A maldição: Draco Malfoy - Li...

By expressofic

178K 13.7K 13.8K

Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... More

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 27

3.9K 278 238
By expressofic

Maia havia ficado muito feliz em poder visitar seu tio Lament e Nolah na França, mas mesmo estando deslumbrada com a nova cidade e amigos que fez, ela ainda sentia falta de Malfoy durante toda a viagem.

Os dias passaram rápido, Draco estava na estação de trem esperando o desembarque das oito horas. Após quase uma hora de espera, finalmente a corvina apareceu em um dos portões, o loiro não fez questão alguma de esconder sua felicidade ao ver a garota.

— Está mais alto? — Maia sorriu.

— Ah que saudade — disse Draco, puxando a garota para perto e a abraçou forte.

— Eu também senti a sua falta — riu fraco. — Mas está me sufocando.

— Desculpa, pegou suas coisas? — perguntou, enquanto beijava seu rosto.

— Sim, nós podemos ir.

— Eu estava quase morrendo sem você.

— Quanto drama.

Os dois conversaram durante a ida até Wiltshire, o rapaz estava tão entusiasmado que sequer comentou que toda a família Malfoy estava na casa, não que muitos estivessem vivos, a tradição de ter apenas um herdeiro deixou a família bem pequena, o mais velho ainda vivo é Abraxas Malfoy.

— Nossa.

— O que?

— Quantas pessoas moram aqui?

— Comigo três, mas quando tivermos nosso herdeiro vamos poder ficar aqui também — explicou sério.

— Ah, certo. — O loiro abriu a porta revelando uma casa ainda maior por dentro, haviam algumas pinturas nas paredes.

— Mamãe? Papai? Chegamos. — Draco pegou o casaco da garota e a guiou até uma grande sala, que mesmo com uma ótima decoração ainda parecia vazia.

— Fofo — sorriu, o encarando. — Estão todos em casa?

— Sim, eles querem almoçar com você.

— E não me avisou?

— É apenas um almoço.

— Draco? — A voz feminina chamou a atenção do casal que logo encarou o topo da escada — Que bom que chegaram, já estava ficando preocupada — disse Narcisa, enquanto descia os degraus. — Essa deve ser a senhorita Fitzgerald.

— É um prazer conhecê-la, senhora Malfoy, obrigado por me receber.

— O prazer é meu, não se preocupe com isso! Você salvou a vida do meu filho, eu lhe devo por toda a minha vida.

— Mamãe!

— Draco querido, mostre a casa para ela.

— Papai está no escritório?

— Ele precisou resolver alguns assuntos com seu avô, mas prometeu chegar antes do almoço.

— Certo.

— Vou mandar os elfos subirem com a bagagem, fique a vontade senhorita.

A loira caminhou em passos curtos para fora da visão do casal, Maia tentou ignorar a situação e apenas seguiu o sonserino que a guiava pela casa.

— Os quartos da frente são para visitantes e também temos alguns banheiros, a última porta é o quarto dos meus pais e esse... — Abriu a porta com calma — É o meu quarto.

— Verde — riu fraco, entrando no cômodo. — Você lê?

— Boba, sabe que sim.

— Isso é estranho. — Caminhou pelo quarto enquanto o loiro a acompanhava com o olhar.

— O que?

— Você me apresentando a sua família.

— Você acha?

— Normalmente esperam vários meses — disse Maia, encarando uma foto.

— Não tínhamos tempo, está cansada? Pode dormir até o almoço.

— Não vou ficar nada apresentável.

— Podemos só ficar aqui conversando mesmo, o que acha?

— Ficamos uma semana longe e você quer conversar? — Draco sorriu a encarando e a puxou para seus braços.

— E eu posso saber o que a senhorita gostaria de fazer?

— Não sei ao certo. — Deslizou suas mãos por seu pescoço — Podemos começar assim. — Selou seus lábios.

Malfoy a abraçou enquanto seus lábios ainda estavam selados, ele queria sentir o calor de seu corpo, sentir seu cheiro. Era inevitável para o veela não se sentir atraído por sua companheira.

