HOPE [Rabia]

By gonestew

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Elas teriam que viajar pelo mundo por um mês para estrelar uma campanha publicitária. Esse tempo poderia muda... More

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A Mala (+18)

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By gonestew

<Música do Capítulo - "Kehlani - Toxic">


Capítulo 32 - A Mala (+18)


— Rafa mulher!!! — Gkay chamou animada.

— Não acredito que você veio! — Rafaella a abraçou sorridente. — A Bia vai amar.

— Quase que não chego, maior sufoco no voo. Cadê a quenga?

— Gkay, peste!!! — Lucas Guedez a repreendeu por ter chamado Bianca de "quenga".

— Eita amiga, ex-quenga. — se corrigiu mas não conteve o riso, fazendo Rafaella rir também.

— Gente, eu num guento que às vezes vocês parecem ter medo de mim, quando na verdade eu sou da zoeira também. — revirou os olhos.

— Quem disse que eu tenho medo? Essa rapariga aqui que é doida. — se referiu a Lucas, dando um tapinha nele.

       Bianca chegou correndo e praticamente pulou em Gkay, a abraçando.

— MEU DEUSSSSSS, tu tá aqui mesmo?

— To!!!! Feliz aniversário quenga de família! — pulou com Bianca.

— Hahaha, agora você me deu uma ideia! Já que a Rafa colocou na bio do insta: "Atriz, esposa da Bia, mãe de dois e filha do Deus vivo". Vou mudar a minha pra "quenga de família"! — deu um passo pra trás e foi envolvida por Rafaella.

— Vai nada! — a esposa estreitou as sobrancelhas.

— Mas repara mesmo, tão tão casadas que tão reproduzindo a pose de casal hétero em show. — Gkay fingiu desaprovação.

— Ai minha rosa, o que é a pose de casal hétero em show pra dois filhos na conta em menos de um ano de relacionamento?

— Enquanto isso eu aqui penando com uns macho véio xexelento. E como tá a fila pra madrinha das criança?

— Gkay: Senha 801. — Rafaella brincou.

— Todo mundo que pergunta se pode ser madrinha deles eu digo que pode. Já tem umas vinte pessoas CRENTES que são os padrinhos e eu só deixando, que quanto mais padrinhos, mais presentes. — Bia disse sapeca.

— Eu já falei pra ela não fazer isso. — Rafaella repreendeu mansa, dando beijinhos no pescoço da esposa.

— Errada não tá, tem que criar um pé de meia pros menino! Mas cadê os macho dessa festa? — Gkay cobrou ao olhar ao redor.

— Ô minha senhora, acorda pra vida que eu só conheço viado e sapatão. Inclusive VOCÊ, que fica aí se enganando.

— Oxe, se saia. — negou com dedo indicador. — Taí uma coisa que eu não sou, até porque SE TU QUE É TU NÃO CONSEGUIU, ninguém mais consegue. — atestou.

— Ihhhhhh, eu ainda to aqui viu? — Rafaella arqueou a sobrancelha.

— Ô amor, era de brincadeira. — fez um biquinho.

— Mas você é hétero mesmo viu Gkay? Até nos meus tempos agrolover eu ia ter que passar na fila da coragem pelo menos umas mil vezes pra negar essa mulher aqui. — segurou o queixo de Bianca e lhe deu um beijinho.

— Hahaha, ela enaltece a quenguinha dela.

— Te amo vida. — Bianca virou-se colocando os braços ao redor do pescoço de Rafaella e a beijou.

— Vamo sair daqui que sapatão é a peste, não vão parar de se lamber nunca mais. — puxou Lucas.

       Rafaella arrastou a esposa e a pressionou contra a parede, o beijo quente fez os mamilos de Bianca se acenderem e ela riu quando a mais alta parou as mãos abaixo dos seus seios, estacionando-as apenas por haver muitas pessoas ali.

— Sabe uma saudade? — Bianca sorria sapeca.

— Diz...

— Poder gritar à vontade enquanto você me fode.

— Então você vai gostar do seu presente... — encostou a testa na testa de Bia.

— Que presente?

— Cê aceita fugir daqui? — lançou-lhe um sorriso cúmplice.

