Escolhida para lutar

By gabsalgayer

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A ameaça está próxima. O rei feiticeiro de Thails pretende comandar todos os reinos do continente de Loxigan... More

Prólogo
Capítulo 1 - 𝑷𝒂𝒓𝒕𝒆 𝒖𝒎
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4 - 𝑷𝒂𝒓𝒕𝒆 𝒅𝒐𝒊𝒔
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7 - 𝑷𝒂𝒓𝒕𝒆 𝒕𝒓𝒆𝒔
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Epílogo

Capítulo 22

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By gabsalgayer

𝑉𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜

E ele estava ali. Meu companheiro, bem na minha frente, me encarando pasmo.

A primeira coisa que me chamou atenção foram as orelhas pontudas, depois o curto cabelo cinza, o olhos igualmente claros e a cicatriz que cortava sua tatuagem na testa e se aproximava do nariz. E então as roupas luxuosas, algo me fazia achar que ele era da guarda do rei, as roupas dele variavam entre dourado, preto e vermelho, e os detalhes em metal da armadura. 

- Novidade? - pergunto em relação à minha natureza, no caso híbrida.

-Nunca me odiei tanto como agora - ele resmunga me encarando. Eu sabia que de certa forma ele me avaliava, eu fazia o mesmo. A voz dele na minha cabeça não era muito diferente, mas ao ouvi-la era possível notar seu sotaque Aghnérico.

-Eu já disse que não é necessário - me refiro ao seu ódio. - Você é de Ahgnares, então - suspiro digerindo a informação e desvio meus olhos para encarar a fronteira ainda afastada.

-Sou... - ele diz ainda me perscrutando.

-Pela Lua, pare de me encarar - resmungo e ele solta algo parecido com uma risada, mas parecia tenso demais para rir.

-Desculpe - ele fala, então reparo que ainda não sei o nome dele.

-Seu nome - resmungo baixo. - Você sabe o meu, nada mais justo que eu saber o seu - digo.

-Ethan - ele responde em uma tentativa fracassada em não me encarar. 

Apenas assinto com a cabeça e ele finalmente suspira virando em direção ao seu continente.

-Vai entrar? - ele pergunta começando a andar e eu o sigo devagar. - Minha família pode disponibilizar um quarto para você, será bem recebida se quiser...

-Não estou aqui por você, Ethan - respondo tentando claudicantemente não parecer grossa.

-Compreendo - ele parece pensar. - Pensei que não tivesse lugar para ficar, supus que...

-Pare de supor - bufo e ele para de andar para me encarar com o semblante magoado. - Eu não quero sua ajuda, não preciso dela e agradeceria se seguisse sua vida. Eu não fiz parte dela, e pretendo não fazer - digo sem encará-lo e ele suspira.

-Tudo bem - Ethan resmunga trincando o maxilar. - Não vou atormentá-la, apenas estou tentando deixá-la confortável, você não é de Ahgnares e sinto que nunca esteve aqui...

-Errado, eu já estive aqui. Não preciso de conforto, mas se puder me informar onde posso encontrar... - interrompi a mim mesma ao perceber que não sei o nome da companheira de meu pai. - Droga - resmungo. - Vocês recebem Loxiganos? 

-Poucos, a última onda de imigrantes veio para cá há uns dez anos - ele diz incerto.

-E onde eles ficam? - pergunto. - Imigrantes costumam ficar juntos...

-Sim, claro. Há uma aldeia próxima ao santuário Longte, a maioria preferiu ficar por lá - ele diz e uma imagem do local veio em minha mente, sei onde fica... sorte.

-Tudo bem, ham... você trabalha para o rei? Eu meio que preciso de autorização para passar pela fronteira - digo breve e um canto da boca dele se ergueu.

-O rei a viu caminhar pela ponte, ele já sabe que está aqui e me enviou como seu responsável - Ethan diz e eu o encaro com uma sobrancelha arqueada. - Foi mera coincidência, eu lhe garanto.

Bufo e volto meu olhar para a barreira que dividia a luz nublada do dia ao lado de fora da escuridão Ahgnérica. 

-Vamos então - digo e começamos a andar. 

Ethan permaneceu calado durante todo o percurso até os portões, e quando nos aproximamos eles já estavam abertos. O elfo/lobo me deixou passar primeiro e depois que passou trancou os portões. 

-Quer ir direto para o Santuário? - ele pergunta ao se colocar ao meu lado.

