeiros da empresa? — Sou eu quem questiona.

Jeremy : Tem mais ligações do que parece — Jeremy  responde. — O Scott  trabalha aqui, ele é o meu filho, e todos sabem que ele é o próximo do legado a assumir a empresa. A imagem é tudo para um conglomerado tão grande como o nosso. 

Scott : O que decidiram? — Scott  pergunta em tom baixo, derrotado. 

Jeremy  faz uma pausa de 3 segundos que parece uma eternidade. Eu estou no meio de toda essa bagunça.

Jeremy : Eu não tenho o apoio dos acionistas e nem dos sócios para deixá-lo assumir a presidência. 

Eu não consigo identificar o que o Scott  sente através da sua expressão impassível. Seus olhos estão endurecidos, escondidos por detrás de uma barreira que ele insiste em manter. Por fim, ele balança a cabeça e desvia o olhar. 

Scott : Eu posso continuar trabalhando aqui, pelo menos? 

Jeremy : Você é meu filho e eu sei a verdade. Não importa o que digam, ninguém pode discordar que você é ótimo no que faz, e de que precisamos de você aqui — o voto de fé de Jeremy  não parece convencê-lo. 

Scott : Se a minha presença aqui for prejudicar o negócio da família sob qualquer circunstância, então acho melhor que eu fique afastado… pelo menos por um tempo. 

Jeremy: Você fica. — Diz ele, convicto. — Não podemos abaixar a cabeça agora, filho.

Eu: Seu pai tem razão, Scott  — concordo. — Se você se afastar da empresa, isso só será mais um motivo para alimentar a mentira da Emily . Você precisa ficar, precisa mostrar para todos que essa lambisgóia não nos afeta. 

Scott : Você sabe que isso não é verdade, Yasmin  — rebate Scott , cansado. 

Jeremy : E digo mais: — ressalta Jeremy  — vamos abrir um processo contra a Srta. Holly sob acusação de difamação e acusações falsas.  

Scott :Pai, eu não sei se isso vai ser bom para a empresa… — Scott  hesita.

Jeremy : Por muito tempo eu apenas pensei no que era ou não bom para a empresa, Scott  — ele olha diretamente para o filho quando emenda: — Está na hora de pensar no que é melhor para o meu filho. 

☼ 


Eu: Simone ? Cheguei! — Anuncio, entrando na cozinha com algumas sacolas de supermercado. 

Simone : Ei, o que é isso? — Ela quer saber, indicando as sacolas.

Eu: Queria comer um bolo de chocolate com cobertura, mas não tinha todos os ingredientes, então fui comprar — coloco as sacolas em cima do balcão. 

Simone : Quer que eu prepare?

Eu: Pode deixar comigo — dispenso enquanto tiro os ingrediente de dentro da sacola. — E o Scott ? 

Nesse momento, escuto um barulho estrondoso, como se alguém tivesse arremessado um vaso contra a parede, o quebrando em milhões de pedaços antes de estilhaçar no chão. Arregalo os olhos e olho para Simone  que suspira. 

Simone : Ele está no escritório. Não vai querer entrar lá agora — responde ela.

Eu: Mas ele está quebrando tudo? — Como resposta, escuto mais coisas de vidro se quebrando. — Eu vou lá. 

Simone : Toma cuidado — ela alerta enquanto me dirijo até o escritório do outro lado da casa. 

O barulho é cada vez mais alto à medida que me aproximo, e me pergunto se está acontecendo um furacão dentro daquela sala. Sem aviso prévio, abro a porta e o que eu encontro é uma verdadeira bagunça: papéis espalhados pelo chão, cacos de vidro por todos os lados, objetos quebrados, ou seja, uma enorme bagunça. 

Eu: O que você está fazendo? — eu exclamo depois que Scott  arremessa o que parece ser o único objeto de vidro que sobreviveu. Bem, não mais. 

Scott : Quebrando algumas coisas, não tá vendo? — debocha ele, pegando um objeto para arremessar, mas sou mais rápida e me apresso para tomar de sua mão e coloco em cima da mesa. 

Eu: Para com isso! Você destruiu toda a sala! — Olho ao redor, exasperada. 

Scott : Eu tenho dinheiro, lembra? Posso comprar tudo de volta — não deixo de notar o tom chateado em sua voz. 