— Eu senti tanto a sua falta, minha amada. — Maia abriu os olhos e reparou o sorriso nos lábios do rapaz que já estava com os olhos escuros.

— Também senti a sua falta, todos os dias. — O veela caminhou lentamente para a frente e jogou-se na cama com a garota.

— Não quero ficar longe assim nunca mais. — A garota sorriu e o abraçou.

— Me conta, qual foi a reação deles ao descobrirem isso?

— Quem? Minha família?

— Sim.

— Minha mãe ficou feliz por saber que vou ficar bem, já meu pai não demonstrou muita coisa, só ficou curioso por ser você. E o vovô ficou super animado com a notícia.

— Sério isso? Achei que nossos avós se odiassem.

— Aparentemente não tanto quanto seu tio gosta de lembrar.

— Bizarro.

O casal acabou cochilando pelo resto da manhã, após algumas horas foram acordados por um dos elfos que servia a mansão Malfoy.

— Desculpe incomodá-los, a senhora Malfoy pediu para avisar que o almoço será servido em quinze minutos. — Draco apenas assentiu e a criatura saiu do quarto.

— Que carinha de sono — Maia sorriu, acariciando seu cabelo.

— Está com fome?

— Pouquinho.

— Vamos descer?

— Depois que arrumar meu cabelo.

— Certo, vai lá.

Em alguns minutos o casal já estava descendo as escadas, o veela estava mais eufórico do que nunca! Queria aproveitar ao máximo com sua companheira, mas Draco já sabia como dominar a criatura.

— Todos já estão aqui, sentem-se — disse Narcisa.

— Então essa é a senhorita Fitzgerald? — perguntou Abraxas sorridente.

— Sim, vovô.

— Você é muito parecida com a sua avó, exceto pelos olhos — sorriu malicioso.

— Conheceu a minha avó?

— Sim, estudamos juntos! Davina Wezen, era uma garota adorável, mesmo ela me odiando.

— Ela não devia te odiar.

— Ela me disse isso — gargalhou, Maia olhou ao seu redor um pouco constrangida.

— Como conheceu meu filho? — Lucius a encarou.

— Bom, meu avô me contou da situação do Draco e me pediu para auxiliar durante as transformações e a busca de sua companheira. Já que na escola tem diversas garotas e bom... todas ficaram em cima dele.

— Ajudou até demais, não?

— Não vejo problema nisso — Abraxas sorriu. — Maia é uma garota incrível e se nosso Draco gosta dela, também vamos gostar.

— Vamos servir o almoço. — A loira chamou a atenção de todos.

Alguns elfos caminharam entre as cadeiras, despejando a comida em seus pratos. Enquanto Lucius encarava o casal, seu filho acariciava a mão de sua amada que sorria com seu gesto.

— Draco disse que estava na França, tem família por lá? — Narcisa a encarou, enquanto experimentava seu vinho.

— Ah bom, meu tio Lament mora lá, ele não é bem meu tio, mas o considero já que o conheço desde criança. Depois do funeral do meu avô ele me convidou para conhecer sua casa.

— E como foi a viagem?

— Ah,d foi incrível! Conheci algumas famílias bruxas bem importantes na França, pretendo visitar mais vezes — sorriu.

— A França é realmente muito encantadora — comentou Lucius. — Passamos a nossa lua de mel lá.

— Sério? Que legal — sorriu. — Com certeza a cidade mais bonita que conheci foi Veneza na Itália.

— Itália? — Abraxas a encarou.

— Sim, foi uma das últimas viagens que fiz antes da minha avó... enfim, meus avós passaram a lua de mel na Itália e foi onde decidiram que queriam passar a vida toda juntos. — O brilho nos seus olhos era nítido.

— Ah, eles estavam na escola ainda?

— Se não me engano, sim. Nas férias de verão antes do último ano. — Abraxas apenas assentiu e virou sua taça de vinho.