Mas antes de respondê-lo eu avaliava a enorme e única cidade do continente. A cidade de Maraxe era a coisa mais linda de Makai, sem dúvidas. Apesar de escura e muitas vezes ameaçadora, ela era acolhedora ao mesmo tempo, isso porque as estrelas no céu enfeitiçado pareciam nos encarar de volta, mas sem julgamentos.  Apesar da paisagem parecer um dia normal de verão, Maraxe se mostra muito fria fora de algum estabelecimento, ou casa. As pequenas casas na rua de paralelepípedos iluminada estavam com as portas e janelas abertas, as crianças brincavam na rua aos olhos dos pais e a música soava melódica, exatamente como eu me lembrava. Tudo era hospitaleiro, receptivo e caloroso de certa forma... Até me lembrava o Brasil, o modo como os habitantes nos olhavam, com carinho e não com desconfiança.

-Sim - finalmente respondo. 

-Venha - ele chama e me permito tirar os olhos da vila para começar a segui-lo. - Esteve aqui mesmo? - Ethan pergunta me direcionando o olhar.

-Faz muito tempo - falo ainda estudando o lugar. Haviam guardas e sinos de emergência a cada rua. 

Ethan não comentou sobre minha resposta, ele apenas limpou a garganta parecendo desconfortável e não puxou mais assunto até eu ver a construção da aldeia próxima ao santuário, outro lugar incrível. Era muito parecido com um castelo mas não deve ser nem um terço do tamanho de um... 

Porém, não me aproximei. Segui pelo outro lado para chegar logo na aldeia.

-Procura alguém em especial? - Ethan quebra o silêncio. - Seria mais fácil se eu soubesse um nome...

-Eu não tenho um nome - suspiro. - Mas é uma mulher, loba e de Sargenis - digo e ele concorda com a cabeça.

-Só há duas lobas de Sargenis aqui, e uma delas é você, então... Isso fica realmente fácil - ele diz e começa a seguir um caminho sem hesitar, apenas o acompanho.

Ele segue adentrando a aldeia cada vez mais, recebíamos olhares curiosos e ao mesmo tempo carinhosos enquanto avançávamos. 

Suspiro envergonhada ao reparar que os olhares curiosos eram apenas para mim, eu estava suja e ensanguentada, meu cabelo solto cobria minhas costas até a bunda e o meu ombro direito pela mecha jogada por ele. 

Ethan para em frente a uma casinha azul escura modesta. Ele me manda um olhar como se pedisse permissão para bater, apenas confirmo com a cabeça sem encará-lo, assim ele o faz.

Em alguns segundos a porta se abre revelando um garoto que parecia uns anos mais velho que eu, ele encara Ethan por alguns instantes e depois seu olhar se volta para mim.

-Posso ajudar? - o garoto pergunta.

Permaneci o encarando sem saber exatamente o que dizer. O nó em minha garganta quase me impedia de respirar, senti meus olhos marejarem sem sequer saber o por quê. 

-Sua mãe está, Mun? - Ethan pergunta educadamente.

-Vou chamá-la, entrem - o garoto avisa abrindo mais a porta, Ethan entra primeiro e me espera. Fecho minhas mãos tentando não tremer e o sigo.

-Com licença - peço ao entrar. 

A casa não tinha muita personalidade, era decorada com apenas fotos e cores neutras, até um pouco sem graça. Ethan se acomodou em uma poltrona e eu permaneci de pé, em frente à fogueira. 

Que seja o lugar certo. 

 Encaro a foto que estava pendurada na lareira, onde havia uma família enorme. Duas meninas muito parecidas, três meninos, uma mulher e um homem. As meninas deviam ter no máximo 12 anos e os meninos pareciam bem mais velhos. 

A foto ao lado mostrava apenas a mulher, os meninos e Jake.

É o lugar certo.

O nó na minha garganta cresceu e eu lutei contra as lágrimas que quase caíam.

Não na frente dele.

Pressionei minhas unhas na palma da mão e forcei meus olhos a engolirem as lágrimas. E me voltei para Ethan que me avaliava com um semblante sério.

Apenas mando um olhar significativo a ele que balança a cabeça com um quase sorriso. 

-Alina - ouço uma voz pesada soar baixa vindo da escada. Encaro a companheira do meu pai enquanto ela me avaliava com o rosto vermelho, eu só não sabia dizer se era porque estava com raiva ou porque estava chorando.

-Não - respondo em um sussurro. - Meu nome é Victoria - minha voz sai falha, sem a clareza que eu desejava.

A mulher apenas me avaliava, parecia hesitante em descer os degraus restantes da escada.

Então ela começa a chorar. Desvio o olhar virando a cabeça tentando esconder as lágrimas teimosas que já escorriam pelo meu rosto. 