Eu: Olha, Scott , eu sei que você está chateado com toda essa situação, mas não é assim que você vai conseguir resolver as coisas. Por favor, tenha um pouco de autocontrole. É hora de pensar com a cabeça, não com a raiva. 

Scott : Desculpa, eu estou… — ele suspira e depois esfrega o rosto com as mãos. 

Eu: Tudo bem — eu toco o braço dele, solidária. — Arrume essa bagunça e me encontre na cozinha para prepararmos um bolo. 

Scott : Fazer bolo não vai resolver o meu problema — protesta. 

Eu: Quebrar tudo também não — retruco. — Estou te esperando — aviso enquanto saio do escritório. 

Volto para a cozinha e Simone  parece estar me esperando.

Simone : E então? — Ela pergunta.

Eu: Parece que ele está calmo agora — respondo. — Ele fez uma bagunça no escritório. 

Simone : Eu vou lá limpar…

Eu: Não — seguro o braço da loira , impedindo-a. — Deixe que ele limpe. O Scott  é perfeitamente capaz de lidar com a própria bagunça.

Ela suspira. 

Simone : Eu tenho medo que ele volte a ficar mal como antes, sabe? Todos esses problemas…

Eu: Vamos conseguir lidar com eles — afirmo, calma. — Não precisamos entrar em desespero quando as coisas apertam, precisamos encarar os problemas e resolvê-los da melhor forma. A Emily vai pagar por tudo o que está nos fazendo passar. 

Simone : O que pretende fazer?

Eu: Eu não sei ainda — confesso. — Mas vou pensar em alguma coisa. Além disso, um novo processo contra a Emily  foi aberto, e eu espero conseguir provar a verdade do jeito certo, senão, vou ter que dar uns tapas na cara da desgraçada até que ela fale. 

Meu comentário acaba gerando uma risadinha.

Simone : Eu não sou de incentivar a violência, mas confesso que adoraria dar uma boa surra naquela filha da puta!

Eu: Uau, você xinga? — debocho. 

Simone : Não conta pra ninguém — cochicha ela, e logo depois, dá uma piscadinha. 

Scott  entra na cozinha. 

Scott : Estou aqui — ele anuncia, desanimado.

Simone : Bem, eu vou deixar vocês com o bolo e vou aproveitar e ir no mercado — diz Simone .

Eu: Precisa de ajuda? — Ofereço.

Simone:  Não se preocupe, querida, Arizona  me ajuda. 

Balanço a cabeça, concordando. Ela sai da cozinha, deixando um toque carinhoso no rosto de Scott  e somos apenas eu e ele agora. 

Scott : Que bolo você quer fazer? — Scott  pergunta. 

Eu: Hummm… Vai ser de chocolate. Eu estava pensando em recheio de chocolate com nozes e cobertura de chantilly com morango, que tal? 

Ele arqueia a sobrancelha. 

Scott : Ok, eu sei me virar, mas não sou doceiro. 

Dou risada. 

Eu: E quem disse que você vai fazer? Eu sou a chefe, você é o ajudante — digo enquanto indico cada um com o dedo indicador. 

Scott : Aham… — seu tom é desconfiado. — O que eu tenho que fazer? 

Eu: Eu preparo a massa e você faz o recheio. Depois cobrimos o bolo juntos, que tal? — Sugiro. 

Scott : Você tem a receita aí? — pergunta, movimentando-se pela cozinha para pegar uma tigela e uma colher de silicone. 

Eu: Está tudo aqui — aponto para a minha cabeça. — Você precisa de 4 caixas de leite condensado, 2 colheres de margarina, 6 colheres de chocolate em pó, 200 gramas de nozes sem casca e 2 barras de chocolate com pedaços de avelã. Tá tudo aí nessa sacola — aponto para a mesma em cima do balcão. 

Scott : Mistura tudo? 

Eu: Coloque o leite condensado, a margarina, o chocolate em pó e as barras de chocolate cortadas em pedaços. Leve ao fogo até ficar em ponto de brigadeiro e as nozes ficam por último — explico. 

Scott : Onde você aprendeu a fazer um bolo tão caprichado assim? — questiona ele, seguindo as instruções. 