— Podemos ir para a Itália nas férias — Draco sorriu, enquanto a encarava com o olhar mais apaixonante possível. — O que me diz minha amada? — Maia encarou o rapaz e olhou em seus olhos.

— Draco, é... — A garota olhou em volta e todos que estavam na mesa os observavam atentamente — Querido, estamos almoçando, pode deixar o Draco conosco? — Acariciou seu rosto.

— Mas eu estou aqui — murmurou.

— Por favor, ficaremos juntos depois. — O veela revirou os olhos e logo os mesmo voltaram ao normal.

— Isso é constante? — Narcisa tomou coragem para perguntar.

— Ah... Não muito, Draco está aprendendo a controlar. — O loiro suspirou e olhou para seu pai que não demonstrava nenhuma reação.

— Pode me explicar mais sobre isso depois?

— Claro.

O almoço seguiu em completo silêncio depois da cena que todos presenciaram, Abraxas não parou um segundo sequer de fazer perguntas pessoais sobre a garota, chegando até a incomodar o próprio filho.

— Eu não entendo, Tom iria matar todos naquela noite! Por que poupar sua traidora? Mesmo tendo um bebê juntos, ele não teria misericórdia — murmurou o velho, enquanto bebia uísque de fogo com o filho.

— Um herdeiro não seria tão ruim assim — disse Lucius, enquanto olhava pela janela o casal que corria por todo o jardim. — Você viu aquilo no almoço? Uma besta vive em meu único filho.

— Não seja tolo Lucius, olhe eles, Draco está mais feliz do que nunca esteve antes — suspirou. — Mesmo que pareça uma situação terrível, você vai precisar aprender a lidar com isso se quer ver seu herdeiro feliz.

Enquanto os homens saboreavam seu uísque e observavam os jovens no jardim da casa, Maia e Draco nunca se sentiram tão felizes quanto agora.

— Quero tanto ir para aquele quarto com você. — A puxou para seus braços e a ergueu no ar.

— Com sua família toda em casa? — perguntou.

— Garanto que eles sabem o que precisamos fazer para eu não morrer. — A morena o encarou, suas bochechas estavam mais rosadas do que nunca.

— Não seja bobo — riu fraco  — Mesmo que saibam, não seria nada legal.

— Posso te fazer mudar de ideia. — Segurou sua mão levando-a entre algumas árvores.

— Onde estamos indo?

— Para o lugar mais bonito dessa casa. — Em poucos passos o casal chegou perto de um lago que estava congelado e sentaram-se debaixo de uma árvore.

— Um lago?

— Sim — sorriu e a abraçou por trás. — Costumava vir para cá quando queria ficar sozinho.

— É tipo um lugar especial?

— Sim, queria te mostrar isso.

— Por que?

— Porque você também é especial, e também porque quero te mostrar que aqui pode ser um bom lugar para construir uma família.

— Uma família de três pessoas?

— Não deixa de ser uma família, podemos ter um casal se faz tanta questão assim.

— Não quero fazer planos agora, somos muito jovens para isso. — Acariciou sua mão.

— Eu sei, mas fico animado só com a ideia. — Beijou seu pescoço — Senti tanto a sua falta.

— Também senti. — Respirou fundo, sentindo seu corpo arrepiar — Não faz isso.

— Não gosta?

— Gosto, é só que... Sua família pode aparecer do nada.

— Eles não vão vir — sorriu, chupando seu pescoço.

— Seu pai estava nos olhando no jardim.

— Eu sei.

— Acho que ele não gostou muito de mim.

— Ele vai aprender a gostar.

— Acha mesmo?

— Uhum, posso te morder?

— Ah, de novo?

— Se não quiser, tudo bem. — A apertou contra si.

— Morde. — Colocou seu cabelo de lado.

— Certeza?

— Sim.

Draco sorriu e acariciou seu pescoço com calma, aos poucos aproximou seus lábios novamente dando alguns beijos leves.

— Eu te amo tanto, meu amor — murmurou.