    
        O hotel que Rafaella havia reservado ficava a duas quadras dali. Por um segundo, Bianca pensou que poderia ser deselegante sair do próprio aniversário sem dar "tchau", mas o que pulsava entre as suas pernas só de pensar em ter sua mulher entre elas, falou mais alto. Os beijos quase escandalosos dentro do carro que as levou até o destino final, assustou o motorista contratado. E fazer um check-in nunca antes foi tão difícil para Rafaella, que tinha sua bunda sendo apalpada não tão discretamente, ali mesmo na recepção.

       Elas praticamente correram para o elevador que parecia perfeito para preliminares, mas assim que Rafaella pressionou a morena contra o espelho do pequeno ambiente, o elevador parou, fazendo-as se afastar no susto. Dois homens idosos e engravatados entraram. Elas até tentaram, mas não conseguiram segurar o riso ao ver os rostos confusos deles ao se depararem com cabelos bagunçados e rostos manchados de batom vermelho.

— Você é horrível. — Rafaella disse assim que saiu do elevador. — Eu só tava rindo porque você tava rindo. — começou a rir de novo.

— A cara deles, puta que pariu! — ria junto ao abrir a porta da cobertura, se espantando com o bom gosto do lugar. — Amor??????? Meu Deus, que lindo.

— Você gostou? — a agarrou por trás, beijando-lhe o pescoço.

— A acústica parece ótima pra poder gritar... — segurou a mão de Rafaella que estava na sua cintura e a levou até sua virilha. — O que é aquilo? — perguntou ao avistar duas malas que estavam na cama.

— Você tem trinta segundos pra escolher uma delas. E eu espero que você não erre, porque eu to querendo te comer desde que te vi nesse vestido. — acariciou e deu um tapinha por cima da calcinha da garota que grunhiu.

— Case com alguém que... — fez menção ao que a esposa tinha acabado de falar e foi em direção à cama.

       Por sorte, Bianca escolheu a mala que Rafaella queria que ela escolhesse, afinal, ela poderia saber o que havia na outra em qualquer outro momento. Nessa mala, havia uma edição limitada de uma linha luxuosa de BSDM, que custava por volta de dez mil reais. Bianca ficou boquiaberta assim que abriu.

       Mas seu espanto durou apenas dois segundos, pois seu semblante logo deu lugar a um sorriso maléfico que a fez morder o próprio lábio.

— Eu achei que tinha casado com uma missionária, mas pelo jeito foi com o Christian Grey. — disse olhando pra trás.

— Christian Grey não. Eu consigo fazer melhor. — aproximou-se e colocou a algema em um dos braços de Bianca que foi pega de surpresa. — E melhor que todas as suas ex-s também. — disse encostando os lábios na orelha da esposa que agilmente virou-se e a beijou.

— Prova então... — sussurrou entre o beijo intencionalmente para provoca-la.

— Você não devia ter dito isso. — disse num tom ameaçador.

         Rafaella empurrou Bianca na cama enorme e foi para cima dela. O vestido prateado que a morena usava foi facilmente tirado, revelando seu corpo que fez a mais alta salivar três vezes mais. Ela traçou uma rota perfeita do abdômen até o pescoço de Bianca, entre beijos, mordidas e lambidas, deixando a mulher de baixo completamente entregue.

— Devia ser proibido uma mulher gostosa assim. Mas já que não é, vou aproveitar. — arrancou um riso curto da morena que tinha as mãos entre seus cabelos.

        Rafaella parecia estar possuída por algo que podia muito bem ser traduzido como: tesão. Seu corpo todo queimava ao ver Bianca semi-nua na sua frente. Ela juntou os dois braços da morena enquanto ainda a beijava e colocou a outra parte da algema no pulso que ainda estava livre, então, enlaçou a corrente na cama.

— Em que momento você fez um curso de mágica pra eu não ter percebido isso? — Bianca ficou surpresa ao tentar mover os braços.

— E isso... — seus lábios fizeram um caminho até a virilha da morena. — Isso você consegue perceber?

Rafaella passava a língua entre um lado e outro das coxas torneadas e sempre que chegava perto da intimidade de Bianca, recuava.

— Me chupa vai... — a mulher algemada pediu como em uma súplica.

— Não ouvi direito daqui. — olhou pra cima para ter certeza de que a provocação surtia efeito. — Você poderia repetir? — sorriu e continuou a passar a língua sobre a pele lisa.

— Mete a boca nessa buceta de uma vez Rafaella! — pediu impaciente, tentando dar um pequeno impulso pra baixo para chocar sua intimidade com o rosto da mais alta, mas não obteve sucesso.