-Ele não matou você - a mulher sussurra incrédula. - E ela deixou você, ele matou o Jake - ela diz procurando conforto em meu olhar, ela soluça ao perceber que não consigo encará-la. Qualquer pessoa que não soubesse da história e ouvisse isso pensaria que ela era louca.

-É verdade? - pergunto erguendo levemente a cabeça para ver o rosto dela.

-Que parte? - ela devolve ainda entre soluços.

-Todas que Thails contou - respondo e ela encara o chão. 

Percebo que Ethan não estava mais na sala só quando procurei seu olhar. 

-Ela mentiu para mim - a mulher sussurra com os olhos inquietos pela sala. - Ela mentiu para a gente - ela chora. 

-Eu sinto... tanto - respondo e ela me interrompe com a mão.

-Você não tem culpa da sua mãe ser uma...

-Por favor - peço e ela me encara. - Eu sei que ela não era uma boa pessoa... mas por favor - suspiro e a mulher concorda.

-Não vou ofendê-la - ela diz e finalmente desce o resto das escadas caminhando até mim. - Ah, você é mais parecida com ele do que com ela - a mulher soluça ao passar o dedão em minha bochecha. - O cabelo é a única coisa que tem dela.

-Me disseram isso - respondo limpando uma lágrima que escorria até minha boca.

-Você ia ser minha... - ela segura uma mecha do meu cabelo. - Ia ser nossa.

O olhar daquela mulher era algo devastador. Eu sabia que não tinha nem a metade da culpa que minha mãe tinha. A mulher em minha frente perdera não só o companheiro, mas perdera a filha pela qual ansiava.

-Qual é o seu nome? Thails não me deu muitas pistas - pergunto e ela sorri fraco ao limpar uma lágrima.

-Adelaide - ela responde. - Mas pode me chamar de Déle - a mulher sorri.

-Você vive aqui há muito tempo, não é? - pergunto olhando ao redor.

-Quase quinze anos - Déle responde sentando na poltrona onde Ethan estava. - Por onde você esteve? Por que não me procurou antes, querida? - a mulher fala depressa.

-Eu não tive muito sossego desde que nasci. Thails esteve sempre na minha cola. Coisas demais aconteceram e no fim... Ele ainda venceu - digo e ela franze o cenho.

Me sento ao lado dela e coloco todo o meu cabelo para frente dos ombros, dando visão às minhas costas. Adelaide não reagiu como eu esperava, ela não bufou, não praguejou em nome do rei. Déle começou a chorar novamente.

-Eu podia ter evitado isso - ela resmunga e eu jogo meu cabelo para trás.

-Não, ninguém podia - respondo e ela me encara com os olhos pesados.

-Victória, eu podia - Déle insiste. - O rei me ofereceu um acordo...

-Não... - tento interrompê-la mas ela me silencia ao segurar minha mão.

-Eu entregaria um dos meus meninos, e ele a deixaria em paz. Eu a traria para cá, onde híbridos são permitidos, ele não teria poder sobre você aqui -  ela chora descaradamente. - Mas eu tive medo por eles, pelos meus meninos, eu sei dos filhos que ele matou... O que ele faria com um que nem é dele? - Déle soluça.

-Adelaide - a chamo e ela volta seu olhar para mim. - Eu não sou sua filha, não era sua responsabilidade. Eu nunca culparia você por isso. Eu não aceitaria essa troca. Não se culpe por proteger seus filhos, nunca! - eu seguro suas mãos e ela soluça.

-Quero saber quem criou você - ela diz passando a mão pelo meu cabelo. - Você é tão boa, e sofreu tanto... - Déle direciona o olhar até minhas costas.

-Os maiores aprendizados vêm das piores dores, não é? - digo e ela sorri fraco.

-Seu pai costumava dizer isso - Déle sussurra de olhos fechados, como se ouvisse a voz dele.

-Déle, Jake pode ser meu pai biológico, mas não é ele que eu chamo de pai - digo e ela assente compreensiva. - O homem que me criou também dizia isso... - murmuro ao lembrar do rei que me adotou.

-Claro, eu entendo. Você conviveu com outra família, não queria ofender nem nada...

-Tudo bem, eu só... nunca nem conversei com Jake, e o homem que eu chamo de pai foi uma peça chave no quebra cabeça da minha vida - suspiro.

-Não falou com Jake, e nunca vai falar - ela parece soltar um peso das costas. - Mas você pode conhecer os filhos dele, pode falar com seus, de certa forma, irmãos.