Maia sentiu seu corpo arrepiar cada vez mais, aos poucos deitou sua cabeça para o lado dando total liberdade para o veela saborear de si.

O loiro sorriu colocando suas presas para fora e antes mesmo que pudesse pensar em algo, penetrou sua pele com seus dentes. Maia deixou um grunhido escapar, mesmo que Malfoy tentasse ser o mais delicado possível, ainda sentia o veneno do veela percorrer suas veias.

...

A manhã logo chegou e com ela um belo sol que raramente aparecia para iluminar a mansão. Draco dormia tranquilamente enquanto Maia o observava, mesmo tendo certeza de seus sentimentos ela ainda sentia-se insegura, parecia que todos que ela amava simplesmente saiam de sua vida sem mais nem menos.

Logo ela levantou-se saindo do quarto, estava faminta. Não que não tenha jantado a noite passada, mas já havia acordado há muito tempo e não queria acordar o namorado.

— Bom dia, senhorita! — O velho Malfoy disse sorridente, algo que já era recorrente.

— Bom dia, senhor Malfoy.

— Junte-se a nós, creio que Draco ainda esteja dormindo?

— Sim, não quis o acordar, bom dia — murmurou, cumprimentando o casal que apenas acenou com a cabeça, Maia nunca esteve tão desconfortável.

— Que colar interessante, onde comprou?

— Ah, esse colar era da minha avó.

— É uma pedra obsidiana? — Lucius encarou o colar.

— Sim, conhece as pedras? — O loiro riu fraco.

— Um pouco, posso lhe mostrar a coleção da família quando terminarmos aqui.

— Vou adorar conhecer. — Antes que Maia pudesse escolher o que iria comer, o elfo já havia lhe servido, ela apenas comeu enquanto Abraxas a analisava como uma obra de arte.

— Como está o Lament? Ele me odiava.

— E quem não odiava papai?

— Ah, ele está bem.

— Seu avô era um cara legal, adorava o licor que ele fazia para comemorarmos os jogos de quadribol, era espetacular. — Maia riu fraco.

— Tenho que concordar, experimentei o de cereja.

— Com certeza o melhor é o de uva!

— Desculpa atrapalhar mas estou curiosa, pode me tirar algumas dúvidas sobre a condição de Draco?

— Ah claro. — Maia bebeu seu suco e voltou toda a atenção para a mulher em sua frente.

— Como funciona essa transformação?

— A transformação ocorre aos poucos, para cada meio-veela é diferente, a magia de alguns se tornam inesgotável, outros ganham habilidades que mal sabiam que tinham — sorriu. — Draco está bem mais forte e sua audição é assustadoramente muito boa.

— Boa quanto?

— Ele consegue ouvir nossos corações. — Lucius arqueou uma de suas sobrancelhas, esse gene poderia ser mais interessante do que ele pensava.

— Como vamos ter a certeza de que ele realmente vai ficar bem? — perguntou um pouco ansiosa.

— Depois que um veela encontra sua companheira, o seu primeiro instinto é marcá-la liberando seu "veneno” para unir suas almas. É bem complicado, se rejeitado ele pode acabar falecendo por desgosto.

— Desculpa a pergunta, mas Draco te marcou? — Narcisa estava espantada com a situação.

— Ah sim, não faz muito tempo. Ele estava com receio de errar. — Maia não era boba, se contasse a real intenção do namorado de não marcá-la e morrer, com certeza seus pais iriam surtar.

— E como é feito?

— Os veelas tem presas, posso pedir para o Draco te mostrar quando se sentir preparada. Eles mordem normalmente o pescoço.

— Dói?

— Um pouco, da primeira vez foi bem dolorido.

— Fica realmente uma marca?

— Gostaria de ver? — A mulher a encarou surpresa, sabia que isso era algo íntimo, mas sua curiosidade era ainda maior.

— Se não for incômodo. — Maia apenas sorriu e segurou o cabelo, indicando o local com seu dedo — Isso é magnífico, quase não aparece.

— Sim.

...