Rafaella fez-se de desentendida mas aproximou-se do alvo, afastando a calcinha de renda com a língua que em seguida, percorreu a região bem devagar, de baixo para cima, apenas uma vez. O suficiente para arrancar um gemido aliviado de Bianca, que abriu os olhos procurando uma resposta por esperar uma sequência do que acabara de receber.

— Quando tu me soltar tu tá fodida. — respirou fundo ao perceber que estava sendo cinicamente provocada.

— Eu queria ser mais forte pra te torturar. — afirmou ao tirar a calcinha de Bianca de vez. — Mas não dá.

Cada parte do corpo de Rafaella se arrepiava quando o gosto daquela mulher se misturava com sua saliva. Ela queria mesmo fazer Bianca implorar por aquilo, mas estava vendo que só era fácil na teoria pois sua boca agora já sugava e sua língua contornava o clítoris da que arfava e se contorcia na cama pedindo por mais.

— Porra... assim... — Bianca gemia enquanto Rafaella intensificava os movimentos ao sentir que ela estava chegando lá.

Quando a morena deu uma sequência de gritos abafados e pressionou as coxas contra sua cabeça, Rafaella parou. Bianca havia gozado, mas ela ainda precisava da sua mulher inteira naquela madrugada.

— Sabe o que eu mais gosto em mulheres? — ajoelhou-se na cama, reabrindo a mala. — Que elas conseguem ter vários orgasmos durante o sexo... — a voz sexy atentou Bianca que se recuperava da pequena explosão que havia ocorrido dentro dela.

Rafaella pegou a máscara que vendaria os olhos da garota que continuava presa à cama e colocou em seu rosto.

— Quê que cê vai fazer agora? — Bia sorriu satisfatoriamente, sem contestar a perda da visão.

— Fica de quatro pra mim. — pediu despretensiosamente encostando os lábios na orelha de Bianca, desprendendo as algemas da cabeceira da cama.

— Pedindo assim, eu assalto até um banco pra você minha flor. — disse rouca.

Ah aquela visão... Bianca de quatro dava a certeza para Rafaella de que aquela mulher havia sido esculpida parte por parte. Sua excitação só não era maior do que a vontade de dar prazer à Bianca e de comer Bianca de todas as maneiras possíveis. Mas antes disso, ela pegou um dos brinquedos na mala. Mais precisamente, um instigador que tinha penas macias na ponta e começou a passar suavemente pelas coxas da morena que se ouriçou instantaneamente com a sensação que a fazia querer um toque mais profundo.

Quanto mais percebia a lubrificação na intimidade de Bianca aumentar, mais suavemente ela passava o instrumento ao redor, fazendo-a se arrepiar e se contrair levemente.

— Qual é a senha desse joguinho pra você começar a me foder? — Bianca perguntou com dificuldade por não aguentar mais a sensação de formigamento entre as pernas.

Rafaella não disse nada, apenas parou o que fazia e no mesmo segundo, se posicionou bem no meio dela, colocando cada mão numa parte da bunda estática à sua frente. Apesar de nunca ter feito aquilo na vida, o tesão a guiou mais uma vez, como sempre fazia desde que beijou aquela mulher pela primeira vez.

Sem estar esperando, Bianca sentiu a língua quente e molhada de Rafaella passar pelo seu ânus, com a mesma vontade que ela fazia em sua abertura.

— Puta que pariu... — sussurrou pesado ao perceber que Rafaella não pararia.

Rafaella não só não pararia, como também passou a massagear o clítoris de Bianca ao mesmo tempo, calmamente, levando-a às alturas. Ela estava amando aquilo, estava tendo a prova real de que amava chupar todas as partes de Bianca.

— Isso... Não para... — repetia entorpecida com as sensações, e sem demorar muito, teve outro orgasmo. — Caralho... O banco vai ter que ficar pra amanhã... — disse ao sentir que estava sem forças nas pernas.

— Shhhh... — Rafaella segurou seu abdômen, não a deixando ceder. — Continua assim... Continua de quatro pra mim. — seu pedido pareceu uma ordem.

— Fico... Mas eu quase não to sentindo minha buceta. — informou.

— Ela pode repousar por enquanto. — seu tom de voz travesso fez Bianca entender tudo.