A menção da palavras irmãos, sem se referir à Ben e Henry soava errada. Parecia vazia e incompleta. Não consigo imaginar que um dia eu possa ver esses garotos como vejo Henry e Ben.

-Não sei se devo... Eu sou um dos motivos pelos quais eles estão sem um pai - digo e Déle faz um gesto com a mão.

-Acha que era apenas Jake e eu querendo uma filha? Meus três meninos sempre quiseram uma irmã, eles mais do que eu ficaram abalados quando tive um aborto da minha menina...

-Você...? - a interrompo para confirmar o que eu ouvi.

Então Jake e Déle recorreram à minha mãe porque a ideia de não ter a filha que um dia tiveram era... angustiante, nas minhas palavras. Pela Lua, é muita coisa para um dia só...

-Eu estava grávida quando seu p...Jake quase morreu em uma das arenas que ele costumava lutar com os amigos. Ao sentir a dor dele eu acabei caindo da escada da nossa antiga casa em Sargenis, então tive um aborto - Déle explica. - Eu fui a mulher mais triste do mundo por dois meses até Jake decidir que pedir ajuda à uma feiticeira poderia melhorar nossa dor. Os meninos estavam depressivos, desanimados. Toda a família estava, então nós fomos. 

-E Alina tinha que dar um golpe em vocês... - digo e ela sorri sem emoção.

-Você já sabe de tudo, então - Déle afirma para ela mesma e eu concordo. - Ainda insisto para conhecer meus meninos. Eles mais do que ninguém me pediam para procurá-la. De alguma forma, minhas caçulas também entravam na onda e pediam para ir - ela ri e eu apenas repuxo um lado da boca. - Nunca deixei eles saírem de Ahgnares desde que chegamos. Sempre temi que Thails... - Déle suspira depois de perceber que entendi.

-Como eles se chamam? - pergunto. - Os seus filhos.

-O meu menino mais velho se chama Ettore - ela diz orgulhosa - ele tem 24 anos. O segundo mais velho é Ahmun, você já deve tê-lo visto, ele atendeu à porta, Mun tem 23 anos, e meu menino mais novo é o Franklin chamamos ele de Frank, ele tem 20 - Déle sorri.

-São belos nomes - digo e ela suspira ainda sorrindo.

-Jake escolheu cada um deles. Os meninos costumavam tirar sarro com ele pelos nomes serem tão diferentes - ela ri e eu acompanho. - Tive gêmeas alguns meses depois de me casar de novo. Elas têm 10 anos, Íriana e Lisiana. Elas são feiticeiras - Déle diz e eu sorrio.

-Incrível - suspiro. - Mas, Déle... não sei se conhecê-los seria algo bom, para eles.

-Ah, por que? Eu tenho certeza que vão adorar você, e se der uma chance para eles, não vai se arrepender - ela insiste.

-Eu não sei por quanto tempo Thails vai me manter viva. Estou na mira dele o tempo todo, ainda mais agora que tenho um acordo com ele - digo e ela entorta a cabeça franzindo o cenho.

-Fez um acordo com ele? - ela sussurra.

-Eu era prisioneira dele há poucas horas. Ele me deu um mês para decidir o que eu quero... - digo e ela aperta minha mão para continuar. - Me casar com ele, ou lutar até a morte na arena - a encaro com um sorriso desanimado.

Vejo a mulher levar a mão até a boca em uma expressão surpresa, Déle era linda, Ahmun, o garoto que atendera à porta teve a quem puxar. Ela tinha olhos azuis bem claros e cabelos castanhos escuros quase preto, apesar da aparência abatida, os cabelos brancos quase imperceptíveis e as rugas pareciam deixá-la ainda mais bonita. 

-Mãe! Quem está aí? Já estão quase? Estamos congelando aqui! - quase sorrio ao ouvir uma voz feminina seguida de uma risada, uma não, pelo menos cinco...

-Você se importa? - Déle pergunta ao segurar minhas mãos.

-Eu... posso voltar amanhã? - questiono. A ideia dos meus possíveis irmãos me verem dessa forma me causa náuseas, e acho que gostariam de um aviso prévio. - Você pergunta a eles o que acham, e se aceitarem, eu volto e podemos nos conhecer - proponho e ela sorri fraco.

-Tudo bem, querida - Déle fica de pé e eu acompanho. Ela me dá um abraço fraco e indica a porta da frente, já que eles estavam na dos fundos.

Saio e vejo Ethan conversando com um homem que se mostrava muito feliz. Assim que ele me vê, se despede do homem com um abraço e vem até mim.

-Tudo bem?  

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