Depois do café a garota subiu novamente para o quarto na esperança de Malfoy estar acordado. O casal passou a manhã juntos, até Lucius chamá-los para conhecerem as pedras da família.

O homem parecia um expert no assunto, todas as pedras que a garota perguntava ele sabia dizer sua origem, função e até mesmo o significado de cada cor. Quase um hora depois os três subiram para o cômodo de cima, ele ainda contava a história de sua família que por sinal era bem interessante.

— E então ele queria conquistar a princesa.

— Uau! — Maia riu fraco. — Ele conseguiu?

— Por um breve momento sim, mas devo admitir que ela era esperta também. Sabia muito bem aonde estava se metendo e para não ficar mal falada, o expulsou do castelo.

— Ah, aí estão vocês! — murmurou o velho Abraxas, fingindo surpresa.

— Estava nos procurando para? — Draco o encarou.

— Para perguntar se aceitariam fazer um baile de ano novo, o que acham?

— Não está muito em cima da hora?

— É para isso que temos elfos. O que me dizem?

— Claro — responderam juntos.

— Começaremos a preparar tudo ainda hoje. Bom, eu preciso ir! Lucius me acompanha?

— Claro, até mais tarde, crianças.

Os homens viraram-se e logo desapareceram no longo corredor. Draco sequer esperou eles saírem de vista e puxou a morena para dentro do quarto trancando a porta.

— Agora podemos ficar só nós dois? — murmurou, beijando seu pescoço.

— Você não me dá muita opção — riu fraco. — Ao menos feche as cortinas.

O loiro apenas agitou sua varinha no ar e começou a despir a namorada que fez o mesmo. Ela sabia que quem estava tomando conta da situação era o veela, o rapaz sorriu e a deitou na cama sem parar de beijá-la por um segundo sequer.

— Estava com tanta saudade disso, meu amor.

— Eu também. — Abriu o cinto do rapaz que levantou-se e tirou toda sua roupa a encarando, Maia analisou cada parte de seu corpo antes do loiro deitar sobre ela.

Nada mais importava para eles, a saudade que sentiam, o desejo, era inevitável não querer sentir um ao outro. Malfoy deslizou suas mãos para dentro de sua saia e sorriu puxando sua calcinha.

Enquanto o casal aproveitava o momento, à alguns cômodos dali, pai e filho serviam uma taça de vinho. A história de baile de ano novo não havia enganado Lucius e ele queria saber a verdade.

— O que realmente estava fazendo no quarto do Draco?

— Apenas coisas de interesses.

— Como por exemplo?

— Diários, cartas de Davina, qualquer coisa que prove que aquela criança continuou viva.

— E o que achou?

— De imediato, nada. Mas antes de vocês aparecerem eu encontrei uma carta de T.M. para Davina e ela nunca abriu.

— Você sabe que se abrir a Maia vai perceber, ela não é ingênua.

— Eu sei, por isso você está aqui! Faça o mesmo que fazia com seus boletins da escola. — Colocou o envelope sobre a mesa e encarou o filho que revirou os olhos.

— Eu não mexia nos meus boletins. — Agitou a varinha sob o envelope que se abriu.

— Média cem em adivinhação? Não brinque comigo, filho. — Lucius revirou os olhos novamente e Abraxas pegou o papel que parecia intacto dentro do envelope, sua expressão enquanto lia era de total surpresa.

— E então?

— Temos um problema.

...

© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

Continue Reading

You'll Also Like

1.1M 53.6K 73
"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo." Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem m...
33K 2.1K 32
A trama conta a história de Macy, uma jovem de quinze anos que vive sozinha há um ano, desde que seus poderes se manifestaram. Sempre calada e vivend...
1.2K 157 11
Percy Jackson e Annabeth Chase eram completos opostos. Ele é vocalista de uma banda em ascensão, famoso por se deitar com diversas celebridades. El...
427K 43K 47
O que pode dar errado quando você entra em um relacionamento falso com uma pessoa que te odeia? E o que acontece quando uma aranha radioativa te pica...