Eu: Ah, sempre que eu tinha um tempo, eu inventava coisas novas pra fazer — respondo. — É só seguir a receita na internet, super fácil. 

Scott : Não é tão fácil assim — retruca. — Uma vez eu tentei fazer um bolo de cenoura seguindo uma receita na internet, e ficou uma merda. 

Eu: Bolo de cenoura é um caso à parte — sorrio enquanto coloco todos os ingredientes da massa na batedeira. 

Deixo bater até ficar cremoso e despejo na forma coberta de manteiga, levando ao forno logo em seguida. 

Eu: Tira o dedo daí! — Bato no braço do Scott  que está enfiando o dedo dentro do recheio. 

Scott : Desculpa, não resisti — ele dá um sorrisinho sapeca enquanto chupa o dedo. 

Estreito os olhos para ele. 

Eu: Encoste nessa panela de novo e eu vou… — ele faz exatamente o que eu digo: leva o dedo lentamente em direção à panela — não… — digo em tom de aviso. — Sprousehart , não. — Ergo o dedo indicador, e com um sorrisinho, ele enfia o dedo no recheio e leva à boca. 

Scott : Hummmmmm, delícia! — provoca. 

Eu : Você vai ver só! 

Scott  corre antes que eu possa alcançá-lo. 

Eu : Volte já aqui — ordeno. 

Um balcão nos separa. 

Scott : Ahn-ahn — ele nega com a cabeça. 

Eu: Eu vou estraçalhar o seu pau, Sprousehart  — ameaço, aproximando-me. 

Scott : Você não ousaria… — ele desafia, mas não sai do lugar, e eu continuo chegando mais perto. 

Eu : Está me testando? 

Scott : Você precisa do meu pau — diz ele, egocêntrico. 

Eu: Existem vários outros paus por aí que eu posso usar — paro na frente dele, cara a cara. 

Ficamos nos encarando por breves segundos, e a tensão no ar me diz que Scott  vai me agarrar a qualquer momento e me colocar em cima desse balcão onde vamos foder, mas ao invés disso, o desgraçado pega a tigela em cima do balcão e joga farinha na minha cara. 

Eu: Você não fez isso… — tento manter a calma enquanto ele cai na gargalhada. 

Ele joga mais farinha em mim, e sua atitude é o último prego no caixão. Avanço em cima dele, dando tapas em todos os membros que consigo atingir, enquanto ele tenta se defender e rir ao mesmo tempo. Enfio a mão dentro da tigela de farinha e depois jogo em sua cabeça. 

Scott : Meu cabelo! — Ele rosna. 

Eu: Viu como é… — recebo mais farinha pela cara — bom? Seu filho da mãe, agora você vai ver! 

E assim começa uma guerra de farinha por toda a cozinha, o que é um completo desperdício, mas divertido. Tudo vira uma completa bagunça, tem farinha até no teto se duvidar. O rosto de Scott está completamente branco, e creio que não estou muito diferente. 

Scott : Ei, o que você está fazendo? — reclama depois que eu tiro uma foto do seu rosto coberto de farinha. 

Eu: Meus seguidores têm que ver isso — posto a foto no story do instagram, rindo. 

Scott : Há-há, muito engraçado, mocinha — debocha ele. — Espera, você postou mesmo essa foto? 

Eu: Relaxa — aproximo-me dele e rodeio os braços em seu pescoço. — Desaparece depois de 24 horas. 

Scott : Aham… — diz ele, vindo de encontro com a minha boca, mas o beijo não dura 3 segundos e estamos rindo entre os lábios. 

Eu: Beijo com gosto de farinha. — Afasto-me, rindo. 

Scott : Eca — Scott  faz uma expressão enojada e depois sorri. 

Seguro cada lado do seu rosto e seus olhos se voltam para os meus, apreensivos. 

Eu: Eu sei que o mundo está desabando sobre sua cabeça agora, mas vamos dar um jeito, juntos — prometo. — Somos um time agora, e vamos provar a verdade, custe o que custar. 

Sua mão cobre a minha no seu rosto de uma forma carinhosa. 

Scott : Promete? 

Prendo a respiração por breves segundos antes de repetir, mais convicta desta vez: 

Eu : Custe o que custar. 












Continua........

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