Não demorou muito para Rafaella mexer na mala novamente e Bianca estremecer ao sentir um dedo indicador colocando um pouco de gel lubrificante na região que seria penetrada.

— Posso? — mordeu a bunda de Bianca devagar.

— O que cê vai colocar aí garota? — estava um pouco nervosa, principalmente por estar com os olhos vendados.

— Na mala tem algo parecido com o pinkinho. — beijou o lugar que havia acabado de morder. — Mas acho que é muito grande pra uma primeira vez. — afirmou como se fosse uma sugestão.

— Não... Quero você. — deu sua condição.

  Sem aviso prévio, a ponta dedo indicador de Rafaella deslizou devagar e Bianca arqueou as nádegas ao sentir o pequeno impacto inicial.

— Calma... — Rafaella que olhava fixamente para o que fazia, colocando um pouco mais para dentro gradualmente, arrancando gemidos de Bianca que teve seu princípio de medo transformado em satisfação.

Conforme as estocadas ficavam mais firmes, a morena demonstrava seu grau de aprovação através dos gemidos intensos. Porém Rafaella pensou que poderia deixar tudo ainda mais intenso quando massageou a entrada de Bianca com as pontas dos dedos da mão que estava livre, preparando-a para o que viria.

Sentindo o quão encharcada a intimidade de Bia estava, ela levou os dois dedos à boca, molhando-os ainda mais e retornou rapidamente, penetrando a esposa com facilidade. A destreza com que Rafaella conciliava os movimentos nas duas entradas tirou Bianca de órbita completamente. A morena se entorpeceu de tal maneira que já não ouvia os próprios gritos. Contorcendo-se violentamente quando chegou ao ápice, pela talvez, sexta vez naquele resto de madrugada. Quando seus dedos foram fortemente comprimidos pelas paredes de Bianca, Rafaella parou e viu a morena despencar na cama.

— Bia?! — chamou, prontamente tirando a máscara do rosto da garota extremamente amolecida. — Amor?!?! — segurou o queixo de Bianca, dando dois tapinhas leves em sua bochecha por achar que ela havia desmaiado.

— Isso... — sorriu largamente de olhos fechados. — Bate na minha cara... Come o meu cu... — alarmou. — Isso porque há um ano atrás tava procurando no Google como que fazia pra passar a língua numa buceta. — disse num tom divertido, claramente sem forças.

— Meu Deus... Ás vezes eu odeio você. — deitou-se ao lado dela e abriu as algemas, aninhando-se logo depois, como de costume.

      
         Bianca apagou sem nem perceber, aquela mulher realmente tinha conseguido acabar com ela.

       Rafaella não conseguiu acordar cedo como havia planejado, já passava das onze quando ela pulou da cama e tomou um banho rápido.

— Amor... — passou a mão nas costas nuas de Bianca. — Acorda bebê... — não obteve resposta.

         Após arrumar todas as coisas, a mais alta tentou acordar Bianca novamente, mas parecia ser impossível conseguir isso com toques singelos.

— Bia! — sacolejou o ombro da morena com menos sutileza. — Acorda, que quem tem filho não pode passar do meio dia na cama não. — tentou parecer séria.

— Incrível... — Bianca esfregou os olhos. — Quando a pessoa consegue o que quer, acaba o romantismo né?

— Eu to te chamando de "amor, bebê, princesa" há quase uma hora, se cê só escuta quando eu chamo pelo nome, não posso fazer nada. — beijou-lhe a testa. — Olha o que a sogrinha mandou, to morrendo com a fofura.

— Ô MÔ DEUX! Que saudade das minhas quiança!!!!! — segurou o celular com os olhos brilhando.

— Uma coisa amor... — Rafaella sorriu. — Em casa, eu nunca sei se você tá falando com os bebês, com os seus gatos ou com os cachorros quando cê faz essa vozinha. — ergueu a sobrancelha.

— A vozinha pertence à todos. — revirou os olhos.

— Vamo, sua mãe acabou de ligar pro seu celular agora.

— Vamo. Mas tem uma cadeira de rodas aí na porta? To igual aquele cara das Branquelas...

— QUE ÓDIO BIANCA, que ódio de você! — Rafaella riu.

— Num chama de Bianca não que eu choro. — levantou-se. — Amor?

— Oi!

— O que tem na outra mala?

                                                                      [Continua...]

———————————————————————————

Eaí, quem mamou?

Desculpa a demora <3

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